SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
Download to read offline
16/10/2011




                 Umidade




          NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
     INSALUBRES - ANEXO N.º 10 - UMIDADE


• As atividades ou operações executadas em
  locais alagados ou encharcados, com umidade
  excessiva, capazes de produzir danos à saúde
  dos trabalhadores, serão consideradas
  insalubres em decorrência de laudo de
  inspeção realizada no local de trabalho.




                          O que é umidade?



• É a quantidade de vapor d’água que existe em
  suspensão na atmosfera formando nuvens e
  precipitações, ou seja,descreve a quantidade
  de vapor de água contida numa dada porção
  de atmosfera.




                                                         1
16/10/2011




          O que é umidade relativa do ar?



• Significa o quanto de água, na forma de vapor,
  existe na atmosfera com relação ao total
  máximo que poderia existir, na temperatura
  observada.




          O que é umidade relativa do ar?



• A umidade aumenta sempre que chove devido
  à evaporação que ocorre posteriormente. Em
  áreas florestadas ou próximo aos rios ou
  represas a umidade é sempre maior.




• A Umidade Relativa encontrada próximo à
  superfície da Terra está em torno de 60%;
• A Umidade Relativa no deserto, onde a
  temperatura ultrapassa os 45°C é de apenas
  15%.
• A Umidade Relativa do ar ideal para os seres
  humanos fica entre 40% e 60%.




                                                           2
16/10/2011




  • Existe uma infinidade de aparelhos de
    medição da umidade, começando pela
    medição do clima e ambiente até mesmo a
    medição da umidade nos grãos.




                       Aparelhos de Medição da
                                     Umidade


• Higrômetro -
  medição de
  gases(estudos do
  clima e locais
  fechados)




                       Aparelhos de Medição da
                                     Umidade
  • Termohigrógrafo – Estações
    meteorológicas e
    climatológicas. Salas de
    computadores(CPD),
    laboratórios fotográficos,
    salas de controle de
    qualidade. Industrias
    têxteis,farmacêutica,
    química,etc. Agricultura,
    granjas,silos, frigoríficos, etc.




                                                         3
16/10/2011




                     Aparelhos de Medição da
                                   Umidade

 • Termohigrômetro –
   Transporte de
   alimentos, frigoríficos,
   hospitais e
   laboratórios, sala de
   computadores, etc




                     Aparelhos de Medição da
                                   Umidade
                       Higrômetro

Umidade no        Umidade em          Umidade no
concreto          Grãos               Ambiente e
                                      medidor de
                                      temperatura, 2
                                      funções




          Controle de Umidade - Processos

   Umidificador               Desumidificador
   Industrial                 Industrial




                                                               4
16/10/2011




                                      Umidade

• As atividades ou operações executadas em
  locais alagados ou encharcadas, com
  umidades excessivas, capazes de produzir
  danos à saúde dos trabalhadores, são
  situações insalubres e devem ter a atenção
  dos prevencionistas por meio de verificações
  realizadas nesses locais para estudar a
  implantação de medida de controle.




                                                         5
16/10/2011




                                  Conseqüências


• A exposição do trabalhador à umidade pode
  acarretar:
  – doenças do aparelho respiratório;
  – Quedas;
  – doenças de pele;
  – doenças circulatórias e
  – entre outras.




                                  Conseqüências


• As atividades executadas em locais alagados,
  encharcados ou com umidade excessiva,
  realizadas de maneira periódica e rotineira,
  sem a devida proteção ao trabalhador, pode
  provocar danos à saúde do mesmo, tais como
  problemas no aparelho respiratório e
  reumatismo.




                                                          6
16/10/2011




          Avaliação dos Locais de Trabalho


• A avaliação dos locais de trabalho, no que diz
  respeito à umidade e locais encharcados,são
  feito através de:
• Avaliação Qualitativa –Laudo de Inspeção
  realizada no local de trabalho. Segundo a
  Portaria n.º 3214/78 do MTb - NR/15- anexo
  n.º 10.




• Para o controle da exposição do trabalhador à
  umidade podem ser tomadas medidas de
  proteção coletiva (como o estudo de
  modificações no processo do trabalho,
  colocação de estrados de madeira, ralos para
  escoamento) e medidas de proteção
  individual (como o fornecimento do EPI - luvas
  de borracha, botas, avental para
  trabalhadores em galvanoplastia, cozinha,
  limpeza etc).




