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ENTREVISTA
MOTIVACIONAL
Curso de Aperfeiçoamento em
Saúde Mental na Atenção
Primária
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
 Motivação é um estado de prontidão ou disposição para a
mudança, que pode variar de tempos em tempos ou de uma
situação para a outra.
 É um estado interno que pode ser influenciado positiva ou
negativamente por fatores externos (pessoas ou circunstâncias)
 Entrevista Motivacional é uma técnica específica para ajudar as
pessoas a reconhecer e fazer algo a respeito de seus problemas.
Ela atua na motivação do indivíduo e tem como instrumento a
utilização de um modelo de mudança dinâmico - mecanismo da
porta giratória. (Prochaska e DiClemente/1986).
 Esse esquema é importante para situar a fase em que se encontra
o indivíduo, pois a estratégia de abordagem será diferenciada para
cada uma delas.
2
3

Mecanismo da porta giratória
Fonte-Prochaska JO e DiClemente CC. !986
Modelo de Mudança - FASES
• Pré -contemplação - o indivíduo não identifica que
está com problema

• Contemplação - o indivíduo identifica o problema mas
não quer mudar

• Preparação – o indivíduo pensa em mudar e planeja
• Ação – o indivíduo está motivado a tomar a atitude e
efetuar a mudança

• Manutenção – manter a motivação para que não haja
recaída.

4
•

5

1ª Fase- Pré-contemplação
Não pensando na possibilidade de
mudança

Nesta fase encontram-se os indivíduos que não consideram que o
uso do álcool ou outras drogas lhes traga algum problema.
A maioria das pessoas atendidas na atenção primária estão neste
estágio.
• Poderíamos dizer:
- são “usuários – felizes”
- Não tem preocupação em relação ao seu uso de substâncias
psicoativas e não querem mudar seu comportamento
- Não sabem ou não aceitam os riscos e efeitos nocivos do uso.
• O que fazer?
- Os indivíduos não estão dispostos a mudar o comportamento,
porém estão abertos a receber informações sobre o risco associado
ao seu nível e modo de consumo. Deste modo, fornecer
informações, pode encorajá-los a interromper ou diminuir o uso.
- Importância da aplicação de instrumentos (CAGE, AUDIT,
ASSIST)
- Manter o VÍNCULO com o indivíduo.
2ª Fase – Contemplação
Pensando na possibilidade de diminuir ou parar o uso
•
•

•

6

O indivíduo apresenta AMBIVALÊNCIA, ou seja, ele tanto considera
a necessidade de mudar seu comportamento, quanto a rejeita.
Nesta fase ,o indivíduo consegue perceber tanto as vantagens
quanto as desvantagens do uso, além de ter uma certa consciência
da relação entre seus problemas e o uso que faz da substância
psicoativa.
O que fazer?
- Forneça ao indivíduo as informações sobre os riscos relacionados
ao uso
- Oriente-o, com sugestões, sobre estratégias para diminuir ou
parar o uso
- Incentive-o a falar sobre as vantagens e desvantagens de seu
modo de usar as drogas (trabalhar a singularidade de cada um).
Aqui pode-se trabalhar por escrito para que as questões saiam do
campo verbal e entrem no campo visual.
- Utilize as desvantagens mencionadas, como razões para diminuir
ou parar com o uso.
- Fortaleça o VÍNCULO.
2ª Fase- Contemplação
Pensando na possibilidade de diminuir ou parar o uso
BALANÇA DA DECISÃO
- Ganho por não mudar
- Perdas com a mudança

