SlideShare a Scribd company logo
1 of 29
Download to read offline
Gestão escolar e formação de
         educadores
            Tema 05


    Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
I. GESTÃO ESCOLAR E FORMAÇÃO DE EDUCADORES A PARTIR DA
REESTRUTURAÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL
II. UM OLHAR SOBRE A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
2.1. Elementos desencadeadores da reestruturação produtiva


                                    Década de 1970

    Falência do modelo fordista/taylorista       Marcada pela baixa produção e
                de produção                             produtividade.



                    redução dos níveis de produtividade do capital

    acentuada tendência decrescente da       Esgotamento do padrão de acumulação
               taxa de lucro                    taylorista/fordista de produção



   crise do Welfare State ou do Estado de Bem-Estar Social, que gerou crise fiscal do
                                   Estado capitalista
                                                  questionamento da hegemonia
    Acentuado processo de privatizações
                                                      econômica americana
Mas isto ainda seria agravado por:


1973 – crise do petróleo


1979 - elevação das taxas de juros americanas


Anos 1980 - “crise da dívida externa” dos
países da periferia do capitalismo.
2.2. Parâmetro da reestruturação produtiva


                                                        SAÍDA
                               Os processos de reestruturação produtiva (iniciado nos
                             anos 70) e de ênfase na globalização (a partir dos anos
                                 80), sob inspiração e hegemonia do grande capital
                             transnacional, de instituições multilaterais e dos governos
                               das grandes potências, se constituem numa resposta à
                                      crise do fordismo – NEOLIBERALISMO...

                             O neoliberalismo saiu do ostracismo político que o caracterizou
                            após a derrocada do “socialismo real” no leste da Europa como o
                                             porta-voz dos novos tempos...




                                 PARÂMETRO NEOLIBERAL
2.3. Referenciais do neoliberalismo como parâmetro da reestruturação produtiva
2.4. Diretrizes neoliberais para a reestruturação produtiva

  Anderson (2000, p.12) lembra que; quase que unanimemente as
  primeiras diretrizes neoliberais operacionalizadas por Margaret
  Thatcher foram seguidas pelos demais países capitalistas, inclusive
  na década de 90 pelo Brasil, a saber:
2.5. Modelo gerencial como orientador das relações de produção e do trabalho
2.5. Tipologia do trabalhador exigido pela reestruturação produtiva
III. REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO
3.1. O Brasil projetando-se para seguir a agenda neoliberal




                                             No Brasil, em particular, a força dos
                                         movimentos sociais e trabalhistas,numa rota
                                         de ascensão durante toda a década de 80,
                                            impediu a implementação da agenda
                                                          neoliberal


                                                             MAS


                         começou a ser efetivada, de fato, a partir do Governo Collor.
                        Interrompida momentaneamente pela crise do impeachment e
                       durante o frágil Governo de Itamar Franco, a mesma foi retomada
                       com força a partir do Governo FHC; em especial as privatizações
                       e a tarefa de deslegitimação dos sindicatos e de desmoralização
                       dos movimentos sociais, intento este que só não foi alcançado no
                              que se refere ao Movimento dos Sem-Terra (MST).
3.2. O início da reforma de Estado no Brasil

       Com a vitória nas urnas de
     Fernando Henrique Cardoso em              o ponto nevrálgico que conduziria
    1994 e o seu empossamento em                “a arrumação da casa” nos seus
    1995 como presidente do Brasil,                distintos setores estava na
       veio a tona uma veemente                  perspectiva desta reforma de
    cobrança acerca de um dos seus                   cunho político, fiscal e
    ditos acerca de uma necessária e                      institucional.
       urgente reforma do Estado.




