Algumas doenças dermatológicas prejudicam e danificam a pele de forma permanente, fazendo com que certos pacientes tenham de conviver com manchas, cicatrizes e outras imperfeiçoes. A maquiagem surge como uma opção para camuflar estas lesões, trazendo benefícios principalmente para afetados na face e dessa forma, melhorar a qualidade de vida das pessoas.
2. Maquiagem como Auxiliar
no tratamento de Desordens da Pele
Nos dias de hoje, não podemos ignorar a importância da
aparência física, ela pode transmitir muito mais do que
imaginamos, e as vezes, a imagem refletida não é aquela que
desejamos ter. A partir daí, surgem as buscas por alternativas,
com o objetivo de recuperar a autoestima e aparência
desejada.
3. Algumas doenças dermatológicas prejudicam e danificam a
pele de forma permanente, fazendo com que certos pacientes
tenham que conviver com manchas, cicatrizes e outras
imperfeições. A maquiagem surge como uma opção para
camuflar estas lesões, trazendo benefícios principalmente
para afetados na face e dessa forma, melhorar a qualidade de
vida das pessoas.
4. O vitiligo afeta o emocional e psicológico com grandes
consequências na vida dos pacientes. São reportadas
situações de constrangimento e baixa autoestima que
levam ao isolamento social, além de poder influenciar
consideravelmente a qualidade de vida e ser um risco
para depressão.
VITILIGO
5. É relevante que os dermatologistas considerem terapias
que possam oferecer resultados rápidos, como a
camuflagem cosmética, que pode auxiliar na espera pelos
resultados do tratamento médico.
Outra opção interessante é manipular a maquiagem com
ativos, que, além de camuflar a pele, auxiliam para o
tratamento da doença (Levy e Emer, 2012; Seité et al, 2012).
6. Avaliações clínicas têm demonstrado que, com o uso de
maquiagem, o tratamento da acne pode ser eficaz e com
maior qualidade de vida. Os resultados imediatos
proporcionados pela Make Up podem auxiliar na espera
pelos resultados do tratamento médico (Hayashi et al.,
2005).
ACNE
7. O nome Blur em inglês significa "borrão", e é uma famosa ferramenta do programa
Photoshop, que deixa a imagem levemente borrada para dar uma impressão mais
profissional e para mascarar as imperfeições presentes na imagem. Trata-se de uma
base corretiva de acabamento impecável associada a um tratamento versátil de uso
diário e ação imediata sobre a pele.
Com uma textura diferenciada – macia e seca ao mesmo tempo – o Blur é mais do
que um produto multifuncional, é um verdadeiro aperfeiçoador da pele, que
promove alisamento instantâneo, disfarce imediato de rugas, linhas, poros,
manchas, acne e pequenas cicatrizes devido as suas partículas Soft Focus High
Tech - imperceptíveis a olho nu.
Maquiagens com Efeito Blur para
Cobertura de Rugas e Poros
8. Para remover imediatamente pequenas imperfeições estas
mesmas partículas porosas se depositam nas rugas ou poros
dilatados, fazendo um disfarce ótico. A luz reflete nas esferas e
proporciona o efeito conhecido como “soft focus”, que disfarça
as imperfeições. Para finalizar o disfarce e correção de
imperfeições, também são adicionados óxido de ferro para dar
uma tonalização ao produto, que confere uma uniformização
maior (Munica, Chorilli e Leonardi, 2007).
9. Hayashi N, Imori M, Yanagisawa M, Seto Y, Nagata O, Kawashima M. Make-up improves the quality of life of acne
patients without aggravating acne eruptions during treatments. Eur J Dermatol. 2005 Jul-Aug;15(4):284-7.
Seité S, Deshayes P, Dréno B, Misery L, Reygagne P, Saiag P, Stengel F, Roguedas-Contios A, Rougier A. Interest of
corrective makeup in the management of patients in dermatology. Clin Cosmet Investig Dermatol. 2012;5:123-8. doi:
10.2147/CCID.S33172. Epub 2012 Sep 7.
Levy LL, Emer JJ. Emotional benefit of cosmetic camouflage in the treatment of facial skin conditions: personal
experience and review. Clin Cosmet Investig Dermatol. 2012;5:173-82. doi: 10.2147/CCID.S33860. Epub 2012 Nov 1.
Munica Antunes Batistela, Marlus Chorilli & Gislaine Ricci Leonardi. Approach to the process knowledge of skin aging
among different ethnics. Rev. Bras. Farm., 88(2): 59-62, 2007.
REFERÊNCIAS