HIGIENE
Higiene consiste em um conjunto de regras e
técnicas referentes à preservação da saúde e
prevenção de doenças no organismo do ser
humano, através da limpeza, desinfecção e
conservação de instrumentos, espaços e objetos.
Pode ser individual ou coletiva.
HIGIENE
A higiene é uma regra fundamental em todas
as especialidades da medicina ou de qualquer outra
atividade que trabalhe em contato direto com o
organismo humano, assegurando a higiene coletiva.
Higiene Pessoal
São os cuidados com: corpo
alimentação
vestuário
Subdividimos em: higiene corporal
higiene oral
higiene alimentar
higiene do sono
higiene do trabalho.
Higiene corporal
Atualmente, o cenário é completamente
diferente, com grande parte da população tendo
acesso à rede de água encanada e
esgoto. Atividades como banhos
diários e lavar as mãos se tornaram
banais, melhorando a qualidade e a
vida das pessoas.
O banho diário é importante na proteção
contra agentes externos diversos.
Higiene Oral
Consiste em manter os dentes, a gengiva e a
língua limpos, evitando problemas dentários, e
mantendo uma boa saúde oral.
Envolve cuidados diários preventivos. O ideal
é:
escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia,
após as principais refeições.
Utilizar o fio dental no mínimo 1 vez ao dia.
Utilizar enxaguante bucal com flúor após as
escovações.
Higiene Alimentar
Os alimentos são como um combustível para o
nosso corpo. São eles que nos dão a energia necessária
para desenvolver todas as tarefas do nosso dia a dia. A
nossa saúde
depende das quantidades,
variedades e proporções
adequadas.
Higiene Alimentar
A higiene alimentar é muito
importante e envolve
cuidados, como o prazo de validade da
comida que compramos, em quanto tempo
vamos consumi-la, como
manuseamos e onde comemos.
Higiene Alimentar
O que costuma provocar infecções
alimentares são micro-organismos,
como bactérias, fungos, vírus e alguns parasitas. Ao
ingerir uma comida contaminada, a pessoa passa mal por
causa das toxinas que os micro-organismos produzem, o
que gera um desequilíbrio gastrointestinal e, em alguns
casos, febre.
Infecção x Intoxicação
Alimentar
Infecção alimentar
Ocorre devido ao consumo de
alimentos com bactérias
capazes de se desenvolverem
no trato gastrointestinal,
causando algumas situações
patológicas que podem
resultar em doenças.
Intoxicação alimentar
Ocorre devido ao consumo de
alimentos contaminados por
toxinas resultante dos
desenvolvimento das bactérias
nos alimentos.
Higiene do Sono
Da mesma maneira que, desde cedo,
precisamos cultivar bons hábitos de higiene
corporal e dentária, necessita-se cultivar bons
hábitos de higiene do sono.
As regras de higiene do sono servem para
ajudar as pessoas a obter o máximo benefício de
suas horas de sono, permitindo que o
nosso relógio biológico funcione de
forma maneira adequada.
Relógio Biológico
É um mecanismo regido pela
sequência das horas do dia, que está
presente em todos os seres vivos, regulando
todas as atividades do organismo.
A região que controla os ritmos biológicos,
que são de 24 horas, é o hipotálamo anterior,
esses ritmos biológicos,
chamados de ciclos
circadianos.
Relógio Biológico
Os ciclos circadianos regulam os
horários de dormir, acordar, comer, dentre
outras atividades como esvaziar a bexiga, o
intestino, e também a produzir hormônios como
o cortisol, a melatonina e o hormônio do
crescimento; Sabe-se que a luz é o principal
sincronizador do relógio biológico humano,
desempenhando importante
papel no ciclo.
Hormônio do Sono
Reorganiza o ciclo do sono;
Retarda o envelhecimento;
Neuroprotetor;
Melhora a resposta imunológica;
Ação antioxidante.
É importante para manutenção da saúde bons
hábitos de higiene do sono.
