O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Ensinos de Jesus
Lição 12 - Morte e ressurreição 13 a 20 de setembro
Sábado - “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá.” Jo 11:25.
Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição e a vida." Em Cristo há vida original, não emprestada, não
derivada. "Quem tem o Filho tem a vida." I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna
para o crente. "Quem crê em Mim", disse Jesus, "ainda que esteja morto viverá; e todo aquele que vive, e
crê em Mim, nunca morrerá". ... João 11:25 e 26. …
Para o crente a morte não é senão de pouca importância. Cristo fala dela como se fora de pouco valor. "Se
alguém guardar a Minha palavra, nunca verá a morte", "nunca provará a morte". João 8:51 e 52. Para o
cristão a morte não é mais que um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com
Cristo em Deus, e "quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis
com Ele em glória". Col. 3:4. O Desejado de Todas as Nações, págs. 530 e 787.
Domingo - O estado dos mortos Ano Bíblico: Dn 7–9
1. Como Jesus descreveu a morte de Seu amigo Lázaro? Jo 11:11
Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Jo 11:11,
ACF
Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele? 11
Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco, 12 Assim o homem se deita, e não se
levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono. Jó 14:10-12, ACF
Jesus ilustra a morte do que lhe é fiel como sendo um sono.
"Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou despertá-lo do sono." "Lázaro, o
nosso amigo, dorme." João 11:9-11. Que tocantes essas palavras! quão repassadas de simpatia! Ao
pensamento do perigo que seu Mestre ia correr indo a Jerusalém, os discípulos quase esqueceram a
enlutada família de Betânia. Tal, porém, não se dera com Cristo. Os discípulos sentiram-se repreendidos.
Tinham ficado decepcionados por Cristo não atender mais prontamente à mensagem. Foram tentados a
pensar que não possuía por Lázaro e suas irmãs a terna afeição que Lhe atribuíam, do contrário Se teria
apressado a ir com o mensageiro. Mas as palavras: "Lázaro, o nosso amigo, dorme", despertaram-lhes os
devidos sentimentos. Convenceram-se de que Jesus não esquecera os amigos em aflição.
"Disseram pois os Seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles,
porém, cuidavam que falava do repouso do sono." João 11:12 e 13. Cristo apresenta a morte, para Seus
filhos crentes, como um sono. Sua vida está escondida com Cristo em Deus, e até que soe a
derradeira trombeta, os que morrem dormirão nEle. O Desejado de Todas as Nações, 527.
"Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino" (Luc. 23:42), disse ele, e imediatamente veio a
resposta: Na verdade, na verdade te digo hoje (quando estou suspenso na cruz, em humilhação e
sofrimento), estarás comigo no Paraíso. Parábolas de Jesus, 264.
"Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino." Luc. 23:42, Versão Trinitariana. A resposta veio
pronta. Suave e melodioso o acento, cheias de amor, de compaixão e de poder as palavras: "Na verdade te
digo hoje, que serás comigo no Paraíso." Luc. 23:43. ... Cristo não prometeu que o ladrão estaria com
Ele no Paraíso naquele dia. Ele próprio não foi naquele dia para o Paraíso. Dormiu no sepulcro e, na
manhã da ressurreição, disse: "Ainda não subi para Meu Pai." João 20:17. Mas no dia da crucifixão, o dia
da aparente derrota e treva, foi feita a promessa. "Hoje", enquanto morria na cruz como malfeitor, Cristo
dava ao pobre pecador a certeza: "Tu estarás comigo no Paraíso." O Desejado de Todas as Nações, 750-
751.
2. Segunda - A esperança da ressurreição Ano Bíblico: Dn 10–12
2. Leia João 1:1-4. O que está implícito nesses versos que mostra o poder de Jesus para ressuscitar os
mortos?
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com
Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a
vida, e a vida era a luz dos homens. Jo 1:1-4, ACF
Somente o originador da vida, e criador de todas as coisas tem capacidade e autoridade para ressuscitar os
mortos.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. NEle estava a vida, e a
vida era a luz dos homens; E a luz resplandece na trevas, e as trevas não a compreenderam." João 1:1-5. O
mundo não reconheceu divindade no humilde Homem de Nazaré. O unigênito Filho do Deus infinito estava
no mundo, e os homens não O conheceram em Seu caráter verdadeiro.
