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Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 1
O ser
humanoé admirável.
é
Deusincomparável
FECHAMENTOAUTORIZADO.PodeserabertopelosCorreios.
S E T E M B R O – O U T U B R O 2 01 2 • A N O X LV • N º 3 3 8
PAUL FRESTON
OSENTIDODO
CENSO2010
VALDIR
STEUERNAGEL
CHOROEGRAÇA
EMRUANDA
PAUL BENDOR-SAMUEL
MISSÃODEPONTA-CABEÇA
DAORDEMPARAIRAO
CONVITEPARAVIR
PAUL BENDOR-SAMUEL
MISSÃODEPONTA-CABEÇA
DAORDEMPARAIRAO
CONVITEPARAVIR
PAUL FRESTON
OSENTIDODO
CENSO2010
Setembro-Outubro, 2012
VALDIR
STEUERNAGEL
CHOROEGRAÇA
EMRUANDA
2 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012
Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 7
sumário
3 AberturA
4 CArtA Ao leitor
6 PAstorAis
8 CArtAs
12 FrAses
12 Números
14 mAis do que NotíCiAs
18 NotíCiAs l Lissânder Dias
42 o leitor PerguNtA l Ed René Kivitz
44 de hoje em diANte...
45 Novos ACordes l Carlinhos Veiga
46 Altos PAPos l Paula Mazzini Mendes
48 esPeCiAl l Paul Bendor-Samuel
60 CAmiNhos dA missão l Luiz Fernando dos Santos
64 vAmos ler!
o ser humANo é Admirável.
deus é iNComPArável!
CAPA
SEçõES
O caminho do coração
34 esCrAvos moderNos
Ricardo Barbosa de Sousa
Da linha de frente
36 vulNeráveis A durAs PeNAs
Bráulia Ribeiro
Casamento e família
40 o PlaNo de deus PArA o CAsAl
Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski
Meio ambiente e fé cristã
41 soNhos e visões
Marina Silva
Missão integral
47 A missão do reiNo de deus (PArte 2)
René Padilla
Redescobrindo a Palavra de Deus
52 Choro e grAçA em ruANdA
Valdir Steuernagel
História
54 os Cristãos e A esquerdA
Alderi Souza de Matos
Ética
56 o seNtido do CeNso 2010
Paul Freston
Cidade em foco
58 A CidAde de deus, A CidAde dA justiçA
Jorge Henrique Barro
Ponto final
66 A reCoNCiliAção e o mistério do
Perdão triANgular
Rubem Amorese
COLUnISTAS
ABREVIAçÕEs:
AM – A Mensagem; AS21 – Almeida Século 21; BH – Bíblia Hebraica; BJ – A Bíblia de
Jerusalém; BP – A Bíblia do Peregrino; BV – A Bíblia Viva; CNBB – Tradução da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil; CT – Novo Testamento (Comunidade de Taizé); EP – Edição
Pastoral; EPC – Edição Pastoral – Catequética; HR – Tradução de Huberto Rohden; KJ –
King James (Nova Tradução Atualizada dos Quatro Evangelhos); NTLH – Nova Tradução na
Linguagem de Hoje; TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia.
Qualquer conjetura a respeito de Deus deve
partir do princípio de que Deus não é uma
nebulosa nem uma sombra. Deus é o “Eu
sou”, o primeiro e o único, o Eterno, aquele
que precede o tempo e o espaço, que não
desaparece nem morre. Ele é incomparável por
uma simples e clara razão: Deus é o Criador
e o ser humano é a criatura. nada mais de
complicado precisa ser acrescentado.
Um ponto de encontro
www.ultimAto.Com.br
22
Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 17
6 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012
82.
D
eus é o sujeito dos verbos abrir e fechar, construir
e destruir, ajuntar e espalhar, enaltecer e humilhar,
aproximar-se e distanciar-se, perdoar e acusar,
salvar e condenar, enxugar e produzir lágrimas, derramar
graça e derramar ira, cuidar e abandonar, adoecer e curar,
trazer e recolher o fôlego de vida, dar e reter, e muitos
outros.
Por ser o doador da vida, o criador do céu e da terra, o
Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Deus dos deuses, o
Soberano Senhor — Deus faz o que quer, com quem quer,
como quer, onde quer e quando quer. Ele é absolutamente
livre, absolutamente sábio, absolutamente justo e
absolutamente poderoso. Um deus sem essas prerrogativas
não seria Deus.
