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CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptx

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  1. 1. Construção da Fertilidade dos Solos no Cultivo de Oliveiras I Seminário Sudoliva 26 a 29 de Novembro 2019 Centro Cultura Dom Diogo – Bagé (RS) Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócio Polo Centro Sul – Rodovia SP 127, km 30, CP 28 - 13.400-970 - Piracicaba – SP Fone/Fax: (19) 3421-5196 ramal 343 (19) 3421-1478 Ramal 343 Edna Bertoncini Pesquisadora Científica - APTA Polo Centro Sul E-mail: ebertoncini@apta.sp.gov.br OLIVA SP
  2. 2.  ALESSANDRA SOUZA – APTA/IAC – Centro de Citricultura de Cordeirópolis  AMANDA DE OLIVEIRA – UNESP, Rio Claro, SP AMÉLIO JOSÉ BERTI - ASSISTENTE AGROPECUÁRIO III/CDRS- Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí  ANA EUGÊNIA DE CARVALHO CAMPOS – APTA/IB - Instituto Biológico, São Paulo  ANA MARIA RAUEN DE OLIVEIRA MIGUEL – APTA/ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos/CCQA  ANDRÉ CESAR VITTI – APTA/POLO CENTRO SUL - Piracicaba, SP  ANGÉLICA PRELA PANTANO – APTA/IAC/Centro de Ecofisiologia Biofísica  CLAUDIO MARCELO G. DE OLIVEIRA - Instituto Biológico – Laboratório de Nematologia – Campinas, SP  DANIELA DE ARGOLLO MARQUES – APTA/IAC – Centro de Recursos Genéticos Vegetais – Campinas, SP  EDNA IVANI BERTONCINI – APTA/Polo Centro Sul – Piracicaba, SP  HELVÉCIO DELLA COLETTA FILHO APTA/IAC/Centro de Citricultura  JESUS GUERINO TOFOLI Instituto Biológico Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal  JOÃO ROBERTO SPOTTI LOPES, Professor Depto. Entomologia e Acarologia, ESALQ/USP  JOYCE FROZA, Depto. Entomologia e Acarologia, ESALQ/USP JOSIANE TAKASSAKI FERRARI - Instituto Biológico – Sanidade Vegetal  JULIANA ROLIM SALOMÉ TERAMOTO - APTA/IAC – Instituto Agronômico de Campinas  KÁTIA M.V.A. BITTENCOURT - APTA/ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos/CCQA  MARIA IMACULADA ZUCCHI – APTA/– APTA/Polo Centro Sul, Piracicaba-SP  MIGUEL FRANCISCO DE SOUZA FILHO – Instituto Biológico – Campinas  PATRÍCIA PRATI – APTA/Polo Centro Sul, Piracicaba-SP  RAQUEL CASTELLUCCI CARUSO SACHS - APTA/Polo Centro Sul, Piracicaba-SP  RICARDO HARAKAVA– Instituto Biológico – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal.  RICARDO JOSÉ DOMINGUES- Instituto Biológico – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade ROSELI FERRARI - APTA/ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos/CCQA ▪ VERA LUCIA PIMENTEL SALAZAR – APTA/ Polo Regional Centro Sul, Piracicaba, SP ▪ WALTER SIQUEIRA – APTA/IAC - Centro de Genética e Recursos Naturais, Campinas, SP GRUPO OLIVA SP
  3. 3. GRUPO OLIVA SP APTA POLO CENTRO SUL – APTA Regional INSTITUTO AGRONÔMICO – APTA/IAC INSTITUTO BIOLÓGICO - APTA/IB INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS – APTA/ITAL ESALQ – DEPARTAMENTO ENTOMOLOGIA – ESALQ/USP Missão Organizar ações conjuntas de pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias propondo medidas para promover a exploração comercial da cultura da oliveira no estado de São Paulo. Diário Oficial do estado de São Paulo, Seção I, 121 (61), 1º de abril de 2011 ● www.apta.sp.gov.br/olivasp Facebook: GRUPO OLIVA SP
  4. 4. SOLOS NUTRIÇÃO ▪ Edna Bertoncini ▪ André Cesar Vitti APTA Polo Centro Sul CONSTRUÇÃO FERTILIDADE DE OLIVAIS
  5. 5. Gonçalves, MG – implantação olival FfFERTILIDADE DO SOLO - CONDIÇÕES SUBTROPICAIS SERRA DA MANTIQUEIRA Pedra Bela, SP – olival de 08 anos
  6. 6. Itamonte, MG – olival de 06 anos 17/11/2019 04/10/2019 30/09/2019 FfFERTILIDADE DO SOLO - CONDIÇÕES SUBTROPICAIS
  7. 7. FfFERTILIDADE DO SOLO - CONDIÇÕES SUBTROPICAIS Visconde de Mauá, Rio de Janeiro – Serra da Mantiqueira – olival de 04 anos Cunha, São Paulo – Serra do Mar – implantação olival
  8. 8. São Gabriel, RS FfFERTILIDADE DO SOLO - CONDIÇÕES SUBTROPICAIS
  9. 9. FfFERTILIDADE DO SOLO - CONDIÇÕES SUBTROPICAIS Cachoeira do Sul, RS Ijuí, RS
