3. Processos de Fabricação: Aço Carbono
São os que contêm além do ferro, pequenas porcentagens de carbono,
manganês, silício, enxofre e fósforo. Os elementos mais importantes
do aço; são o ferro e o carbono que varia de 0,008% a 2,11% carbono.
São classificados em:
Baixo teor de carbono;
Médio teor de carbono;
Alto teor de carbono; .
4. Processos de Fabricação: Aço Carbono
Propriedades Mecânicas do Aço Carbono
Usinabilidade
Dureza
Resistência a tração
Plasticidade
Elasticidade
Tenacidade
Soldabilidade
6. Processos de Fabricação: Aço Carbono
Quando se necessita de barras com formas e medidas precisas, recorre-se
aos aços trefilados, que são barras que, após laminadas, passam por um
processo de acabamento denominado trefilação.
8. Processos de Fabricação: Aço liga
Recebem a denominação geral de “aços – ligas” (alloy-steel) todos os
aços que possuam qualquer quantidade de outros elementos, alem dos
que entram normalmente na composição química dos aços – carbono,
ou aços que contenham os mesmos elementos do aço carbono em
proporções mais altas.
São classificados em:
Baixa liga
Média liga
Alta liga
9. Processos de Fabricação: Aço liga
Aplicabilidade
Os seguintes principais casos em que é necessário o emprego
desses aços especiais:
Alta temperatura;
Baixa temperatura;
Alta corrosão;
Necessidades de não contaminação;
Alta resistência mecânica e ao desgaste.
Aço cromo (inoxidável)
Aço rápido
10. Tratamento Térmico
Tratamento térmico é a relação entre a temperatura e o tempo do
resfriamento de um material para obter determinada microestrutura.
Objetivos do Tratamento:
Remoção de tensões internas
Aumento ou diminuição de dureza
Aumento da resistência mecânica
Melhorar a ductibilidade e a usinabilidade
Melhorar a resistência ao desgaste e a corrosão
11. DEFINIÇÃO:
USINAGEM: Processo de fabricação que confere à peça a forma, ou
as dimensões ou o acabamento, ou ainda uma combinação qualquer
destes três itens, produzem cavaco.
CAVACO: Porção de material da peça, retirada pela ferramenta.
USINAGEM
12. Principais Processos de Usinagem:
Ajustagem
Torneamento;
Fresamento;
Retificação;
Eletro Erosão.
Usinagem
14. Conceito
A ajustagem mecânica consiste na usinagem manual de um
componente mecânico, sendo o ajuste do material realizado utilizando
a ferramenta de corte chamada lima.
15. Ferramenta: Limas
São ferramentas de corte raspadoras de dimensões padronizadas, adotadas
universalmente, fabricadas de aço de composição e de alto teor de
carbono, utilizadas na ajustagem mecânica.
22. Operação de limar
A eficiência da operação de limar depende da correta posição de trabalho.
O corpo deve acompanhar o movimento dos braços. A peça a ser limada
deve ser fixada um pouco mais a baixo que o cotovelo do operário em
posição normal e a superfície de trabalho deve ficar aproximadamente na
horizontal.
24. Operação de limar
A pressão só deve ser exercida durante o movimento para frente e
aliviada no retorno, conforme figura A, B e C.
Se for exercida pressão sobre metais duros, durante o retorno os dentes
da lima se quebrarão facilmente botando a lima fora de uso.
Em metais macios como alumínio e chumbo, deve-se exercer uma
ligeira pressão no retorno para se retirar partículas de metais que se
agarram entre os dentas da lima.
25. Operação de limar
A operação de murçar ou limar lateralmente serve para produzir
superfícies muito lisas com o mínimo de arranhões.
Na operação de murçar deve-se empregar lima murça de corte
simples.
26. Conselhos Práticos
1. Ao limar, observar a posição correta de trabalho.
2. Aliviar a lima no recuo.
3. Usar todo o comprimento da lima.
4. Não limar peças mais dura que a lima. Peças fundidas com
incrustações de areia de molde destróem rapidamente o fio da lima.
5. Não limar demasiadamente rápido, a velocidade do trabalho é de 30
a 40 golpes por minuto.