"NEle estava a vida, e a vida era a luz dos homens." João 1:4. Não é a vida física que é aqui especificada,
mas a imortalidade, a vida que é exclusivamente propriedade de Deus. O Verbo, que estava com
Deus e era Deus, possuía essa vida. A vida física é algo que todo indivíduo recebe. Não é eterna ou
imortal; pois Deus, o doador da vida, toma-a outra vez. O homem não tem domínio sobre sua vida. A vida
de Cristo, porém, não era de empréstimo. Ninguém pode arrebatar-Lhe essa vida. "Eu de Mim mesmo
a dou" (João 10: 18), disse Ele. NEle havia vida, original, não tomada por empréstimo, não derivada.
Essa vida não é inerente ao homem. Ele só a pode possuir mediante Cristo. Não a pode ganhar por mérito;
é-lhe dada como dádiva livre, se ele crer em Cristo como seu Salvador pessoal. "A vida eterna é esta: que Te
conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3. Esta é a fonte
de vida, aberta ao mundo. Mensagens Esclhidas, V. 1. pp. 296-297.
No último dia Ele os ressuscitará como uma parte de Si mesmo. ... Cristo tornou-Se um conosco, a fim de
que pudéssemos tornar-nos um com Ele em divindade. Review and Herald, 18 de junho de 1901.
3. Como a ressurreição acontece? Lc 8:54, 55
Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina. 55 E o seu
espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer. Lc 8:54-55, ACF
Em obediência à ordem de Jesus, o fôlego de vida, ou espírito vital, retorna ao corpo, restituindo-lhe a vida.
cf. Lc 8:49-56; Jo 11:38-44; Lc 7:11-15, e assim será com todos os salvos na primeira ressurreição. Ap 20:6.
"Tudo quanto Ele faz, o Filho o faz igualmente. ... Assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim
também o Filho vivifica aqueles que quer." João 5:19 e 21. Os saduceus afirmavam que não havia
ressurreição do corpo; mas Jesus lhes diz que uma das maiores obras de Seu Pai é ressuscitar os
mortos, e que Ele próprio possui poder de fazer a mesma obra. "Vem a hora, e agora é, em que os
mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão." João 5:25. Os fariseus acreditavam na
ressurreição dos mortos. Cristo declara que mesmo agora o poder que dá vida aos mortos se encontra
entre eles, e eles hão de testemunhar-lhe a manifestação. É esse mesmo poder de ressuscitar que dá
vida à alma morta "em ofensas e pecados". Efés. 2:1. Esse espírito de vida em Cristo Jesus, a "virtude da
Sua ressurreição" (Filip. 3:10), liberta os homens "da lei do pecado e da morte". Rom. 8:2. O domínio do mal
é despedaçado e, pela fé, a alma é guardada do pecado. Aquele que abre o coração ao Espírito de
Cristo, torna-se participante daquele grande poder que lhe fará o corpo ressurgir do sepulcro. O
Desejado de todas as Nações, 209-210.
Na criação do homem, manifestou-se a atuação de um Deus pessoal. Quando Deus fizera o homem à Sua
imagem, a forma humana era perfeita, mas jazia inanimada. Então um Deus pessoal, de existência
própria, soprou naquela forma o fôlego da vida, e o homem tornou-se um ser vivo, inteligente. Todas
as partes do seu organismo se puseram em ação. O coração, as artérias, as veias, a língua, as mãos, os
pés, os sentidos, as faculdades da mente, tudo se pôs a funcionar, sendo todos submetidos a uma lei. O
homem tornou-se alma vivente. Mediante Cristo, a Palavra, um Deus pessoal criou o homem, dotando-o de
inteligência e poder. Ciência do Bom Viver, 415.
3. Depois que Deus criou o homem à Sua imagem, a forma era perfeita em todas as suas peculiaridades, mas
não tinha vitalidade. Então um Deus pessoal existente por Si mesmo soprou nessa forma o fôlego de
vida, e o homem tornou-se um ser vivo, inteligente e que respira. Todas as partes do mecanismo
humano foram postas em movimento. O coração, as artérias, as veias, a língua, as mãos, os pés, as
percepções mentais, os sentidos, foram colocados sob leis físicas. Foi então que o homem passou a ser
alma vivente. Manuscrito 117, 1898.
É Deus quem dá ao homem o fôlego de vida. Nós não podemos originar nada; só podemos juntar aquilo que
Deus originou. Manuscrito 63, 1901.