Hábitos de Higiene do Sono
• Adotar horários regulares de sono;
• Evitar cochilos prolongados à tarde. Quando a sesta é
hábito, ela não deve ultrapassar uma hora;
• O ambiente de sono deve conter as condições mínimas
de conforto;
• Cuidar com a alimentação pois também pode afetar o
ciclo do sono;
Evitar refeições pesadas e excesso de líquidos;
Evitar agentes estimulantes (café, chá, chocolate,
refrigerantes e nicotina);
Em ambiente hospitalar...
... a higiene do sono deve ser preservada,
contribuindo para recuperação do paciente.
É indispensável permitir ao paciente
períodos de repouso com no mínimo 90 minutos
de descanso ininterruptos, exceto em caso de
medicação ou procedimentos obrigatórios.
Proporcionar luminosidade
diminuída e movimentação
corporal mínima.
Insônia
É a dificuldade em iniciar ou manter o
sono, prejudicando o bom funcionamento da mente e do
corpo no dia seguinte.
São sintomas: a dificuldade em iniciar o sono; levantar
muitas vezes durante a noite com dificuldade em voltar a
dormir; acordar cedo demais; sono não restaurador.
A insônia geralmente causa problemas durante o dia,
tais como: cansaço, falta de energia,
dificuldade de concentração e irritabilidade.
Classificação Insônia
A insônia pode ser classificada como:
aguda, intermitente, e crônica.
Aguda: insônia que dura desde uma noite até
algumas semanas;
Intermitente: episódios de insônia aguda que
ocorrem de tempos em tempos;
Crônica: insônia que ocorre frequentemente e
dura mais de um mês.
Causas da insônia
A insônia é geralmente decorrente da ação de
fatores estressantes (precipitantes) em um indivíduo que
apresenta fatores predisponentes, sendo os principais:
Idade avançada;
Sexo feminino (principalmente durante e após a
menopausa);
Depressão e outros distúrbios psiquiátricos;
História de insônia em familiares;
Doenças orgânicas;
Tabagismo, etilismo, dependência
química;
Estresse
Conjunto das perturbações orgânicas, psíquicas,
provocadas por agentes estressores, que podem ser:
Internos – ligados a características da
personalidade;
Externos: do ambiente ou que exigem adaptação;
São sintomas do estresse: sensação
de desgaste constante, tensão
muscular, alterações de humor, falta
de de atenção e memória, dificuldade
de concentração, etc.
Cortisol
Quando estamos submetidos a um
período de estresse, o organismo
aumenta a produção do hormônio
cortisol.
O cortisol é do tipo esteroide, produzido pela parte
superior da glândula suprarrenal. Está diretamente
envolvido na resposta ao estresse.
Tem três ações primárias:
estimula a quebra de proteínas,
gorduras
providencia a metabolização da glicose no fígado
Ação do Cortisol
Ativa respostas do corpo ante situações de
emergência para ajudar a resposta física aos
problemas, propiciando energia muscular. Ao mesmo
tempo todas as funções anabólicas são paralisadas e
o organismo se concentra na sua função catabólica
para a obtenção de energia. Quando o estresse é
pontual, logo os níveis hormonais e o processo
fisiológico voltam ao normal, mas quando este se
prolonga, o níveis de cortisol no organismo disparam.
Quando está em níveis mais altos do
que o desejado, o cortisol pode
causar:
acúmulo de gorduras em diferentes áreas do
corpo;
quebrar os músculos;
diminuir o metabolismo.
Portanto, controlar os níveis de cortisol é
importante para a manutenção da saúde.
Higiene do Trabalho
É um conjunto de normas e procedimentos
que visa a proteção da integridade física e
mental do trabalhador, preservando-o dos riscos
de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas.
Prevenção dos riscos associados
ao ambiente e à sua rotina de
trabalho.
Aplica-se à todas as áreas.
Local de trabalho
Todo o lugar em que o
trabalhador se encontra ou
deva dirigir-se em virtude do
seu trabalho em que esteja,
direta ou indiretamente,
sujeito ao controle do
empregador;
Tempo de trabalho
Além do período
normal de trabalho, o que
procede seu início, em atos de
preparação ou com eles
relacionados e o que lhes
segue, e ainda as interrupções
normais e forçosas de
trabalho.
Acidente de trabalho
Todo acidente que ocorra no local e no
tempo de trabalho, e produza direta ou
indiretamente lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte a morte ou
redução na incapacidade de trabalho ou ganho.