• Sempre que possível, em locais úmidos deve
  ser estudada a possibilidade de existir,
  permanentemente, uma ventilação mecânica
  ou natural, para evitar o surgimento de
  fungos, bactérias e microorganismos que
  proliferam nestes ambientes.




                                                           7
16/10/2011




• Nos casos onde o trabalho necessita ser realizado
  em local úmido é imprescindível a utilização de
  equipamentos de proteção individual, tais como:
  – calça-bota em PVC com costuras eletrônica;
  – jardineira com botas soldadas;
  – macacão para saneamento com zíper e fechamento
    até a altura do peito, permitindo entrar em áreas
    alagadas até a altura dos membros superiores;
  – vestimenta totalmente hermética com equipamento
    de respiração autônoma ou com ar mandado.




• Cada equipamento (E.P.I), obviamente, deve
  ser compatibilizado com as exigências do
  método do trabalho, para obtenção da
  proteção contra a umidade e também o
  resultado esperado de desempenho da
  produção.




           Medidas de Controle e Proteção
                                  Coletiva

• O estudo de modificações no processo do
  trabalho.
• Desumidificar o ar, através de um sistema de
  serpentina (reduz a umidade até 30%).
• Estrados de madeira.
• Ralos para escoamento.




                                                                8
16/10/2011




                                                            Graus de Insalubridade
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador                                                            Percentual
        Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro constante
  1                                                                                                                      20%
        do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo.

  2     Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.              20%

  3     Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2.         20%
  4     Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1.                                               20%

  5     Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo.        40%
  6     Ar comprimido.                                                                                                   40%
        Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
  7                                                                                                                      20%
        trabalho.

  8     Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.                     20%

  9     Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.                            20%

  10    Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.                         20%

  11    Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 1.        10%, 20% e 40%

  12    Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste Anexo.             40%

        Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de
  13                                                                                                                10%, 20% e 40%
        inspeção realizada no local de trabalho.
  14    Agentes biológicos.                                                                                           20% e 40%




                                                       Insalubridade - Umidade




      • Quais os critérios que um perito deve utilizar
        para caracterizar ou não insalubridade por
        exposição a umidade ?




      • A Portaria n.º 3214/78 do Ministério do
        Trabalho, em sua NR/15, anexo n.º10, item 1,
        registra que "As atividades ou operações
        executadas em locais alagados ou
        encharcados, com umidade excessiva, capazes
        de reduzir danos à saúde dos trabalhadores,
        serão consideradas insalubres em decorrência
        de laudo de inspeção realizada no local de
        trabalho".




                                                                                                                                             9
16/10/2011




• Pelo que se pode concluir, a umidade é um
  agente caracterizado por excesso de água no
  ambiente laboral, em forma líquida ou vapor.
• A avaliação é qualitativa e feita por inspeção
  no local de trabalho, não existindo limites de
  tolerância para orientar o perito.




          Portanto, o perito deve levar em
        consideração os seguintes fatores:
• Se o piso tem quantidade de água que possa
  manter encharcados os sapatos do
  trabalhador exposto durante o
  desenvolvimento de suas atividades;
• Se o tipo de atividade desenvolvida pode
  molhar as vestimentas do trabalhador;
• Se o tempo de exposição é grande bastante
  para que possa ocorrer doenças ocupacionais
  conforme os princípios em higiene industrial.




• Se existe o uso de botas de borracha, roupas,
  avental e luvas impermeáveis impedindo o
  contato do trabalhador com água durante o
  desenvolvimento de suas atividades;
• Se no ambiente ( ar ) existe umidade excessiva
  ocasionando uma respiração incômoda para
  os trabalhadores presentes.




                                                          10
16/10/2011




                     Infrações e Penalidades

• A NR28 não contempla o anexo 10 da NR15.
• Devendo ser medido o grau deinsalubridade
  através de perícia e aaplicação de
  penalidades com base noart. 201 da CLT.
• A multa pode variar de 378,2857
  a630.304,7452 UFIRs (valor da
  UFIR1,0641reais).




• Alguns tipos de trabalho que podem dar
  ensejo ao adicional de insalubridade pela
  exposição à umidade:
  – Lavador de autos.
  – Auxiliar de serviços gerais (faxineiro).
  – Trabalhadores de manutenção e limpeza de
    tanques, containers.