6. Usar: Lima bastarda – quando desbastar mais que 0,5 mm.
Lima murça – quando desbastar entre de 0,5 a 0,2 mm.
Lima murça fina – quando desbastar menos que 0,2 mm.
Não usar lima como instrumento de percussão, pé de cabra
ou alavanca, a têmpera dada à lima a torna quebradiça.
31. Acessórios de fixação
É um utensílio fabricado de aço ou ferro fundido, usinado em
forma de prisma, com rasgos paralelos e em V, onde se
originou seu nome.
O bloco prismático, devido aos seus rasgos em forma de V,
também e chamado bloco paralelo em V.
32. Blocos prismáticos
Função
Os blocos prismáticos são utilizados para darem um apoio estável
às peças, geralmente cilíndricas, facilitando assim a execução de
várias operações, principalmente a de traçados de peças.
33. Blocos prismáticos
Características
Os blocos para serem usados devem ter suas faces completamente planas e
paralelas e devem ser mantidas em lugares livres de choques e de contactos
com outras ferramentas que possam causar deformações.
Os rasgos laterais servem para encaixe de um grampo especial com o arco
forjado na largura dos blocos.
34. Instrumentos de controle
Réguas cantoneiras ou angulares
Uma escala comum, rígida, com uma montagem apropriada se
transforma numa régua para riscar rasgo de chavetas na
superfície de eixo cilíndrico ou de outras peças que necessitam
de riscos paralelo ao eixo de rotação. Para o mesmo fim são
usadas réguas especiais.
35. Instrumentos de controle
Régua biselada
Constituída de aço carbono, em forma de faca, temperada e
retificada com o fio ligeiramente arredondado, é utilizada na
verificação de superfícies planas.
36. Instrumentos de controle
Régua triangular
Constituída de aço carbono, em forma de triângulo com canais
côncavos no centro e em todo o comprimento de cada face temperada,
retificada e com fios
37. Esquadros
O “esquadro de ajustador” consiste em uma barra de aç o com cerca de
uma polegada de largura e ½ de espessura, ligada a uma lâmina de aç o
de 1 ½ “ a 6” de comprimento. A lâmina não é graduada.
É usada para verificar superfícies supostas em ângulo reto e para
traç ar perpendiculares.
45. Compasso
s
Os compassos são instrumentos destinados ao traçado de
circunferência, arcos, perpendiculares, divisão de ângulos, divisão
de retas, marcação de centros, etc.
Tipos mais comuns:
Compasso de espessura;
Compasso de ponta ou perna reta;
Compasso para medidas internas;
Compasso com parafuso e mola.
46. Compassos
Compasso de espessuras é o instrumento mais eficiente para
comprovar superfícies paralelas, neste caso o mecânico deve usá-
lo com muita sensibilidade e delicadeza, habituando-se a sentir
com o tato, percebendo a pressão das pontas.
47. Compassos
O compasso para medidas internas; serve para tomar
medidas internas e verificar o paralelismo das superfícies das
concavidades.
48. Compassos
O compasso de pernas retas, denominado compasso de
pontas, é utilizado para traçar circunferências, arcos e transportar
medidas
49. Instrumento e utensílio
de traçar
Graminho
Instrumento formado de uma base, geralmente de ferro fundido ou
de aço carbono, e uma haste cilíndrica ou retangular, sobre a qual
desliza um cursor com um riscador. A haste e o cursor são de aço
carbono.
53. Punção de
marcar
É uma ferramenta de aço carbono, com ponta cônica temperada e
corpo geralmente cilíndrico recartilhado, que serve para marcar pontos
sobre uma linha traçada.
Classificam-se pelo ângulo da ponta: 30°; 60°; 90° e 120°.
54. Punção de marcar
Singelo
Seu comprimento varia entre 100 e 125 mm. A ponta é temperada
com ângulo de 30 a 60 graus tendo o corpo e cabo recartilhado.
Os de 30° são utilizados para marcar os centros onde se apóiam os
compassos de traçar e os de 60° para pontear traços de referência.
55. Punção de marcar
Os de 90° e 120° são utilizados para marcar os centros que ser
servem de guia para as brocas na operação de furar.