Nossa identidade pessoal é preservada na ressurreição, se bem que não as mesmas partículas de matéria
ou substância material que foram para a sepultura. As maravilhosas obras de Deus são um mistério para o
homem. O espírito, o caráter do homem, volta a Deus, para ser preservado. Na ressurreição toda
pessoa terá seu próprio caráter. Deus, em Seu devido tempo, despertará os mortos, dando
novamente o fôlego de vida e ordenando que os ossos secos vivam. Aparecerá a mesma forma, mas
estará isenta de doenças e de todo defeito. Revive apresentando as mesmas características
pessoais, de modo que um amigo reconheça o outro. Não há nenhuma lei de Deus na natureza que
revele que Deus restitui as mesmas e idênticas partículas de matéria de que se compunha o corpo antes da
morte. Deus dará aos justos falecidos um corpo que Lhe apraz.
Paulo ilustra este assunto pelo grão de cereal semeado no campo. O grão plantado se decompõe,
mas aparece um novo grão. A substância natural da semente que se decompõe jamais é ressuscitada
como antes, mas Deus lhe dá um corpo segundo Lhe apraz. O corpo humano compor-se-á de um
material muito mais requintado, pois é uma nova criação, um novo nascimento. "Semeia-se corpo natural,
ressuscita corpo espiritual". I Cor. 15:44. SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.093.
Aqueles que consagram a Deus corpo, alma e espírito, receberão contínua provisão de forças físicas,
mentais e espirituais. Os inexauríveis depósitos celestes acham-se a sua disposição. Cristo lhes concede o
fôlego de Seu Espírito, a vida de Sua própria vida. O Espírito Santo desenvolve a máxima energia
para operar no espírito e no coração. A graça de Deus dilata e multiplica-lhes as faculdades, e toda
perfeição da natureza divina lhes vem em auxílio na obra de salvar almas. Mediante a cooperação com
Cristo, tornam-se perfeitos nEle, e, em sua fraqueza humana, são habilitados a praticar as obras da
onipotência. Obreiros Evangélicos, 112-113.
Terça - A ressurreição e o Juízo Ano Bíblico: Os 1–4
4. Apesar de que todos serão, finalmente, ressuscitados, para cada um haverá apenas um entre dois
destinos eternos. Quais são eles? Jo 5:28, 29
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua
voz. 29 E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a
ressurreição da condenação. Jo 5:28-29, ACF
Um destino será a vida eterna o outro a condenação eterna. “Não vos admireis disso, porque vem a hora em
que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. Jo 5:28-29, ARA.
Felizes são os que escolhem a vida. Ap 20:6. cf. Dt 30:19.
"O salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso
Senhor." Rom. 6:23. Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios.
Moisés declarou a Israel: "Hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal." Deut. 30:15. A morte a
que se faz referência nestas passagens, não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda
sofre a pena de sua transgressão. É a "segunda morte" que se põe em contraste com a vida eterna.
Em consequência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos semelhantemente
descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura. "Há
de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos" (Atos 24:15); "assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo." I Cor. 15:22. Uma distinção, porém, se
faz entre as duas classes que ressuscitam. "Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os
que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da
4. condenação." João 5:28 e 29. Os que foram "tidos por dignos" da ressurreição da vida, são "bem-aventurados
e santos". "Sobre estes não tem poder a segunda morte." Apoc. 20:6. Os que, porém, não
alcançaram o perdão, mediante o arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: "o
salário do pecado". O Grande Conflito, pág. 544.
Quarta - O que Jesus disse sobre o inferno Ano Bíblico: Os 5–9
5. Leia Lucas 16:19-31. Qual é a lição básica que essa parábola apresenta (ver especialmente v. 27-31)? O
que há de errado em usar essa parábola para ensinar que os seres humanos vão para o paraíso ou para o
inferno imediatamente após a morte?
O rico e Lázaro
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e
esplendidamente. 20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta
daquele; 21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham
lamber-lhe as chagas. 22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de
Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. 23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e
viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e
manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou
atormentado nesta chama. 25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua
vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. 26 E, além disso, está posto um
grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem
tampouco os de lá passar para cá. 27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai 28
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de
tormento. 29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas,
se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém, Abraão lhe disse: Se não
ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Lc 16:19-32,
ACF
Jesus nunca ensinou um princípio que tivesse origem na imortalidade da alma (Gn 3:2-4), apenas introduziu
ou chamou a atenção de seus ouvintes ao assunto usando do que era o pensamento popular da época,
para assim ensinar através de uma comparação (parábola, alegoria, o que nesta história não é literal) que o
nosso futuro é determinado por nossas decisões na vida presente, aproveitando ou não as oportunidades
de graça concedida pelo Senhor. Hb 3:7-19.
