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Física Moderna

Prof. Fabricio Scheffer
Radiação do corpo negro
Corpo negro Corpo que absorve toda energia que incide nele e quando está
em equilíbrio térmico com o ambiente tem uma taxa de emissão igual a de
absorção. Caracteriza-se por emitir energia por decorrência da temperatura
ex.: Sol e filamento de uma lâmpada
Problema do corpo negro os dados experimentais não condiziam com
as previsões teóricas (teoria ondulatória clássica). Nessa época a teoria
vigente dizia que a radiação emitida pelo corpo negro era de maneira
contínua, pois considerava o infravermelho e outras radiações como
ondas eletromagnéticas.
Hipótese de Max Planck
Para descrever o espectro das radiações eletromagnéticas emitidas por um
corpo quente (corpo negro), Max Planck introduziu a hipótese de que a
energia de uma onda eletromagnética de freqüência f pode apenas ter
valores múltiplos de uma energia mínima igual:

E  h. f
Segundo essa hipótese, a luz consiste
na emissão de um enorme número de
pacotinhos de energia, chamados
quanta de luz.
Efeito fotoelétrico
O efeito fotoelétrico consiste na retirada de elétrons da superfície de um
metal atingido por radiações eletromagnéticas.
Einstein conseguiu explicar o efeito fotoelétrico imaginando a luz, não mais
como ondas eletromagnéticas e sim como partículas (fótons) que possuíam
uma energia (E=h.f) que a partir de uma determinada energia mínima
conseguia arrancar elétrons.
IMPORTANTE:
•A energia dos fotoelétrons depende
da freqüência do fóton incidente (tipo
de radiação que incide)

•O número de elétrons arrancados por
unidade de tempo depende da
intensidade (brilho) da lâmpada.

Ec = h.f – W

Ec : energia cinética dos fotoelétrons
W: trabalho necessário para arrancar o elétron do metal
h.f: energia dos fótons incidentes
Aplicação:

Células fotoelétricas usadas na conversão de energia luminosa em elétrica
Modelo de Rutherford
Núcleo:
•muito pequeno em relação ao átomo.
•contém quase a totalidade da massa
do átomo.
•com carga positiva de valor múltiplo da
do elétron.

Eletrosfera: ao redor do núcleo em
região de baixíssima densidade
constituída pelos elétrons.
Átomo de Bohr
Para explicar a estabilidade dos átomos, Bohr supôs que os elétrons
possam percorrer somente algumas órbitas, que correspondem a energias
bem determinadas do átomo.
Ao absorver energia, um elétron pode passar de uma órbita mais interna
para uma mais externa. Ao fazer a passagem inversa, o elétron libera, sob
a forma de radiações eletromagnéticas, a energia E correspondente à
diferença entre os níveis das duas órbitas:

Níveis de energia para o átomo de hidrogênio

E  E e  Ei
Átomo de Bohr e Efeito fotoelétrico
Características Corpusculares da Luz
A radiação eletromagnética manifesta tanto propriedades ondulatórias (na
interferência e na difração) como propriedades corpusculares (nos
processos de absorção e de emissão).
Momentum linear associado ao fóton:
Ondas Associadas a Elétrons e Partículas

h
p


Os elétrons e outras partículas exibem propriedades ondulatórias de
interferência e difração. A freqüência e o comprimento de onda são
relacionados com a energia e com a quantidade de movimento pelas
relações de De Broglie:

h

p
Difração de Elétrons

Demonstra o caráter ondulatório dos elétrons
Teoria da Relatividade Restrita ou Especial (1905)

Constância da Velocidade da Luz

A experiência mostrava que a velocidade da luz no vácuo tem sempre
o mesmo valor c ( 3x108m/s) , mesmo quando a fonte luminosa e o
observador que mede a velocidade da luz se movam um em relação ao outro.

A velocidade da luz c é invariável e constitui a velocidade limite,
uma vez que a velocidade de um corpo, não pode alcançá-la nem superála.
Relatividade do Tempo – Dilatação temporal

A aceitação de que a velocidade da luz no vácuo é constante para todos os
referenciais levou Einstein a rediscutir idéias básicas da mecânica
newtoniana.