56. Mesa de Traçagem
e Controle
É um bloco robusto, retangular ou quadrado, construído, em ferro fundido
ou granito, com face superior rigorosamente plana. Constitui face o plano
de referência para traçado com graminho, ou para o controle de
superfície plana.
57. PROCESSO DE CORTE POR SERRA
14 dentes por polegada, são utilizadas no corte de grandes
secções de metais resistentes;
18 ou 24 dentes por polegada, usada para materiais moles
(cobre, latão, alumínio e metais);
32 dentes por polegada, usada para corte de tubos de
paredes finas e para chapas finas.
58. Serra – Fitas
São máquinas ferramentas, cuja fita de serra movimenta–se
continuamente através da rotação de volantes e polias acionados
por um motor elétrico.
59. Furadeiras
São Máquinas-ferramenta destinadas à execução de operações de
furar, escarear, alargar, rebaixar e roscar com machos.
Acessórios:
Brocas;
Mandril portas-broca;
buchas de redução;
Morsa;
Cunha para retirar mandril;
62. Acessórios
Mandril
Este acessório tem a função de prender as ferramentas, com haste
cilíndrica paralela. Para serem fixados nas Furadeiras, eles são
produzidos com rosca ou cone.
63. Acessórios
São elementos que servem para fixar o mandril ou a broca
diretamente no eixo da máquina. Suas dimensões são
normalizadas tanto para cones externos (machos) como para
cones internos (fêmeas). 3
64. Acessórios
Cunha ou saca-mandril / bucha
É um instrumento de aço em forma de cunha usado para
extrair as ferramentas dos furos cônicos do eixo porta-
ferramenta.
65. Brocas
São ferramentas de corte, formas cilíndricas, com canais retos
ou helicoidais, temperadas, terminam em ponta cônica e são
afiadas com um ângulo determinado. São utilizadas para fazer
furos cilíndricos nos diversos materiais.
66. Brocas
Broca helicoidal de haste cilíndrica
É utilizada em um mandril. Fabrica-se, geralmente, com
diâmetros normalizados de até 20 mm.
67. Brocas
Broca helicoidal de haste cônica
As brocas de haste cônicas são montadas, diretamente no eixo das
máquinas. Isso permite prender com maior firmeza essas brocas,
que devem suportar grandes esforços no corte. São fabricadas com
diâmetros normalizados de 3 a 110 mm.
68. Brocas
Os ângulos da ponta das brocas variam de acordo com
o material a ser furado.
Ângul
o
Material
118° Aço macio
150° Aço duro
125° Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas
leves
60° Plásticos, fibras e
madeira.
71. Alargador
O alargador é uma ferramenta fabricada em aço – carbono (para
trabalho gerais de baixa produção) ou aço – rápido (para trabalho
de média e alta produção). Há ainda alargadoras com pastilhas de
carboneto soldadas às suas navalhas. Esses alargadores são
usados para alta produção em série.
O alargador é formado basicamente pelo corpo e haste;
73. Escareadores e Rebaixadores
Escarear furo: consiste em tornar cônica a extremidade de um furo
previamente feito, utilizando um escareador. O escariado permite que
sejam alojados elementos de união tais como parafusos e rebites cujas
cabeças têm formato cônico.
74. Escareadores e Rebaixadores
Rebaixar furo: consiste em aumentar o diâmetro de um furo
até uma profundidade determinada. O rebaixo destina-se a
alojar a cabeças de parafusos, rebites, porcas e buchas. Com
esse rebaixo, elas ficam embutidas, apresentando melhores
aspectos e evitando o perigo de acidentes com as partes
salientes.
77. Ferramenta para abrir rosca
Machos
Machos é uma ferramenta para abrir roscas internas, como porcas,
etc. O macho tem filetes internos e rasgos longitudinais, originando
daí o aparecimento de arestas cortantes e sulcos necessários á saída
dos cavacos.
Os machos para trabalhos manuais são formados em jogos de 3
unidades:
Macho n° 1 - Desbaste
Macho n° 2 - Intermediário
Macho n° 3 - Acabamento
79. Roscar com Cossinete
Operação de Roscamento Externo (Manual)
São ferramentas de corte construídas de aço especial, com rosca
temperada e retificada; é similar a uma porca, com cortes radiais
dispostos convenientemente em torno do furo central.