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Previsão Numérica de Tempo, Verificação, Assimilação de Dados e Inteligência Artificial Meteorologia Atuante Pelotas – RS 14 Outubro de 2011
Sumário Sistema Previsor de Tempo (CPPMet/UFPel): Modelo WRF – pré-processamento, core, pós-processamento Qualidade da Previsão: Verificação Importância da Condição Inicial– Linha de pesquisa: Assimilação de Dados Meteorológicos Inteligência Artificial - Redes Neurais Artificiais
Modelo WRF O WRF é um modelo de equaçõesprimitivasdesenvolvidopeloNCAR emcolaboração com o NCEP/NOOA e o FSL O sistema de previsãoformadopelomodelo, pelométodo de assimilação e demaisutilitáruiosresultam num sistema de previsãonumérica de tempo de últimageração, podendo ser implementadoemváriasarquiteturas de computadores e suportandodiferentesdiretivas de paralelismo.
Modelo WRF -Configuração No CPPMet, o WRF estainicialmenteinstaladonumamáquinaSUN, sob sistemaoperacionalLinux e compilado com diretivasOpen MP e MPI.  O domínoescolhidopara testes compreeendebasicamente a regiãosul do Brasil,  sendo de 220 S a 360S e de 420W a 630W.  O modelo é integrado com 28 níveisverticais com coordenada eta e projeçãoMercator.
Modelo WRF - Inicialização O modelo é integradodiariamenteàs 00 UTC com dados no formato grib2 do Global Forecast System (GFS), modelo global do NCEP O GFS tem resolução horizontal de 1 grau com 26 níveis de pressãosemcontar com a superfície. Inclui-se a temperaturadasuperfície do mar do dia anterior a rodada e dados terrestres com 30 segundos de resolução Filtro Digital: remove ondas de gravidade de alta frequência
Modelo WRF - Atrativos Possuiropçõesparaintegração no modohidrostático e não-hidrostático com grades aninhadas. O uso do código é livre utilizadoporamplacomunidadenacional e internacional excelentedocumentação e “mail list” O WRF possuiopção de “re-start”,  podeser inicializado com dados de  diferentesfontes podeser acoplado a modelos de química, agitaçãomaritma
Modelo WRF - Pós-processamento
VERIFICAÇÃO Erros: imperfeição do método numérico que aproxima as equações diferenciais por equações de diferenças finitas, resolução da grade, dificuldade em representar os termos não-lineares e erros nos dados observados ,o erro de truncamento em modelos espectrais Murphy (1993): a previsão pode ser avaliada segundo três características:  (1) consistência: significa avaliar o quanto a previsão objetiva (fornecida pelo modelo determinístico ou estocástico) corresponde a previsão subjetiva (elaborada com base na interpretação do previsor);  (2) qualidade: avalia-se em que grau a previsão corresponde ao que “realmente” ocorreu na natureza (EHRENDORFER; MURPHY, 1992; KRZYSZTOFOWICZ; LONG, 1991)   (3) valor: avalia o benefício de ordem econômica e humano obtido em decorrência da previsão.
Verificação (Ponto de grade)
Assimilação de Dados - Discussão Inicial Objetivo: melhorar a previsão Definição: Assimilação de Dados é o procedimento  que usa dados observacionais ruidosos para melhorar a previsão feita por modelos matemáticos imprecisos Problema: instabilidade e dimensão
Assimilação de Dados - Introdução ,[object Object]
A partir   - estimativa do estado inicial da atmosfera     - apropriada condições de superfície e     fronteira o modelo simula/prevê o estado da atmosfera ,[object Object],[object Object]
O texto destacado acima é uma segunda definição para Assimilação de Dados
Deduz-se que AD não se aplica apenas a meteorologia (oceanografia, clima espacial, ...)Desde 1920 háumatrocainternacional de dados, atravésdaWorld Weather Watch (WWW) - um sistemada WMO (umaAgência das UN)
Fonte: http://www.ecmwf.int/newsevents/training/meteorological_presentations/MET_DA.html - Renate Hagedorn
Data coverage: SYNOP, SHIP, METAR Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Data coverage: BUOY Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Data coverage: Radiosondes at 00UTC Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Data coverage: Aircrafts at 00 UTC Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Data coverage: Geostationary imagery data at 00 UTC Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Data coverage: Advanced infrared sounders at 00 UTC AIRS IASI Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Fonte: ESIG 2006, Oeiras, Nov 2006
~3 days at day 5 S.H. N.H. Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
Fonte: http://www.ecmwf.int/newsevents/training/meteorological_presentations/MET_DA.html - Renate Hagedorn
EstaçõesMeteorológicas 2005 2006 2007 2010 convencional310    370  370   100 automática80    250  450   500 MAWS 301 VAISALA Source: José Mauro, personal communication
Assimilação de Dados -Cobertura Insuficiente ,[object Object]
Em uma janela de assimilação de 3horas, tem-se de 10 a 100 mil observações, duas ordens de magnitude menor do que o número de graus de liberdade do modelo
Estes dados são irregularmente distribuídos no tempo e no espaço (regiões remotas como florestas tropicas, tem pouca densidade de dados, bem como os oceanos, ...),[object Object]
Uma integração curta é utilizada como first-guess (climatologia é uma opção menos precisa)
Atualmente sistemas de assimilação tem um ciclo de 6h, quatro vezes ao dia. ,[object Object]
Caso a quantidade observada não seja a mesma variável do modelo, a variável do modelo é convertida para variável observada y0
O first-guess da obseração é representado porH(xb) ,[object Object],[object Object]
Filtro de Kalman (fK)
Retornando a Abordagem Variacional e MQ No caso escalar é relativamente simples mostrar a equivalência entre os MQ e a abordagem variacional. Esta equivalência , para o caso em 3D é demonstrado em Kalnay (2004).      Lorenc (1986) mostrou que um campo de análise ótima xa, pode ser obtido pela minimização de uma função custo.      A função custo é definida como o produto da distância ponderada entre x e o campo de background xb e a distância ponderada entre as observações e x.