  10. 10. REAÇÃO DO SOLO • Definição de pH • pH = -log (H+) • Exemplos: • pH = 4  (H+) = 10-4 mol L- 1 • pH = 6  (H+) = 10-6 mol L- 1 • pH 4  pH 6 - Atividade do H cai 100 vezes Acidez pH em CaCl2 Saturação por bases V % Muito alta Até 4,3 Muito baixa 0 - 25 Alta 4,4 - 5,0 Baixa 26 - 50 Média 5,1 - 5,5 Média 51 - 70 Baixa 5,6 - 6,0 Alta 71 - 90 Muito baixa > 6,0 Muito alta > 90 Interpretação de resultados de acidez em solos a. Regime Pluvial: é um dos principais fatores • Clima úmido + drenagem = > INTEMPERISMO > lixiviação de bases  mais H+ e Al3+ nos coloides  valor de pH mais baixo • Clima seco = acúmulo de “bases”  menos H+ e Al3+ nos coloides  valor de pH mais alto Causas da Acidez de Solos
  11. 11. Oliveira com 03 anos em Cambissolo originado de argilito Oliveira com 02 anos em Cambissolo originário de granito X Classificação do Solo Material de Origem REAÇÃO DO SOLO
  12. 12. Acidificação do solo por fertilizantes nitrogenados REAÇÃO DO SOLO
  13. 13. Acidez Ativa: dada pela concentração de H+ na solução do solo Acidez Trocável: Refere-se ao alumínio (Al3+)e hidrogênio (H+) trocáveis e adsorvidos nas superfícies dos colóides minerais ou orgânicos por forças eletrostáticas Acidez Não Trocável: representada por H+ em ligação covalente (mais difícil de ser rompida) com as frações orgânicas e minerais do solo. REAÇÃO DO SOLO
  14. 14. Classificação do Solo REAÇÃO DO SOLO
  15. 15. REAÇÃO DO SOLO
  16. 16. Corretivo de acidez: produto que promove a correção da acidez do solo, além de fornecer cálcio, magnésio ou ambos; Calcário: Ca, Mg(CO3)2 Cal virgem: CaO Cal hidratada: Ca(OH)2 Aumenta o valor de pH do solo
  17. 17. Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso & Fernando Diniz Andreote, 2016
  18. 18. O que acontece com PLANTAS INTOXICADAS POR ALUMÍNIO? Ca x Al e Sistema Radicular Classificação Teor Al trocável cmolc/dm3 mmolc/dm3 m (%) Prejuízo Baixo < 0,5 < 5 0 - 15 Não prejudicial Médio 0,5 – 1,5 1 a 15 16 - 35 Levemente prejudicial Alto >1,5 > 15 35 - 50 Prejudicial Tomé Jr., J.B. (1997); Malavolta (1989) 1- Agricultura tecnificada, com elevadas produtividades: TEOR DE Al NO SOLO É ZERO; 2- Normalmente os efeitos mais drásticos em produtividade surgem a partir de 5mmolc/dm3 3- Solos com m% > 50% (muito prejudicial) esão chamados de álicos Níveis de alumínio no solo
  19. 19. REAÇÃO DO SOLO
  20. 20. Porque às vezes o efeito da calagem não aparece? Incorporação deficiente não permite reação de todo o calcário Qualidade do calcário Problemas com amostragem do solo O solo é continuamente acidificado – A acidez provocada por 100 kg/ha de N (nitrato de amônio) requer 175 kg de calcário Bases são lixiviadas ao longo do tempo (acidificando o solo) Doses baixas de calcário (solos com baixa CTC) elevam pouco os teores de Ca e Mg Variabilidade na amostragem e no laboratório podem mascarar o resultado – 1 t/ha de calcário = 10 mmolc/dm3 de Ca + Mg CTC calculada é subestimada ou superestimada (no laboratório)
  21. 21. Poder de Neutralização Reatividade
  22. 22. Qualidade dos Corretivos: Escolha do Calcário • Alto PRNT = menores doses – Menor custo de transporte e aplicação – Menor poder residual • Baixo PRNT pode não significar alto poder residual se PN for baixo PRNT = PN x RE • OLIVEIRAS – Ciclo longo, necessidade de correção solo e aporte de cálcio; – Acidificação durante o ciclo; – Solos com baixa CTC: geralmente necessitam reaplicação de calcário durante os anos – Calcário com poder residual pode ser vantajoso nas entrelinhas da cultura, se ainda é possível incorporar ao solo; – Quando não é mais possível incorporar calcário ao solo ou na linha da cultura: Utilizar calcário com altos valores de PRNT – Preço do calcário e frete deve ser levado em conta
  23. 23. ASCANA (Cantarella) 2010 ● Em solo argiloso a movimentação do calcário É relativamente pequena no perfil ; ● O calcário que não reagiu (residual) fica na superfície em SPD; ● Mesmo em PC a maior correção da acidez ocorre a 0-5 cm, devido à dificuldade de incorporar o calcário em sistema com muita palha ou quando a incorporação mecânica não é possível; CALAGEM EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO ENTRELINHAS DA CULTURA MANTIDAS ROÇADAS