O rico passara a vida em complacência própria, e demasiado tarde viu que não fizera provisão para a
eternidade. Reconheceu sua loucura, e pensou nos irmãos que como ele procederiam, vivendo para se
comprazerem. Suplicou, então: "Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes [Lázaro] à casa de meu pai, pois tenho
cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham para este lugar de tormento." Mas
"disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se
algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e
aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." Luc. 16:27-31.
Quando o rico solicitava evidência adicional para seus irmãos foi-lhe dito claramente que mesmo que esta
evidência fosse dada, não seriam persuadidos. Seu pedido lançava uma injúria a Deus. Era como se o rico
dissesse: Se me tivesses advertido mais cabalmente, eu não estaria aqui agora. Por sua resposta, Abraão é
apresentado como a dizer: Teus irmãos têm sido suficientemente advertidos. Foi-lhes dada luz, porém não
quiseram ver; foi-lhes apresentada a verdade, porém não quiseram ouvir. "Se não ouvem a Moisés e aos
profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." Luc. 16:31. Essas palavras
demonstraram-se verdadeiras na história da nação judaica. O último e mais importante milagre de Cristo
foi a ressurreição de Lázaro de Betânia, após estar morto quatro dias. Aos judeus foi concedida esta
maravilhosa demonstração da divindade do Salvador, mas rejeitaram-na. Lázaro ressurgiu dentre os
mortos e apresentou-lhes seu testemunho, porém eles empederniram o coração contra toda
evidência, e até tentavam tirar-lhe a vida. João 12:9-11.
A lei e os profetas são os meios designados por Deus para a salvação dos homens. Cristo disse:
Atentem para estas evidências. Se não ouvem a voz de Deus em Sua Palavra, o testemunho de alguém
que se levantasse dentre os mortos não seria atendido. Parábolas de Jesus, 264-265.
5. 6. Que advertências Jesus pronunciou sobre o inferno? Mt 5:22, 29, 30; 23:33
Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e
qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu
do fogo do inferno. Mt 5:22, ACF
Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se
perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te
escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca
do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Mt 5:29-30, ACF
Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? Mt 23:33, ACF
Jesus faz referência aos profetas (Jr 7:32, 33; 19:6, 11; Is 30:33) sobre o simbolismo do fogo consumidor do
“vale de Hinom” para lembrar o tema do juízo final e a condenação dos ímpios. Orientando assim para que
seus ouvintes não encorram nestas coisas, antes deveriam Lhe entregar a vida e se libertarem do poder do
pecado. Jo 8:36. Vc já entregou verdadeiramente sua vida a Jesus? Se não, por que não faze-lo agora?
Meu irmão, lança para longe todo o pensamento mau! Humilha perante Deus o coração. Então,
abertos os teus olhos, não ficarás por mais tempo no lado negativo. "Se a tua mão ou o teu pé te faz
tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado, do que, tendo duas mãos
ou dois pés, seres lançado no fogo eterno." Mat. 18:8. Corta teus atributos defeituosos, por doloroso
que possa ser isso à natureza humana. "Se um dos teus olhos" - tão vivos para ver algo que criticar, ou
a que se opor - "te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos
teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo." Mat. 18:9. Carta 93, 1901.
A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos de Cristo. É por vezes apresentada em linguagem
que se afigura autoritária, porque não há outro modo de salvar homens senão cortar fora as coisas
que, mantidas, aviltarão todo o ser. O Desejado de Todas as Nações, p. 523.
Cada hábito ou prática que conduz ao pecado e leva a desonra a Cristo, precisa ser posto de lado,
seja qual for o sacrifício. A bênção do Céu não pode acompanhar qualquer homem em violação dos
eternos princípios de justiça. Um pecado acariciado é bastante para promover a degradação do caráter e
desviar a outros. Atos dos Apóstolos, p. 312.
Quinta - Jesus venceu a morte Ano Bíblico: Ez 45–48
7. Por que podemos declarar que a ressurreição de Lázaro foi o clímax do ministério terrestre de Cristo? Jo
11:38-44
Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha
uma pedra posta sobre ela. 39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira
mal, porque é já de quatro dias. 40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41
Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te
dou, por me haveres ouvido. 42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da
multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isto, clamou com
grande voz: Lázaro, sai para fora. 44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o
seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir. Jo 11:38-44, ACF
Cada parte do ministério terrestre de Jesus foi importante para o plano da salvação como um todo, a
ressurreição que Ele efetuou em Lázaro foi seu último e mais importante milagre confirmando sua divindade
para que fosse crido entre o povo, que o Pai o havia enviado, posteriormente sua própria morte na cruz, sua
ressurreição, cada qual cumpriu sua função dentro do plano divinamente estabelecido.