Source: Bouttier,  First LNCC Meeting on Computational    Modeling, August 2004 .
O Algoritmo diz que:     Queremos uma “nova CI” para o modelo direto (WRF, por exemplo).     Esta nova CI é dada pela minimização da função custo.     A teoria do método variacional diz que a função custo é obtida pelo modelo adjunto integrado na ordem reversa somado ao incremento (dk = wfk– wfo).     O modelo adjunto é o transposto do modelo tangente linear.     O modelo tangente linear é dado pela linearização do modelo direto.
4D-Var     No método 4D-Var a minimização é feita numa “janela de assimilação”. Esta diferença não é trivial!!!      A função custo é definida na seguinte equação:
REDES NEURAIS Neurônio Biológico 	O estímulo nervoso que chega a sinapse é transferido para a membrana dentrital através de neurotransmissores. O resultado desta transferência é uma alteração no potendial elétrico da membrana pós-sináptica, que pode ser excitatória (pulso)  ou enibitória (não pulso) Neurônio Artificial McCulloch e Pitts (1943)  Calcula-se uma soma ponderada, sendo os pesos  os fatores de ponderação, positivos nos casos excitatórios e negativos nos casos inibitórios, para resultados maior do que um limiar a saída é pulso, caso contrário é não pulso
Matematicamente um neurônio pode ser descrito como ,[object Object]
Um somador para os sinais de entrada, ponderadas pelas respectivas sinapses do neurônio
Uma função de ativação para limitar a amplitude da saída de cada neurônio,[object Object]

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Previsão numérica, assimilação de dados e IA

  • 1. Previsão Numérica de Tempo, Verificação, Assimilação de Dados e Inteligência Artificial Meteorologia Atuante Pelotas – RS 14 Outubro de 2011
  • 2. Sumário Sistema Previsor de Tempo (CPPMet/UFPel): Modelo WRF – pré-processamento, core, pós-processamento Qualidade da Previsão: Verificação Importância da Condição Inicial– Linha de pesquisa: Assimilação de Dados Meteorológicos Inteligência Artificial - Redes Neurais Artificiais
  • 3. Modelo WRF O WRF é um modelo de equaçõesprimitivasdesenvolvidopeloNCAR emcolaboração com o NCEP/NOOA e o FSL O sistema de previsãoformadopelomodelo, pelométodo de assimilação e demaisutilitáruiosresultam num sistema de previsãonumérica de tempo de últimageração, podendo ser implementadoemváriasarquiteturas de computadores e suportandodiferentesdiretivas de paralelismo.
  • 4. Modelo WRF -Configuração No CPPMet, o WRF estainicialmenteinstaladonumamáquinaSUN, sob sistemaoperacionalLinux e compilado com diretivasOpen MP e MPI. O domínoescolhidopara testes compreeendebasicamente a regiãosul do Brasil, sendo de 220 S a 360S e de 420W a 630W. O modelo é integrado com 28 níveisverticais com coordenada eta e projeçãoMercator.
  • 5. Modelo WRF - Inicialização O modelo é integradodiariamenteàs 00 UTC com dados no formato grib2 do Global Forecast System (GFS), modelo global do NCEP O GFS tem resolução horizontal de 1 grau com 26 níveis de pressãosemcontar com a superfície. Inclui-se a temperaturadasuperfície do mar do dia anterior a rodada e dados terrestres com 30 segundos de resolução Filtro Digital: remove ondas de gravidade de alta frequência
  • 6. Modelo WRF - Atrativos Possuiropçõesparaintegração no modohidrostático e não-hidrostático com grades aninhadas. O uso do código é livre utilizadoporamplacomunidadenacional e internacional excelentedocumentação e “mail list” O WRF possuiopção de “re-start”, podeser inicializado com dados de diferentesfontes podeser acoplado a modelos de química, agitaçãomaritma
  • 7. Modelo WRF - Pós-processamento
  • 8.