Nem sempre o que Deus faz parece certo, parece justo,
parece bom. Porém os cristãos mais próximos dele e mais
cheios dele aprendem a respeitá-lo, a não discutir com ele,
a não brigar com ele, a não abandoná-lo por causa de suas
ações aparentemente estranhas e incompreensíveis. Eles
aprendem a dar tempo ao tempo e esperar o desenrolar de
tudo. Assim como o leitor de um romance não se assusta
com a complicação e confusão do enredo, na certeza
de que no final o autor vai deixar tudo esclarecido, os
cristãos confessam que não têm sabedoria suficiente para
acompanhar Deus, porque ele é muito maior, e confiam
nele. Um bom número de cristãos acredita piamente,
como Paulo, que “cada detalhe em nossa vida de amor a
Deus é transformado em algo muito bom” (Rm 8.23).
Não é à toa que o primeiro livro da Bíblia começa com
a criação dos céus e da terra (Gn 1.1) e o último termina
com a criação do novo céu e nova terra (Ap 21.1).
O Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de
Jeremias, por exemplo, chamam atenção para esse
choque de verbos. No primeiro, Deus liberta o seu povo,
tirando-o das mãos de seus inimigos, e faz com que ele
volte do exílio para a sua terra; dá água aos que têm sede
e coisas boas para comer aos que estão com fome; livra-o
de suas muitas aflições, tira-o da escuridão e quebra em
pedaços as correntes que o prendiam; derruba portões de
bronze e despedaça barras de ferro; cura-o e salva-o da
morte; estando ele em perigo no alto mar, Deus acalma
a tempestade e deixa quietas as ondas bravias; e realiza
para ele coisas maravilhosas. No entanto, no outro texto,
o mesmo Deus trata o mesmo povo de modo muito
diferente. Deus joga por terra, humilhados, o reino de
Judá e suas autoridades; acaba de vez com o poder de
Israel e, quando os inimigos dele se aproximam, ele não o
ajuda e ainda se joga contra o povo; aponta as suas flechas
contra os judeus e mata as pessoas mais estimadas entre
eles; derruba as fortalezas e arrasa os palácios de Jerusalém;
abandona o templo e deixa que os inimigos derrubem suas
paredes.
No contexto de ambas as passagens (o Salmo 107 e o
capítulo 2 de Lamentações de Jeremias) está a explicação
para o fenômeno em pauta. O Deus que abençoa e o
Deus que retira a sua bênção é o mesmo. Basta recordar
a afirmação de Tiago: “[No Pai das luzes] não pode
existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Para
esclarecer e enfatizar mais, vale a pena consultar outras
versões. Na Bíblia do Peregrino: Deus “não está sujeito
a fases nem períodos obscuros”; na Edição Pastoral
Catequética: Em Deus “não há mudança nem mesmo
aparência de instabilidade”; na Tradução Ecumênica da
Bíblia: Em Deus “não existe nem hesitação nem sombra
de dúvida ou movimento”; em A Mensagem: “Em Deus
existe plena firmeza, nele não existe instabilidade”; e
na Nova Versão Internacional: Deus “não muda como
sombras inconstantes”.
Deus está sempre em ação, tanto para descomplicar
como para complicar. Precisamos ficar atentos ao amor
bondoso e à terrível severidade que coexistem em Deus:
misericórdia zero em algumas situações e bondade total em
outras (Rm 11.22)!
Pastorais
Deus está sempre em ação
ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO
NEM SEMPRE DEUS FAZ (OU DESFAZ) O QUE QUEREMOS
Acesse o estudo bíblico com base neste artigo.
>> estudosbiblicos.ultimato.com.br
42 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012
André, a relação de Jesus com
seus discípulos (em hebraico: pl.
talmidim, sing. talmid) segue
o modelo da tradição judaica.
Quando um rabino chamava
alguém para segui-lo era como
se perguntasse ao discípulo:
“Você quer ser igual a mim?”.
Todo rabino acreditava que seus
discípulos poderiam aprender
as coisas que ele sabia, fazer as
coisas que ele fazia, viver do jeito
que ele vivia. O processo do
discipulado implicava a imitação
do rabino, mas para isso o
discípulo deveria seguir seu
mestre bem de perto. Esse era o
significado da recomendação do
rabino Yose ben Yoezer: “Deixe-
se cobrir pela poeira dos pés do
seu rabino”.
