2. Nº NOME POSIÇÃO
1 Wojciech Szczesny GR
19 Alisson Becker GR
95 Andrea Romagnoli GR*
98 Lorenzo Crisanto GR*
3 Juan DC
15 Vermaelen DC
20 Federico Fazio DC
44 Kostas Manolas DC
24 Alessandro Florenzi DLD/ML
35 Vasilis Torosidis DLD
17 Moustapha Seck DLE
33 Emerson DLE
55 Eros de Santis DLD*
91 Riccardo Marchizza DC/DLE*
21 William Vainqueur MDef
4 Radja Nainggolan MC
5 Leandro Paredes MC/MDef
6 Kevin Strootman MC
16 De Rossi MC/Mdef
30 Gerson MC/MO
52 Lorenzo Di Livio MO*
53 Christian D’Urso MC*
7 Juan Manuel Iturbe EXT
8 Diego Perrotti EXT
11 Mohamed Salah EXT
27 Federico Ricci EXT
92 Stephan El Shaarawy EXT
9 Edin Dzeko AC
10 Francesco Totti AC
94 Marco Tumminello AC*
96 Edoardo Soleri AC*
POSIÇÃO*
Signfica que
pertence à
lista B
**Utilizável
no Play-Off
3. AS ROMA 2 x 1 LIVERPOOL
RESULTADO AO INTERVALO ROMA 1x1 LIVERPOOL
COMPETIÇÃO JOGO PARTICULAR – PRÉ-ÉPOCA
DATA 2-AGO-2016 01:30 (Hora Portuguesa)
LOCAL BUSCH STADIUM (ST. LOUIS, MISSOURI)
ESPECTADORES 28 573 – FESTIVO
TEMPO/RELVA SECO, FINAL DE TARDE-NOITE / BOM ESTADO
MARCADORES Dzeko (29’), Salah (62’) [Roma]; Ojo (45+1) [Liverpool]
12. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA: Estruturada em 4-3-3 assimétrico de grande mobilidade no sector intermédio mas que expõem muito pouco. Procuram um
jogo de velocidade e profundidade com grande preferência pelo jogo interior. Facilidade em bolas médias e também longas – não raras vezes em variação:
ligação Juan -> Salah -, capacidade nas rupturas dentro do bloco (EXT’s e Nainggolan!!) e nas costas (Dzeko!), usam a meia-distância e «mastigam» muito
pouco o jogo. Bastante pragmáticos, destaca-se Nainggolan e o facto de mesmo com Dzeko a equipa procura muito pouco jogo cruzado para a área – muito
mais procura de envolvimento interior. Bom entendimento na aplicação do «Campo Grande», sendo que o EXT define o posicionamento do DL: na construção,
se o EXT está aberto então o DL permanece recuado. Em criação, no caso do EXT estar por fora, o DL tem liberdade de procurar jogo interior (mais visível no
corredor direito!), sendo que o contrário é igualmente utilizado, isto é, EXT procura espaço interior, DL confere largura por fora. Na 1ª fase a equipa não
pressionada tende a sair procurando Paredes (1º médio, linha de passe interior), quando este está apertado procuram uma ligação ao DL e em último caso
procuram um bola longa ameaçando a profundidade mas também a largura. DC’s com algum critério, não se observou em Paredes o comportamento de
recuar para entre os DC’s mesmo quando estava fechado ou livre, os primeiros elementos da construção tem o apoio de Alisson – pouco participativo –, mas
também conseguem dar uns passos em frente, ainda que sempre sem marcação! Efectuam desde aqui o padrão de campo grande especificado para a
construção. Optam pela segurança e prudência – isto é, procuram perder batendo na frente que perder forçando um passe curto com menos probabilidade
de sucesso. Na 2ª fase por dentro a equipa privilegia a procura do espaço interior destacando Nainggolan na procura do espaço entre linhas (média e
defensiva), utilizando toda a sua capacidade de visão de jogo e de sentido espacial. Preferência pela procura dos espaços interiores – é muito importante
fechar Paredes na 1ª fase para fechar a ligação interior entre sectores -, em detrimento dos espaços exteriores onde a equipa mantém o padrão de largura
ofensiva com o EXT a definir o posicionamento do DL. Strootman bem menos interventivo na procura do espaço e da bola, o que faz com a equipa quase que
se «parta» na entrada da fase de criação, sendo que por aqui se percebe que procuram atacar com poucos e sempre protegendo muito no caso de um
momento de perda. Por fora, o portador tem sempre apoios interiores (1 recuado: DC; 2 mais «frontais»: Paredes e MI) e conta ainda com o apoio na frente
do EXT, esteja + aberto ou + por dentro. Não existe propriamente um padrão comportamental, nem sempre tomam as melhores decisões sobretudo quando
pressionados, procuram uma bola mais longa, sendo que com espaço é inevitável não pensar em progressão contudo neste jogo o Liverpool fechou sempre
esse espaço. Na 3ª fase a equipa aplica a grande objetividade + a segurança que sente na forma como se posiciona e actua, tendo sempre em mente a baliza
com grande capacidade dinâmica sobretudo na definição interior – a mais procurada. Por dentro com Dzeko a procurar afundar a última linha de forma a