                                                      11
16/10/2011




       12
16/10/2011




       13
16/10/2011




                                    Exercício



• UMIDADE – SERVIÇOS DE LIMPEZA OU
  FAXINA

• O trabalho de limpeza ou faxina utilizando
  água é considerado insalubre por umidade ?




                                                       14
16/10/2011




Obrigado!




                   15

More Related Content

What's hot

Segurança e higiene do trabalho - Aula 3
Segurança e higiene do trabalho - Aula 3Segurança e higiene do trabalho - Aula 3
Segurança e higiene do trabalho - Aula 3IBEST ESCOLA
 
Riscos profissionais
Riscos profissionaisRiscos profissionais
Riscos profissionaiscattonia
 
treinamento segurança do trabalho.ppt
treinamento segurança do trabalho.ppttreinamento segurança do trabalho.ppt
treinamento segurança do trabalho.pptAdelmaSiles
 
Agentes físicos
Agentes físicosAgentes físicos
Agentes físicosEdhy Torres
 
Riscos ambientais
Riscos ambientais   Riscos ambientais
Riscos ambientais Ythia Karla
 
Mapa mental - Laudos e progamas de sst.pdf
Mapa mental - Laudos e progamas de sst.pdfMapa mental - Laudos e progamas de sst.pdf
Mapa mental - Laudos e progamas de sst.pdfRonald Santos
 
Aula EPI - Apresentação
Aula EPI - ApresentaçãoAula EPI - Apresentação
Aula EPI - ApresentaçãoRapha_Carvalho
 
Acidentes de trabalho (causas e consequências)
Acidentes de trabalho   (causas e consequências)Acidentes de trabalho   (causas e consequências)
Acidentes de trabalho (causas e consequências)Agostinho J. Neto
 
Apostila ibutg
Apostila ibutgApostila ibutg
Apostila ibutgElba2015
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionaisDaniel Moura
 
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVAEPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVALuiz Antonio Funabashi
 
Gestão de Pessoas e segurança do trabalho
Gestão de Pessoas e segurança do trabalhoGestão de Pessoas e segurança do trabalho
Gestão de Pessoas e segurança do trabalhoSarah Karenina
 
Plano de emergência.
Plano de emergência.Plano de emergência.
Plano de emergência.Alfredo Brito
 
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalhoZacarias Junior
 

What's hot (20)

Segurança e higiene do trabalho - Aula 3
Segurança e higiene do trabalho - Aula 3Segurança e higiene do trabalho - Aula 3
Segurança e higiene do trabalho - Aula 3
 
Riscos profissionais
Riscos profissionaisRiscos profissionais
Riscos profissionais
 
Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
treinamento segurança do trabalho.ppt
treinamento segurança do trabalho.ppttreinamento segurança do trabalho.ppt
treinamento segurança do trabalho.ppt
 
Agentes físicos
Agentes físicosAgentes físicos
Agentes físicos
 
Riscos ambientais
Riscos ambientais   Riscos ambientais
Riscos ambientais
 
Mapa mental - Laudos e progamas de sst.pdf
Mapa mental - Laudos e progamas de sst.pdfMapa mental - Laudos e progamas de sst.pdf
Mapa mental - Laudos e progamas de sst.pdf
 
Aula EPI - Apresentação
Aula EPI - ApresentaçãoAula EPI - Apresentação
Aula EPI - Apresentação
 
Acidentes de trabalho (causas e consequências)
Acidentes de trabalho   (causas e consequências)Acidentes de trabalho   (causas e consequências)
Acidentes de trabalho (causas e consequências)
 
Riscos biológicos
Riscos biológicosRiscos biológicos
Riscos biológicos
 
Aula 2 - Higiene e Segurança do Trabalho
Aula 2 - Higiene e Segurança do Trabalho Aula 2 - Higiene e Segurança do Trabalho
Aula 2 - Higiene e Segurança do Trabalho
 
Apostila ibutg
Apostila ibutgApostila ibutg
Apostila ibutg
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionais
 
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVAEPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
 
Gestão de Pessoas e segurança do trabalho
Gestão de Pessoas e segurança do trabalhoGestão de Pessoas e segurança do trabalho
Gestão de Pessoas e segurança do trabalho
 
Pgr
PgrPgr
Pgr
 
Resumo nr 4
Resumo nr 4Resumo nr 4
Resumo nr 4
 
Ppra coopervap posto
Ppra   coopervap postoPpra   coopervap posto
Ppra coopervap posto
 
Plano de emergência.
Plano de emergência.Plano de emergência.
Plano de emergência.
 
