2. Arte pré-histórica
Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas
vezes tendo que disputar este tipo de habitação com
animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da
região em que habitavam, as famílias tinham que
migrar para uma outra região. Desta forma, o ser
humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa).
Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande
porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usavam
instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de
ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e
propriedade coletivas.
3. continuação
Mesolítico
Neste período intermediário, o homem conseguiu dar grandes passos rumo
ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura. O domínio do
fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar
os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação
além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. Outros dois grandes
avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação
dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu
diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, foi
possível a sedentarizarão, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por sexo dentro das
comunidades. Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e
sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar
da habitação.
4. continuação
Neolítico ou Idade da Pedra Polida
Nesta época o homem atingiu um importante grau de
desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarizarão, a criação de
animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades
puderam trilhar novos caminhos. Um avanço importante foi o
desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais
como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar
melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de
excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento
necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais
alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a
necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que
ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A
divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda
mais, dando origem ao trabalhador especializado.
5. Arte greca
A arquitetura grega antiga pode ser dividida em
três estilos:
1 – Coríntio - pouco utilizado pelos arquitetos gregos,
caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis
das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
2 – Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo
uma sensação de firmeza.
3 – Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos
desenhos apresentados, principalmente nas colunas das
construções. Outra característica deste estilo era o uso
de base circular.
6. continuação
Pintura Grega
A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga.
Os pintores gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião,
mitologias e outros aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente de cor
preta, eram muito utilizados neste tipo de representação artística. Estes
artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e
palácios.
Escultura Grega
As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os
escultores gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real,
utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e
sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a
religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do
cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas
às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.
7. Arte egipcia
Pintura Egípcia
Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós,
as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos
de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da
perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita
hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).
Escultura Egípcia
Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios
conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e
deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que
serviam de proteção para o rosto da múmia.
Arquitetura Egípcia
Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que
sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos
deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram
construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão de obra escrava para o trabalho pesado.
8. Arte romana
Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e
elementos artísticos e culturais da Grécia Antiga e chegou a "copiar" estátuas
clássicas. Imperadores, deuses e figuras mitológicas foram retratados nas esculturas
romanas.
Arquitetura romana
Durante a época do auge do Império Romano, houve a construção de diversos
monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. Na arquitetura,
destacam-se a construção de portais, aquedutos, prédios, monumentos e templos.
Pintura romana
A pintura mural (afrescos) recorreu ao efeito da trimensionalidade. Os afrescos da
cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos
deste período. Cenas do cotidiano, figuras mitológicas e religiosas e conquistas
militares foram temas das pinturas romanas.
Os gêneros artísticos mais comuns na pintura romana eram: paisagens, retratos,
arquiteturas, pinturas populares e pinturas triunfais.
Os pintores romanos usavam como materias de trabalho tintas produzidas a partir de
materiais da natureza como, por exemplo, metais em pó, vidros pulverizados,
substâncias extraídas de moluscos, pó de madeira e seivas de árvores.
9. Arte gótica
- Baixa Idade Média, Europa, entre finais de século XII a
finais de século XV com diferenças locais e temporais.
- Catedrais, arco quebrado, abóbada de
cruzaria, arcobotante, vitrais, verticalismo, complexidade
decorativa. O horizontalismo dos edifícios de Artes, Gizelleter
sido substituído pelo verticalismo; As paredes serem mais
leves e finas; Os contrafortes serem em menor número; As
janelas serem predominantes; A utilização do arco de volta
quebrada; A consolidação dos arcos ser feita por abóbadas de
arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas
torres sineiras) os telhados serem em forma de pirâmide.
- Arte religiosa citadina de ensinamento ao fiel, possibilitar
ascensão ao divino.
10. Arte romanica
Alta Idade Média, Europa, entre século XI a século XIII.
- Arquitectura com influências romanas, arco de voltaperfeita, abóbada, planta basílical, mosteiros (Ordem de
Cluny),castelos, estilo defensivo. Tectos em abóbada que
substituíram os tectos de madeira; Paredes muito espessas
e por muito poucas janelas, todas elas de pequeno
tamanho; Paredes suportadas e consolidadas por
contrafortes gigantes para dar sustentação ao edifício; A
consolidação dos arcos ser feita por meio de abóbadas de
cruzamento.
11. Arte Bizantina
- Arte cristã do Império Romano do oriente, desde a
transição da capital para Constantinopla à sua conquista
em 1453 pelos turcos.
- Influência da arte romana e da arte oriental.
- Arquitetura religiosa (cúpula), pintura e mosaico de
caráter bidimensional e simbólico (ícones).
12. Barroca europeu
As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a
luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto
as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento.
Os temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da
humanidade. As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o
cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas
barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando
a técnica da perspectiva.
As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções,
principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um
movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a
utilização da cor dourada.
O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores
do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma
antecipada, importantes características barrocas.
Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o
italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os
holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens.
13. Barroco no Brasil
O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém,
com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística
barroca no Brasil ocorreu nas cidade auríferas de Minas Gerais, no chamado século
do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam um intensa vida cultura
e artística em pleno desenvolvimento.
O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio
Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte
caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais
usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de
Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de
Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).
Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da
Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco
destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São
Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.
No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra,
também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante
poeta barroco brasileiro.