O apóstolo Paulo diria,
portanto, que ser um discípulo
de Jesus significava seguir a
Jesus com a intenção de se
tornar semelhante a ele. O
propósito eterno de Deus é ter
muitos filhos à imagem de seu
Filho Unigênito, de modo que
Jesus seja o primogênito entre
muitos irmãos (Rm 8.28-30).
Essa é a razão por que Deus
concedeu os dons espirituais
e as pessoas-dons: “Para que
todos cheguemos à maturidade,
Considerando que toda autoridade
é designada por Deus, deve
ser respeitada e a ela deve-se
submissão, posso participar de
greve?
— Elton, 28 anos
Elton, creio que sua questão pode ser esclarecida
com três argumentos: o princípio estabelecido
por Jesus quando disse que devemos dar a César o
que é de César e a Deus o que é de Deus, os dois
critérios de submissão às autoridades defendidos
pelos apóstolos e o conceito de Estado de Direito.
Jesus usou a tradição rabínica que ensinava
que, assim como os imperadores estampavam sua
imagem nas moedas, Deus colocou sua imagem
no ser humano. Os seres humanos pertencem a
Deus e devem ser cuidados como tal. Todo poder
totalitário que exige sacrifício de vidas humanas
deve ser desrespeitado. Paulo, apóstolo, disse que
as autoridades civis são ministros de Deus para
coibir o mal e promover o bem. Todo governante
que usa sua espada em conivência com o mal
e contra seus cidadãos está desrespeitando o
fato de que sua autoridade é delegada por Deus
para fazer a vontade de Deus e, portanto, deve
ser desrespeitado. Além disso, os apóstolos
ensinaram que “mais importa obedecer a Deus
do que aos homens”. Quando a submissão aos
homens implica pactuar com a injustiça, importa
obedecer a Deus.
Finalmente, devemos lembrar que vivemos em
um Estado de Direito, em regime democrático,
no qual a autoridade não está nas mãos dos
governantes, mas da lei maior que rege a nação,
no caso brasileiro, a Constituição da República
Federativa do Brasil.
O lEiTOR
pERguNTA
ed rené Kivitz
Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.com
edrenekivitz@ultimato.com.br
Envie sua pergunta para:
todos cheguemos à maturidade, Federativa do Brasil.
Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.comO Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.comO Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia
ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO
O QUE SIGNIFICA SER DISCÍPULO?
Acesse o estudo bíblico com base neste artigo.
>> estudosbiblicos.ultimato.com.br
O que significa ser um discípulo de Jesus?
— André, 23 anos
atingindo a medida da plenitude
de Cristo” (Ef 4.13).
Fazer discípulos exige que
os mestres sejam modelos
que reflitam o Cristo para os
seus seguidores: “Sejam meus
imitadores, como eu o sou de
Cristo” (1Co 11.1); “Tudo
o que vocês aprenderam,
receberam, ouviram e viram em
mim, ponham-no em prática”
(Fp 4.9). Pois a finalidade do
discipulado é a transformação
do discípulo à semelhança de
Cristo: “Meus filhos, novamente
estou sofrendo dores de parto
por sua causa, até que Cristo seja
formado em vocês” (Gl 4.19);
“A fim de que apresentemos
todo homem perfeito em Cristo”
(Cl 1.28).
Em síntese, podemos lembrar
as palavras de Santo Agostinho:
“Quid est enim sequi nisi
imitari?” (O que é seguir, senão
imitar?). O discípulo de Jesus
é um aprendiz completamente
submisso, que imita seu mestre,
acreditando que um dia será
igual a ele.
66 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 201266 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012
A reconciliação e o
mistério do perdão
triangular
O
apóstolo Paulo nos informa que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo e que nos
deu o ministério da reconciliação, fazendo-nos
seus auxiliares nessa missão gigantesca (2Co 5.18-20).
Em que consiste essa comissão? Como cumpri-la, se
nem sequer compreendemos seus mecanismos?
Pensei em puxar o fio da meada investigando o
mistério da graça de Deus, mas achei a tarefa difícil
demais. Optei, então, por partir das nossas próprias
experiências, com o auxílio da Palavra.
