O relatório descreve o desempenho econômico da América do Sul como decepcionante, com crescimento fraco e estagnado. Alguns países como Brasil e Argentina podem ver melhorias em 2017, mas o cenário continua complexo com riscos de expansão desiguais entre regiões. A maioria dos países apresenta desafios fiscais e de atividade econômica.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Professor Valdecir monteiro fala da Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil em seminário de mesmo nome promovido pelo Deputado Federal Paulo Rubem
Palestra sobre economia brasileira proferida pelo Presidente da FEE, Igor Morais, na reunião-janta do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), realizada no dia 28 de setembro em Caxias do Sul.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Professor Valdecir monteiro fala da Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil em seminário de mesmo nome promovido pelo Deputado Federal Paulo Rubem
Palestra sobre economia brasileira proferida pelo Presidente da FEE, Igor Morais, na reunião-janta do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), realizada no dia 28 de setembro em Caxias do Sul.
ExpoGestão 2020 - Denise de Pasqual - Perspectivas econômicas para 2021: o ta...ExpoGestão
Se lidar com estimativas econômicas no Brasil já é um exercício árduo em contextos normais, durante uma pandemia sem data para acabar, nos estertores do auxílio emergencial e com incertezas acerca da escala da irresponsabilidade fiscal, é um desafio para poucos. Denise de Pasqual, Sócia-fundadora da Tendências Consultoria Integrada, nos guia nesse processo, apresentando as perspectivas para a economia brasileira em 2021.
Quais são as oportunidades e riscos, os desafios e as alternativas de reaquecimento à frente do país, no pós-pandemia? Que perfil terá a retomada? Como se prevê o desempenho das principais cadeias produtivas brasileiras? O que podemos esperar do crescimento regional e como a renda das famílias se comportará nesse contexto? Conheça as respostas embasadas de uma empresa referencial em economia e finanças corporativas.
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas eticademocracia
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
Seminário apresentado pelo economista Prof. Jorge Jatobá, diretor da CEPLAN Consultoria. O evento inaugura uma série de seminários promovidos pelo Movimento Ética e Democracia.
Local: Auditório do JCPM em Boa Viagem, Recife
Data: 2 de junho de 2016 das 19:00 às 21:30
Para nos conhecer melhor visite o nosso site
www.etica-democracia.org
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www.facebook.com/etica.democracia
apresentação sobre atualidades que envolvem o mundo da economia e das finanças. publicado em 2020, mostra como funcionam os sistemas financeiros por todo o mundo, e paralelo a isso, dá dicas para como lidar com suas finanças particulares nos dias atuais.
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O Acompanhamento Conjuntural apresenta os dados mais recentes divulgados sobre a atividade econômica brasileira. Em outubro/2011 o acompanhamento informa queda no nível de atividade econômica, puxado, em menor escala, pelo comércio e pela indústria.. Produzido pela FIEB, o documento é mensal e divulgado no portal www.fieb.org.br/suporte_a_negocios, junto com outros documentos analíticos.
Palestra: Um Mundo de Incertezas - Albert FishlowExpoGestão
Palestra "Um Mundo de Incertezas" realizada por Albert Fishlow (Economista, Brasilianista, Professor Emérito da Universidade Columbia, NY) na ExpoGestão 2011.
1. Monitor America do Sul
Setembro 2016
“ou”
O desempenho global continua fraco e estagnado mas com leves sinais de estabilização:
EUA apresenta bons dados do mercado laboral; após do Brexit, Europa não gerou novas
notícias ruins; e China tem dado sinais de estabilização. Por sua parte Brasil e Argentina
devem experimentar melhoras no caminho para o 2017.
Mas o cenário esta condicionado por um balanço de riscos complexo no qual nenhum
bloco consegue dar sinais consistentes de expansão. O padrão de desenvolvimento
económico é muito heterogéneo (intra e entre blocos) e todas as inconsistências que
geraram as piores faces do ciclo económico dos últimos anos estão ainda lá, sem ter tido
um ciclo de crescimento ou de variação de preços relativos suficientemente intenso
como para ser resolvidas, e sem arranjos institucionais que consigam deter totalmente os
seus efeitos.
Na região, o desenvolvimento em geral é decepcionante, mesmo que a projeção sugere
algumas melhoras para os próximos meses.
Link: www.econuy.blogspot.com
3. As sinais de melhora da atividade são mais claras e alguns
analistas já antecipam crescimento de atividade em IV.16. Os
dados duros de piora de emprego e do saldo da balança
comercial contrastam com o otimismo dos indicadores de
confiança. Cenário bem desafiador no plano fiscal mas
evidente compromisso do governo nessa frente.
Os dados do segundo semestre foram um surpreso positivo e
refletiram uma serie de shocks produtivos e comerciais:
pecuária com soja e gado na alta, e indústria e construção
mais ativas. A demanda interna ainda esta fraca e o governo
apresenta resultados fiscais com deterioro. Mesmo assim o
outlook da economia teve uma significativa melhora.