ganhar espaço entre linhas ou à profundidade, mais do que a procurar ligar com a equipa, neste capítulo muito mais importante Nainggolan – tomada de
decisão + colectiva mas também grande capacidade na definição pela meia-distância -, El Shaarawy – mais meia-distância -, destacando ainda Mohamed Salah
que é igualmente forte na definição individual, neste caso mais numa tentativa de penetração mas também no último passe em ruptura para as costas da
linha defensiva. Mantém largura mas não exploram, procuram baliza e atacar a profundidade. Por fora, a equipa aplica uma formação em losango para atacar
as zonas de finalização, nem sempre bem definido é certo, colocando Dzeko como elemento mais próximo da baliza e o EXT a entrar como elemento que força
a zona do 2º poste. O elemento + atrasado e o elemento + próximo da zona da bola são os que mais variabilidade apresentam, estando intimamente ligados
com a execução de Campo Grande». Apesar de 4 elementos é, por norma, Dzeko a referência de uma nuance que não tem grande aposta. Destacar o 2º poste
e os passes atrasados como altamente perigosos e a ter em atenção.
19. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA: Estruturada em 4-5-1 assimétrico com referências individuais no miolo que retira alguma capacidade para
ser equilibrado. Bloco médio – algumas vezes alto, quando pressionam alto, mas que também baixa – mas pressionam alto algumas
vezes (Nainggolan define os momentos de pressão, atraído pelo recuo do médio mais defensivo. Pouco equilibrados, como já referido,
tem dificuldades no controlo do espaço entre linhas sendo que controlam melhor no espaço por fora. Destacar que nos movimentos à
profundidade a DEF é arrastada gerando espaço entre linhas e para a boa realização da trocas de posição fruto dos arrastamentos da
marcação individual. Na 1ª fase é já percetível a procura dos elementos para marcar individualmente sendo que a equipa nem sempre
pressiona alto, não o fazendo por norma – Dzeko não tem grande capacidade o que faz com que não haja grande pressão com ele na
frente isolado. Pressionam de forma mais agressiva e adotando uma postura bem mais activa com o recuo do médio + defensivo (Can)
que arrasta consigo o médio que o marca – por norma Nainggolan. Sendo que é bem mais fácil sair procurando o espaço exterior ou com
o recuo de um dos elementos mais ofensivos. Na 2ª fase por dentro por dentro destaca-se a pressão exercida sobre o portador da bola,
que no caso de ser um AC leva o acompanhamento por parte do DC, e a criação quase instantânea de crateras no espaço entre linhas
(Nainggolan e Paredes vão trocando a marcação a Can, sendo que o jogador-livre defende zonalmente) o que torna a equipa pouco
organizada para defender o espaço entre linhas, bem como a linha defensiva se colocar consideravelmente recuada (AC consegue
«arrastá-la» para «afundar»). A procura desse espaço entre sectores é aconselhável, sendo que é muito mais complexo encontrar o
espaço à largura pelo forte acompanhamento exercido aos alas e laterais opostos, nos corredores, por parte dos EXT’s e dos LAT’s
romanos – grande compromisso defensivo, alguma rigidez na marcação! Por fora e mantendo a procura de marcações individuais
consegue encurtar + o espaço entre linhas e condicionar melhor o portador nas decisões. Boa coordenação na troca de marcações na
banda, agressivos sobre o portador, com a última linha bem colocada para fechar a profundidade. Destacar que se o MA está dentro, o
DL junta dentro e auxilia a cobrir a ação de contenção do EXT, se o MA estiver atrasado, o EXT cai nele e o DL encurta o DL oposto.
Paredes é, dos médios, o único que garante cobertura, mas ainda algo longe da zona da bola e sem estar, propriamente, orientado para
essa ação. Na 3ª fase por dentro a equipa encurta com um dos DC’s e o «cercar» com os médios retirando aqui a preocupação da defesa
individual, tornando a equipa igualmente desequilibrado quer na largura, quer, sobretudo, na profundidade fruto da má definição da
última linha – descoordenados, não sobem em conjunto e fraca comunicação. Destaque também para a postura forte defensivamente
dos EXT’s, bem recuados. Por fora, a equipa aposta em situações de igualdade numérica (2x2) na banca com a proximidade de um 3º
homem ‘quase’ numa situação de cobertura deixando 3 a 4 elementos (3+1 ou 2+1) para defender cruzamento. De qualquer uma das
formas forçar o 2º poste parece a melhor solução, sendo que um cruzamento forte ao 1º também deve ser considerado.