Lei nº 98/2009, de 04 de setembro
de 2009.
Acidente de Percurso
(trajeto)
Acidente que ocorre no trajeto de ida
e regresso para o local de trabalho;
na execução de serviços espontaneamente
prestados e de que possa resultar proveito
econômico para a entidade empregadora; no
local de trabalho, quando no exercício do direito
de reunião ou de atividade de
representante dos trabalhadores.
Riscos Ocupacionais
São os perigos que incidem sobre a saúde
dos trabalhadores associados as tarefas
decorrentes da sua profissão.
Reconhecer os riscos ocupacionais é o
primeiro passo para exercício de suas tarefas de
maneira segura, evitando doenças, ferimentos
ou morte.
Classificam-se em : Químicos, físicos,
biológicos, ergonômicos, de acidente.
Mapa de risco
Através de círculos de diferentes tamanhos e cores, o mapa de
risco tem o objetivo de informar e conscientizar os funcionários numa
fácil visualização das ameaças presentes.
Riscos Químicos: substâncias, compostos ou produtos
que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Exemplos: inalação de gás ou poeira.
Riscos Físicos: São considerados riscos físicos as
diversas formas de energia, tais como: ruídos,
temperaturas excessivas, vibrações, pressões anormais,
radiações (ionizantes e não ionizantes).
Exemplos: ruídos - que podem gerar danos ao aparelho
auditivo, como a surdez;
iluminação -que pode provocar lesões oculares.
Riscos Biológicos: ocorrem por meio de
microorganismos que, em contato com o
homem, podem provocar inúmeras doenças.
São vírus, bactérias, parasitas, protozoários,
fungos e bacilos.
Na área da saúde, temos um alto grau do
risco biológico. O símbolo abaixo é utilizado para
identificar a presença deste risco.
Riscos Ergonômicos: qualquer circunstância
de trabalho que, por motivos psicológicos ou
fisiológicos, causa desconforto ao trabalhador.
Exemplos: trabalho realizado em uma posição
inadequada, repetitividade nas atividades;
Risco de Acidentes: são todos os fatores que
colocam em perigo o trabalhador ou afetam
sua integridade física ou moral.
Exemplos: piso molhado sem sinalização.
É uma comissão constituída
porrepresentantes indicados pelo empregador e
membros eleitos pelos trabalhadores, de forma
paritária.
O objetivo da CIPA é "observar e relatar as
condições de risco nos ambientes de trabalho e
solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos
existentes e/ou neutralizar os mesmos..."
Sua missão é, portanto, a preservação da saúde e
integridade física dos trabalhadores.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
Biossegurança
É o conjunto de ações voltadas para a
prevenção, proteção do trabalhador,
minimização de riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando a
saúde do homem, dos animais, a preservação do
meio ambiente e a qualidade dos resultados.
Está centrada na prevenção de acidentes
em ambientes ocupacionais.
Luvas
Servem para proteger as mãos
do material biológico.
Devem ser utilizadas em
procedimentos que envolvam
secreções (exceto suor), e
devem ser removidas antes de
tocar em superfícies sem
material biológico, e entre
procedimentos em um mesmo
paciente.
Máscara
Sevem para proteger a boca e
o nariz.
Deve ser utilizada em
procedimentos que envolvam
respingos (gerados pela fala,
espirros ou tosse), além de ser
importante quando houver
manipulação de produtos
químicos tóxicos como por
exemplo o (glutaraldeído ou
formaldeído).
Deve ser trocada quando
úmida ou submetida a
respingos visíveis;
Avental
Serve para proteger a pele do
material biológico em
procedimentos nos quais
possa haver respingos(sangue,
espirros, etc.);
O avental sujo deve ser
removido após o descarte das
luvas.
Gorro
Gorro é mais indicado em
setores como centro cirúrgico,
durante os procedimentos e
em todas as demais áreas (sala
recuperação, pré parto) . É
usando também por
profissionais de odontologia.
Calçados
Servem para proteger os pés.
