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Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 13 - Evangelho eterno 20 a 27 de dezembro
Sábado à tarde Ano Bíblico: 1 João
VERSO PARA MEMORIZAR: “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por
isso, com benignidade te atraí. Jr 31:3.
Leituras da Semana: Hb 4:2; Sl 130:3, 4; Lc 15:11-32; Rm 3:24-26; Hb 10:1-4; Ap 14:12
Em nosso estudo do livro de Tiago, consideramos uma série de questões relacionadas ao evangelho e
fizemos algumas comparações com outros autores bíblicos. Nem sempre é fácil compreender claramente
como o que Tiago diz se encaixa com outras partes das Escrituras, especialmente quando se trata de algo
tão central como o próprio evangelho, mas, como vimos, há uma harmonia. Isso é muito importante, porque
o evangelho é o fundamento da nossa comissão para os últimos dias, nos quais devemos pregar o
“evangelho eterno [...] a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6).
Nesta última semana, vamos nos concentrar em questões básicas sobre o “evangelho eterno”, o qual é a
salvação pela fé, uma crença ensinada em toda a Bíblia, incluindo o livro de Tiago.
O ponto crucial a ser lembrado é que a Bíblia não se contradiz, especialmente em algo tão básico quanto a
salvação. Ao terminar o trimestre com um estudo sobre a forma pela qual o evangelho aparece na Bíblia,
podemos ver melhor como Tiago se encaixa nesse quadro mais amplo do plano divino da redenção.
O que você pode fazer em 2015 para dedicar seus dons ao cumprimento da missão da igreja?
Faça um plano, ore e trabalhe em favor de uma pessoa ainda não batizada.
Domingo - O evangelho no Antigo Testamento Ano Bíblico: 2 João; 3 João; Judas
“Também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não
lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram”. Hb 4:2.
Esse verso é surpreendente em suas implicações. A primeira é que o evangelho, não simplesmente “uma
boa notícia”, mas a boa notícia, foi anunciado no Antigo Testamento. A segunda é que ele foi pregado
naquele tempo da mesma forma que nos tempos do Novo Testamento. Não há nenhum indício de que houve
alguma diferença na mensagem. O problema, portanto, não estava com a mensagem, mas com a maneira
pela qual ela foi ouvida. Hoje, também, diferentes pessoas podem ouvir a mesma mensagem do evangelho
de modo muito diferente. É muito importante, então, que nos entreguemos com fé absoluta ao ensino da
Palavra, a fim de que, quando o evangelho for pregado, ouçamos de maneira correta.
1. Considere as seguintes passagens e resuma a mensagem do evangelho em cada uma delas: Gn 3:15: Êx
19:4-6; Sl 130:3, 4; Sl 32:1-5; Is 53:4-11; Jr 31:31-34.
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Gn 3:15, JFA-RC; 15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Ex 19:4-6, JFA-RC; 4 Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos
trouxe a mim; 5 agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então,
sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. 6 E vós me sereis
reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Sl 130:3-4, JFA-RC; 3 Se tu, SENHOR, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? 4 Mas contigo
está o perdão, para que sejas temido.
Sl 32:1-5, JFA-RC; 1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. 2
Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. 3
Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. 4 Porque de dia e de
noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá) 5 Confessei-te o
meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e
tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)
Is 53:4-11, JFA-RC; 4 Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou
sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi ferido pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas
suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido, mas não
abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, ele não abriu a boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua
vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. 9 E
puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem
houve engano na sua boca. 10 Todavia, ao SENHOR agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua
alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do
SENHOR prosperará na sua mão.11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu
conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Jr 31:31-34, JFA-RC; 31 Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de
Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei
pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver
desposado, diz o SENHOR. 33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias,
diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo. 34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo:
Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o SENHOR;
porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Você notou uma ideia apresentada repetidamente? Deus intervém para nos salvar. Ele perdoa nossos
pecados e nos coloca em “inimizade” em relação ao pecado, para que estejamos “dispostos a obedecer” (Is
1:19). Alguém (Jesus) morreu por muitos, levou as iniquidades deles (nossas), e justifica os que não
merecem a justificação. A nova aliança é diferente da antiga porque a lei é escrita no coração, e os pecados
jamais são lembrados (Hb 8:12). Em suma, perdão e novo nascimento são um pacote: justificação e
santificação representam a solução de Deus para o problema do pecado. Essas passagens poderiam ser
multiplicadas, pois a mensagem é a mesma em toda a Bíblia: apesar do nosso pecado, Deus nos ama e faz
tudo que é possível para nos salvar dele.
Is 1:19-20, (ACF); 19 Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
Hb 8:12-13, (ACF); 12 Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, E de seus pecados e de suas
prevaricações não me lembrarei mais.
Uma vez que acreditamos na importância de guardar a lei, como podemos nos proteger do erro de acreditar
que a observância da lei é o que nos justifica? Por que nem sempre é muito fácil distinguir isso?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
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Segunda - O evangelho encarnado Ano Bíblico: Ap 1–3
Alguns têm muita dificuldade em encontrar o evangelho nos evangelhos!
Os ensinamentos de Jesus podem parecer legalistas, mas apenas quando deixamos de ouvir o restante da
história. A maioria das pessoas em Israel, na época de Jesus, pensava estar em uma boa posição diante de
Deus. Sustentavam o templo, pagando o imposto exigido e oferecendo os sacrifícios apropriados. Elas se
abstinham de alimentos impuros, circuncidavam seus filhos, guardavam os dias de festa e os sábados e,
geralmente, tentavam observar a lei conforme era ensinado por seus líderes religiosos. Então, João veio e
clamou: “Arrependei-vos”, e sejam batizados. Além disso, Jesus disse que era necessário o novo
nascimento (Jo 3:3, 5)
Jo 3:3-5, (ACF); 3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer
de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo
velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade,
na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
e que “se a [...] justiça [deles] não [excedesse] em muito a dos escribas e fariseus, jamais [entrariam] no
reino dos Céus” (Mt 5:20). Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “Você precisa do que não tem. Suas
obras não são boas o suficiente.”
2. Leia Lucas 15:11-32 e 18:9-17. De que maneira essas parábolas ilustram o evangelho?
Lc 15:11-32, JFA-RC; 11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos. 12 E o mais moço deles disse ao pai:
Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E, poucos dias
depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda,
vivendo dissolutamente. 14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou
a padecer necessidades. 15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os
seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos
comiam, e ninguém lhe dava nada. 17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm
abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai,
pequei contra o céu e perante ti. 19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus
trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se
moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. 21 E o filho lhe disse: Pai,
pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus
servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, 23 e
trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e
reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se. 25 E o seu filho mais velho estava no
campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. 26 E, chamando um dos
servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado,
porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu
mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. 30 Vindo, porém, este teu
filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 E ele lhe disse:
Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. 32 Mas era justo alegrarmo-nos e
regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Lc 18:9-17, JFA-RC; 9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram
justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro,
publicano. 11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não
sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 Jejuo
duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 O publicano, porém, estando em pé, de
longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de
mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a
si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. 15 E traziam-lhe
também crianças, para que ele as tocasse; e os discípulos, vendo isso, repreendiam-nos. 16 Mas Jesus,
chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de
Deus. 17 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não
entrará nele.
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Na parábola do filho pródigo, ele estava perdido e não sabia. Finalmente, ele começou a ver o amor de seu
pai de uma forma diferente e desejou voltar. Seu orgulho se foi. Esperando ser aceito como servo, foi
surpreendido ao receber grande honra de seu pai. Não apenas o relacionamento foi restaurado, mas
também transformado. Semelhante reversão de expectativas aparece na segunda parábola. O “justo” fariseu
foi ignorado por Deus, enquanto o “pecador” publicano não somente foi aceito, mas saiu justificado,
perdoado e livre da culpa.