Eis uma lição prática, de Jesus: “Deixa perante o altar
a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com
teu irmão; e, então, voltando, faze a tua
oferta” (Mt 5.24).
Sempre reverente diante do mistério,
gostaria de extrair três lições dos dois textos
bíblicos mencionados. E depois refletir sobre
elas.
A primeira lição é que Deus se envolve
com as brigas de seus filhos. A tal ponto
que toda ira, separação ou ruptura assumem
uma dimensão triangular: eu, meu irmão (ou inimigo)
e Deus. “Quer me agradar? Então vá e se acerte com seu
irmão; então volte e me ofereça esse gesto. E isso me será
agradável”.
A segunda é que tanto o “devedor” quanto o
“credor” estão envolvidos nesse triângulo, sem que o
comportamento de um seja condição para o do outro. A
um Deus diz: “Deixa no altar a tua oferta e vai procurar
teu irmão”; a outro diz: “Se teu irmão te procurar,
arrependido... perdoa”. Mais ainda: “Se teu inimigo tiver
fome, dá-lhe de comer... abençoa”.
E a terceira lição é: quando Jesus me diz para deixar no
altar minha oferta e procurar meu irmão, não esclarece
se vou na condição de “devedor” ou de “credor”. Se eu
me lembrar que ofendi meu irmão, devo procurá-lo
para pedir-lhe perdão; mas o que faço se me considero
“credor”? Devo procurá-lo, mesmo assim? Nesse
momento, me vem à mente nosso exemplo maior. Não
foi isso que Deus, em Cristo, fez? (Fl 2.7). Na encarnação,
o ofendido nasceu, como criança, entre seus ofensores. E
seu ministério entre nós envolveu o bater às portas...
Porém — dirá você —, e se aquele a quem ofendi nem
me receber? Ou se meu ofensor me disser que nada me
deve? E se eu achar que não devo nada ao irmão que me
procura dizendo que o ofendi?
Sugiro que, neste momento, alcemos voo da fria
mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder
de Deus. Aqui, a triangulação se torna essencial. E a
resposta que encontro a essas perguntas é uma só: oração.
Passo a orar pelo irmão a quem ofendi, ou pelo irmão
que me ofendeu, ou mesmo pelo irmão que
diz que eu o ofendi. Oro para abençoar.
Passo a orar insistentemente, inclusive por
mim mesmo, pedindo que Deus me dê
condições de prosseguir.
Primeiro, peço o bem; em seguida,
desejo o bem; e, finalmente, disponho-
me a ser agente ou canal desse bem. Eis
uma progressão emocional misteriosa.
A princípio, cheia de impossibilidades.
Contudo, prossigo em obediente oração. Se meu irmão
não me perdoa, vou a Deus e oro por ele; se meu inimigo
não me recebe, diante de Deus lhe ofereço “perdão
liminar” (perdão a quem não o pediu). O resultado de
tudo isso é o triângulo funcionando; e o ministério da
reconciliação em curso.
“Mas nada mudou! Eu orei tanto...” — alguém
poderia dizer.
Nada mesmo? Observe melhor seu coração. E veja o
que Deus já fez.
Rubem Amorese é presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília, e foi
professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília por vinte anos. Antes de se aposentar,
foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática
e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, Louvor, Adoração e
Liturgia e Fábrica de Missionários — nem leigos, nem santos. ruben@amorese.com.br
PoNto FiNAl rubem Amorese
apóstolo Paulo nos informa que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo e que nos
Eis uma lição prática, de Jesus: “Deixa perante o altar
o ofendido nasceu, como criança, entre seus ofensores. E
seu ministério entre nós envolveu o bater às portas...
me receber? Ou se meu ofensor me disser que nada me
deve? E se eu achar que não devo nada ao irmão que me
procura dizendo que o ofendi?
mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder
de Deus. Aqui, a triangulação se torna essencial. E a
resposta que encontro a essas perguntas é uma só: oração.
Passo a orar pelo irmão a quem ofendi, ou pelo irmão
e Deus. “Quer me agradar? Então vá e se acerte com seu
irmão; então volte e me ofereça esse gesto. E isso me será
comportamento de um seja condição para o do outro. A
um Deus diz: “Deixa no altar a tua oferta e vai procurar
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E a terceira lição é: quando Jesus me diz para deixar no
foi isso que Deus, em Cristo, fez? (Fl 2.7). Na encarnação,
Contudo, prossigo em obediente oração. Se meu irmão
não me perdoa, vou a Deus e oro por ele; se meu inimigo
não me recebe, diante de Deus lhe ofereço “perdão
liminar” (perdão a quem não o pediu). O resultado de
tudo isso é o triângulo funcionando; e o ministério da
reconciliação em curso.
poderia dizer.
que Deus já fez.