20.
21. Transição Defensiva
Como referido na descrição da Organização Ofensiva não são uma equipa que se
exponha portanto conta com alguns elementos sempre na retaguarda conferindo
equilíbrio e segurança, ainda que algo «partidos» enquanto bloco. Definem os
momentos de pressão mais agressiva com os médios e quando o adversário está
orientado para o ataque, se não estivar vão atrás mas procuram organizar-se para
‘entrarem’ em Organização Defensiva. De qualquer forma procuram estabilizar o
bloco sendo que a (nossa) 1ª prioridade após a recuperação da posse da bola
deve ser retirá-la da zona em que recuperamos, como visível nas imagens, existe
sempre espaço nas costas da linha que vai pressionar o portador e é mesmo aí
que temos que colocar a bola para uma saída limpa, objectiva e sem perder
ofensividade, sendo que podemos conseguir entrar numa situação de ataque
frontal à baliza.
22. Transição Ofensiva
Sempre que possível procuram uma saída rápida e explosiva com a
procura dos EXT’s seja num movimento dentro (mais no último terço),
seja na procura de largura (mais nos 2 primeiros terços). Apostam forte
neste momento sobretudo em Salah – grande velocidade, capacidade
de condução e no drible -, pelo que é importante existir pouco espaço
entre sectores quando o «estamos» em posse. Alisson também procura
uma saída rápida no caso do desequilíbrio ou se estão fechados atrás
entrega nos DC’s para construir. Quando não existe espaço ou os EXT’s
estão fechados são muito indecisos, trapalhões até. Importante uma
boa pressão sobre o portador porque apresentam qualidade no
transporte e no passe – perigosos com espaço. Pouco uso de Dzeko.
23.
24. CANTOS
OFENSIVOS
Paredes na marcação com Salah no apoio, 2
elementos (Shaarawy + Florenzi) para uma 2ª bola e
5 jogadores na área que são muito agressivos
especialmente no ataque à zona do 1º poste.
Sublinando Manolas, Dzeko e Juan, e também de
apontar a entrada agressiva que Nainggolan tem
como 1º homem na grande área.
25. LIVRES
OFENSIVOS
Colocando +/- jogadores (entre 3 a 5 jogadores),
são fortes neste tipo de lances com 2 golos em 4
jogos. Percebemos que a equipa procura uma
marcação com mais efeito e a procurar o elemento
mais central na área. No lance de cima a procura de
Fazio e no de baixo (à direita) procurando Dzeko.
26. PENALTIES OFENSIVOS
Edin Dzeko-> parte rápido e focado para a baliza e remata, por norma,
baixo e potente nem sempre bem colocado – tem um largo histórico de
lances falhados;
Daniele de Rossi -> parte forte mas abranda na parte final sendo muito
forte pela frieza. Importante destacar as marcações rasteiras para o seu
poste direito (!!) e esquerdo.
Francesco Totti -> grande sangue frio e algum grau de loucura que lhe
confere grande imprevisibilidade. Mais do que prever o lado, importa
referir que enquanto aguarda pela autorização olha para o local para
onde vai atirar. PANENKA /!
27. CANTOS
DEFENSIVOS
Marcação mista com preferência individual com a
colocação dos zonais ao 1º poste o que liberta o 2º
poste – onde entra a 1ª bola no lance do golo do
Liverpool.
Marcação individual agressiva mas com algumas
dificuldades para defender o 2º, sendo levados para
explorar o lado cego.
28. LIVRES DEFENSIVOS
Nos livres laterais -> apresentam uma marcação mista com
predominância zonal, colocando 2 elementos na barreira e onde
apresentam uma boa capacidade coordenativa no movimento de
recuar. O mais convidativo é os primeiros homens zonais (2 primeiros).
Nos livres diretos -> apresentam 4 elementos na barreira + 1 colocado
ao lado da barreira e os restantes em marcação individual. Destaque
para o posicionamento central do GR na baliza.
29. PENALTIES
DEFENSIVOS
Szczesny -> procura dar um passo em frente ficando
expectante quanto à marcação. Cai bem, seguro e
com rápida reação à 2ª bola.
Alisson -> aguenta bem até ao último momento
para cair, procurar dar um passe em frente antes de
cair e demonstra capacidade de voo (salta e não
cai!) e grande agilidade.
*Ambos os GR dão um passo em frente – avisar
árbitro;