Este documento discute o poder das promessas para ajudar as pessoas a terem autocontrole. Em três frases, o texto diz que as pessoas têm dificuldade em se controlar e muitas vezes procuram estratégias complexas para isso. Ele sugere que uma estratégia simples é fazer promessas a si mesmo, pois o inconsciente ficará atento para lembrar das promessas feitas e tornar o autocontrole mais fácil.
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O poder da promessa
1. O Poder da Promessa
Felipe R.
Projeto Leitura Concreta
2. O Poder da Promessa
Autor e Editor (e-book gratuito)
Felipe R.
Dedico este texto digital a todos aqueles que doam seu
tempo e trabalho para levar a literatura à todos os que não
têm condições de comprar livros.
- Felipe R.
O texto pode e deve ser distribuído em qualquer tipo de mídia (digital
ou impressa) gratuitamente. Desde que sejam respeitados os direitos
dos autores e editores, os quais devem ter seus nomes vinculados à
obra.
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3. O Poder da Promessa
O Poder da Promessa
Tive o impulso de escrever algo que estava a muito martelando
minha mente. Resolvi que este impulso deveria ser levado a
sério, e aqui está o resultado um pouco menos complexo do que
imaginei.
Muitas pessoas têm sérios problemas de autocontrole. Procuram –
e inventam – novas maneiras de se manter num limite, formas que
muitas vezes são absurdas.
Sou a favor da simplicidade, nada de tentar estratégias
engenhosas para no final acabar como comecei, por isso dou meu
próprio jeito de manter as coisas equilibradas. Uma estratégia
simples é a promessa.
Você já descumpriu um acordo, apenas porque estava distante da
presença da pessoa a quem prometera? Já ignorou o conselho
médico por achar que tomar “só mais um copo de cerveja” não
mataria? Essas e inúmeras outras questões certamente serão
respondidas afirmativamente.
Porque temos esse costume de burlar as regras, sabendo que seria
mais ético – e saudável - cumpri-las? Eis o ponto a levarmos em
conta: nosso inconsciente, quando não controlado, tende a mudar
nossas intenções, fazendo-nos optar pelo risco.
Tomando como exemplo uma das questões acima: quando estamos
distantes de alguém a quem prometemos algo e a situação exige
uma escolha entre fazer o que é “certo” ou o que não o é,
sentimos um impulso de aceitar a segunda alternativa. Esse
sentimento é apenas reflexo de uma das partes do nosso
inconsciente, chamado, pelo psicanalista Sigmund Freud, “Id”.
Esse Id é que controla os nossos desejos extremos e por isso
deve ser o objeto de atenção.
Quando alguém faz um intermédio entre a nossa promessa e nosso
inconsciente, torna-se mais difícil lidar com a tentação de
romper esse acordo. Porém, se fizermos a promessa diretamente
para nós mesmos, as chances de conseguirmos cumpri-la aumentam
significativamente.
Vamos lá: tente pensar em algo que você faz diariamente e que
não traria problemas se fosse deixado de lado, agora prometa
que não o fará por uma semana. Concentre-se em não esquecer que
NÃO deve fazê-lo. Não prometa isso a mim, faça-o para o seu
inconsciente.
Cumprir essa tarefa será mais fácil, já que – diferentemente de
uma pessoa de fora – a outra parte do teu inconsciente (o Super
ego ) estará atenta ao prometido, fazendo com que você se lembre
do que não deve fazer.
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