1. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
José Tribolet
Professor Catedrático de Sistemas de Informação
Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa.
Presidente do INESC
Aveiro. 4 Março 2011
3. Agenda
1. Conceitos Fundamentais: TIC, Conhecimento
2. As TIC hoje: o que são, para que servem?
3. O que é o Conhecimento?
4. Pessoas, Acção, Organização e Propósito
5. Tecnologia, Inovação, Criação de Valor
6. Governar no Século XXI
5. Conceitos Fundamentais
TIC
Conjunto de artefactos tecnológicos com que
podemos instrumentar o cockpit de interacção e
acção de cada humano e de cada organização na
sua relação com o mundo.
6. Conceitos Fundamentais
Conhecimento
Conjunto operacional software+hardware que
habilita um actor a agir com propriedade,
num dado instante e circunstância concreta.
Exemplo de conjuntos operacionais:
Servidor de carbono ( pessoa )
Servidor de sílica ( computador )
8. O que são hoje as TIC?
São artefactos que permitem a cada actor
( de carbono e de silica ) estar imerso,
de forma ubíqua, temporal e espacialmente,
no seio do universo de informação disponível
e que está em mudança permanente.
9. Para que servem hoje as TIC?
Servem para cada actor actuar como emissor,
receptor, processador e transmissor de
informação, visando nomeamente despoletar
acções nos outros actores de sílica e de carbono.
13. Agir Adequdamente?
O QUE É AGIR ADEQUADAMENTE?
É saber problematizar uma situação particular.
É saber relativizá-la em termos sistémicos
É saber estabelecer relações causa-efeito
14. Agir Adequdamente?
O QUE É AGIR ADEQUADAMENTE?
É saber imaginar soluções.
É saber avaliá-las em termos sistémicos
É saber decidir, com valores!
15. Agir Adequdamente?
O QUE É AGIR ADEQUADAMENTE?
É saber concretizar, no terreno,
a construição dos caminhos do futuro
16. Agir Adequadamente?
O QUE É AGIR ADEQUADAMENTE?
É saber OBSERVAR a realidade
É saber APRENDER com a realidade
É saber IMAGINAR alternativas viáveis.
17. Agir Adequadamente?
O QUE É AGIR ADEQUADAMENTE?
É ser HUMILDE perante a Natureza!
É saber REUTILIZAR a experiência acumulada.
É saber PERSEVERAR na melhoria continua.
20. PESSOAS
O desafio da “nossa” Sociedade do Conhecimento
é
“programar os servidores de carbono”
para agirem com conhecimento
“modelo” Século XXI!
21. ACÇÃO
Os ambientes de programação
dos servidores de carbono são:
Familia
Escola
Comunidade
Empresas
22. ACÇÃO
Nestas ambientes de programação temos de
despoletar acções que proporcionem o
desenvolvimento do Conhecimento.
Há hoje disponibilidade das TICs para este fim, a
preços acessíveis e com capacidades imensas!
23. ACÇÃO
Então falta-nos o quê?
Falta Organização e Propósito!
24. ORGANIZAÇÃO E PROPÓSITO
Organização
Redes inter-institucionais
Familia, Escola, Comunidade, Empresa
que proporcionam aprendizagem
através de vivências activas,
aos “servidores de carbono”!
25. ORGANIZAÇÃO E PROPÓSITO
Propósito
Desenvolvimento dos atributos essenciais do
conhecimento, através de vivências activas,
aos “servidores de carbono”!
O objectivo é antes de mais a aquisição de
comportamentos, atitudes e valores.
Falar francês e tocar piano não é fundamental!
27. Tecnologia e Inovação
A prática de vivências formativas, pode e deve estar
hoje associada aos mais modernos meios TIC
E pode e deve estar focada na modernização e
melhoria dos processos e dos produtos.
O foco deve APRENDIZAGEM e INOVAÇÃO!
28. Inovação
A pulsão pela inovação tem de permear toda a
Sociedade Portuguesa.
E pode e deve estar focada na modernização e
melhoria dos processos e dos produtos.
O foco deve APRENDIZAGEM e INOVAÇÂO!
29. Criação de Valor
As iniciativas de vivência formativa pode e devem
acrescentar valor à Sociedade.
Iniciativas multi-facetadas, com valências sociais,
culturais, económicas, cívicas...
O foco deve APRENDIZAGEM e INOVAÇÃO!
31. O Futuro está nas Pessoas
As redes sociais de pessoas e organizações
são a base dos Estados do futuro.
Os Governos devem promover activamente
as iniciativas de vivência formativa
32. Alguns Exemplos
Institucionalizar os “Campos de Verão” para os jovens
até aos 18 anos, associados a vivências formativas
agrárias, marítimas, industriais, sociais, ecológicas,
culturais, em parceiras com a Sociedade Civil.
33. Alguns Exemplos
Requerer dois anos de vivência activa
entre a conclusão da licenciatura
e a inscrição no mestrado.
( Modelo Alemão e Suiço )
34. Alguns Exemplos
Utilizar a fenómeno do desemprego jovem
para fazer “inciativas de vivência formativa”,
massivas e intensivas
Ex: “Kibutzes” na agroindustria
lusa e tropical
35. Alguns Exemplos
Exemplo 1: “Kibutzes” na agroindustria lusa e tropical
Exemplo 2: A nova economia florestal
Exemplo 3: As industrias tradicionais
Exemplo 4: A economia da 3ª idade
Exemplo 5: A economia do mar
36. Mas o que é que esta conversa de chacha
do Prof Tribolet tem a ver com o tema
INOVAÇÃO E TENCHOLOGIA ?
37. O gajo passou-se... !
José Tribolet
Professor Catedrático de Sistemas de Informação
Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa.
Presidente do INESC
Aveiro. 4 Março 2011