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
 

Viewers also liked

Elements bàsics de la prevenció de riscos laborals
Elements bàsics de la prevenció de riscos laboralsElements bàsics de la prevenció de riscos laborals
Elements bàsics de la prevenció de riscos laboralsgemmadoar
 
Estado ácido base - Junio 2014
Estado ácido base - Junio 2014Estado ácido base - Junio 2014
Estado ácido base - Junio 2014Santi Zappa
 
Marco institucional y normativo reglamento de agua
Marco institucional y normativo reglamento de aguaMarco institucional y normativo reglamento de agua
Marco institucional y normativo reglamento de aguaEladio Chavez Fernandez
 
44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencaoevandroFREITAS
 
Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...
Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...
Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...Welington Meira Gomes
 
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...AgriculturaSustentavel
 
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizadoRiscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizadoClodoaldo Lopes
 
Manual de análise de sementes
Manual de análise de sementesManual de análise de sementes
Manual de análise de sementesBruno Rodrigues
 
Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...
Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...
Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...Paulo Correia
 
Protocolo de aulas práticas
Protocolo de aulas práticasProtocolo de aulas práticas
Protocolo de aulas práticasLuis Carlos Silva
 
Metodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para Ingenieria
Metodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para IngenieriaMetodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para Ingenieria
Metodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para IngenieriaNicolás Ramírez
 
44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencaoUPA Fortaleza
 
Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...
Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...
Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...AgriculturaSustentavel
 
Zend Framework Taller de SeeD Software, Colombia
Zend Framework Taller de SeeD Software, ColombiaZend Framework Taller de SeeD Software, Colombia
Zend Framework Taller de SeeD Software, Colombiarazigal
 
AULA SOBRE SEMENTES FLORESTAIS
AULA SOBRE SEMENTES FLORESTAISAULA SOBRE SEMENTES FLORESTAIS
AULA SOBRE SEMENTES FLORESTAISMoacir Medrado
 
Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014
Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014
Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014Lola Rincon
 

Viewers also liked (20)

Elements bàsics de la prevenció de riscos laborals
Elements bàsics de la prevenció de riscos laboralsElements bàsics de la prevenció de riscos laborals
Elements bàsics de la prevenció de riscos laborals
 
Estado ácido base - Junio 2014
Estado ácido base - Junio 2014Estado ácido base - Junio 2014
Estado ácido base - Junio 2014
 
Marco institucional y normativo reglamento de agua
Marco institucional y normativo reglamento de aguaMarco institucional y normativo reglamento de agua
Marco institucional y normativo reglamento de agua
 
Riscos físicos
Riscos físicosRiscos físicos
Riscos físicos
 
44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao
 
Mapa de risco
Mapa de riscoMapa de risco
Mapa de risco
 
Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...
Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...
Manual de qualidade laboratorial laboratório de analises de sementes floresta...
 
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
 
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizadoRiscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
 
Manual de análise de sementes
Manual de análise de sementesManual de análise de sementes
Manual de análise de sementes
 
Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...
Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...
Mini curso: Uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento na sala de...
 
Protocolo de aulas práticas
Protocolo de aulas práticasProtocolo de aulas práticas
Protocolo de aulas práticas
 
Metodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para Ingenieria
Metodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para IngenieriaMetodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para Ingenieria
Metodología a traves de AVA para la asignatura Dibujo para Ingenieria
 
#GaliciaLAB
#GaliciaLAB#GaliciaLAB
#GaliciaLAB
 
44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao
 
Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...
Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...
Impactos socioeconômicos e ambientais na adoção de sistemas integrados de pro...
 
Zend Framework Taller de SeeD Software, Colombia
Zend Framework Taller de SeeD Software, ColombiaZend Framework Taller de SeeD Software, Colombia
Zend Framework Taller de SeeD Software, Colombia
 
AULA SOBRE SEMENTES FLORESTAIS
AULA SOBRE SEMENTES FLORESTAISAULA SOBRE SEMENTES FLORESTAIS
AULA SOBRE SEMENTES FLORESTAIS
 
riscos físicos
riscos físicosriscos físicos
riscos físicos
 
Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014
Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014
Ab107 clase1 conceptos basicos_sept2014
 

