Objetivo Geral
• Identificar os elementos formadores,
transformadores e os componentes do relevo
terrestre, enfatizando o relevo do Brasil e de sua
região Nordeste.
Objetivos Específicos
• Descrever as principais transformações
ocorridas na crosta terrestre;
• Caracterizar os diferentes tipos de relevo e
seus processos formadores;
• Construir uma maquete do perfil do relevo
brasileiro, identificando suas principais
formas;
• Identificar formas e processos na construção
do relevo local.
• Classificar as rochas em magmáticas
(intrusivas e extrusivas), metamórficas e
sedimentares.
Conteúdos
• Tipos de relevo: planícies, planaltos, depressões e
montanhas:
• O território brasileiro pode ser dividido em grandes
unidades e classificado a partir de diversos critérios.
Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro
identificou oito unidades e foi elaborada na década
de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de
1958, essa classificação tradicional foi substituída
pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que
acrescentou duas novas unidades de relevo (1) .
• Classificações de relevo
• Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995,
de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross,
do Departamento de Geografia da USP (Universidade
de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande
projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os
anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas
fotos da superfície do território brasileiro, através de
um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr
Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem
ser divididas em planaltos, planícies e depressões (2).
• O relevo brasileiro apresenta-se em :
• Planaltos – superfícies com elevação e aplainadas, marcadas
por escarpas em que o processo de desgaste é superior ao de
acúmulo de sedimentos.
Planícies – superfícies relativamente planas, na qual o
processo de deposição de sedimentos é superior ao de
desgaste.
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar.
Depressão Relativa – fica acima do nível do mar . A periférica
paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas – elevações naturais do relevo, podendo ter
várias origens, como falhas ou dobras (3).
AGENTES DO RELEVO
a) Internos ou endógenos – Processos estruturais que
atuam do interno para o externo: tectonismo,
vulcanismo e abalos sísmicos.
b) Externos ou exógenos – Processos esculturais que
atuam externamente, modificando as paisagens, como
o intemperismo, a ação das águas, do vento, do mar, do
gelo e dos seres vivos entre outros (4).
Tectonismo
• O tectonismo, também conhecido por
diastrofismo, consiste em movimentos
decorrentes de pressões vindas do interior
da Terra, agindo na crosta terrestre.
Quando as pressões são verticais, os
blocos continentais sofrem levantamentos,
abaixamentos ou sofrem fraturas ou
falhas. Quando as pressões são
horizontais, são formados dobramentos ou
enrugamentos que dão origem às
montanhas. As consequências do
tectonismo podem ser várias, como por
exemplo a formação de bacias oceânicas,
continentes, platôs e cadeias de
montanhas (5).
Imagem: USGS/USGov, modificado por
Eurico Zimbres / Public Domain.
Vulcanismo
• É a ação dos vulcões. Chamamos de vulcanismo o conjunto de
processos através dos quais o magma e seus gases associados
ascendem através da crosta e são lançados na superfície terrestre
e na atmosfera. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos
ou gasosos, e são acumulados em um depósito sob o vulcão, até
que a pressão faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem
pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na
paisagem. A maioria dos vulcões da Terra está concentrada no
Círculo de Fogo do Pacífico, desde a Cordilheira dos Andes até as
Filipinas (6).
Imagem:
Jurema
Oliveira
/
Public
Domain.
• Um terremoto ou sismo é um movimento
súbito ou tremor na Terra causado pela
liberação abrupta de esforços
acumulados gradativamente. Esse
movimento propaga-se pelas rochas
através de ondas sísmicas (que podem ser
detectadas e medidas pelos sismógrafos).
O ponto do interior da Terra em que se
inicia o terremoto é o hipocentro ou foco.
O epicentro é o ponto da superfície
terrestre onde ele se manifesta. A
intensidade dos terremotos é dada pela
Escala Richter, que mede a quantidade de
energia liberada em cada terremoto (7).
Terremotos
Imagem: EagLau / Public Domain.
Intemperismo
O intemperismo, também conhecido
como meteorização, é o conjunto de
processos mecânicos, químicos e
biológicos que ocasionam a
desintegração e a decomposição das
rochas. A rocha decomposta
transforma-se em um material
chamado manto ou regolito. No caso
da desintegração mecânica (ou física),
as rochas podem se partir sem que sua
composição seja alterada. Nos
desertos, as variações de temperatura
acabam partindo as rochas, assim
como nas zonas frias, onde a água se
infiltra nas rachaduras das rochas (8).
Imagem: OS2Warp / Public Domain.
• Representação dos fatos relativos à dinâmica
terrestre (imagens via satélites)
• O geoprocessamento é uma aliança entre a tecnologia e o
conhecimento. As tecnologias, também chamadas de
geotecnologias, se estendem desde o uso de imagens de
satélites de alta resolução, programas de computadores
específicos para cartografia até a utilização de receptores GPS
que fornecem via satélite a localização de pontos na
superfície da terra (9).
Imagem:
Felipe.igor
/
Creative
Commons
Attribution-Share
Alike
3.0
Unported.
• Os minerais são substâncias encontradas na
natureza, formados por uma composição química
equilibrada, resultante de milhões de anos de
processos inorgânicos (ação do calor, pressão, etc). A
maioria dos minerais é sólido, como feldspato, mica,
quartzo, mas há alguns líquidos, como a água e o
mercúrio.
• As rochas são formadas por dois ou mais minerais
agrupados. Existem três classificações para as rochas,
de acordo com a sua formação: magmáticas,
sedimentares e metamórficas (10).