Devem ser fechados, e de
material impermeável (couro
ou sintético);
O uso de sapatilhas Propé, em
algumas áreas têm como
finalidade de uso impedir a
passagem de sujidades dos
calçados dos profissionais de
Saúde, para o ambiente.
Óculos de Proteção
Seve para proteger os olhos,
indicado para procedimentos
onde haja risco de respingos
ou de contato com gotículas
ou aerossóis.
Devem ser higienizados pré e
pós utilização.
Higienização de Mãos
O objetivo da higienização de mãos é
remover os microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, assim como o suor,
a oleosidade e as células mortas, retirando a
sujidade propícia à permanência e à proliferação
de microrganismos.
Prevenir contaminação aos pacientes.
Higiene dos Materiais de
Trabalho
Existem regras para a higiene e estão
associadas ao tipo de material e à
sua utilização.
Limpeza: é feito com detergente e água e
consiste na remoção do material biológico.
No material biológico se encontra a maior parte
da carga microbiana.
É o 1º Passo da Desinfecção e Esterilização.
Desinfecção
É o processo de destruição,
remoção ou redução dos
microrganismos em material
inanimado. Não implica na
destruição de todos os
microorganismos.
Esterilização
É o processo utilizado para
completa destruição de todas as
formas de vida, por meio de
agentes químicos ou físicos.
A desinfecção e a esterilização só agem em superfícies, ou seja,
caso o Material Biológico estivesse aderido, a eficiência não seria
tão grande; Por este motivo é indispensável o processo de limpeza.
Desinfecção subdivide-se em 3 níveis:
Desinfecção de alto nível: destrói todas as formas
vegetativas de microrganismos.
Desinfecção de médio nível: inativa o bacilo da
tuberculose, bactérias na forma vegetativa, a
maioria dos vírus e fungos.
Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das
bactérias, alguns vírus como o HIV, os da hepatite
B e C, e fungos.
São utilizadas substâncias como álcool, hipoclorito,
glutaraldeído.
Esterilização pode ser:
Esterilização por processos físicos:
Autoclave: esterilização por calor úmido;
Estufa: esterilização por calor seco;
Esterilização por processos químicos:
Glutaraldeído;
Formaldeído;
Ácido Peracético;
SCIH e CCIH
SCIH é o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar,
implantado de acordo com as normas da vigilância
sanitária, é responsável por executar as atividades
definidas pela CCIH que á a Comissão de Controle
de Infecção hospitalar. O SCIH desenvolve ações em
conjunto com a CCIH, visando prevenir ou reduzir a
incidência ou a gravidade das infecções
hospitalares.
Infecção Hospitalar
É a infecção adquirida após a internação do
paciente, que se manifesta durante a internação ou
mesmo após a alta, quando puder ser relacionada
com a internação ou procedimentos hospitalares.
Atualmente é um dos maiores problemas
enfrentados nos hospitais e por profissionais da
saúde, e a principal medida para controle das
infecções é a higienização das mãos realizada de
forma correta nos momentos indicados.
IRAS
Atualmente o termo infecção hospitalar
tem sido substituído por infecção relacionada à
assistência à saúde (IRAS).
Esta mudança abrange não só a infecção
adquirida no hospital, mas também aquela
relacionada a procedimentos realizados em
ambulatório, durante cuidados domiciliares e a
infecção ocupacional adquirida por profissionais
de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
entre outros).
Precauções e Isolamentos
O objetivo básico de um sistema de precauções e
isolamento é a prevenção da transmissão de
microrganismos:
De um paciente para outro paciente;
De um paciente para um profissional da saúde;
De um portador são ou doente para outro.
Esta prevenção abrange medidas referentes aos
pacientes, mas também aos profissionais da saúde,
que podem servir de veículo de transmissão destes
microrganismos.
Precaução Padrão
São as medidas de proteção adotadas por
todos os profissionais, em relação a todos os
pacientes, visando evitar qualquer tipo de
contato com sangue e fluidos corpóreos (pele
íntegra, não íntegra, mucosas ou acidentes
perfuro-cortantes).
Fluidos corpóreos incluem todos os tipos
de secreções e excreções, exceto suor.
Precaução para gotículas
São medidas utilizadas para reduzir o risco
de transmissão de gotículas grandes (maiores
que 5 micrometros), que podem ocorrer devido
ao contato próximo ao paciente.