Ambas as histórias nos ajudam a ver Deus mais claramente como Pai e como Justificador do ímpio. Quando
descreveu o cálice do suco de uvas esmagadas como “[Seu] sangue, o sangue da nova aliança, derramado
em favor de muitos, para remissão de pecados”, Jesus mostrou que sofreria como o verdadeiro Cordeiro
pascal a morte que deveria ter sido nossa (Mt 26:28; Mc 10:45). Assim, a salvação é gratuita para nós
porque Ele, Jesus, pagou inteiramente o preço dela.
Mt 26:28, (ACF); 28 Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por
muitos, para remissão dos pecados.
Mc 10:45, (ACF); 45 Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate de muitos.
Que esperança você encontra nessas parábolas? De que forma você se identifica com algum desses
personagens? Com base nisso, o que você precisa mudar em sua vida espiritual?
Terça - O evangelho em Paulo Ano Bíblico: Ap 4–6
À semelhança de muitos de seus compatriotas, Paulo pensava que estava em boa posição espiritual. Mas
ele viu Jesus como “o Filho de Deus, que [o] amou e a Si mesmo Se entregou por [ele]” (Gl 2:20). De
repente, ele percebeu que não estava salvo, mas perdido, que não era um servo, mas inimigo de Deus, não
era justo, mas o principal dos pecadores! Em outras palavras, em sua compreensão do Antigo Testamento,
as escamas caíram de seus olhos. A revelação de Deus, dada a ele, pessoalmente e através das Escrituras,
transformou seu coração e mudou sua vida para sempre. Não entenderemos as epístolas de Paulo até que
reconheçamos esses fatos básicos que as produziram.
3. Leia 2 Coríntios 3:14-16 nessa perspectiva e, em seguida, os versos 2-6. O que Paulo identifica como o
passo crucial?
2Co 3:14-16, JFA-RC; 14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por
levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. 15 E até hoje, quando é lido Moisés, o
véu está posto sobre o coração deles. 16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará.
2Co 3:2-6, JFA-RC; 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os
homens, 3 porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta,
mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. 4 E é por
Cristo que temos tal confiança em Deus; 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa,
como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual nos fez também capazes de ser
ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
O significado da antiga aliança torna-se claro apenas “quando alguém se converte ao Senhor” (v. 16, NVI).
Jesus é o caminho para a salvação. Tudo começa e termina nEle. Israel, confiando em sua própria
obediência, como Paulo fez antes de sua conversão, experimentou a antiga aliança como um agente da
morte. Por quê? Porque “todos pecaram” (Rm 3:23), incluindo o povo de Israel, e por isso os mandamentos
só podiam condená-los (2Co 3:7). Em contrapartida, os fiéis de Corinto eram “uma carta de Cristo [...] escrita
não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é,
nos corações” (v. 3).
2Co 3:7, (ACF); 7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que
os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era
transitória.
4. Leia Romanos 1:16, 17; 3:24-26. Como Paulo define o evangelho? O que recebemos por meio de Cristo,
pela fé?
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Rm 1:16-17, JFA-RC; 16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. 17 Porque nele se descobre a
justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Rm 3:24-26, JFA-RC; 24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus, 25 ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela
remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 para demonstração da sua justiça
neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
O evangelho é o poder de Deus para salvar todos os que creem. A justiça é baseada não no que fazemos,
mas no que Cristo fez por nós. Então a suplicamos pela fé. É uma crença que cresce “de fé em fé” (Rm
1:17). O que Paulo quis dizer com isso é explicado no restante da carta aos Romanos, e a essência de sua
mensagem se encontra no fim do capítulo 3. Por meio de Cristo, temos a redenção (Deus nos resgatou,
pagando pelos nossos pecados), justificação (somos inocentados da culpa e purificados pela graça) e
perdão (Deus nos aceita de volta e “esquece” nossos pecados passados). Deus, através do sacrifício de
Cristo, prova-Se justo ao justificar os ímpios que colocaram sua fé em Jesus.
Quarta - A “nova” aliança Ano Bíblico: Ap 7–9
A epístola aos Hebreus descreve a nova aliança como “superior” à antiga (Hb 8:1, 2, 6). A pergunta óbvia é:
Por que Deus estabeleceu a antiga aliança se ela era imperfeita? O problema, porém, não estava com a
aliança, mas com a resposta do povo a ela.
Hb 8:1-2, (ACF); 1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado
nos céus à destra do trono da majestade, 2 Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o
Senhor fundou, e não o homem.
Hb 8:6, (ACF); 6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor
aliança que está confirmada em melhores promessas.
5. Leia Hebreus 7:19; 8:9; 10:1-4. Que problemas com a antiga aliança são mencionados?
Hb 7:19 JFA-RC; 19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor
esperança, pela qual chegamos a Deus.
Hb 8:9 JFA-RC; 9 não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o
Senhor.
Hb 10:1-4, JFA-RC; 1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas,
nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles
se chegam. 2 Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes,
nunca mais teriam consciência de pecado. 3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos
pecados, 4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
As pessoas “não permaneceram fiéis” à aliança (Hb 8:9, NVI), mas foram desobedientes e rebeldes. Isso,
juntamente com o fato de que os sacrifícios de animais da antiga aliança nunca poderiam remover pecados
(Hb 10:4), significava que o problema do pecado permanecia. Apenas “a oferta do corpo de Jesus Cristo,
uma vez por todas”, poderia expiar o pecado, incluindo aqueles cometidos sob a antiga aliança (Hb 10:10;
9:15). A razão para isso é que “a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma, e, por outro lado, se introduz
esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hb 7:19), através da promessa da nova aliança.
Em certo sentido, a nova aliança não é nova porque, desde a promessa feita no Éden, de que o
Descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, o plano da salvação sempre foi fundamentado na
morte de Cristo, “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8; ver também Jr 32:40; Hb
13:20, 21; Jo 13:34).
“A aliança da graça não é uma verdade nova, porque desde a eternidade existiu na mente de Deus. Por
essa razão é chamada aliança eterna” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 77).
Conforme a experiência de Paulo, algo especial acontece quando nos voltamos para o Senhor. Deus
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prometeu, em conexão com a aliança eterna: “Porei o Meu temor no seu coração, para que nunca se
apartem de Mim” (Jr 32:40). Sem fé, oferecer sacrifícios de animais era quase como pagar pelos pecados.
Porém, olhar para Jesus, que “suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia” e “que suportou tamanha
oposição dos pecadores contra Si mesmo” (Hb 12:2, 3), revela o preço imensurável do pecado e a boa
notícia de que o preço foi pago por Alguém “pelo sangue da eterna aliança” (13:20). Essa “nova” aliança
transforma nossa maneira de ver todas as coisas, incluindo o mandamento de amar uns aos outros. Não é
realmente novo (Lv 19:18), exceto no sentido de que não devemos apenas amar nosso próximo como a nós
mesmos, mas como Jesus nos amou (Jo 13:34).
Lv 19:18, (ACF); 18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
Jo 13:34-35, (ACF); 34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a
vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se
vos amardes uns aos outros.
Como podemos aprender a amar os outros como Jesus nos amou?
Quinta - O ponto culminante do evangelho Ano Bíblico: Ap 10, 11
“Nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumprir-se o mistério de Deus, da forma
como Ele o anunciou aos Seus servos, os profetas” (Ap 10:7, NVI).
Significativamente, Apocalipse 10:7 é o único verso do Apocalipse, além do capítulo 14:6, que se refere
especificamente à pregação do evangelho (a palavra grega traduzida como “anunciou” é euangelizō,
“proclamar boas novas”). Esses dois capítulos são especiais para os adventistas do sétimo dia, porque neles
encontramos a descrição do nosso chamado e comissão. Em outras palavras, Deus nos comissionou
especificamente, de uma forma que não ocorreu com nenhum outro grupo, a proclamar o “evangelho
eterno”.
Ap 10:7, (ACF); 7 Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo
de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.
Ap 14:6-7, (ACF); 6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos
que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo.
Como vimos, o evangelho é o mesmo de Gênesis a Apocalipse. A lei é a mesma. A aliança é a mesma.
