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ESCOLA ESTADUAL TRÊS PODERES
  PROFESSORA: ALZIRA ARAUJO
 EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA
Gravura do século XVI, feita pelo geógrafo alemão
       Sebastiana Münster, acerca dos monstros que
               habitavam o "Mar Tenebroso"




Gravura do século XVI, feita pelo geógrafo alemão Sebastian Münster,
      acerca dos monstros que habitavam o "Mar Tenebroso"
A expansão ultramarina Europeia deu início ao processo da
Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI
e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez
na história, o mundo seria totalmente interligado. Somente
então é possível falar-se em uma história em escala
mundial. A Revolução Comercial, graças a acumulação
primitiva de Capital que propiciou, preparou o começo da
Revolução Industrial a partir da segunda metade do século
XVIII. Apenas os Estados efetivamente centralizados
tinham condições de levar adiante tal empreendimento,
dada a necessidade de um grande investimento e
principalmente de uma figura que atuasse como
coordenador – no caso, o Rei. Além de formar um acúmulo
prévio de capitais, pela cobrança direta de impostos, o rei
disciplinava os investimentos da burguesia, canalizando-os
para esse grande empreendimento de caráter estatal, ou
seja, do Estado, que se tornou um instrumento de riqueza e
poder para as monarquias absolutas.
FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO

- Centralização Política: Estado Centralizado reuniu
riquezas para financiar a navegação;
- O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas
ideias e uma evolução técnica;
- Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o
monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias
orientais;
- A busca de terras e novas minas (ouro e prata)
com o objetivo de superar a crise do século XIV;
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O MAPA-MÚNDI ANTES DA
EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA
EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA

PIONEIRISMO PORTUGUÊS

- Precoce centralização Política;
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REINO DE PORTUGAL EM 1420
FASES DA EXPANSÃO
Conquista de Ceuta – marco inicial da
expansão portuguesa - um rico centro de
negócios, dominado pelos muçulmanos
Périplo Africano – os portugueses foram
avançando pelo Atlântico contornando o
continente africano. Nesse percurso
foram    estabelecendo    feitorias, que
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de produtos do seu interesse, também
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africanos.
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Vasco da Gama
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EXPANSÃO MARITIMA ESPANHOLA

Tão logo completou a sua centralização monárquica, em
1492, a Espanha inicia as Grandes Navegações Marítimas. Os
Reis Católicos (Fernando e Isabel) cederam ao navegador
Cristóvão Colombo três caravelas. Com elas, Colombo
pretendia chegar às Índias, navegando na direção do oeste.
Ao aportar nas Antilhas, ele chega em Cuba, El Salvador e
Santo Domingo acreditando ter chegado ao arquipélago do
Japão. Com a entrada da Espanha no ciclo das grandes
navegações, criou-se uma polêmica entre esta nação e
Portugal, pela posse das terras recém-descobertas da
América. Essa questão passa pelo Papa, que escreve a Bula
"Inter Coetera" (as terras da América seriam dividas por uma
linha a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde, em que Portugal
ficaria com as terras orientais e a Espanha ficaria com as
terras ocidentais). Portugal fica insatisfeito, recorre ao Papa -
> Tratado de Tordesilhas
BULA INTER COETERA
TRATADO DE TORDESILHAS
CARAVELA
MERCANTILISMO

Conjunto de medidas econômicas adotadas pelos
Estados Nacionais modernos no período de
Transição (Feudalismo p/ Capitalismo), tendo os
Reis e o Estado, o poder de intervir ma economia.
Esse sistema buscava atender os setores feudais
visando conseguir riquezas para a sua manutenção.
O mercantilismo não é um modo de produção, mas
sim um conjunto de práticas de produção. Não
existe uma sociedade Mercantilista. Tais medidas
variavam de Estado para Estado, logo, não existiu
apenas um mercantilismo. Não se pode generalizá-
lo.
PRINCÍPIOS: (Variavam de Estado para Estado)

- Metalismo ou Bullionismo;
- Balança Comercial Favorável (Vender mais e
comprar menos -> visando garantir o acúmulo de
ouro e prata);
- Protecionismo Alfandegário (grandes tarifas aos
produtos estrangeiros);
- Construção Naval (frota Mercante e Marinha de
Guerra);
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- Monopólio (Rei vende monopólio para as
Companhias de Comércio nas cidades);
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Colonial, Latifúndio, Escravismo);
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POLÍTICA DOS ESTADOS

-Espanha – Bullionismo (metais)
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COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO

As colônias de exploração atendiam as
necessidades do sistema mercantilista
garantindo, através de uma economia complementar
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Monstros Marítimos e Expansão Europeia