Similar to Umidade Excessiva Pode Ser Insalubre

Protocolo_Retomada_COVID.pdf
Protocolo_Retomada_COVID.pdfProtocolo_Retomada_COVID.pdf
Protocolo_Retomada_COVID.pdfFabiola Souza
 
Insalubridade e avaliação ambiental
Insalubridade e avaliação ambientalInsalubridade e avaliação ambiental
Insalubridade e avaliação ambientalManoel Sercundes
 
Interpretacao de normas leis TAC SP
Interpretacao de normas leis TAC SPInterpretacao de normas leis TAC SP
Interpretacao de normas leis TAC SPLeonardo Cozac
 
4 i nsalubridade
4 i nsalubridade4 i nsalubridade
4 i nsalubridadebia139
 
Esterilizacaoesterelização
EsterilizacaoesterelizaçãoEsterilizacaoesterelização
EsterilizacaoesterelizaçãoWillian França
 
O ar na medição da água
O ar na medição da águaO ar na medição da água
O ar na medição da águaElton Mello
 
Tst atividades insalubres
Tst   atividades insalubresTst   atividades insalubres
Tst atividades insalubresBolivar Motta
 
50723894 manual-de-lavanderia
50723894 manual-de-lavanderia50723894 manual-de-lavanderia
50723894 manual-de-lavanderiaJaqueline Araújo
 
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]Marcos Da Eli
 
Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?
Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?
Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?Tiago Morais
 
Conforlab Qualidade do Ar Interno
Conforlab Qualidade do Ar InternoConforlab Qualidade do Ar Interno
Conforlab Qualidade do Ar InternoLeonardo Cozac
 

Similar to Umidade Excessiva Pode Ser Insalubre (20)

Analise do ar interno
Analise do ar internoAnalise do ar interno
Analise do ar interno
 
Protocolo_Retomada_COVID.pdf
Protocolo_Retomada_COVID.pdfProtocolo_Retomada_COVID.pdf
Protocolo_Retomada_COVID.pdf
 
Modelo ltcat gafor 2011 12
Modelo ltcat gafor 2011 12Modelo ltcat gafor 2011 12
Modelo ltcat gafor 2011 12
 
Insalubridade e avaliação ambiental
Insalubridade e avaliação ambientalInsalubridade e avaliação ambiental
Insalubridade e avaliação ambiental
 
Modelo de PPRA Estombo Engenharia
Modelo de PPRA Estombo EngenhariaModelo de PPRA Estombo Engenharia
Modelo de PPRA Estombo Engenharia
 
Nr – 15
Nr – 15Nr – 15
Nr – 15
 
Interpretacao de normas leis TAC SP
Interpretacao de normas leis TAC SPInterpretacao de normas leis TAC SP
Interpretacao de normas leis TAC SP
 
Higienização em redes de ar
Higienização em redes de arHigienização em redes de ar
Higienização em redes de ar
 
4 i nsalubridade
4 i nsalubridade4 i nsalubridade
4 i nsalubridade
 
Esterilizacaoesterelização
EsterilizacaoesterelizaçãoEsterilizacaoesterelização
Esterilizacaoesterelização
 
O ar na medição da água
O ar na medição da águaO ar na medição da água
O ar na medição da água
 
Tst atividades insalubres
Tst   atividades insalubresTst   atividades insalubres
Tst atividades insalubres
 
50723894 manual-de-lavanderia
50723894 manual-de-lavanderia50723894 manual-de-lavanderia
50723894 manual-de-lavanderia
 
RDC_50_Climatizacao
RDC_50_ClimatizacaoRDC_50_Climatizacao
RDC_50_Climatizacao
 
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
38881922 apostila-de-ventilacao-higiene-iii[1]
 
Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?
Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?
Vazão mássica de Sólidos | Como medir vazão de sólidos?
 