Jesus, Paulo e Tiago afirmam que o evangelho é o mesmo que Abraão aceitou pela fé (Jo 8:56; Rm 4:13; Tg
2:21-23). Alguns têm dificuldade com essa afirmação apenas porque definem o evangelho de maneira mais
estreita do que as Escrituras. A fé obediente de Abraão, no entanto, surgiu de sua visão antecipada do
sacrifício de Jesus. Não precisamos equilibrar fé com obras a fim de ser salvos. Unicamente a fé é
suficiente, mas não deve ser uma fé apenas intelectual como os demônios a têm, nem uma fé presunçosa
que reivindica as promessas de Deus sem cumprir as condições da salvação. Ao contrário, deve ser uma fé
atuante.
Jo 8:56, (ACF); 56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
Rm 4:13, (ACF); 13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a
Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
Tg 2:21-23, (ACF); 21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre
o altar o seu filho Isaque? 22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi
aperfeiçoada. 23 E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como
justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
6. No contexto do evangelho eterno, qual é a importância da guarda dos mandamentos, do testemunho de
Jesus e da fé de Jesus? Ap 12:17; 14:12
Ap 12:14 JFA-RC; 14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto,
ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
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Ap 14:12, JFA-RC; 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de
Deus e a fé em Jesus.
A questão decisiva no tempo do fim é: A quem adoraremos e obedeceremos? O Deus “que fez o Céu, e a
Terra, e o mar, e as fontes das águas”? (Ap 14:7). Ou a besta e a sua imagem? A obediência aos
mandamentos (incluindo o sábado) mediante a fé em Jesus caracteriza os que permanecem fiéis até o fim. A
verdadeira religião exige tanto a fé quanto a obediência.
Ap 14:7, (ACF); 7 Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu
juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
“Embora frequentemente em meio de ignomínia e perseguição, constante testemunho tem sido dado da
perpetuidade da lei de Deus e da obrigação sagrada relativa ao sábado da Criação.
“Estas verdades, conforme são apresentadas no capítulo 14 de Apocalipse, em relação ao “evangelho
eterno”, distinguirão a igreja de Cristo no tempo de Seu aparecimento. Pois, como resultado da tríplice
mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap
14:12. ARC; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 453, 454).
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Ap 12–14
Leia, de Ellen G. White, Eventos Finais, p. 198-202: “O Alto Clamor”.
“Devemos [...] clamar cada promessa da Palavra de Deus, pois elas são para os obedientes, não para os
transgressores da lei de Deus. [...] Na realidade, somos salvos pela fé, não por uma fé passiva, mas pela fé
que atua por amor e purifica a alma. A mão de Cristo pode alcançar o maior pecador e trazê-lo de volta da
transgressão à obediência, mas nenhum cristianismo é tão exaltado que possa subir acima das exigências
da santa lei de Deus. [...] Ele diz: ‘Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor
permaneço’ (Jo 15:10), e todos os que seguem a Cristo prestarão obediência à santa lei de Deus” (Ellen G.
White, Signs of the Times [Sinais dos Tempos], 31 de março de 1890).
Perguntas para reflexão
1. Como podemos nos proteger do legalismo ou da graça barata?
2. Por que a promessa da justiça de Cristo oferecida a pecadores indignos é a chave para que você não se
desanime na fé?
3. As mensagens dos três anjos ligam a criação com a salvação. Isso ocorre também em João 1:1-14. Por
que esses dois temas estão intimamente relacionados? Essa ligação explica por que o sábado é um
componente de grande importância da lei de Deus? Como essa ligação nos ajuda a entender a centralidade
do sábado no conflito final?
Respostas sugestivas: 1. Gn 3:15: Deus coloca inimizade entre Seus seguidores e os seguidores de
Satanás; Êx 19:4-6: Israel foi libertado do Egito para obedecer a Deus e anunciar ao mundo a aliança da
salvação; Sl 130:3, 4 e Sl 32:1-5: A culpa consome as forças, tira a vitalidade e destrói a vida do pecador.
Nossa esperança está no perdão divino, que nos restaura; Is 53:4-11: Cristo pagou o preço dos pecados e
sofreu em nosso lugar, para nos livrar do castigo do pecado e nos dar vida eterna; Jr 31:31-34: Na nova
aliança em Cristo, Deus perdoa os pecados do povo e escreve a lei em seu coração. 2. O filho pródigo
representa o pecador longe de Deus. O pai representa Deus, que nos ama, atrai, recebe de volta, cobre com
as vestes puras de Sua justiça, devolve a dignidade e liberdade em relação ao pecado. Para receber a
salvação é preciso ser humilde, como o publicano, pois os que se exaltam, como o fariseu, não reconhecem
seu pecado, e por isso são humilhados. Quando percebemos nossa sujeira espiritual, nossa única
esperança é voltar para os braços do Pai. 3. Muitos judeus tinham um véu em seu coração, porque só
conseguiam ver no Antigo Testamento a salvação pelas obras da lei, o que os impedia de ver Cristo em toda
a glória da nova aliança. A pregação do evangelho retirou o véu que manteve as pessoas na cegueira e
ignorância em relação ao significado da antiga aliança, cuja glória foi ofuscada pela glória muito maior da
aliança em Cristo. Na antiga aliança, a letra da lei, escrita em tábuas de pedra, condenava os pecadores,
que ofereciam sangue de animais, que eram apenas símbolos e não podiam purificar os pecadores. Na nova
aliança, o sangue de Cristo nos livra da condenação da lei e o Espírito Santo escreve a lei no nosso
coração. O ponto principal da antiga aliança é a esperança em Cristo. O ponto principal da nova aliança é a
realidade em Cristo. 4. É o poder de Deus para a salvação de todos os que creem. O evangelho revela a
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justiça de Deus, recebida pela fé que se renova continuamente. Em Cristo, recebemos justificação,
redenção, propiciação e perdão. 5. A lei não podia aperfeiçoar coisa alguma; a antiga aliança não deu certo
porque o povo foi infiel; por isso, não percebeu o sentido mais amplo dela, cumprido em Cristo, nem sua
mensagem principal: o sacrifício de Jesus. Acabaram se apegando à lei e às tradições como meio de
salvação. Deveriam ter olhado para a lei como uma evidência de sua necessidade do perdão e salvação em
Jesus. 6. Os cristãos dos últimos dias são salvos pela mensagem do evangelho eterno, que inclui os
mandamentos de Deus (que também são eternos) e o testemunho de Jesus (que é dado nos últimos dias
para confirmar a perpetuidade da lei e do evangelho); a paciência dos santos é caracterizada também pela
fé de Jesus (os ensinamentos apresentados por Jesus e a fé em Jesus).
Auxiliar - Resumo Carta de Tiago
Texto-chave: Lucas 15:11-24
O aluno deverá:
Saber: Que a parábola do filho perdido revela a graça de Deus em ação para com Seus filhos rebeldes.
Sentir: Aceitar sinceramente as dádivas da misericórdia e graça de Deus.
Fazer: Relacionar-se com Deus como um Pai amoroso, que está sempre esperando com braços abertos
para receber de volta ao lar Seus filhos arrependidos.
Esboço
I. Saber: A tristeza de um filho
A. Explique como a história do filho pródigo revela a natureza da graça de Deus para conosco.
B. O que deve acontecer no coração do filho pródigo antes que ele possa voltar para casa, e por quê?
II. Sentir: O amor do Pai
A. O que a resposta do pai ao filho perdido, em seu retorno para casa, revela sobre a profundidade e paixão
do amor de Deus por você?
B. Como pode permitir que Deus viva por meio de você, a fim de que seja um canal para amar e abençoar
os outros?
III. Fazer: A ira do irmão
A. Quando aqueles em quem confiamos se afastam de Deus e voltam, como podemos vencer a tentação de
abrigar amargura e hipocrisia, como ocorreu com o irmão mais velho?