"E tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora." João 11:43. Sua voz, clara e penetrante,
soa aos ouvidos do morto. Ao falar, a divindade irrompe através da humanidade. Em Seu rosto,
iluminado pela glória de Deus, vê o povo a certeza de Seu poder. Todos os olhos se acham fixos na
entrada do sepulcro. Todos os ouvidos, atentos ao mais leve som. Com intenso e doloroso interesse,
aguardam todos a prova da divindade de Cristo, o testemunho que há de comprovar Sua declaração
de ser o Filho de Deus, ou para sempre extinguir a esperança.
6. Há um ruído na silenciosa tumba, e o que estivera morto aparece à entrada da mesma. Seus movimentos
são impedidos pela mortalha em que está envolto, e Cristo diz à estupefata assistência: "Desatai-o, e deixai-o
ir." Mais uma vez lhes é mostrado que o obreiro humano deve cooperar com Deus. A humanidade deve
trabalhar pela humanidade. Lázaro é desligado e aparece ao grupo, não como uma pessoa emagrecida pela
doença, membros débeis e vacilantes, mas como um homem na primavera da vida, no vigor de nobre
varonilidade. Brilham-lhe os olhos de inteligência e de amor para com o Salvador. Lança-se em adoração
aos pés de Jesus.
Os espectadores ficam, a princípio, mudos de espanto. Segue-se depois uma inexprimível cena de
regozijo e louvor. As irmãs recebem como um dom de Deus o irmão que lhes é devolvido, e, com lágrimas
de júbilo, exprimem entrecortadamente sua gratidão ao Salvador. Mas, enquanto o irmão, as irmãs e os
amigos se regozijam nessa reunião, Jesus Se retira da cena. Ao procurarem o Doador da vida, já não O
encontram. O Desejado de Todas as nações, 536.
Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que
quer. Jo 5:21, ACF
Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. 18 Ninguém ma tira de mim, mas
eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento
recebi de meu Pai. Jo 10:17-18, ACF
Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida
eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia. Jo 6:40, ARC
“Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se havia
perdido mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se
investido do direito de conceder a imortalidade. A vida que Ele depôs como homem, Ele reassumiu e
concedeu aos homens”. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 786, 787.
"Eu o ressuscitarei no último dia." Cristo tornou-Se uma mesma carne conosco, a fim de nos podermos
tornar um espírito com Ele. É em virtude dessa união que havemos de ressurgir do sepulcro - não
somente como manifestação do poder de Cristo, mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os
que vêem a Cristo em Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por meio do
Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida
eterna. O Desejado de Todas as Nações, pág. 388.
"Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba." Jo 7:37. "Quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de
graça da água da vida." Apoc. 22:17. "Aquele que beber da água que Eu lhe der, nunca terá sede, porque a
água que Eu lhe der se fará nele uma fonte d'água que salte para a vida eterna." João 4:14.
8. Qual é a relação entre a ressurreição de Cristo e a nossa? Por que Sua ressurreição é tão importante
para nossa salvação? 1Co 15:17-20
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 18 E também os
que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens. 20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as
primícias dos que dormem. 1Co 15:17-20, ACF
Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem. Era representado pelo molho movido, e
Sua ressurreição teve lugar no próprio dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Senhor. Por
mais de mil anos esta simbólica cerimônia fora realizada. Das searas colhiam-se as primeiras espigas de
grãos maduros, e quando o povo subia a Jerusalém, por ocasião da páscoa, o molho das primícias era
movido como uma oferta de ações de graças perante o Senhor. Enquanto essa oferenda não fosse
apresentada, a foice não podia ser metida aos cereais, nem estes ser reunidos em molhos. O molho
dedicado a Deus representava a colheita. Assim Cristo, as primícias, representava a grande colheita
espiritual para o reino de Deus. Sua ressurreição é o tipo e o penhor da ressurreição de todos os
justos mortos. "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus
dormem Deus os tornará a trazer com Ele." I Tess. 4:14. O Desejado de Todas as Nações, págs. 785 e 786.