Rubem Amorese é presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília, e foi
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e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros,
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foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática
Liturgia
ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO
RECONCILIAÇÃO: QUEM DEVE TOMAR A INCIATIVA?
Acesse o estudo bíblico com base neste artigo.
>> estudosbiblicos.ultimato.com.br
ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO
Alcemos voo da
fria mecânica do
perdão para a
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66 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012

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  • 1. Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 1 O ser humanoé admirável. é Deusincomparável FECHAMENTOAUTORIZADO.PodeserabertopelosCorreios. S E T E M B R O – O U T U B R O 2 01 2 • A N O X LV • N º 3 3 8 PAUL FRESTON OSENTIDODO CENSO2010 VALDIR STEUERNAGEL CHOROEGRAÇA EMRUANDA PAUL BENDOR-SAMUEL MISSÃODEPONTA-CABEÇA DAORDEMPARAIRAO CONVITEPARAVIR PAUL BENDOR-SAMUEL MISSÃODEPONTA-CABEÇA DAORDEMPARAIRAO CONVITEPARAVIR PAUL FRESTON OSENTIDODO CENSO2010 Setembro-Outubro, 2012 VALDIR STEUERNAGEL CHOROEGRAÇA EMRUANDA
  • 2. 2 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012
  • 3. Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 7 sumário 3 AberturA 4 CArtA Ao leitor 6 PAstorAis 8 CArtAs 12 FrAses 12 Números 14 mAis do que NotíCiAs 18 NotíCiAs l Lissânder Dias 42 o leitor PerguNtA l Ed René Kivitz 44 de hoje em diANte... 45 Novos ACordes l Carlinhos Veiga 46 Altos PAPos l Paula Mazzini Mendes 48 esPeCiAl l Paul Bendor-Samuel 60 CAmiNhos dA missão l Luiz Fernando dos Santos 64 vAmos ler! o ser humANo é Admirável. deus é iNComPArável! CAPA SEçõES O caminho do coração 34 esCrAvos moderNos Ricardo Barbosa de Sousa Da linha de frente 36 vulNeráveis A durAs PeNAs Bráulia Ribeiro Casamento e família 40 o PlaNo de deus PArA o CAsAl Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski Meio ambiente e fé cristã 41 soNhos e visões Marina Silva Missão integral 47 A missão do reiNo de deus (PArte 2) René Padilla Redescobrindo a Palavra de Deus 52 Choro e grAçA em ruANdA Valdir Steuernagel História 54 os Cristãos e A esquerdA Alderi Souza de Matos Ética 56 o seNtido do CeNso 2010 Paul Freston Cidade em foco 58 A CidAde de deus, A CidAde dA justiçA Jorge Henrique Barro Ponto final 66 A reCoNCiliAção e o mistério do Perdão triANgular Rubem Amorese COLUnISTAS ABREVIAçÕEs: AM – A Mensagem; AS21 – Almeida Século 21; BH – Bíblia Hebraica; BJ – A Bíblia de Jerusalém; BP – A Bíblia do Peregrino; BV – A Bíblia Viva; CNBB – Tradução da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; CT – Novo Testamento (Comunidade de Taizé); EP – Edição Pastoral; EPC – Edição Pastoral – Catequética; HR – Tradução de Huberto Rohden; KJ – King James (Nova Tradução Atualizada dos Quatro Evangelhos); NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia. Qualquer conjetura a respeito de Deus deve partir do princípio de que Deus não é uma nebulosa nem uma sombra. Deus é o “Eu sou”, o primeiro e o único, o Eterno, aquele que precede o tempo e o espaço, que não desaparece nem morre. Ele é incomparável por uma simples e clara razão: Deus é o Criador e o ser humano é a criatura. nada mais de complicado precisa ser acrescentado. Um ponto de encontro www.ultimAto.Com.br 22