Conforlab Qualidade do Ar Interno
Conforlab Qualidade do Ar InternoConforlab Qualidade do Ar Interno
Conforlab Qualidade do Ar Interno
 
insalubridade
 insalubridade insalubridade
insalubridade
 
Ar
ArAr
Ar
 
Apostila espaço confinado
Apostila  espaço confinadoApostila  espaço confinado
Apostila espaço confinado
 

More from Domenica Andrade Di Luca (15)

Livro a-menina-do-vale-2-bel-pesce (1)
Livro a-menina-do-vale-2-bel-pesce (1)Livro a-menina-do-vale-2-bel-pesce (1)
Livro a-menina-do-vale-2-bel-pesce (1)
 
Eti cid sus_16_pdf
Eti cid sus_16_pdfEti cid sus_16_pdf
Eti cid sus_16_pdf
 
Eti cid sus_15_pdf
Eti cid sus_15_pdfEti cid sus_15_pdf
Eti cid sus_15_pdf
 
Eti cid sus_14_pdf
Eti cid sus_14_pdfEti cid sus_14_pdf
Eti cid sus_14_pdf
 
Eti cid sus_13_pdf
Eti cid sus_13_pdfEti cid sus_13_pdf
Eti cid sus_13_pdf
 
Eti cid sus_12_pdf
Eti cid sus_12_pdfEti cid sus_12_pdf
Eti cid sus_12_pdf
 
Eti cid sus_11_pdf
Eti cid sus_11_pdfEti cid sus_11_pdf
Eti cid sus_11_pdf
 
Eti cid sus_10_pdf
Eti cid sus_10_pdfEti cid sus_10_pdf
Eti cid sus_10_pdf
 
Eti cid sus_09_pdf
Eti cid sus_09_pdfEti cid sus_09_pdf
Eti cid sus_09_pdf
 
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
 
Senac tst 22 aula 02 frio - paolo
Senac tst 22 aula 02   frio - paoloSenac tst 22 aula 02   frio - paolo
Senac tst 22 aula 02 frio - paolo
 
Senac tst 22 aula 01 frio paolo
Senac tst 22 aula 01   frio paoloSenac tst 22 aula 01   frio paolo
Senac tst 22 aula 01 frio paolo
 
Seanc tst 22 aula 03 calor paolo
Seanc tst 22 aula 03   calor paoloSeanc tst 22 aula 03   calor paolo
Seanc tst 22 aula 03 calor paolo
 
Senac tst 22 aula 02 calor paolo
Senac tst 22 aula 02   calor paoloSenac tst 22 aula 02   calor paolo
Senac tst 22 aula 02 calor paolo
 
Senac tst 22 aula 01 calor-2 paolo
Senac tst 22 aula 01   calor-2 paoloSenac tst 22 aula 01   calor-2 paolo
Senac tst 22 aula 01 calor-2 paolo
 