  • 9. VERIFICAÇÃO Erros: imperfeição do método numérico que aproxima as equações diferenciais por equações de diferenças finitas, resolução da grade, dificuldade em representar os termos não-lineares e erros nos dados observados ,o erro de truncamento em modelos espectrais Murphy (1993): a previsão pode ser avaliada segundo três características: (1) consistência: significa avaliar o quanto a previsão objetiva (fornecida pelo modelo determinístico ou estocástico) corresponde a previsão subjetiva (elaborada com base na interpretação do previsor); (2) qualidade: avalia-se em que grau a previsão corresponde ao que “realmente” ocorreu na natureza (EHRENDORFER; MURPHY, 1992; KRZYSZTOFOWICZ; LONG, 1991) (3) valor: avalia o benefício de ordem econômica e humano obtido em decorrência da previsão.
  • 11. Assimilação de Dados - Discussão Inicial Objetivo: melhorar a previsão Definição: Assimilação de Dados é o procedimento que usa dados observacionais ruidosos para melhorar a previsão feita por modelos matemáticos imprecisos Problema: instabilidade e dimensão
  • 12.
  • 13.
  • 14. O texto destacado acima é uma segunda definição para Assimilação de Dados
  • 15. Deduz-se que AD não se aplica apenas a meteorologia (oceanografia, clima espacial, ...)Desde 1920 háumatrocainternacional de dados, atravésdaWorld Weather Watch (WWW) - um sistemada WMO (umaAgência das UN)
  • 17. Data coverage: SYNOP, SHIP, METAR Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 18. Data coverage: BUOY Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 19. Data coverage: Radiosondes at 00UTC Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 20. Data coverage: Aircrafts at 00 UTC Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 21. Data coverage: Geostationary imagery data at 00 UTC Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 22. Data coverage: Advanced infrared sounders at 00 UTC AIRS IASI Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 23. Fonte: ESIG 2006, Oeiras, Nov 2006
  • 24. ~3 days at day 5 S.H. N.H. Data assimilation and the use of satellite data – the global observing system – Peter Bauer
  • 26. EstaçõesMeteorológicas 2005 2006 2007 2010 convencional310 370 370 100 automática80 250 450 500 MAWS 301 VAISALA Source: José Mauro, personal communication
  • 27.
  • 28. Em uma janela de assimilação de 3horas, tem-se de 10 a 100 mil observações, duas ordens de magnitude menor do que o número de graus de liberdade do modelo
  • 29.
  • 30. Uma integração curta é utilizada como first-guess (climatologia é uma opção menos precisa)
  • 31.
  • 32. Caso a quantidade observada não seja a mesma variável do modelo, a variável do modelo é convertida para variável observada y0
  • 33.
  • 35. Retornando a Abordagem Variacional e MQ No caso escalar é relativamente simples mostrar a equivalência entre os MQ e a abordagem variacional. Esta equivalência , para o caso em 3D é demonstrado em Kalnay (2004). Lorenc (1986) mostrou que um campo de análise ótima xa, pode ser obtido pela minimização de uma função custo. A função custo é definida como o produto da distância ponderada entre x e o campo de background xb e a distância ponderada entre as observações e x.
  • 36. Source: Bouttier, First LNCC Meeting on Computational Modeling, August 2004 .
  • 37. O Algoritmo diz que: Queremos uma “nova CI” para o modelo direto (WRF, por exemplo). Esta nova CI é dada pela minimização da função custo. A teoria do método variacional diz que a função custo é obtida pelo modelo adjunto integrado na ordem reversa somado ao incremento (dk = wfk– wfo). O modelo adjunto é o transposto do modelo tangente linear. O modelo tangente linear é dado pela linearização do modelo direto.
  • 38. 4D-Var No método 4D-Var a minimização é feita numa “janela de assimilação”. Esta diferença não é trivial!!! A função custo é definida na seguinte equação:
  • 39. REDES NEURAIS Neurônio Biológico O estímulo nervoso que chega a sinapse é transferido para a membrana dentrital através de neurotransmissores. O resultado desta transferência é uma alteração no potendial elétrico da membrana pós-sináptica, que pode ser excitatória (pulso) ou enibitória (não pulso) Neurônio Artificial McCulloch e Pitts (1943) Calcula-se uma soma ponderada, sendo os pesos os fatores de ponderação, positivos nos casos excitatórios e negativos nos casos inibitórios, para resultados maior do que um limiar a saída é pulso, caso contrário é não pulso
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  • 41. Um somador para os sinais de entrada, ponderadas pelas respectivas sinapses do neurônio
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  • 43. Quando finalizar o treinamento de um RN ? Erro de treinamento menor não implica em melhor generalização Algumas vezes, durante o treinamento, o erro pode estar diminuindo pelo fato da rede estar se especializando no conjunto de treinamento Mínimo local da superfície de erros - Taxas de aprendizagem e momento adequados podem evitar os mínimos locais Validação cruzada é uma alternativa para se saber qual melhor conjunto de pesos implica em melhor generalização
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  • 46. Aprendizado Supervisionado – Regra Delta para neurônio j da camada de saída L para neurônio j da camada de oculta l
  • 47. Redes “feedforward” (alimentação para frente) Redes em que as entradas projetam-se diretamente sobre a camada de saída FBR – distância euclidiana PMC – produto interno
  • 48. Redes Recorrentes – RN em que há realimentação entre as camadas Rede de Elman Rede de Jordan