  • 5. 6 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012 82. D eus é o sujeito dos verbos abrir e fechar, construir e destruir, ajuntar e espalhar, enaltecer e humilhar, aproximar-se e distanciar-se, perdoar e acusar, salvar e condenar, enxugar e produzir lágrimas, derramar graça e derramar ira, cuidar e abandonar, adoecer e curar, trazer e recolher o fôlego de vida, dar e reter, e muitos outros. Por ser o doador da vida, o criador do céu e da terra, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Deus dos deuses, o Soberano Senhor — Deus faz o que quer, com quem quer, como quer, onde quer e quando quer. Ele é absolutamente livre, absolutamente sábio, absolutamente justo e absolutamente poderoso. Um deus sem essas prerrogativas não seria Deus. Nem sempre o que Deus faz parece certo, parece justo, parece bom. Porém os cristãos mais próximos dele e mais cheios dele aprendem a respeitá-lo, a não discutir com ele, a não brigar com ele, a não abandoná-lo por causa de suas ações aparentemente estranhas e incompreensíveis. Eles aprendem a dar tempo ao tempo e esperar o desenrolar de tudo. Assim como o leitor de um romance não se assusta com a complicação e confusão do enredo, na certeza de que no final o autor vai deixar tudo esclarecido, os cristãos confessam que não têm sabedoria suficiente para acompanhar Deus, porque ele é muito maior, e confiam nele. Um bom número de cristãos acredita piamente, como Paulo, que “cada detalhe em nossa vida de amor a Deus é transformado em algo muito bom” (Rm 8.23). Não é à toa que o primeiro livro da Bíblia começa com a criação dos céus e da terra (Gn 1.1) e o último termina com a criação do novo céu e nova terra (Ap 21.1). O Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de Jeremias, por exemplo, chamam atenção para esse choque de verbos. No primeiro, Deus liberta o seu povo, tirando-o das mãos de seus inimigos, e faz com que ele volte do exílio para a sua terra; dá água aos que têm sede e coisas boas para comer aos que estão com fome; livra-o de suas muitas aflições, tira-o da escuridão e quebra em pedaços as correntes que o prendiam; derruba portões de bronze e despedaça barras de ferro; cura-o e salva-o da morte; estando ele em perigo no alto mar, Deus acalma a tempestade e deixa quietas as ondas bravias; e realiza para ele coisas maravilhosas. No entanto, no outro texto, o mesmo Deus trata o mesmo povo de modo muito diferente. Deus joga por terra, humilhados, o reino de Judá e suas autoridades; acaba de vez com o poder de Israel e, quando os inimigos dele se aproximam, ele não o ajuda e ainda se joga contra o povo; aponta as suas flechas contra os judeus e mata as pessoas mais estimadas entre eles; derruba as fortalezas e arrasa os palácios de Jerusalém; abandona o templo e deixa que os inimigos derrubem suas paredes. No contexto de ambas as passagens (o Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de Jeremias) está a explicação para o fenômeno em pauta. O Deus que abençoa e o Deus que retira a sua bênção é o mesmo. Basta recordar a afirmação de Tiago: “[No Pai das luzes] não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Para esclarecer e enfatizar mais, vale a pena consultar outras versões. Na Bíblia do Peregrino: Deus “não está sujeito a fases nem períodos obscuros”; na Edição Pastoral Catequética: Em Deus “não há mudança nem mesmo aparência de instabilidade”; na Tradução Ecumênica da Bíblia: Em Deus “não existe nem hesitação nem sombra de dúvida ou movimento”; em A Mensagem: “Em Deus existe plena firmeza, nele não existe instabilidade”; e na Nova Versão Internacional: Deus “não muda como sombras inconstantes”. Deus está sempre em ação, tanto para descomplicar como para complicar. Precisamos ficar atentos ao amor bondoso e à terrível severidade que coexistem em Deus: misericórdia zero em algumas situações e bondade total em outras (Rm 11.22)! Pastorais Deus está sempre em ação ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO NEM SEMPRE DEUS FAZ (OU DESFAZ) O QUE QUEREMOS Acesse o estudo bíblico com base neste artigo. >> estudosbiblicos.ultimato.com.br