B. Como a história do filho pródigo o ajuda a amar os outros como Deus ama você?
Resumo: A cada segundo da nossa vida, Deus está exercendo todo o Seu poder, graça e misericórdia para
nos reconciliar com Seu grande coração de amor.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 15:11-24
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A cada segundo da nossa vida, Deus está exercendo todo o
Seu poder, graça e misericórdia para nos reconciliar com Seu grande coração de amor.
Somente para o professor: Enfatize a importância de se relacionar com Deus como um Pai amoroso, que
está sempre esperando de braços abertos para nos receber de volta.
Atividade de abertura
Pense em uma ocasião em que você saiu de casa por um longo período de tempo. Qual foi o motivo? Talvez
tenha sido férias em família, uma viagem de negócios ou para estudar no exterior. Utilizando tantos sentidos
quanto possível, descreva como você se sentiu quando finalmente voltou para casa.
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Comente com a classe: Como essa experiência de regresso ao lar pode ajudá-lo a imaginar que o filho
pródigo sentiu no momento do reencontro com seu pai? Como isso o ajuda a entender mais plenamente o
amor incondicional do Pai por você?
Compreensão
Somente para o professor: Enfatize a imagem do pai correndo pela estrada ao encontro do filho pródigo que
retornava para casa. Ressalte que Deus está sempre pronto a nos abraçar compassivamente, revestir-nos
com o perdão, e curar-nos com Sua misericórdia.
Comentário Bíblico
I. O filho perdido (Recapitule com a classe Lc 15:11-24 e Rm 3:24-26.)
Como seres caídos, com um passado marcado pelo pecado e propensão para voltar ao pecado,
necessitamos profunda e diariamente dos poderes restauradores e regeneradores da graça. A história do
filho pródigo em Lucas 15 toma a explicação da graça, descrita em Romanos 3:24-26, e a torna mais
substancial por meio de uma narrativa profundamente comovente sobre o que significa para Deus conceder
graça ao pecador arrependido e o que significa para o pecador recebê-la. Como a lição do aluno mostra, o
relacionamento entre o pai e seu filho rebelde não é simplesmente restaurado, mas é também transformado.
Vamos considerar os pontos principais da história para identificar os elementos de transformação da graça
em ação, a fim de entender melhor como Deus anseia restaurar nosso relacionamento com Ele, transformar
nossa vida e nos recolocar em comunhão ininterrupta com Ele.
Desde o início, é importante notar duas coisas: (1) onde a ação começa e (2) qual é o relacionamento entre
os personagens principais. Notamos que o cenário é uma fazenda e que o relacionamento entre o filho
pródigo, o herdeiro mais jovem, e o homem mais velho, é de pai e filho. Essa relação paternal revela que o
rapaz não é estranho ao proprietário; em vez disso, o pai reconhece sua autoridade sobre o moço e seu
relacionamento com ele. Então, o problema não é que o jovem não saiba quem é o pai, mas que ele sabe e
não aprecia a relação.
Observe, também, que o filho mais novo não dá uma razão para suas demandas, nem o pai pede uma
explicação. Ele simplesmente divide a propriedade e dá ao filho o que ele requer. Se decidirmos deixá-Lo,
não importa o quanto isso machuque Seu coração, Deus não vai nos forçar a ficar. A prova de que Deus não
é indiferente à nossa partida é vista no fato de que, quando o filho retorna, estando ainda distante, o pai
corre pela estrada para se encontrar com ele.
Mas, antes que esse momento na história possa acontecer, o filho deve chegar ao reconhecimento de sua
condição de caído e perdido. A fim de perceber que está perdido, ele precisa perder tudo. Ocorre um período
de fome; e, nesse sentido, o cenário da história reflete a condição interior do coração: há uma fome
espiritual, bem como fome literal. O filho está morrendo de fome literalmente, bem como figurativamente, por
falta da graça de Deus. Mas a fome é apenas o princípio das dores, ou catalisadora do que o filho deve
suportar para ser transformado. A fim de ver que está caído, ele deve cair em ruína e desespero. Ele perde
sua fortuna em uma vida desregrada. Perde os amigos quando fica sem dinheiro. Perde o status, o respeito
próprio, tanto que ele “com alegria teria se alimentado e enchido o estômago com as alfarrobas que os
porcos comiam” (Lc 15:16, Amplified).
Chafurdando na miséria e na lama com os porcos, o filho mais novo “caiu em si, e disse [...] Eu me
levantarei e irei para o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e diante de ti. Já não sou digno de ser
chamado teu filho; [Apenas] me faça como um dos teus trabalhadores. Então ele se levantou e voltou ao seu
pai” (v. 17-20, Amplified). Observe que a história mostra duas vezes a ideia de se levantar: o filho decidiu
primeiro e depois se levantou. Afundado no pecado, só podemos ir em uma direção: para cima.
Romanos 3:24-26, em sua explicação sobre o que é a graça, usa linguagem semelhante para descrever a
nossa restauração, ou ascensão espiritual, por meio da imerecida graça de Deus: “[Todos] são justificados e
colocados de pé e numa posição justa diante de Deus, livre e gratuitamente por Sua graça (Seu favor
imerecido e misericórdia) por meio da redenção que é [oferecida] em Cristo Jesus” (v. 24, Amplified). O uso
da palavra levantar para descrever o retorno do filho pródigo a seu pai ecoa as mais profundas noções do
que faz a graça em ação, conforme descrito em Romanos: somente a misericórdia de Deus e Sua graça
redentora nos limpam, nos tiram do lamaçal do pecado, nos tornam justos ou retos diante dEle, e nos
permitem ficar em pé na Sua presença, livres do pecado e da condenação. Mas, assim como essa graça só
é possível por meio do sacrifício de Jesus, como Paulo nos diz, a história do filho pródigo mostra também
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que não podemos retornar a Deus sem sacrifício. O novilho cevado precisa morrer. Ele é morto para a
celebração, e com sua carne o banquete é feito. Embora ele morra a fim de que a família reunida possa
celebrar, sua morte é um solene lembrete de que nosso alegre retorno ao Pai no Céu é fundamentado na
morte de Seu Filho na Terra.
Outro detalhe digno de nota na história não deve ser esquecido: a fúria do filho mais velho por causa do
retorno de seu irmão mais novo. Observe a linguagem que o herdeiro usa para descrever o pródigo. Ele não
diz: “meu irmão”, mas diz: “teu filho”. Adão usou linguagem semelhante sobre Eva ao responder a Deus
sobre sua transgressão. Ele não se referiu a ela como “sua esposa”, mas como “a mulher [que Deus lhe
havia dado para ficar com ele]” (Gn 3:12, adaptado pelo editor).
Essa linguagem é intencionalmente distante e acusatória. Ela é planejada para nos separar dos outros
pecadores, fazendo com que esqueçamos nosso relacionamento com os outros e nossa responsabilidade
para com nossos irmãos (a igreja) e nossos vizinhos (o mundo). É a linguagem da justificação própria. O
herdeiro fica furioso porque as ações do pai ao restaurar o filho mais novo destroem completamente sua
acalentada crença de que, de alguma forma, ele havia “ganho” sua herança através de suas boas obras e de
seu imaculado registro de serviço. O fato de que o filho mais novo possa voltar e receber novamente os
ornamentos da herança, depois de desperdiçar tudo o que já havia recebido, desmonta para sempre a
noção errônea de que a salvação é pelas obras.
Pense nisto: O que significa o fato de que o filho mais novo deixou o pai? O que deve acontecer antes que
ele caia em si e volte para casa? Qual é a reação do pai quando o filho retorna? Como esse reencontro
demonstra a graça? Qual é a reação do irmão mais velho ao retorno do filho pródigo, e como isso demonstra
o perigo de pensar que a salvação é merecida por obras?
Aplicação
Somente para o professor: Ajude os alunos a aplicar os princípios da graça, descritos na história do filho
pródigo, a situações práticas da vida.