-

Ganhos com a mudança
Perda por não mudar

As mudanças serão mais prováveis desde que as razões para a
mudança pesem mais do que as razões para continuar na mesma
situação.
7
3ª fase – Preparação
Desenvolvendo um plano ou estratégias para a
mudança de comportamento
• O indivíduo reconhece o seu uso de drogas como sendo
o causador de seus problemas e propõe a mudar seu
comportamento, desenvolvendo um plano ou estratégias
que o ajudem a colocar em prática esta mudança de
comportamento.
• O que fazer?
- Desenvolva, junto ao indivíduo, um plano para a
mudança de comportamento.
- A partir da identificação das situações de risco para o
uso de drogas, criar estratégias de enfrentamento das
dificuldades.
- Pensar, junto ao indivíduo, nas situações de risco de
recaída, para pensar em alternativas no comportamento
8
4ª Fase – Ação
Colocando em prática a mudança de
comportamento
• Nesta fase, o indivíduo coloca em prática o que
foi planejado para conseguir a mudança de
comportamento.
• Manter um forte vínculo porque nesta fase o
indivíduo tem dúvidas se vai conseguir e precisa
de apoio.
• Valorize as pequenas mudanças e sucessos
conseguidos. Comemore !
9
5ª Fase – Manutenção
Mantendo o novo comportamento
• Lembre-se: realizar uma mudança não garante que ela
seja mantida.
• Nesta fase, o desafio é manter a mudança obtida e
evitar recaídas. O indivíduo necessita ser encorajado e
reforçado.
• O que fazer?
- Fortaleça e encoraje o paciente, elogiando o sucesso
da mudança de comportamento .
- Reforçar as estratégia para evitar as situações de risco
de recaída. Se necessário, reformule as estratégias.
- Ajude-o a se recuperar de uma pequena recaída.
10
Recaída

11

• Deslizes e recaídas são normais e até esperados,
quando o indivíduo busca mudar seu padrão de
comportamento.
• Não julgue. Nunca culpabilize as recaídas.
• Não encare as recaídas como um fracasso seu (como
profissional) ou do indivíduo, e sim como uma
OPORTUNIDADE de fortalecer aspectos pouco
discutidos com o indivíduo, como outras situações de
risco.
• Em geral, quando os pacientes tem uma recaída, eles
voltam a um dos estágios anteriores: précontemplação, contemplação ou ação. Analise com o
indivíduo. Tenha paciência.
• Nunca se esqueça, o mecanismo da roda giratória é
dinâmico.
Entrevista motivacional
5 princípios gerais
•

•

Desenvolver discrepância
Mostrar ao indivíduo a discrepância entre o comportamento que ele
tem, suas metas pessoais e o que ele pensa que deveria fazer.
Muitas vezes, perguntar ao indivíduo como ele se imagina daqui a 23 anos e o que ele está fazendo para atingir sua meta, poderá
ajudá-lo a entender essa discrepância.

•

12

Expressar empatia
A atitude é a aceitação. Não confundir com aprovação ou
concordância. “Escuta Reflexiva” buscando compreender os
sentimentos e perspectivas do indivíduo, sem julgamento, críticas ou
culpas. A empatia do profissional está associada à boa resposta do
indivíduo a intervenção

Evitar a confrontação
O confronto leva o indivíduo entrar na resistência à intervenção.
Coloque seus argumentos de modo claro, mas sempre convidando o
indivíduo a pensar sobre o assunto
Entrevista motivacional
5 princípios gerais
•

•

13

Lidar com a resistência do indivíduo
Lembre-se: o indivíduo não é um adversário a ser derrotado. Ou
seja, o que fazer quanto a um problema é, em última instância,uma
decisão dele e nunca do profissional. Entenda que a ambivalência e
a resistência para a mudança de comportamento são normais em
todos os indivíduos e a atitude do profissional é avaliar em que fase
ele está e fornecer novas informações e alternativas em relação ao
uso de substâncias psicoativas
Fortalecer a auto-eficácia do indivíduo
Auto-eficácia refere-se a crença de um indivíduo em sua capacidade
de realizar e de ter sucesso em uma tarefa específica. Dar ênfase
na responsabilidade pessoal, ou seja , devemos mostrar ao
indivíduo que ele não somente pode, mas deve fazer a mudança, no
sentido de que ninguém pode fazer isso por ele. Valorize os
sucessos do indivíduo, mesmo que sejam pequenos.