Essas gotículas podem ser eliminadas pela
fala, espirro, tosse ou até mesmo pela
respiração, atingem até um metro de distância e
logo se depositam no chão, não ficam suspensas
no ar.
Precaução respiratória por aerossóis
São medidas utilizadas para reduzir o risco de
transmissão de partículas pequenas, com tamanho
igual ou inferior a 5 micrômetros, que podem
permanecer por muitas horas em suspensão no ar e
ser disseminadas a longas distâncias.
Devem ser adotadas na suspeita clínica ou na
doença confirmada.
• Exemplos: TBC, Sarampo, Varicela; herpes-zoster
em imunossuprimidos Vírus da influenza e H1N1
(durante procedimentos como inalação,
aspiração de secreção, broncoscopia).
Precaução de Contato
São medidas indicadas para pacientes com
infecção ou colonização por microrganismos
com importância epidemiológica e que são
transmitidos por contato direto (pele-a-pele) ou
indireto (contato com itens ambientais ou itens
de uso do paciente).
Limpeza e desinfecção de artigos e superfícies do ambiente de pacientes
com colonização ou infecção por patógenos multirresistentes :
Higiene Ambiental
É um conceito relacionado com a
preservação das condições sanitárias do meio
ambiente de forma a impedir que este
prejudique a saúde do ser humano.
Considerando que tais fatores que podem
ter repercussões sobre a saúde, o principal
objetivo da higiene ambiental consiste
precisamente em prevenir as doenças através da
criação de espaços saudáveis.
Poluição
Qualquer fator que venha
alterar o aspecto do sistema
original prejudicando os seres
vivos direta ou indiretamente.
Um determinado ambiente
pode estar poluído e não
contaminado
Contaminação
É a presença de seres
patogênicos ou substâncias em
concentração excessiva, num
determinado ambiente,
podendo provocar doenças
aos seres vivos.
Um determinado ambiente
pode estar contaminado e não
poluído.
Tratamento da água
Nem sempre a água é própria
para o consumo humano, e para o
abastecimento de uma população está em boas
condições.
A água geralmente precisa ser tratada, mas
o tratamento da água varia
conforme a sua captação.
Resíduos dos Serviços de Saúde
Não diferente dos demais resíduos, o lixo
hospitalar deve ser descartado corretamente.
O gerenciamento adequado dos resíduos
dos serviços de saúde tem como finalidade,
minimizar os efeitos adversos causados pelos
resíduos de serviço de saúde do ponto de vista
sanitário, ambiental e ocupacional.
A maioria do lixo hospitalar possui
características similares ao lixo domiciliar, sendo
que o que o diferencia é a pequena parcela que é
considerada patogênica, que é composta por: gaze,
algodão, agulhas, seringas descartáveis, pedaço de
tecido humano, placenta, sangue e também
resíduos que tenham em sua produção mantido
contato com pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas.
Apenas 25% ou 30% do total do lixo
hospitalar podem ser considerados como
infectantes ou de risco biológico, entre os
organismos considerados perigosos encontra-se
mais facilmente o Estafilococos aureus.
Mas caso esta porcentagem, que pode ser
fonte de microrganismos patogênicos não receber
um manuseio, tratamento e/ou descarte adequado
pode acarretar a disseminação de doenças
infectocontagiosas, principalmente devido ao
caráter infectante de algumas de suas frações
componentes, além da existência eventual de
quantidades tóxicas que aumentam os riscos e os
problemas associados a esse tipo de resíduos.
Cuidados especiais devem ser tomados no acondicionamento,
manuseio, estocagem e tratamento de todo e qualquer lixo hospitalar.
Controle artrópodes e roedores
Os artrópodes são os insetos e os
aracnídeos, e os roedores são os ratos. Ambos
podem transmitir várias doenças.
Controle em serviços de saúde
É realizado por empresas especializadas,
com medidas que não prejudiquem o
andamento das atividades e nem coloquem em
risco a saúde dos pacientes e colaboradores.
A incidência de pragas depende não somente da
higiene e limpeza do local, mas também da sua
localização e manutenção.