Os dados econômicos do terceiro trimestre mostraram um desempenho pior do que o esperado inicialmente em muitos países da América Latina, com a atividade econômica desacelerando. A inflação está caindo na região, mas há incerteza sobre como a nova administração dos EUA pode afetar as economias latino-americanas no próximo ano.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Professor Valdecir monteiro fala da Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil em seminário de mesmo nome promovido pelo Deputado Federal Paulo Rubem
Palestra sobre economia brasileira proferida pelo Presidente da FEE, Igor Morais, na reunião-janta do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), realizada no dia 28 de setembro em Caxias do Sul.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Professor Valdecir monteiro fala da Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil em seminário de mesmo nome promovido pelo Deputado Federal Paulo Rubem
Palestra sobre economia brasileira proferida pelo Presidente da FEE, Igor Morais, na reunião-janta do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), realizada no dia 28 de setembro em Caxias do Sul.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas eticademocracia
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
Seminário apresentado pelo economista Prof. Jorge Jatobá, diretor da CEPLAN Consultoria. O evento inaugura uma série de seminários promovidos pelo Movimento Ética e Democracia.
Local: Auditório do JCPM em Boa Viagem, Recife
Data: 2 de junho de 2016 das 19:00 às 21:30
Para nos conhecer melhor visite o nosso site
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1. Monitor America do Sul
Novembro 2016
“The Apprentice”
O cenário de fraco desempenho global fica agravado pela incerteza do “new kid in the
block” na presidência de USA.
As expectativas de altas nas taxas de política de USA tem crescido baseados em alguns
dados melhores do desempenho económico e uma política fiscal expansiva sinalizada
pelo presidente eleito. O cenário político europeio fica conturbado mas a China
apresenta dados de estabilidade.
Latam tem confirmado um terceiro trimestre que em geral esta pior do esperado
inicialmente mesmo que não muda as expectativas de crescimento para o ano próximo.
A inflação tem cedido em todas as economias e as dúvidas sobre a profundidade das
reformas da nova administração americana provocou um “sinceramiento” do cambio que
ajuda a competitividade dos emergentes, porém pode antecipar a mudança de sinal dos
fluxos de investimento.
Link: www.econuy.blogspot.com
3. A evolução da atividade industrial e do mercado de trabalho
sinalizam um terceiro tri mais fraco do esperado. A retomada
poderia ser um pouco mais devagar o que se reflete na média
dos prognósticos de crescimento para 2017 que diminuíram.
A inflação esta em queda e o cambio fica influenciado por
uma piora nas expectativas internas e externas.
A atividade económica no ano foi melhor ao esperado no
início porém a fraqueza do desempenho económico de Brasil
e Argentina ameaçam a evolução para o ano próximo. A
inflação esta sob controle e a balança comercial apresenta
bons números alimentados por um guarani fraco.
Os dados melhores do previsto na evolução do PIB do
terceiro tri foram sucedidos por dados positivos no quarto,
mas o mercado de trabalho fica ainda fraco. A inflação cai e o
peso acompanhou a tendência de desvalorização das
economias de latam. Os dados de comercio exterior melhores
mas ainda não fortes sugerem lentíssima retomada.
O começo do quarto trimestre deixou claros os múltiplos e
difíceis desafios que Argentina ainda tem de resolver. A
inflação teve uma acelerada em Outubro e os dados de
atividade do terceiro tri confirmaram a fraqueza da
economia. O programa financeiro fecha com dívida mas a
economia precisa de uma retomada do nível de atividade.
BRASILPARAGUAYURUGUAYARGENTINA
BRA 15(f) 16(f) 17(f)
3,13% PIB (US bi) 5904 6355 6753 Ù
0,07% Var a/a -3,8% -3,2% 1,3% Ú
-0,08% Infla 10,7% 6,9% 4,7% Ú
-3,18% USD 3,96 3,32 3,50 Ú
-0,10% Res fiscal -10,3% -9,8% -9,0% Ù
PRY 15(f) 16(f) 17(f)
2,77% PIB (US bi) 28 27 29 Ù
0,06% Var a/a 3,1% 3,9% 3,3% Ù
0,10% Infla 3,1% 3,9% 4,5% Ú
-2,60% USD 5782 5750 6000 Ù
0,00% Res fiscal -1,8% -1,8% -1,7% Ù
URY 15(f) 16(f) 17(f)
-0,48% PIB (US bi) 54 51 54 Ù
0,05% Var a/a 0,9% 0,2% 0,6% Ù
-0,01% Infla 9,4% 9,3% 9,0% Ú
0,52% USD 29,9 30,9 34,3 Ú
0,00% Res fiscal -3,5% -3,7% -3,2% Ú
ARG 15(f) 16(f) 17(f)
0,20% PIB (US bi) 630 561 591 Ú
0,02% Var a/a 2,5% -1,8% 3,0% Ú
0,00% Infla 26,9% 40,6% 19,9% Ú
-0,16% USD 13,0 15,9 18,1 Ú
0,02% Res fiscal -4,8% -4,9% -4,5% Ú
4. Os dados de atividade e do mercado de trabalho sinalizam um
final de ano um pouco mais fraco do previsto. Acima disso o
governo deve passar uma lei de consolidação fiscal que
compense os efeitos dos ajustes do setor petroleiro o que
aumenta impostos e vai detrair a atividade. Balança comercial
melhorando e cambio abrindo são oportunidades em 2017.
O terceiro trimestre foi melhor do esperado porém ancorado
na melhora de serviços. Indústria e Petróleo foram ruins e
junto a maior incerteza que traz a mudança de governo em
USA fazem rebaixar as expectativas para 2017. O cénario mais
provável não deveria trazer grandes mudanças e México
poderia se aproveitar da forte desvalorização do seu cambio
Os dados do terceiro trimestre apresentaram uma aceleração
do nível de atividade (setor mineiro e pesca). É provável um
menor dinamismo no quarto tri procurando um pouco de
consolidação fiscal, porém se espera uma forte retomada em
2017 que continua em 18. Os setores internos não estão
evoluindo a par (consistência do modelo?).
O mercado de trabalho segue apresentando sinais de menos
dinamismo confirmando a fraqueza da economia. Mesmo
assim, os dados do terceiro trimestre apresentaram uma
melhora o que permitiu corrigir o prognóstico desse ano e o
próximo. Chile esta se beneficiando do melhor desempenho
do cobre e teve melhores números de inflação
MEXICOCOLOMBIAPERUCHILE
MEX 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 1103 1042 1080 Ú
Var a/a 2,5% 2,0% 2,1% Ú
Infla 2,1% 3,1% 3,5% Ù
USD 17,4 19,3 18,8 Ù
Res fiscal -3,5% -3,0% -2,7% Ú
COL 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 293 286 310 Ú
Var a/a 3,1% 2,1% 2,5% Ú
Infla 6,8% 5,9% 4,0% Ú
USD 3175 3022 3027 Ù
Res fiscal -3,0% -3,9% -3,3% Ú
PER 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 192 194 203 Ù
Var a/a 3,3% 3,9% 4,1% Ù
Infla 4,4% 3,0% 2,7% Ù
USD 3,41 3,41 3,49 Ù
Res fiscal -2,1% -3,2% -2,6% Ù
CHL 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 241 239 259 Ù
Var a/a 2,3% 1,6% 1,9% Ù
Infla 4,4% 3,0% 2,8% Ú
USD 709 678 678 Ú
Res fiscal -2,2% -3,0% -3,4% Ú