Um relógio que se move, com uma velocidade próximo de c , em relação a
um observador avança mais lentamente que um relógio fixo em relação a
esse observador.
Relatividade do Comprimento – Contração no comprimento
O fato de os intervalos de tempo terem valores diferentes em função do
referencial adotado para medi-los acaba afetando o comportamento de
outras grandezas fundamentais da física, como o comprimento.
Se considerarmos um trem
atravessando
um
túnel,
movendo-se
com
uma
velocidade próxima à da luz,
pode-se demonstrar aplicandose os postulados de Einstein
que o comprimento do túnel
medido no referencial do trem
é
menor
do
que
seu
comprimento
medido
num
referencial no solo.
Núcleo Atômico
Para nos referirmos indistintamente a um nêutron ou a um próton,
usaremos o termo núcleon.
Toda matéria é composta de:

Quarks

Partes
Integrantes
dos
Prótons
2 up e 1 down

Léptons

Elétrons

nêutrons
1 up e 2 down
Radioatividade Natural
Conceito:
Radioatividade é um processo pelo qual os
núcleos de alguns elementos instáveis emitem, num certo
instante, um corpúsculo, transformando-se num núcleo
mais estável.
Radiações Emitidas
a

b

g

carga

+2 e

-e

Nula

massa

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pequena

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penetração

pequeno

médio

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Leis das Emissões Radiativas
a- Lei de Soddy (emissão de partículas a)

U a

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4
2

234
90

Th

b- Lei de Soddy e Fajans (emissão de partículas b)

210
83

Bi  b 
0
1

210
84

Po

Conservação do
número de massa
e do número
atômico
Meia-vida
Cada núcleo radioativo é caracterizado pela sua meia-vida (T1/2 ), que é o
tempo necessário para que uma dada massa se reduza à metade por efeito
dos decaimentos.
Fissão Nuclear
É a quebra de núcleos
pesados em núcleos mais
leves

Vantagens: Reação controlada
Desvantagens:

Lixo atômico

Aplicações:
Usinas nucleares

Bomba atômica
Fusão Nuclear
É a união de núcleos leves em
núcleos mais pesados

Vantagens:

Energia limpa

Desvantagens: Não é controlada AINDA!
Aplicações e ocorrências:
Sol e estrelas

Geradores de fusão
(ainda a serem
melhorados)
Equivalência Massa-Energia
Energia de repouso