A pesar de um surpreendente dado positivo de crescimento
de PIB no segundo trimestre baseado na evolução do setor
elétrico, a atividade continua evidenciando sinais de
fraqueza. O peso teve uma forte valorização que ajudou a
conter a inflação e o governo vem cumprindo o programa de
consolidação fiscal.
A inflação de Agosto veio abaixo do esperado e da meta do
BCRA e essa a única notícia positiva da economia. Atividade,
emprego, resultado fiscal e comercio exterior apresentam um
cenário extremamente desafiador e descolado de
expectativas extraordinariamente positivas. Mesmo assim, as
próximas leituras da economia deveriam melhorar
BRASILPARAGUAYURUGUAYARGENTINA
BRA 15(f) 16(f) 17(f)
-2,48% PIB (US bi) 5904 6040 6503 Ù
-0,02% Var a/a -3,8% -3,1% 1,4% Ù
0,09% Infla 10,7% 7,1% 4,8% Ú
2,56% USD 3,96 3,34 3,53 Ú
-0,12% Res fiscal -10,3% -9,9% -9,3% Ú
PRY 15(f) 16(f) 17(f)
2,48% PIB (US bi) 28 27 29 Ù
0,12% Var a/a 3,1% 3,6% 3,5% Ù
0,02% Infla 3,1% 4,6% 4,5% Ù
-2,20% USD 5782 5750 5950 Ú
0,00% Res fiscal -1,8% -2,0% -1,7% Ù
URY 15(f) 16(f) 17(f)
-1,08% PIB (US bi) 53 51 53 Ù
0,03% Var a/a 0,9% -0,1% 0,7% Ú
0,04% Infla 9,4% 10,0% 9,2% Ù
1,10% USD 29,9 31,7 34,9 Ú
-0,02% Res fiscal -3,5% -3,7% -3,2% Ú
ARG 15(f) 16(f) 17(f)
0,61% PIB (US bi) 630 567 614 Ú
0,01% Var a/a 2,4% -1,3% 3,1% Ú
-0,10% Infla 26,9% 43,5% 21,3% Ù
-0,58% USD 13,0 16,1 18,5 Ù
0,22% Res fiscal -4,8% -4,9% -4,4% Ù
4. Concluindo o processo do acordo de paz, o governo vira a
atenção para a fraco desempenho económico. O intenso “El
Niño” deixou um primeiro semestre ruim, e não ajuda para o
resto do ano. Expectativa de menos inflação e atenção na
apresentação de um pacote de consolidação fiscal com uma
balança comercial menos negativa por menores importações.
Os dados ruins do setor petróleo se copiam no resto da
economia piorando a balança comercial e as contas públicas.
Isso trouxe um rebaixamento do outlook da nota da dívida. O
cambio deveria se apreciar nos próximos meses. Em geral a
economia não apresenta um risco significativo para o governo
que sim esta enfrentando problemas políticos.
A economia continua se acelerando ao ritmo de uma melhora
do setor minero o que traz também uma melhora em todas as
leituras da economia. Mesmo que o frente fiscal se apresenta
pior que o ano passado e vai estar pressionado pela anunciada
queda dos tributos, o outlook da economia não vai ser
ameaçado já que o bom desempenho gera espaço.
O desempenho económico chileno segue fraco e sem sinais de
forte recuperação para o ano próximo. A alta dependência dos
preços das commodities junto à falta de folego do mercado
interno dominado pelo crescimento do desemprego gera um
contexto complexo. Inflação sob controle e piora da
popularidade da classe política fecham o quadro.
MEXICOCOLOMBIAPERUCHILE
CHL 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 240 239 259 Ù
Var a/a 2,1% 1,6% 2,0% Ú
Infla 4,4% 3,4% 2,8% Ú
USD 709 684 680 Ú
Res fiscal -2,2% -3,0% -3,0% Ù
MEX 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 1103 1039 1134 Ú
Var a/a 2,5% 2,0% 2,4% Ú
Infla 2,1% 3,0% 3,3% Ú
USD 17,4 18,3 18,0 Ù
Res fiscal -3,5% -3,0% -2,7% Ù
COL 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 293 283 316 Ù
Var a/a 3,1% 2,2% 2,9% Ú
Infla 6,8% 6,7% 4,3% Ù
USD 3175 3039 2955 Ú
Res fiscal -3,0% -3,9% -3,3% Ù
PER 15(f) 16(f) 17(f)
PIB (US bi) 192 192 201 Ù
Var a/a 3,3% 3,7% 4,2% Ù
Infla 4,4% 2,8% 2,6% Ú
USD 3,41 3,39 3,47 Ú
Res fiscal -2,1% -3,0% -2,8% Ú