Seu papel é “despertar” o indivíduo, ajudá-lo a “dar a
partida” no processo de mudança.

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Entrevista motivacional

  • 1. ENTREVISTA MOTIVACIONAL Curso de Aperfeiçoamento em Saúde Mental na Atenção Primária
  • 2. ENTREVISTA MOTIVACIONAL  Motivação é um estado de prontidão ou disposição para a mudança, que pode variar de tempos em tempos ou de uma situação para a outra.  É um estado interno que pode ser influenciado positiva ou negativamente por fatores externos (pessoas ou circunstâncias)  Entrevista Motivacional é uma técnica específica para ajudar as pessoas a reconhecer e fazer algo a respeito de seus problemas. Ela atua na motivação do indivíduo e tem como instrumento a utilização de um modelo de mudança dinâmico - mecanismo da porta giratória. (Prochaska e DiClemente/1986).  Esse esquema é importante para situar a fase em que se encontra o indivíduo, pois a estratégia de abordagem será diferenciada para cada uma delas. 2
  • 3. 3 Mecanismo da porta giratória Fonte-Prochaska JO e DiClemente CC. !986
  • 4. Modelo de Mudança - FASES • Pré -contemplação - o indivíduo não identifica que está com problema • Contemplação - o indivíduo identifica o problema mas não quer mudar • Preparação – o indivíduo pensa em mudar e planeja • Ação – o indivíduo está motivado a tomar a atitude e efetuar a mudança • Manutenção – manter a motivação para que não haja recaída. 4
  • 5. • 5 1ª Fase- Pré-contemplação Não pensando na possibilidade de mudança Nesta fase encontram-se os indivíduos que não consideram que o uso do álcool ou outras drogas lhes traga algum problema. A maioria das pessoas atendidas na atenção primária estão neste estágio. • Poderíamos dizer: - são “usuários – felizes” - Não tem preocupação em relação ao seu uso de substâncias psicoativas e não querem mudar seu comportamento - Não sabem ou não aceitam os riscos e efeitos nocivos do uso. • O que fazer? - Os indivíduos não estão dispostos a mudar o comportamento, porém estão abertos a receber informações sobre o risco associado ao seu nível e modo de consumo. Deste modo, fornecer informações, pode encorajá-los a interromper ou diminuir o uso. - Importância da aplicação de instrumentos (CAGE, AUDIT, ASSIST) - Manter o VÍNCULO com o indivíduo.
  • 6. 2ª Fase – Contemplação Pensando na possibilidade de diminuir ou parar o uso • • • 6 O indivíduo apresenta AMBIVALÊNCIA, ou seja, ele tanto considera a necessidade de mudar seu comportamento, quanto a rejeita. Nesta fase ,o indivíduo consegue perceber tanto as vantagens quanto as desvantagens do uso, além de ter uma certa consciência da relação entre seus problemas e o uso que faz da substância psicoativa. O que fazer? - Forneça ao indivíduo as informações sobre os riscos relacionados ao uso - Oriente-o, com sugestões, sobre estratégias para diminuir ou parar o uso - Incentive-o a falar sobre as vantagens e desvantagens de seu modo de usar as drogas (trabalhar a singularidade de cada um). Aqui pode-se trabalhar por escrito para que as questões saiam do campo verbal e entrem no campo visual. - Utilize as desvantagens mencionadas, como razões para diminuir ou parar com o uso. - Fortaleça o VÍNCULO.
  • 7. 2ª Fase- Contemplação Pensando na possibilidade de diminuir ou parar o uso BALANÇA DA DECISÃO - Ganho por não mudar - Perdas com a mudança - Ganhos com a mudança Perda por não mudar As mudanças serão mais prováveis desde que as razões para a mudança pesem mais do que as razões para continuar na mesma situação. 7