  24. 24.  Área mais iluminada da propriedade: sol dia todo: Oliveira não tolera sombreamento Evitar plantio perto de matas (sombra, formigas, traças)  Solos aerados, com boa drenagem (não tolera encharcamento por > 04 semanas) ESCOLHA ÁREA DE PLANTIO
  25. 25. ENSAIO DE DOSES E 18 TIPOS DE CALCÁRIOS E GESSOS AGRÍCOLAS 2º ano – 6º ano Coleta de solos a cada 04 meses  Profundidades: 0-5; 5-10; 10;20; 20-30; 30-40; 40-60 cm  Determinações pH H2O; pH CaCl2; CE; teores de Ca2+; Mg2+; K+; H+; Al3+; CTC calculada; CTC determinada em laboratório
  26. 26. IMPLANTAÇÃO DE OLIVAIS COMO TRABALHAR COM MÁQUINAS EM SOLOS MUITO DECLIVOSOS 1- USAR TRATOR TRAÇADO 2- SUBSOLAR NA LINHA DE PLANTIO NA HORIZONTAL - SUBSOLADOR COM 03 HASTES ESPAÇADAS DE 0,3 m 3- ARAÇÃO E GRADAGEM NA VERTICAL - DESCE COM O ARADO ABAIXADO, ARANDO O SOLO, SOBE COM O ARADO ERGUIDO 1- Aração do terreno; 2- Aplicação de metade da dose de calcário recomendada; 3- Grade aradora 32 polegadas para incorporação do calcário; 4- Subsolagem cruzada nas linhas de plantio; 5-Aplicação de outra metade da dose de calcário recomendada; 6-Grade intermediária; 7-Sulcação do terreno para o plantio das mudas Plantio em covas Plantio em sulcos PREPARO DO SOLO PARA IMPLANTAÇÃO DE OLIVAIS EM SOLO POUCO FÉRTIL E DECLIVOSO solos declivosos, com histórico de pastagens e geralmente horizontes AB e B compactados OLIVEIRA CULTURA PERENE CONCEITO DE CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO  PREPARO EM ÁREA TOTAL Arranque da planta – 60% maior no plantio em sulcos comparado ao plantio em covas Plantio em época chuvosa: H2O + temperatura + fotoperíodo PLANTIO EM COVAS 1-Não recomendado para oliveiras. Planta apresenta sistema radicular muito fraco. 2- Se não tiver outra alternativa, tentar arar/gradear/subsolar pelo menos na linha de plantio = 1,0 m de largura 3- Muito cuidado com espelhamento de covas formado por máquinas e cavadeiras 4- Após a confecção de covas escavar as laterais e fundo com enxadão para quebrar espelhamento 5- Fazer uma cova com dimensões mínimas de 1,0 x 1,0 m. tratar terra que cobrirá muda com calcário + matéria orgânica + adubos
  27. 27. CALAGEM E FOSFATAGEM
  28. 28. CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO 1- CALAGEM E FOSFATAGEM EM ÁREA TOTAL NA IMPLANTAÇÃO DO OLIVAL 2- USO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO SULCO/COVA DE PLANTIO (na linha da cultura) 3- USO DE CALCÁRIOS OXIDICOS e GESSO SEMPRE SOB RECOMENDAÇÃO 4- PLANTIO DE LEGUMINOSAS NA ENTRELINHA 5- MANTER SOLO VEGETADO: ROÇADEIRA OU HERBICIDAS 6- TENTAR SUBSTITUIR BRACHIÁRIA POR OUTRAS COBERTURAS VEGETAIS Plantio de leguminosas antes da implantação do olival Fornece até 150 toneladas ha-1 de massa seca e 120 kg de N. Raízes penetram o solo até 1,2m. Plantio de setembro a fevereiro, corte das plantas no florescimento, restos culturais incorporados ou mantido na superfície do solo Primeiro, segundo, terceiro ano Crotalaria juncea; Crotalaria spectabilis Crotalaria Ochroleuca Rotação Trevo/aveia; Feijão de porco Após terceiro ano 1- Manter entrelinha vegetada, mato roçado ou dessecado com herbicidas; 2- Cuidado com deriva de herbicidas em plantas de oliveira – “fitotoxicidade oculta” 3- Plantio de leguminosa rasteira como o amendoim forrageiro Crotalaria juncea Crotalaria spectabilis
  29. 29. 1-perene: protege o solo de erosão; 2- não necessário roçagens constantes; 3- fixa nitrogênio atmosférico; 4- cicla nutrientes de camadas subsuperficiais do solo 5- aumento teor de matéria orgânica do solo: raizes que morrem 6-retenção de água 7- diversificação da cultura: redução de pragas e doenças CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO Amendoim forrageiro Fio da Beira – Castelo Branco, Portugal – Olivicultor tecnificado 136 euros/ha cobertura do solo
  30. 30. OBRIGADA! Edna Bertoncini ebertoncini@apta.sp.gov.br

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