  • 6. 42 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012 André, a relação de Jesus com seus discípulos (em hebraico: pl. talmidim, sing. talmid) segue o modelo da tradição judaica. Quando um rabino chamava alguém para segui-lo era como se perguntasse ao discípulo: “Você quer ser igual a mim?”. Todo rabino acreditava que seus discípulos poderiam aprender as coisas que ele sabia, fazer as coisas que ele fazia, viver do jeito que ele vivia. O processo do discipulado implicava a imitação do rabino, mas para isso o discípulo deveria seguir seu mestre bem de perto. Esse era o significado da recomendação do rabino Yose ben Yoezer: “Deixe- se cobrir pela poeira dos pés do seu rabino”. O apóstolo Paulo diria, portanto, que ser um discípulo de Jesus significava seguir a Jesus com a intenção de se tornar semelhante a ele. O propósito eterno de Deus é ter muitos filhos à imagem de seu Filho Unigênito, de modo que Jesus seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8.28-30). Essa é a razão por que Deus concedeu os dons espirituais e as pessoas-dons: “Para que todos cheguemos à maturidade, Considerando que toda autoridade é designada por Deus, deve ser respeitada e a ela deve-se submissão, posso participar de greve? — Elton, 28 anos Elton, creio que sua questão pode ser esclarecida com três argumentos: o princípio estabelecido por Jesus quando disse que devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, os dois critérios de submissão às autoridades defendidos pelos apóstolos e o conceito de Estado de Direito. Jesus usou a tradição rabínica que ensinava que, assim como os imperadores estampavam sua imagem nas moedas, Deus colocou sua imagem no ser humano. Os seres humanos pertencem a Deus e devem ser cuidados como tal. Todo poder totalitário que exige sacrifício de vidas humanas deve ser desrespeitado. Paulo, apóstolo, disse que as autoridades civis são ministros de Deus para coibir o mal e promover o bem. Todo governante que usa sua espada em conivência com o mal e contra seus cidadãos está desrespeitando o fato de que sua autoridade é delegada por Deus para fazer a vontade de Deus e, portanto, deve ser desrespeitado. Além disso, os apóstolos ensinaram que “mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Quando a submissão aos homens implica pactuar com a injustiça, importa obedecer a Deus. Finalmente, devemos lembrar que vivemos em um Estado de Direito, em regime democrático, no qual a autoridade não está nas mãos dos governantes, mas da lei maior que rege a nação, no caso brasileiro, a Constituição da República Federativa do Brasil. O lEiTOR pERguNTA ed rené Kivitz Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.com edrenekivitz@ultimato.com.br Envie sua pergunta para: todos cheguemos à maturidade, Federativa do Brasil. Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.comO Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.comO Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO O QUE SIGNIFICA SER DISCÍPULO? Acesse o estudo bíblico com base neste artigo. >> estudosbiblicos.ultimato.com.br O que significa ser um discípulo de Jesus? — André, 23 anos atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4.13). Fazer discípulos exige que os mestres sejam modelos que reflitam o Cristo para os seus seguidores: “Sejam meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Co 11.1); “Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática” (Fp 4.9). Pois a finalidade do discipulado é a transformação do discípulo à semelhança de Cristo: “Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês” (Gl 4.19); “A fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.28). Em síntese, podemos lembrar as palavras de Santo Agostinho: “Quid est enim sequi nisi imitari?” (O que é seguir, senão imitar?). O discípulo de Jesus é um aprendiz completamente submisso, que imita seu mestre, acreditando que um dia será igual a ele.