Umidade Excessiva Pode Ser Insalubre

  • 1. 16/10/2011 Umidade NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES - ANEXO N.º 10 - UMIDADE • As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. O que é umidade? • É a quantidade de vapor d’água que existe em suspensão na atmosfera formando nuvens e precipitações, ou seja,descreve a quantidade de vapor de água contida numa dada porção de atmosfera. 1
  • 2. 16/10/2011 O que é umidade relativa do ar? • Significa o quanto de água, na forma de vapor, existe na atmosfera com relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. O que é umidade relativa do ar? • A umidade aumenta sempre que chove devido à evaporação que ocorre posteriormente. Em áreas florestadas ou próximo aos rios ou represas a umidade é sempre maior. • A Umidade Relativa encontrada próximo à superfície da Terra está em torno de 60%; • A Umidade Relativa no deserto, onde a temperatura ultrapassa os 45°C é de apenas 15%. • A Umidade Relativa do ar ideal para os seres humanos fica entre 40% e 60%. 2
  • 3. 16/10/2011 • Existe uma infinidade de aparelhos de medição da umidade, começando pela medição do clima e ambiente até mesmo a medição da umidade nos grãos. Aparelhos de Medição da Umidade • Higrômetro - medição de gases(estudos do clima e locais fechados) Aparelhos de Medição da Umidade • Termohigrógrafo – Estações meteorológicas e climatológicas. Salas de computadores(CPD), laboratórios fotográficos, salas de controle de qualidade. Industrias têxteis,farmacêutica, química,etc. Agricultura, granjas,silos, frigoríficos, etc. 3
  • 4. 16/10/2011 Aparelhos de Medição da Umidade • Termohigrômetro – Transporte de alimentos, frigoríficos, hospitais e laboratórios, sala de computadores, etc Aparelhos de Medição da Umidade Higrômetro Umidade no Umidade em Umidade no concreto Grãos Ambiente e medidor de temperatura, 2 funções Controle de Umidade - Processos Umidificador Desumidificador Industrial Industrial 4
  • 5. 16/10/2011 Umidade • As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle. 5
  • 6. 16/10/2011 Conseqüências • A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar: – doenças do aparelho respiratório; – Quedas; – doenças de pele; – doenças circulatórias e – entre outras. Conseqüências • As atividades executadas em locais alagados, encharcados ou com umidade excessiva, realizadas de maneira periódica e rotineira, sem a devida proteção ao trabalhador, pode provocar danos à saúde do mesmo, tais como problemas no aparelho respiratório e reumatismo. 6
  • 7. 16/10/2011 Avaliação dos Locais de Trabalho • A avaliação dos locais de trabalho, no que diz respeito à umidade e locais encharcados,são feito através de: • Avaliação Qualitativa –Laudo de Inspeção realizada no local de trabalho. Segundo a Portaria n.º 3214/78 do MTb - NR/15- anexo n.º 10. • Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc). • Sempre que possível, em locais úmidos deve ser estudada a possibilidade de existir, permanentemente, uma ventilação mecânica ou natural, para evitar o surgimento de fungos, bactérias e microorganismos que proliferam nestes ambientes. 7
  • 8. 16/10/2011 • Nos casos onde o trabalho necessita ser realizado em local úmido é imprescindível a utilização de equipamentos de proteção individual, tais como: – calça-bota em PVC com costuras eletrônica; – jardineira com botas soldadas; – macacão para saneamento com zíper e fechamento até a altura do peito, permitindo entrar em áreas alagadas até a altura dos membros superiores; – vestimenta totalmente hermética com equipamento de respiração autônoma ou com ar mandado. • Cada equipamento (E.P.I), obviamente, deve ser compatibilizado com as exigências do método do trabalho, para obtenção da proteção contra a umidade e também o resultado esperado de desempenho da produção. Medidas de Controle e Proteção Coletiva • O estudo de modificações no processo do trabalho. • Desumidificar o ar, através de um sistema de serpentina (reduz a umidade até 30%). • Estrados de madeira. • Ralos para escoamento. 8
  • 9. 16/10/2011 Graus de Insalubridade Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro constante 1 20% do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20% 3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2. 20% 4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1. 20% 5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40% 6 Ar comprimido. 40% Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de 7 20% trabalho. 8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 1. 10%, 20% e 40% 12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40% Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de 13 10%, 20% e 40% inspeção realizada no local de trabalho. 14 Agentes biológicos. 20% e 40% Insalubridade - Umidade • Quais os critérios que um perito deve utilizar para caracterizar ou não insalubridade por exposição a umidade ? • A Portaria n.º 3214/78 do Ministério do Trabalho, em sua NR/15, anexo n.º10, item 1, registra que "As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de reduzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho". 9
  • 10. 16/10/2011 • Pelo que se pode concluir, a umidade é um agente caracterizado por excesso de água no ambiente laboral, em forma líquida ou vapor. • A avaliação é qualitativa e feita por inspeção no local de trabalho, não existindo limites de tolerância para orientar o perito. Portanto, o perito deve levar em consideração os seguintes fatores: • Se o piso tem quantidade de água que possa manter encharcados os sapatos do trabalhador exposto durante o desenvolvimento de suas atividades; • Se o tipo de atividade desenvolvida pode molhar as vestimentas do trabalhador; • Se o tempo de exposição é grande bastante para que possa ocorrer doenças ocupacionais conforme os princípios em higiene industrial. • Se existe o uso de botas de borracha, roupas, avental e luvas impermeáveis impedindo o contato do trabalhador com água durante o desenvolvimento de suas atividades; • Se no ambiente ( ar ) existe umidade excessiva ocasionando uma respiração incômoda para os trabalhadores presentes. 10
  • 11. 16/10/2011 Infrações e Penalidades • A NR28 não contempla o anexo 10 da NR15. • Devendo ser medido o grau deinsalubridade através de perícia e aaplicação de penalidades com base noart. 201 da CLT. • A multa pode variar de 378,2857 a630.304,7452 UFIRs (valor da UFIR1,0641reais). • Alguns tipos de trabalho que podem dar ensejo ao adicional de insalubridade pela exposição à umidade: – Lavador de autos. – Auxiliar de serviços gerais (faxineiro). – Trabalhadores de manutenção e limpeza de tanques, containers. 11
  • 14. 16/10/2011 Exercício • UMIDADE – SERVIÇOS DE LIMPEZA OU FAXINA • O trabalho de limpeza ou faxina utilizando água é considerado insalubre por umidade ? 14