O SUS completou 30 anos de existência com grandes desafios a enfrentar em face das aceleradas mudanças demográficas e epidemiológicas da população brasileira e das possibilidades abertas pela incorporação de novas tecnologias à medicina. Nesse contexto, se coloca a necessidade de repensar e redefinir padrões de coordenação entre as diferentes esferas de governo, relações entre os distintos atores públicos, privados, filantrópicos e não governamentais que atuam no setor, modelos de gestão e provimento dos serviços de saúde.
O objetivo deste seminário, que reunirá especialistas em políticas públicas e gestores, é identificar e discutir as mudanças necessárias a que o SUS ofereça respostas eficientes, eficazes e equitativas às demandas de saúde da população brasileira.
César Abicalaffe
CEO da 2iM Inteligência Médica S/A, é presidente do IBRAVS – Instituto Brasileiro de Valor em Saúde. Foi consultor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o QUALISS em projeto comissionado pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). É autor do livro “Pagamento por Performance, o Desafio de Avaliar o Desempenho em Saúde no Brasil” (Editora DOC Content, 2015).
3. HOSPITAL:
Melhores desfechos entregues
com a melhor margem possível
FINACIADOR:
Melhor qualidade entregue com
o mais baixo custo possível
INDÚSTRIA:
Uso correto, no momento correto ao
paciente correto para produzir os resultados
esperados e vender a maior quantidade
possível compartilhando o risco
PACIENTE:
Melhor qualidade de vida relacionada à
saúde e satisfação com melhor acesso e o
mais barato possível
SOCIEDADE:
Relação do Benefício pelo
Esforço
4. Qualidade
Custo
Valor =
Valor =
(Relevância x Resultados)
Desperdício
Valor =
QVRS x Satisfação
Acesso x Preço
Valor =
Resultados
CustoValor =
Pertinência x Desfechos (PROMs/PREMs)
Despercídio
Valor =
Desfechos (PROMs/PREMs)
Eficiência (gastos + energia necessária)
19. Dr. César Abicalaffe – Copyright 2018 – 2iM S/A
PAGAMENTO POR
PERFORMANCE (P4P)
PAGAMENTO POR
EPISÓDIOS (BUNDLE)
PAGAMENTO POR
CAPITAÇÃO (CAPITATION)
PAGAMENTO POR
ORÇAMENTO GLOBAL
AJUSTADO
Sistema de
Pagamento
Retrospectivo Retrospectivo ou Prospectivo Prospectivo Prospectivo
Recomendado
Rede Prestadora, médicos
cooperados e Profissionais
contratados; Equipes de Saúde
Linhas de Cuidado; Condições
Clínicas e/ou Procedimento alta
prevalência baixa variação
Atenção Primária e algumas
especialidades; ACOs
Hospitais com histórico de alto
volume
Dificuldade de
Implantação + ++++ ++ +++
Pontos Fortes Facilidade de implantação Competição por Valor Gestão Populacional Previsibilidade e Eficiência
Pontos Fracos
(sem VBP)
Volume e complexidade
Subtratamento; Seleção de
Risco; Interoperabilidade
Subtratamento e Seleção de
Risco
Subtratamento; Seleção de
Risco; não promove
concorrência
Definir as necessidades totais do
paciente internado e ambulatorial
(em toda a linha de cuidado) para
desenhar o Bundle
Pagador deve ser consistente nos
pagamentos e nas politicas entre os
provedores e no tempo
Monitorar compliance e fazer os
pagamentos
Gestão para acessar os dados, comparar performances e gerenciar prêmios e/ou penalidades
Outras
necessidades
Necessidades
Comuns
Acesso aos dados para medir performance e desfechos;
Financiador assume mais riscos Prestador assume mais riscos
20. Modelos de incentivos
e/ou remuneração com
base em Valor,
compartilhando risco e
resultados, e tornando
estes resultados
disponíveis
(transparência) a todos
28. “The biggest problem with health
care isn’t with insurance or
politics. It’s that we’re measuring
the wrong things the wrong way.”
Robert S. Kaplan and Michael E. Porter
33. Indicador composto único 0 a
100 considerando as
dimensões da Qualidade
Financiador: gasto dispendido
Prestador: margem obtida
(Margem de Contribuição ou TDABC)
Valor =
Índice de Qualidade
$
FONTE: Modelo GPS.2iM
@ ABICALAFFE, 2015
34. COPYRIGHT @ 2iM S/A 2019 - Dr. César
Abicalaffe
Conclusões
Mensagens para levar para casa
35. Dr. César Abicalaffe – Copyright 2019 – 2iM S/A
Primeiro Desafio: Entendendo o que é Valor e suas
perspectivas
Segundo Desafio: conhecendo os paradigmas que temos:
Falso conforto do status quo, cultura do “soma zero” e o
foco para volume e complexidade.
Terceiro Desafio: como mudar isso: transparência,
compartilhar riscos e resultados, mudar o modelo de
pagamento.
Quarto Desafio: Estruturais (dados, benchmarks,
interoperabilidade e medir coisas erradas e do jeito errado)
Por onde começar: reforma no modelo de remuneração
36. www.ib
“The way to get started is to
quit talking and begin doing”
Walt Disney
OBRIGADO !
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+55 41-999260806
Abicalaffe
César Abicalaffe