Perguntas de aplicação
1. A história do filho pródigo não é simplesmente sobre o amor de Deus por nós, mas também é uma
repreensão contra a dureza de coração de um irmão ou cristão para com o outro. Suas experiências de
retorno e arrependimento “vacinaram” você contra o tipo de dureza de coração manifestada pelo irmão mais
velho?
2. Em seu relacionamento com Deus, em que aspectos você está agindo de modo imprudente, como o filho
mais novo? Em seu relacionamento com as pessoas, de alguma forma você tem demonstrado a hipocrisia e
severidade do irmão mais velho? Que princípios da história podem ajudá-lo a voltar para o Pai, e permitir
que Ele viva através de você, de modo que ame os outros como Ele o ama?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: Encoraje os alunos a lembrar que não importa quão fundo tenhamos caído no
pecado, nunca estamos tão arruinados que Deus não possa nos levantar ou que Ele não continue sempre
desejando que voltemos a Ele.
Atividade 1: Encerre cantando o hino “Manso e Suave” (Hinário Adventista, no 175) ou alguma outra música
que destaque o convite de Cristo para que voltemos a Ele.
Atividade 2: Termine a história: ainda que a família celebre o retorno do filho perdido, nem tudo tem um final
feliz. O filho mais velho, pelo menos, não mostrou nenhum desejo de participar da celebração. As últimas
palavras foram do pai. Imagine o restante da história, quando os dois irmãos se encontraram. Conhecendo
os sentimentos do irmão mais velho, e seu intenso ressentimento, como as palavras do Pai poderiam
começa a derreter seu coração e ocasionar a reconciliação? Como você falaria com ele?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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Evangelho eterno_Lição_original com textos_1342014

  • 1. Lições Adultos Carta de Tiago Lição 13 - Evangelho eterno 20 a 27 de dezembro Sábado à tarde Ano Bíblico: 1 João VERSO PARA MEMORIZAR: “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. Jr 31:3. Leituras da Semana: Hb 4:2; Sl 130:3, 4; Lc 15:11-32; Rm 3:24-26; Hb 10:1-4; Ap 14:12 Em nosso estudo do livro de Tiago, consideramos uma série de questões relacionadas ao evangelho e fizemos algumas comparações com outros autores bíblicos. Nem sempre é fácil compreender claramente como o que Tiago diz se encaixa com outras partes das Escrituras, especialmente quando se trata de algo tão central como o próprio evangelho, mas, como vimos, há uma harmonia. Isso é muito importante, porque o evangelho é o fundamento da nossa comissão para os últimos dias, nos quais devemos pregar o “evangelho eterno [...] a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6). Nesta última semana, vamos nos concentrar em questões básicas sobre o “evangelho eterno”, o qual é a salvação pela fé, uma crença ensinada em toda a Bíblia, incluindo o livro de Tiago. O ponto crucial a ser lembrado é que a Bíblia não se contradiz, especialmente em algo tão básico quanto a salvação. Ao terminar o trimestre com um estudo sobre a forma pela qual o evangelho aparece na Bíblia, podemos ver melhor como Tiago se encaixa nesse quadro mais amplo do plano divino da redenção. O que você pode fazer em 2015 para dedicar seus dons ao cumprimento da missão da igreja? Faça um plano, ore e trabalhe em favor de uma pessoa ainda não batizada. Domingo - O evangelho no Antigo Testamento Ano Bíblico: 2 João; 3 João; Judas “Também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram”. Hb 4:2. Esse verso é surpreendente em suas implicações. A primeira é que o evangelho, não simplesmente “uma boa notícia”, mas a boa notícia, foi anunciado no Antigo Testamento. A segunda é que ele foi pregado naquele tempo da mesma forma que nos tempos do Novo Testamento. Não há nenhum indício de que houve alguma diferença na mensagem. O problema, portanto, não estava com a mensagem, mas com a maneira pela qual ela foi ouvida. Hoje, também, diferentes pessoas podem ouvir a mesma mensagem do evangelho de modo muito diferente. É muito importante, então, que nos entreguemos com fé absoluta ao ensino da Palavra, a fim de que, quando o evangelho for pregado, ouçamos de maneira correta. 1. Considere as seguintes passagens e resuma a mensagem do evangelho em cada uma delas: Gn 3:15: Êx 19:4-6; Sl 130:3, 4; Sl 32:1-5; Is 53:4-11; Jr 31:31-34. Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 2. Gn 3:15, JFA-RC; 15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Ex 19:4-6, JFA-RC; 4 Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim; 5 agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. 6 E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. Sl 130:3-4, JFA-RC; 3 Se tu, SENHOR, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? 4 Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. Sl 32:1-5, JFA-RC; 1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. 3 Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. 4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá) 5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá) Is 53:4-11, JFA-RC; 4 Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. 10 Todavia, ao SENHOR agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Jr 31:31-34, JFA-RC; 31 Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR. 33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o SENHOR; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. Você notou uma ideia apresentada repetidamente? Deus intervém para nos salvar. Ele perdoa nossos pecados e nos coloca em “inimizade” em relação ao pecado, para que estejamos “dispostos a obedecer” (Is 1:19). Alguém (Jesus) morreu por muitos, levou as iniquidades deles (nossas), e justifica os que não merecem a justificação. A nova aliança é diferente da antiga porque a lei é escrita no coração, e os pecados jamais são lembrados (Hb 8:12). Em suma, perdão e novo nascimento são um pacote: justificação e santificação representam a solução de Deus para o problema do pecado. Essas passagens poderiam ser multiplicadas, pois a mensagem é a mesma em toda a Bíblia: apesar do nosso pecado, Deus nos ama e faz tudo que é possível para nos salvar dele. Is 1:19-20, (ACF); 19 Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra. Hb 8:12-13, (ACF); 12 Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais. Uma vez que acreditamos na importância de guardar a lei, como podemos nos proteger do erro de acreditar que a observância da lei é o que nos justifica? Por que nem sempre é muito fácil distinguir isso? Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 3. Segunda - O evangelho encarnado Ano Bíblico: Ap 1–3 Alguns têm muita dificuldade em encontrar o evangelho nos evangelhos! Os ensinamentos de Jesus podem parecer legalistas, mas apenas quando deixamos de ouvir o restante da história. A maioria das pessoas em Israel, na época de Jesus, pensava estar em uma boa posição diante de Deus. Sustentavam o templo, pagando o imposto exigido e oferecendo os sacrifícios apropriados. Elas se abstinham de alimentos impuros, circuncidavam seus filhos, guardavam os dias de festa e os sábados e, geralmente, tentavam observar a lei conforme era ensinado por seus líderes religiosos. Então, João veio e clamou: “Arrependei-vos”, e sejam batizados. Além disso, Jesus disse que era necessário o novo nascimento (Jo 3:3, 5) Jo 3:3-5, (ACF); 3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. e que “se a [...] justiça [deles] não [excedesse] em muito a dos escribas e fariseus, jamais [entrariam] no reino dos Céus” (Mt 5:20). Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “Você precisa do que não tem. Suas obras não são boas o suficiente.” 2. Leia Lucas 15:11-32 e 18:9-17. De que maneira essas parábolas ilustram o evangelho? Lc 15:11-32, JFA-RC; 11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos. 12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. 14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. 15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. 19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. 21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, 23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se. 25 E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. 26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele. 29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. 30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. 32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. Lc 18:9-17, JFA-RC; 9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. 15 E traziam-lhe também crianças, para que ele as tocasse; e os discípulos, vendo isso, repreendiam-nos. 16 Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. 