• Rochas Magmáticas:
• As rochas magmáticas, ou ígneas, como também são
chamadas, são formadas pelo magma solidificado expelido
por vulcões, e ainda podem ser subdivididas em dois tipos:
intrusivas e extrusivas.
• Rochas magmáticas intrusivas:
• São as rochas formadas pelo magma que se solidificou em
grandes profundidades. O granito é uma das variedades desse
tipo de rocha. No Brasil, algumas serras são formadas de
granito, como a da Mantiqueira, do Mar, e algumas serras do
Planalto Residual Norte-Amazônico.
• Rochas magmáticas extrusivas:
São as rochas que são formadas pelo magma solidificado na
superfície. Um exemplo de rocha extrusiva é o basalto (11).
• Rochas Sedimentares:
São formadas através da sedimentação de
partículas de outras rochas existentes ou de
materiais orgânicos. As rochas sedimentares
podem ser divididas em três tipos: clásticas,
orgânicas e químicas (12).
• Rochas Metamórficas:
As rochas metamórficas são rochas que
sofreram alterações na sua estrutura em
decorrência de altas pressões e temperaturas.
Exemplos de rochas metamórficas são o
mármore, quartzito (de onde é extraído o
quartzo)etc (13).
Recursos
• Material utilizado: vídeos da série “As forças
da Natureza” da BBC (capítulos referentes a
terremotos, ventos, geleiras e vulcões) –
acessíveis no link:
http://www.youtube.com/results?search_que
ry=for%C3%A7as+da+natureza+fantastico&oq
=for%C3%A7as+da+natureza&aq=1&aqi=g9&a
ql=&gs_sm=c&gs_upl=187l3429l0l5257l13l12l
0l6l6l0l371l955l2-2.1l3l0;
• Pesquisa no Laboratório de Informática ;
• Imagens via satélite no programa Google
Earth e de vídeos curtos relacionadas à
estrutura geológica da Terra e ao relevo;
• Data show;
• Mapas temáticos (Relevo Brasileiro);
• Livro didático;
• Para a construção da maquete: isopor, tintas,
tesouras, pincéis, etc.
Recursos
Desenvolvimento
1ª Etapa:
• Exibição e estudo da série em vídeo “As forças
da Natureza”, com pausas e indagações
durante a exibição e/ou a cada capítulo.
2ª Etapa:
• Aula expositiva e dialogada com o uso de data
show, pequenos vídeos sobre a estrutura
geológica da Terra e tipos de rochas; imagens
de relevos (Google Earth) e seus tipos mais
comuns; representações cartográficas do
relevo (mapas);
• Atividades do livro didático específicas.
Desenvolvimento
4ª Etapa:
• Realizar uma caminhada “geomorfológica” no
próprio município onde o aluno reside, no
qual o professor indagará sobre as formas e
processos genéticos presentes na paisagem
local. Nessa etapa, os alunos devem realizar
observações, coletar as rochas encontradas e
fazer registros fotográficos.
Desenvolvimento
5ª etapa:
• Conceituação e classificação das rochas
coletadas durante o passeio e de outras
rochas pesquisadas e trazidas pelos alunos;
• Caracterização e exposição das rochas.
Desenvolvimento
Extras
• Na primeira etapa, o professor poderá
perguntar aos alunos:
a) Quais os tipos de força existentes na
natureza percebidos no(s) vídeo(s)?
b) No Brasil, acontece(m) fenômeno(s)
provocado(s) por este(s) tipo(s) de força(s)?
c) O que acontece quando as forças da
natureza entram em ação?
d) Por que os terremotos acontecem?
e) Como surgiu o nosso Planeta Terra?
Extras
• Na segunda etapa, a participação dos alunos
mediante a resolução de exercícios com
questões abertas e/ou objetivas. (Esta etapa
propõe expor a atividade de formas
significantes e funcionais para os alunos,
estando adequada ao nível de
desenvolvimento de cada discente.)
Extras
• Na terceira etapa, organização da produção e
exposição da maquete.
Extras
• Na quarta etapa, verificação da participação
do estudante por meio de seus registros
fotográficos (entregues por grupo, em papel
ofício ou em slides, com identificação das
formas fotografadas) e coleta de rochas.
Extras
• Na última etapa, verificação da participação
efetiva do aluno com apresentação e correta
classificação das rochas encontradas na
caminhada (in loco).
Extras
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do
Acesso
9 Deyvid Setti / public domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazil_S
ul_physical_map.gif 11/04/2012
11
USGS/USGov, modificado por Eurico Zimbres
/ public domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tectoni
c_plate_boundaries_clean.png 11/04/2012
12 Jurema Oliveira / public domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Volcano
.jpeg 11/04/2012
13 EagLau / public domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Terrem
oto_de_1977_-_San_Juan-_Argentina.jpg 12/04/2012
14 User:OS2Warp / public domain
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Moutonn%C3%A9e.jpg 12/04/2012
15
Felipe.igor / Creative Commons Attribution-
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da_Praias.JPG 12/04/2012
20a
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ClémentGodbarge / GNU Free Documentation
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_romana_Guadarrama_2005-09-13.JPG 12/04/2012
20b
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FrancisTyers / public domain
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ater_lava_flow,_off_Hawaii.jpg 12/04/2012
20d
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tome_magma_chamber.jpg 12/04/2012
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M_rocks.jpg 12/04/2012
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