  • 8. 3ª fase – Preparação Desenvolvendo um plano ou estratégias para a mudança de comportamento • O indivíduo reconhece o seu uso de drogas como sendo o causador de seus problemas e propõe a mudar seu comportamento, desenvolvendo um plano ou estratégias que o ajudem a colocar em prática esta mudança de comportamento. • O que fazer? - Desenvolva, junto ao indivíduo, um plano para a mudança de comportamento. - A partir da identificação das situações de risco para o uso de drogas, criar estratégias de enfrentamento das dificuldades. - Pensar, junto ao indivíduo, nas situações de risco de recaída, para pensar em alternativas no comportamento 8
  • 9. 4ª Fase – Ação Colocando em prática a mudança de comportamento • Nesta fase, o indivíduo coloca em prática o que foi planejado para conseguir a mudança de comportamento. • Manter um forte vínculo porque nesta fase o indivíduo tem dúvidas se vai conseguir e precisa de apoio. • Valorize as pequenas mudanças e sucessos conseguidos. Comemore ! 9
  • 10. 5ª Fase – Manutenção Mantendo o novo comportamento • Lembre-se: realizar uma mudança não garante que ela seja mantida. • Nesta fase, o desafio é manter a mudança obtida e evitar recaídas. O indivíduo necessita ser encorajado e reforçado. • O que fazer? - Fortaleça e encoraje o paciente, elogiando o sucesso da mudança de comportamento . - Reforçar as estratégia para evitar as situações de risco de recaída. Se necessário, reformule as estratégias. - Ajude-o a se recuperar de uma pequena recaída. 10
  • 11. Recaída 11 • Deslizes e recaídas são normais e até esperados, quando o indivíduo busca mudar seu padrão de comportamento. • Não julgue. Nunca culpabilize as recaídas. • Não encare as recaídas como um fracasso seu (como profissional) ou do indivíduo, e sim como uma OPORTUNIDADE de fortalecer aspectos pouco discutidos com o indivíduo, como outras situações de risco. • Em geral, quando os pacientes tem uma recaída, eles voltam a um dos estágios anteriores: précontemplação, contemplação ou ação. Analise com o indivíduo. Tenha paciência. • Nunca se esqueça, o mecanismo da roda giratória é dinâmico.
  • 12. Entrevista motivacional 5 princípios gerais • • Desenvolver discrepância Mostrar ao indivíduo a discrepância entre o comportamento que ele tem, suas metas pessoais e o que ele pensa que deveria fazer. Muitas vezes, perguntar ao indivíduo como ele se imagina daqui a 23 anos e o que ele está fazendo para atingir sua meta, poderá ajudá-lo a entender essa discrepância. • 12 Expressar empatia A atitude é a aceitação. Não confundir com aprovação ou concordância. “Escuta Reflexiva” buscando compreender os sentimentos e perspectivas do indivíduo, sem julgamento, críticas ou culpas. A empatia do profissional está associada à boa resposta do indivíduo a intervenção Evitar a confrontação O confronto leva o indivíduo entrar na resistência à intervenção. Coloque seus argumentos de modo claro, mas sempre convidando o indivíduo a pensar sobre o assunto
  • 13. Entrevista motivacional 5 princípios gerais • • 13 Lidar com a resistência do indivíduo Lembre-se: o indivíduo não é um adversário a ser derrotado. Ou seja, o que fazer quanto a um problema é, em última instância,uma decisão dele e nunca do profissional. Entenda que a ambivalência e a resistência para a mudança de comportamento são normais em todos os indivíduos e a atitude do profissional é avaliar em que fase ele está e fornecer novas informações e alternativas em relação ao uso de substâncias psicoativas Fortalecer a auto-eficácia do indivíduo Auto-eficácia refere-se a crença de um indivíduo em sua capacidade de realizar e de ter sucesso em uma tarefa específica. Dar ênfase na responsabilidade pessoal, ou seja , devemos mostrar ao indivíduo que ele não somente pode, mas deve fazer a mudança, no sentido de que ninguém pode fazer isso por ele. Valorize os sucessos do indivíduo, mesmo que sejam pequenos. Seu papel é “despertar” o indivíduo, ajudá-lo a “dar a partida” no processo de mudança.