17 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele. 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  • 4. Na parábola do filho pródigo, ele estava perdido e não sabia. Finalmente, ele começou a ver o amor de seu pai de uma forma diferente e desejou voltar. Seu orgulho se foi. Esperando ser aceito como servo, foi surpreendido ao receber grande honra de seu pai. Não apenas o relacionamento foi restaurado, mas também transformado. Semelhante reversão de expectativas aparece na segunda parábola. O “justo” fariseu foi ignorado por Deus, enquanto o “pecador” publicano não somente foi aceito, mas saiu justificado, perdoado e livre da culpa. Ambas as histórias nos ajudam a ver Deus mais claramente como Pai e como Justificador do ímpio. Quando descreveu o cálice do suco de uvas esmagadas como “[Seu] sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”, Jesus mostrou que sofreria como o verdadeiro Cordeiro pascal a morte que deveria ter sido nossa (Mt 26:28; Mc 10:45). Assim, a salvação é gratuita para nós porque Ele, Jesus, pagou inteiramente o preço dela. Mt 26:28, (ACF); 28 Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. Mc 10:45, (ACF); 45 Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Que esperança você encontra nessas parábolas? De que forma você se identifica com algum desses personagens? Com base nisso, o que você precisa mudar em sua vida espiritual? Terça - O evangelho em Paulo Ano Bíblico: Ap 4–6 À semelhança de muitos de seus compatriotas, Paulo pensava que estava em boa posição espiritual. Mas ele viu Jesus como “o Filho de Deus, que [o] amou e a Si mesmo Se entregou por [ele]” (Gl 2:20). De repente, ele percebeu que não estava salvo, mas perdido, que não era um servo, mas inimigo de Deus, não era justo, mas o principal dos pecadores! Em outras palavras, em sua compreensão do Antigo Testamento, as escamas caíram de seus olhos. A revelação de Deus, dada a ele, pessoalmente e através das Escrituras, transformou seu coração e mudou sua vida para sempre. Não entenderemos as epístolas de Paulo até que reconheçamos esses fatos básicos que as produziram. 3. Leia 2 Coríntios 3:14-16 nessa perspectiva e, em seguida, os versos 2-6. O que Paulo identifica como o passo crucial? 2Co 3:14-16, JFA-RC; 14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. 15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará. 2Co 3:2-6, JFA-RC; 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, 3 porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. 4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica. O significado da antiga aliança torna-se claro apenas “quando alguém se converte ao Senhor” (v. 16, NVI). Jesus é o caminho para a salvação. Tudo começa e termina nEle. Israel, confiando em sua própria obediência, como Paulo fez antes de sua conversão, experimentou a antiga aliança como um agente da morte. Por quê? Porque “todos pecaram” (Rm 3:23), incluindo o povo de Israel, e por isso os mandamentos só podiam condená-los (2Co 3:7). Em contrapartida, os fiéis de Corinto eram “uma carta de Cristo [...] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações” (v. 3). 2Co 3:7, (ACF); 7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória. 4. Leia Romanos 1:16, 17; 3:24-26. Como Paulo define o evangelho? O que recebemos por meio de Cristo, pela fé? Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 5. Rm 1:16-17, JFA-RC; 16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. 17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. Rm 3:24-26, JFA-RC; 24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, 25 ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. O evangelho é o poder de Deus para salvar todos os que creem. A justiça é baseada não no que fazemos, mas no que Cristo fez por nós. Então a suplicamos pela fé. É uma crença que cresce “de fé em fé” (Rm 1:17). O que Paulo quis dizer com isso é explicado no restante da carta aos Romanos, e a essência de sua mensagem se encontra no fim do capítulo 3. Por meio de Cristo, temos a redenção (Deus nos resgatou, pagando pelos nossos pecados), justificação (somos inocentados da culpa e purificados pela graça) e perdão (Deus nos aceita de volta e “esquece” nossos pecados passados). Deus, através do sacrifício de Cristo, prova-Se justo ao justificar os ímpios que colocaram sua fé em Jesus. Quarta - A “nova” aliança Ano Bíblico: Ap 7–9 A epístola aos Hebreus descreve a nova aliança como “superior” à antiga (Hb 8:1, 2, 6). A pergunta óbvia é: Por que Deus estabeleceu a antiga aliança se ela era imperfeita? O problema, porém, não estava com a aliança, mas com a resposta do povo a ela. Hb 8:1-2, (ACF); 1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, 2 Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Hb 8:6, (ACF); 6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. 5. Leia Hebreus 7:19; 8:9; 10:1-4. Que problemas com a antiga aliança são mencionados? Hb 7:19 JFA-RC; 19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus. Hb 8:9 JFA-RC; 9 não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor. Hb 10:1-4, JFA-RC; 1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. 2 Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. 3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados, 4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados. As pessoas “não permaneceram fiéis” à aliança (Hb 8:9, NVI), mas foram desobedientes e rebeldes. Isso, juntamente com o fato de que os sacrifícios de animais da antiga aliança nunca poderiam remover pecados (Hb 10:4), significava que o problema do pecado permanecia. Apenas “a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”, poderia expiar o pecado, incluindo aqueles cometidos sob a antiga aliança (Hb 10:10; 9:15). A razão para isso é que “a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma, e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hb 7:19), através da promessa da nova aliança. Em certo sentido, a nova aliança não é nova porque, desde a promessa feita no Éden, de que o Descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, o plano da salvação sempre foi fundamentado na morte de Cristo, “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8; ver também Jr 32:40; Hb 13:20, 21; Jo 13:34). “A aliança da graça não é uma verdade nova, porque desde a eternidade existiu na mente de Deus. Por essa razão é chamada aliança eterna” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 77). Conforme a experiência de Paulo, algo especial acontece quando nos voltamos para o Senhor. Deus Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 6. prometeu, em conexão com a aliança eterna: “Porei o Meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de Mim” (Jr 32:40). Sem fé, oferecer sacrifícios de animais era quase como pagar pelos pecados. Porém, olhar para Jesus, que “suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia” e “que suportou tamanha oposição dos pecadores contra Si mesmo” (Hb 12:2, 3), revela o preço imensurável do pecado e a boa notícia de que o preço foi pago por Alguém “pelo sangue da eterna aliança” (13:20). Essa “nova” aliança transforma nossa maneira de ver todas as coisas, incluindo o mandamento de amar uns aos outros. Não é realmente novo (Lv 19:18), exceto no sentido de que não devemos apenas amar nosso próximo como a nós mesmos, mas como Jesus nos amou (Jo 13:34). Lv 19:18, (ACF); 18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR. Jo 13:34-35, (ACF); 34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Como podemos aprender a amar os outros como Jesus nos amou? Quinta - O ponto culminante do evangelho Ano Bíblico: Ap 10, 11 “Nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumprir-se o mistério de Deus, da forma como Ele o anunciou aos Seus servos, os profetas” (Ap 10:7, NVI). Significativamente, Apocalipse 10:7 é o único verso do Apocalipse, além do capítulo 14:6, que se refere especificamente à pregação do evangelho (a palavra grega traduzida como “anunciou” é euangelizō, “proclamar boas novas”). Esses dois capítulos são especiais para os adventistas do sétimo dia, porque neles encontramos a descrição do nosso chamado e comissão. Em outras palavras, Deus nos comissionou especificamente, de uma forma que não ocorreu com nenhum outro grupo, a proclamar o “evangelho eterno”. Ap 10:7, (ACF); 7 Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. Ap 14:6-7, (ACF); 6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Como vimos, o evangelho é o mesmo de Gênesis a Apocalipse. A lei é a mesma. A aliança é a mesma. Jesus, Paulo e Tiago afirmam que o evangelho é o mesmo que Abraão aceitou pela fé (Jo 8:56; Rm 4:13; Tg 2:21-23). Alguns têm dificuldade com essa afirmação apenas porque definem o evangelho de maneira mais estreita do que as Escrituras. A fé obediente de Abraão, no entanto, surgiu de sua visão antecipada do sacrifício de Jesus. Não precisamos equilibrar fé com obras a fim de ser salvos. Unicamente a fé é suficiente, mas não deve ser uma fé apenas intelectual como os demônios a têm, nem uma fé presunçosa que reivindica as promessas de Deus sem cumprir as condições da salvação. Ao contrário, deve ser uma fé atuante. Jo 8:56, (ACF); 56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. Rm 4:13, (ACF); 13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé. Tg 2:21-23, (ACF); 21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. 