  • 7. 66 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 201266 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012 A reconciliação e o mistério do perdão triangular O apóstolo Paulo nos informa que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo e que nos deu o ministério da reconciliação, fazendo-nos seus auxiliares nessa missão gigantesca (2Co 5.18-20). Em que consiste essa comissão? Como cumpri-la, se nem sequer compreendemos seus mecanismos? Pensei em puxar o fio da meada investigando o mistério da graça de Deus, mas achei a tarefa difícil demais. Optei, então, por partir das nossas próprias experiências, com o auxílio da Palavra. Eis uma lição prática, de Jesus: “Deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5.24). Sempre reverente diante do mistério, gostaria de extrair três lições dos dois textos bíblicos mencionados. E depois refletir sobre elas. A primeira lição é que Deus se envolve com as brigas de seus filhos. A tal ponto que toda ira, separação ou ruptura assumem uma dimensão triangular: eu, meu irmão (ou inimigo) e Deus. “Quer me agradar? Então vá e se acerte com seu irmão; então volte e me ofereça esse gesto. E isso me será agradável”. A segunda é que tanto o “devedor” quanto o “credor” estão envolvidos nesse triângulo, sem que o comportamento de um seja condição para o do outro. A um Deus diz: “Deixa no altar a tua oferta e vai procurar teu irmão”; a outro diz: “Se teu irmão te procurar, arrependido... perdoa”. Mais ainda: “Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer... abençoa”. E a terceira lição é: quando Jesus me diz para deixar no altar minha oferta e procurar meu irmão, não esclarece se vou na condição de “devedor” ou de “credor”. Se eu me lembrar que ofendi meu irmão, devo procurá-lo para pedir-lhe perdão; mas o que faço se me considero “credor”? Devo procurá-lo, mesmo assim? Nesse momento, me vem à mente nosso exemplo maior. Não foi isso que Deus, em Cristo, fez? (Fl 2.7). Na encarnação, o ofendido nasceu, como criança, entre seus ofensores. E seu ministério entre nós envolveu o bater às portas... Porém — dirá você —, e se aquele a quem ofendi nem me receber? Ou se meu ofensor me disser que nada me deve? E se eu achar que não devo nada ao irmão que me procura dizendo que o ofendi? Sugiro que, neste momento, alcemos voo da fria mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder de Deus. Aqui, a triangulação se torna essencial. E a resposta que encontro a essas perguntas é uma só: oração. Passo a orar pelo irmão a quem ofendi, ou pelo irmão que me ofendeu, ou mesmo pelo irmão que diz que eu o ofendi. Oro para abençoar. Passo a orar insistentemente, inclusive por mim mesmo, pedindo que Deus me dê condições de prosseguir. Primeiro, peço o bem; em seguida, desejo o bem; e, finalmente, disponho- me a ser agente ou canal desse bem. Eis uma progressão emocional misteriosa. A princípio, cheia de impossibilidades. Contudo, prossigo em obediente oração. Se meu irmão não me perdoa, vou a Deus e oro por ele; se meu inimigo não me recebe, diante de Deus lhe ofereço “perdão liminar” (perdão a quem não o pediu). O resultado de tudo isso é o triângulo funcionando; e o ministério da reconciliação em curso. “Mas nada mudou! Eu orei tanto...” — alguém poderia dizer. Nada mesmo? Observe melhor seu coração. E veja o que Deus já fez. Rubem Amorese é presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília, e foi professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília por vinte anos. Antes de se aposentar, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, Louvor, Adoração e Liturgia e Fábrica de Missionários — nem leigos, nem santos. ruben@amorese.com.br PoNto FiNAl rubem Amorese apóstolo Paulo nos informa que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo e que nos Eis uma lição prática, de Jesus: “Deixa perante o altar o ofendido nasceu, como criança, entre seus ofensores. E seu ministério entre nós envolveu o bater às portas... me receber? Ou se meu ofensor me disser que nada me deve? E se eu achar que não devo nada ao irmão que me procura dizendo que o ofendi? mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder de Deus. Aqui, a triangulação se torna essencial. E a resposta que encontro a essas perguntas é uma só: oração. Passo a orar pelo irmão a quem ofendi, ou pelo irmão e Deus. “Quer me agradar? Então vá e se acerte com seu irmão; então volte e me ofereça esse gesto. E isso me será comportamento de um seja condição para o do outro. A um Deus diz: “Deixa no altar a tua oferta e vai procurar arrependido... perdoa”. Mais ainda: “Se teu inimigo tiver E a terceira lição é: quando Jesus me diz para deixar no foi isso que Deus, em Cristo, fez? (Fl 2.7). Na encarnação, Contudo, prossigo em obediente oração. Se meu irmão não me perdoa, vou a Deus e oro por ele; se meu inimigo não me recebe, diante de Deus lhe ofereço “perdão liminar” (perdão a quem não o pediu). O resultado de tudo isso é o triângulo funcionando; e o ministério da reconciliação em curso. poderia dizer. que Deus já fez. Rubem Amorese é presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília, e foi professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília por vinte anos. Antes de se aposentar, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática Liturgia ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO RECONCILIAÇÃO: QUEM DEVE TOMAR A INCIATIVA? Acesse o estudo bíblico com base neste artigo. >> estudosbiblicos.ultimato.com.br ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO Alcemos voo da fria mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder de Deus 66 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012