  • 1. ESCOLA ESTADUAL TRÊS PODERES PROFESSORA: ALZIRA ARAUJO EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA
  • 2.
  • 3. Gravura do século XVI, feita pelo geógrafo alemão Sebastiana Münster, acerca dos monstros que habitavam o "Mar Tenebroso" Gravura do século XVI, feita pelo geógrafo alemão Sebastian Münster, acerca dos monstros que habitavam o "Mar Tenebroso"
  • 4. A expansão ultramarina Europeia deu início ao processo da Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez na história, o mundo seria totalmente interligado. Somente então é possível falar-se em uma história em escala mundial. A Revolução Comercial, graças a acumulação primitiva de Capital que propiciou, preparou o começo da Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XVIII. Apenas os Estados efetivamente centralizados tinham condições de levar adiante tal empreendimento, dada a necessidade de um grande investimento e principalmente de uma figura que atuasse como coordenador – no caso, o Rei. Além de formar um acúmulo prévio de capitais, pela cobrança direta de impostos, o rei disciplinava os investimentos da burguesia, canalizando-os para esse grande empreendimento de caráter estatal, ou seja, do Estado, que se tornou um instrumento de riqueza e poder para as monarquias absolutas.
  • 5. FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO - Centralização Política: Estado Centralizado reuniu riquezas para financiar a navegação; - O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas ideias e uma evolução técnica; - Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias orientais; - A busca de terras e novas minas (ouro e prata) com o objetivo de superar a crise do século XIV; - Expandir a fé.
  • 6.
  • 7. O MAPA-MÚNDI ANTES DA EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA
  • 8. EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA PIONEIRISMO PORTUGUÊS - Precoce centralização Política; - Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres) - Participação da Rota de Comércio que ligava o mediterrâneo ao norte da Europa; - Capital (financiamento de Flandres); - Posição Geográfica Favorável;
  • 10. FASES DA EXPANSÃO Conquista de Ceuta – marco inicial da expansão portuguesa - um rico centro de negócios, dominado pelos muçulmanos Périplo Africano – os portugueses foram avançando pelo Atlântico contornando o continente africano. Nesse percurso foram estabelecendo feitorias, que serviam de entrepostos para a obtenção de produtos do seu interesse, também participavam da escravização dos africanos. Chegada as Índias – ocorreu em 1498 com Vasco da Gama
  • 11.
  • 12.
  • 14.
  • 15. EXPANSÃO MARITIMA ESPANHOLA Tão logo completou a sua centralização monárquica, em 1492, a Espanha inicia as Grandes Navegações Marítimas. Os Reis Católicos (Fernando e Isabel) cederam ao navegador Cristóvão Colombo três caravelas. Com elas, Colombo pretendia chegar às Índias, navegando na direção do oeste. Ao aportar nas Antilhas, ele chega em Cuba, El Salvador e Santo Domingo acreditando ter chegado ao arquipélago do Japão. Com a entrada da Espanha no ciclo das grandes navegações, criou-se uma polêmica entre esta nação e Portugal, pela posse das terras recém-descobertas da América. Essa questão passa pelo Papa, que escreve a Bula "Inter Coetera" (as terras da América seriam dividas por uma linha a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde, em que Portugal ficaria com as terras orientais e a Espanha ficaria com as terras ocidentais). Portugal fica insatisfeito, recorre ao Papa - > Tratado de Tordesilhas
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. MERCANTILISMO Conjunto de medidas econômicas adotadas pelos Estados Nacionais modernos no período de Transição (Feudalismo p/ Capitalismo), tendo os Reis e o Estado, o poder de intervir ma economia. Esse sistema buscava atender os setores feudais visando conseguir riquezas para a sua manutenção. O mercantilismo não é um modo de produção, mas sim um conjunto de práticas de produção. Não existe uma sociedade Mercantilista. Tais medidas variavam de Estado para Estado, logo, não existiu apenas um mercantilismo. Não se pode generalizá- lo.
  • 24. PRINCÍPIOS: (Variavam de Estado para Estado) - Metalismo ou Bullionismo; - Balança Comercial Favorável (Vender mais e comprar menos -> visando garantir o acúmulo de ouro e prata); - Protecionismo Alfandegário (grandes tarifas aos produtos estrangeiros); - Construção Naval (frota Mercante e Marinha de Guerra); - Manufaturas; - Monopólio (Rei vende monopólio para as Companhias de Comércio nas cidades); - Sistema Colonial (Pacto Colonial, Latifúndio, Escravismo); - Intervenção do Estado na economia;
  • 25. POLÍTICA DOS ESTADOS -Espanha – Bullionismo (metais) -Holanda – Comercialismo -França – Colbertismo (Manufaturas de luxo) -Inglaterra – Comercialismo COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO As colônias de exploração atendiam as necessidades do sistema mercantilista garantindo, através de uma economia complementar e do pacto colonial, lucros para a metrópole. Nesse tipo de colonização, não havia o respeito devido pelo povo ou pela terra.