23 E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. 6. No contexto do evangelho eterno, qual é a importância da guarda dos mandamentos, do testemunho de Jesus e da fé de Jesus? Ap 12:17; 14:12 Ap 12:14 JFA-RC; 14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 7. Ap 14:12, JFA-RC; 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. A questão decisiva no tempo do fim é: A quem adoraremos e obedeceremos? O Deus “que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas”? (Ap 14:7). Ou a besta e a sua imagem? A obediência aos mandamentos (incluindo o sábado) mediante a fé em Jesus caracteriza os que permanecem fiéis até o fim. A verdadeira religião exige tanto a fé quanto a obediência. Ap 14:7, (ACF); 7 Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. “Embora frequentemente em meio de ignomínia e perseguição, constante testemunho tem sido dado da perpetuidade da lei de Deus e da obrigação sagrada relativa ao sábado da Criação. “Estas verdades, conforme são apresentadas no capítulo 14 de Apocalipse, em relação ao “evangelho eterno”, distinguirão a igreja de Cristo no tempo de Seu aparecimento. Pois, como resultado da tríplice mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12. ARC; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 453, 454). Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Ap 12–14 Leia, de Ellen G. White, Eventos Finais, p. 198-202: “O Alto Clamor”. “Devemos [...] clamar cada promessa da Palavra de Deus, pois elas são para os obedientes, não para os transgressores da lei de Deus. [...] Na realidade, somos salvos pela fé, não por uma fé passiva, mas pela fé que atua por amor e purifica a alma. A mão de Cristo pode alcançar o maior pecador e trazê-lo de volta da transgressão à obediência, mas nenhum cristianismo é tão exaltado que possa subir acima das exigências da santa lei de Deus. [...] Ele diz: ‘Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço’ (Jo 15:10), e todos os que seguem a Cristo prestarão obediência à santa lei de Deus” (Ellen G. White, Signs of the Times [Sinais dos Tempos], 31 de março de 1890). Perguntas para reflexão 1. Como podemos nos proteger do legalismo ou da graça barata? 2. Por que a promessa da justiça de Cristo oferecida a pecadores indignos é a chave para que você não se desanime na fé? 3. As mensagens dos três anjos ligam a criação com a salvação. Isso ocorre também em João 1:1-14. Por que esses dois temas estão intimamente relacionados? Essa ligação explica por que o sábado é um componente de grande importância da lei de Deus? Como essa ligação nos ajuda a entender a centralidade do sábado no conflito final? Respostas sugestivas: 1. Gn 3:15: Deus coloca inimizade entre Seus seguidores e os seguidores de Satanás; Êx 19:4-6: Israel foi libertado do Egito para obedecer a Deus e anunciar ao mundo a aliança da salvação; Sl 130:3, 4 e Sl 32:1-5: A culpa consome as forças, tira a vitalidade e destrói a vida do pecador. Nossa esperança está no perdão divino, que nos restaura; Is 53:4-11: Cristo pagou o preço dos pecados e sofreu em nosso lugar, para nos livrar do castigo do pecado e nos dar vida eterna; Jr 31:31-34: Na nova aliança em Cristo, Deus perdoa os pecados do povo e escreve a lei em seu coração. 2. O filho pródigo representa o pecador longe de Deus. O pai representa Deus, que nos ama, atrai, recebe de volta, cobre com as vestes puras de Sua justiça, devolve a dignidade e liberdade em relação ao pecado. Para receber a salvação é preciso ser humilde, como o publicano, pois os que se exaltam, como o fariseu, não reconhecem seu pecado, e por isso são humilhados. Quando percebemos nossa sujeira espiritual, nossa única esperança é voltar para os braços do Pai. 3. Muitos judeus tinham um véu em seu coração, porque só conseguiam ver no Antigo Testamento a salvação pelas obras da lei, o que os impedia de ver Cristo em toda a glória da nova aliança. A pregação do evangelho retirou o véu que manteve as pessoas na cegueira e ignorância em relação ao significado da antiga aliança, cuja glória foi ofuscada pela glória muito maior da aliança em Cristo. Na antiga aliança, a letra da lei, escrita em tábuas de pedra, condenava os pecadores, que ofereciam sangue de animais, que eram apenas símbolos e não podiam purificar os pecadores. Na nova aliança, o sangue de Cristo nos livra da condenação da lei e o Espírito Santo escreve a lei no nosso coração. O ponto principal da antiga aliança é a esperança em Cristo. O ponto principal da nova aliança é a realidade em Cristo. 4. É o poder de Deus para a salvação de todos os que creem. O evangelho revela a Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 8. justiça de Deus, recebida pela fé que se renova continuamente. Em Cristo, recebemos justificação, redenção, propiciação e perdão. 5. A lei não podia aperfeiçoar coisa alguma; a antiga aliança não deu certo porque o povo foi infiel; por isso, não percebeu o sentido mais amplo dela, cumprido em Cristo, nem sua mensagem principal: o sacrifício de Jesus. Acabaram se apegando à lei e às tradições como meio de salvação. Deveriam ter olhado para a lei como uma evidência de sua necessidade do perdão e salvação em Jesus. 6. Os cristãos dos últimos dias são salvos pela mensagem do evangelho eterno, que inclui os mandamentos de Deus (que também são eternos) e o testemunho de Jesus (que é dado nos últimos dias para confirmar a perpetuidade da lei e do evangelho); a paciência dos santos é caracterizada também pela fé de Jesus (os ensinamentos apresentados por Jesus e a fé em Jesus). Auxiliar - Resumo Carta de Tiago Texto-chave: Lucas 15:11-24 O aluno deverá: Saber: Que a parábola do filho perdido revela a graça de Deus em ação para com Seus filhos rebeldes. Sentir: Aceitar sinceramente as dádivas da misericórdia e graça de Deus. Fazer: Relacionar-se com Deus como um Pai amoroso, que está sempre esperando com braços abertos para receber de volta ao lar Seus filhos arrependidos. Esboço I. Saber: A tristeza de um filho A. Explique como a história do filho pródigo revela a natureza da graça de Deus para conosco. B. O que deve acontecer no coração do filho pródigo antes que ele possa voltar para casa, e por quê? II. Sentir: O amor do Pai A. O que a resposta do pai ao filho perdido, em seu retorno para casa, revela sobre a profundidade e paixão do amor de Deus por você? B. Como pode permitir que Deus viva por meio de você, a fim de que seja um canal para amar e abençoar os outros? III. Fazer: A ira do irmão A. Quando aqueles em quem confiamos se afastam de Deus e voltam, como podemos vencer a tentação de abrigar amargura e hipocrisia, como ocorreu com o irmão mais velho? B. Como a história do filho pródigo o ajuda a amar os outros como Deus ama você? Resumo: A cada segundo da nossa vida, Deus está exercendo todo o Seu poder, graça e misericórdia para nos reconciliar com Seu grande coração de amor. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 15:11-24 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A cada segundo da nossa vida, Deus está exercendo todo o Seu poder, graça e misericórdia para nos reconciliar com Seu grande coração de amor. Somente para o professor: Enfatize a importância de se relacionar com Deus como um Pai amoroso, que está sempre esperando de braços abertos para nos receber de volta. Atividade de abertura Pense em uma ocasião em que você saiu de casa por um longo período de tempo. Qual foi o motivo? Talvez tenha sido férias em família, uma viagem de negócios ou para estudar no exterior. Utilizando tantos sentidos quanto possível, descreva como você se sentiu quando finalmente voltou para casa. Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 9. Comente com a classe: Como essa experiência de regresso ao lar pode ajudá-lo a imaginar que o filho pródigo sentiu no momento do reencontro com seu pai? Como isso o ajuda a entender mais plenamente o amor incondicional do Pai por você? Compreensão Somente para o professor: Enfatize a imagem do pai correndo pela estrada ao encontro do filho pródigo que retornava para casa. Ressalte que Deus está sempre pronto a nos abraçar compassivamente, revestir-nos com o perdão, e curar-nos com Sua misericórdia. Comentário Bíblico I. O filho perdido (Recapitule com a classe Lc 15:11-24 e Rm 3:24-26.) Como seres caídos, com um passado marcado pelo pecado e propensão para voltar ao pecado, necessitamos profunda e diariamente dos poderes restauradores e regeneradores da graça. A história do filho pródigo em Lucas 15 toma a explicação da graça, descrita em Romanos 3:24-26, e a torna mais substancial por meio de uma narrativa profundamente comovente sobre o que significa para Deus conceder graça ao pecador arrependido e o que significa para o pecador recebê-la. Como a lição do aluno mostra, o relacionamento entre o pai e seu filho rebelde não é simplesmente restaurado, mas é também transformado. Vamos considerar os pontos principais da história para identificar os elementos de transformação da graça em ação, a fim de entender melhor como Deus anseia restaurar nosso relacionamento com Ele, transformar nossa vida e nos recolocar em comunhão ininterrupta com Ele. Desde o início, é importante notar duas coisas: (1) onde a ação começa e (2) qual é o relacionamento entre os personagens principais. Notamos que o cenário é uma fazenda e que o relacionamento entre o filho pródigo, o herdeiro mais jovem, e o homem mais velho, é de pai e filho. Essa relação paternal revela que o rapaz não é estranho ao proprietário; em vez disso, o pai reconhece sua autoridade sobre o moço e seu relacionamento com ele. Então, o problema não é que o jovem não saiba quem é o pai, mas que ele sabe e não aprecia a relação. Observe, também, que o filho mais novo não dá uma razão para suas demandas, nem o pai pede uma explicação. Ele simplesmente divide a propriedade e dá ao filho o que ele requer. Se decidirmos deixá-Lo, não importa o quanto isso machuque Seu coração, Deus não vai nos forçar a ficar. A prova de que Deus não é indiferente à nossa partida é vista no fato de que, quando o filho retorna, estando ainda distante, o pai corre pela estrada para se encontrar com ele. Mas, antes que esse momento na história possa acontecer, o filho deve chegar ao reconhecimento de sua condição de caído e perdido. A fim de perceber que está perdido, ele precisa perder tudo. Ocorre um período de fome; e, nesse sentido, o cenário da história reflete a condição interior do coração: há uma fome espiritual, bem como fome literal. O filho está morrendo de fome literalmente, bem como figurativamente, por falta da graça de Deus. Mas a fome é apenas o princípio das dores, ou catalisadora do que o filho deve suportar para ser transformado. A fim de ver que está caído, ele deve cair em ruína e desespero. Ele perde sua fortuna em uma vida desregrada. Perde os amigos quando fica sem dinheiro. Perde o status, o respeito próprio, tanto que ele “com alegria teria se alimentado e enchido o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam” (Lc 15:16, Amplified). Chafurdando na miséria e na lama com os porcos, o filho mais novo “caiu em si, e disse [...] Eu me levantarei e irei para o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e diante de ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; [Apenas] me faça como um dos teus trabalhadores. Então ele se levantou e voltou ao seu pai” (v. 17-20, Amplified). Observe que a história mostra duas vezes a ideia de se levantar: o filho decidiu primeiro e depois se levantou. Afundado no pecado, só podemos ir em uma direção: para cima. Romanos 3:24-26, em sua explicação sobre o que é a graça, usa linguagem semelhante para descrever a nossa restauração, ou ascensão espiritual, por meio da imerecida graça de Deus: “[Todos] são justificados e colocados de pé e numa posição justa diante de Deus, livre e gratuitamente por Sua graça (Seu favor imerecido e misericórdia) por meio da redenção que é [oferecida] em Cristo Jesus” (v. 24, Amplified). O uso da palavra levantar para descrever o retorno do filho pródigo a seu pai ecoa as mais profundas noções do que faz a graça em ação, conforme descrito em Romanos: somente a misericórdia de Deus e Sua graça redentora nos limpam, nos tiram do lamaçal do pecado, nos tornam justos ou retos diante dEle, e nos permitem ficar em pé na Sua presença, livres do pecado e da condenação. Mas, assim como essa graça só é possível por meio do sacrifício de Jesus, como Paulo nos diz, a história do filho pródigo mostra também Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/
  • 10. que não podemos retornar a Deus sem sacrifício. O novilho cevado precisa morrer. Ele é morto para a celebração, e com sua carne o banquete é feito. Embora ele morra a fim de que a família reunida possa celebrar, sua morte é um solene lembrete de que nosso alegre retorno ao Pai no Céu é fundamentado na morte de Seu Filho na Terra. Outro detalhe digno de nota na história não deve ser esquecido: a fúria do filho mais velho por causa do retorno de seu irmão mais novo. Observe a linguagem que o herdeiro usa para descrever o pródigo. Ele não diz: “meu irmão”, mas diz: “teu filho”. Adão usou linguagem semelhante sobre Eva ao responder a Deus sobre sua transgressão. Ele não se referiu a ela como “sua esposa”, mas como “a mulher [que Deus lhe havia dado para ficar com ele]” (Gn 3:12, adaptado pelo editor). Essa linguagem é intencionalmente distante e acusatória. Ela é planejada para nos separar dos outros pecadores, fazendo com que esqueçamos nosso relacionamento com os outros e nossa responsabilidade para com nossos irmãos (a igreja) e nossos vizinhos (o mundo). É a linguagem da justificação própria. O herdeiro fica furioso porque as ações do pai ao restaurar o filho mais novo destroem completamente sua acalentada crença de que, de alguma forma, ele havia “ganho” sua herança através de suas boas obras e de seu imaculado registro de serviço. O fato de que o filho mais novo possa voltar e receber novamente os ornamentos da herança, depois de desperdiçar tudo o que já havia recebido, desmonta para sempre a noção errônea de que a salvação é pelas obras. Pense nisto: O que significa o fato de que o filho mais novo deixou o pai? O que deve acontecer antes que ele caia em si e volte para casa? Qual é a reação do pai quando o filho retorna? Como esse reencontro demonstra a graça? Qual é a reação do irmão mais velho ao retorno do filho pródigo, e como isso demonstra o perigo de pensar que a salvação é merecida por obras? Aplicação Somente para o professor: Ajude os alunos a aplicar os princípios da graça, descritos na história do filho pródigo, a situações práticas da vida. Perguntas de aplicação 1. A história do filho pródigo não é simplesmente sobre o amor de Deus por nós, mas também é uma repreensão contra a dureza de coração de um irmão ou cristão para com o outro. Suas experiências de retorno e arrependimento “vacinaram” você contra o tipo de dureza de coração manifestada pelo irmão mais velho? 2. Em seu relacionamento com Deus, em que aspectos você está agindo de modo imprudente, como o filho mais novo? Em seu relacionamento com as pessoas, de alguma forma você tem demonstrado a hipocrisia e severidade do irmão mais velho? Que princípios da história podem ajudá-lo a voltar para o Pai, e permitir que Ele viva através de você, de modo que ame os outros como Ele o ama? Criatividade e atividades práticas Somente para o professor: Encoraje os alunos a lembrar que não importa quão fundo tenhamos caído no pecado, nunca estamos tão arruinados que Deus não possa nos levantar ou que Ele não continue sempre desejando que voltemos a Ele. Atividade 1: Encerre cantando o hino “Manso e Suave” (Hinário Adventista, no 175) ou alguma outra música que destaque o convite de Cristo para que voltemos a Ele. Atividade 2: Termine a história: ainda que a família celebre o retorno do filho perdido, nem tudo tem um final feliz. O filho mais velho, pelo menos, não mostrou nenhum desejo de participar da celebração. As últimas palavras foram do pai. Imagine o restante da história, quando os dois irmãos se encontraram. Conhecendo os sentimentos do irmão mais velho, e seu intenso ressentimento, como as palavras do Pai poderiam começa a derreter seu coração e ocasionar a reconciliação? Como você falaria com ele? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Conheça este e outros materiais pelo siteConheça este e outros materiais pelo site http://www.cpb.com.br/http://www.cpb.com.br/