E0  m.c

2

Exemplo:
m = 1 g = 10-3 kg
C = 3 . 108 m/s

E = 10-3 . (3. 108 )2 = 9 . 1013 J
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  • 2. Radiação do corpo negro Corpo negro Corpo que absorve toda energia que incide nele e quando está em equilíbrio térmico com o ambiente tem uma taxa de emissão igual a de absorção. Caracteriza-se por emitir energia por decorrência da temperatura ex.: Sol e filamento de uma lâmpada Problema do corpo negro os dados experimentais não condiziam com as previsões teóricas (teoria ondulatória clássica). Nessa época a teoria vigente dizia que a radiação emitida pelo corpo negro era de maneira contínua, pois considerava o infravermelho e outras radiações como ondas eletromagnéticas.
  • 3. Hipótese de Max Planck Para descrever o espectro das radiações eletromagnéticas emitidas por um corpo quente (corpo negro), Max Planck introduziu a hipótese de que a energia de uma onda eletromagnética de freqüência f pode apenas ter valores múltiplos de uma energia mínima igual: E  h. f Segundo essa hipótese, a luz consiste na emissão de um enorme número de pacotinhos de energia, chamados quanta de luz.
  • 4. Efeito fotoelétrico O efeito fotoelétrico consiste na retirada de elétrons da superfície de um metal atingido por radiações eletromagnéticas.
  • 5. Einstein conseguiu explicar o efeito fotoelétrico imaginando a luz, não mais como ondas eletromagnéticas e sim como partículas (fótons) que possuíam uma energia (E=h.f) que a partir de uma determinada energia mínima conseguia arrancar elétrons. IMPORTANTE: •A energia dos fotoelétrons depende da freqüência do fóton incidente (tipo de radiação que incide) •O número de elétrons arrancados por unidade de tempo depende da intensidade (brilho) da lâmpada. Ec = h.f – W Ec : energia cinética dos fotoelétrons W: trabalho necessário para arrancar o elétron do metal h.f: energia dos fótons incidentes
  • 6.
  • 7. Aplicação: Células fotoelétricas usadas na conversão de energia luminosa em elétrica
  • 8. Modelo de Rutherford Núcleo: •muito pequeno em relação ao átomo. •contém quase a totalidade da massa do átomo. •com carga positiva de valor múltiplo da do elétron. Eletrosfera: ao redor do núcleo em região de baixíssima densidade constituída pelos elétrons.
  • 9.
  • 10. Átomo de Bohr Para explicar a estabilidade dos átomos, Bohr supôs que os elétrons possam percorrer somente algumas órbitas, que correspondem a energias bem determinadas do átomo. Ao absorver energia, um elétron pode passar de uma órbita mais interna para uma mais externa. Ao fazer a passagem inversa, o elétron libera, sob a forma de radiações eletromagnéticas, a energia E correspondente à diferença entre os níveis das duas órbitas: Níveis de energia para o átomo de hidrogênio E  E e  Ei
  • 11. Átomo de Bohr e Efeito fotoelétrico
  • 12. Características Corpusculares da Luz A radiação eletromagnética manifesta tanto propriedades ondulatórias (na interferência e na difração) como propriedades corpusculares (nos processos de absorção e de emissão). Momentum linear associado ao fóton: Ondas Associadas a Elétrons e Partículas h p  Os elétrons e outras partículas exibem propriedades ondulatórias de interferência e difração. A freqüência e o comprimento de onda são relacionados com a energia e com a quantidade de movimento pelas relações de De Broglie: h  p
  • 13. Difração de Elétrons Demonstra o caráter ondulatório dos elétrons
  • 14. Teoria da Relatividade Restrita ou Especial (1905) Constância da Velocidade da Luz A experiência mostrava que a velocidade da luz no vácuo tem sempre o mesmo valor c ( 3x108m/s) , mesmo quando a fonte luminosa e o observador que mede a velocidade da luz se movam um em relação ao outro. A velocidade da luz c é invariável e constitui a velocidade limite, uma vez que a velocidade de um corpo, não pode alcançá-la nem superála.
  • 15. Relatividade do Tempo – Dilatação temporal A aceitação de que a velocidade da luz no vácuo é constante para todos os referenciais levou Einstein a rediscutir idéias básicas da mecânica newtoniana. Um relógio que se move, com uma velocidade próximo de c , em relação a um observador avança mais lentamente que um relógio fixo em relação a esse observador.
  • 16.
  • 17. Relatividade do Comprimento – Contração no comprimento O fato de os intervalos de tempo terem valores diferentes em função do referencial adotado para medi-los acaba afetando o comportamento de outras grandezas fundamentais da física, como o comprimento. Se considerarmos um trem atravessando um túnel, movendo-se com uma velocidade próxima à da luz, pode-se demonstrar aplicandose os postulados de Einstein que o comprimento do túnel medido no referencial do trem é menor do que seu comprimento medido num referencial no solo.
  • 18. Núcleo Atômico Para nos referirmos indistintamente a um nêutron ou a um próton, usaremos o termo núcleon. Toda matéria é composta de: Quarks Partes Integrantes dos Prótons 2 up e 1 down Léptons Elétrons nêutrons 1 up e 2 down
  • 19. Radioatividade Natural Conceito: Radioatividade é um processo pelo qual os núcleos de alguns elementos instáveis emitem, num certo instante, um corpúsculo, transformando-se num núcleo mais estável. Radiações Emitidas a b g carga +2 e -e Nula massa 4 u.m.a pequena Nula Poder de penetração pequeno médio grande
  • 20. Leis das Emissões Radiativas a- Lei de Soddy (emissão de partículas a) U a 238 92 4 2 234 90 Th b- Lei de Soddy e Fajans (emissão de partículas b) 210 83 Bi  b  0 1 210 84 Po Conservação do número de massa e do número atômico
  • 21. Meia-vida Cada núcleo radioativo é caracterizado pela sua meia-vida (T1/2 ), que é o tempo necessário para que uma dada massa se reduza à metade por efeito dos decaimentos.
  • 22. Fissão Nuclear É a quebra de núcleos pesados em núcleos mais leves Vantagens: Reação controlada Desvantagens: Lixo atômico Aplicações: Usinas nucleares Bomba atômica
  • 23. Fusão Nuclear É a união de núcleos leves em núcleos mais pesados Vantagens: Energia limpa Desvantagens: Não é controlada AINDA! Aplicações e ocorrências: Sol e estrelas Geradores de fusão (ainda a serem melhorados)
  • 24. Equivalência Massa-Energia Energia de repouso E0  m.c 2 Exemplo: m = 1 g = 10-3 kg C = 3 . 108 m/s E = 10-3 . (3. 108 )2 = 9 . 1013 J