                                     FHC

      Tal reforma apontada cria-se,
   contribuiria para a projeção do país      Investimentos em tecnologia e
    como promissor em investimentos        educação tecnológica (novo tipo de
        e adequado à nova ordem               trabalhador/novas políticas
     econômica mundial pautada pela                  educacionais...
               globalização
Bresser Pereira (1998, p.23-24) assegurava que:
“A reforma provavelmente significará reduzir o Estado, limitar suas
  funções como produtor de bens e serviços e, em menor extensão,
  como regulador, mas implicará também ampliar suas funções no
  financiamento de atividades que envolvam externalidades ou direitos
  humanos básicos e na promoção da competitividade internacional
  das indústrias locais. (...) Mas igualmente importante é uma reforma
  administrativa que torne o serviço público mais coerente com o
  capitalismo contemporâneo, que permita aos governos corrigir falhas
  de mercado sem incorrer em falhas maiores. (...) Os cidadãos exigem
  do Estado muito mais do que o Estado pode oferecer. (...) Nesse
  caso, a função de uma administração pública eficiente passa a ter
  valor estratégico, ao reduzir a lacuna que separa a demanda social e
  a satisfação dessa demanda.”

CONTRADITORIAMENTE:
   Segundo Bresser Pereira (1996) a reforma de Estado proposta pelo
   governo FHC não era neoliberal, muito pelo contrário, era a de uma
   social democracia, pois não tinha o objetivo de tirar o Estado da
   economia, mas o de favorecer a sua governança mediante recursos
   financeiros e administrativos
Reformar e reconstruir
Redefinir as funções do Estado
                                                               o Estado




                                       Como ???


                    Transformou a antiga secretaria da presidência,
        que geria o serviço público no MARE (Ministério da Administração Federal
                                 e Reforma do Estado).


                                      Que modelo
                                    administrativo ?
3.3. Diferenças entre administração (burocrática) brasileira e administração
gerencial (nova organização do mercado)

         ORGANIZAÇÀO PÚBLICA BRASILEIRA                                   NOVA ORGANIZAÇÃO
  1.Atuação inflexível.                                  1. Capacidade de detectar mudanças ambientais e de
                                                         adaptar-se a elas.
  2.Padronização de rotinas e processos de trabalhos.
                                                  2. Despadronização de rotinas e processos de
  3. Estruturas de grande porte, setorializadas, trabalho.
  centralizadas e marcadas pela divisão rígido do
  trabalho.                                       3.Células de produção com gestão autônoma.

  4. Ausência de planejamento.
                                                         4. Processo contínuo de planejamento.
  5. Padronização do serviço prestado.
                                                         5. „Customização‟
  6. Práticas clientelistas e corporativistas.
                                                         6. Práticas centradas no interesse do cliente.
  7. Estruturas só alteráveis por lei ou decreto.
                                                         7. Estrutura flexível.
  8. Relações essencialmente verticais.
                                                           8. Relações horizontais.
  9. Excesso de níveis hierárquicos devido,
  principalmente, à exigência de lei para extinguir cargos
  e do atrelamento da remuneração à estrutura e cargos. 9. Eliminação de níveis hierárquicos/ concentração das
                                                           funções dirigentes.
10. Estruturas departamentais e permanentes.                10. Equipes multidisciplinares e fluídas.

                                                            11. Desenvolvimento contínuo dos recursos humanos.
11. Nenhuma política de R.H.
                                                            12. Valorização da criatividade.
12. A estrutura „pune‟ quem ameaça inovar ou decidir; o
cumprimento dos ritos e procedimento é privilegiado.

13. Perfil especializado, cristalizado por este modelo de   13. Perfil universal e de negociação.
organização.

                                                            14. Estabelecimento de relações de parceria com a cadeia
14. Relação cliente-fornecedor estabelecida por processo    produtiva e com o mercado.
licitatório, cujo critério geral é o menor preço.

15. a informação é instrumento de poder – não há
investimento na organização e no acesso à informação.       15. Produção, disseminação e democratização do acesso à
                                                            informação.

16. Controle exclusivo sobre procedimentos.
                                                            16. Avaliação de resultados.
17. Cultura de desresponsabilização.

                                                            17. Atribuição de responsabilidade por resultados.
18. Cumprimento obrigatório de normas e procedimentos
estabelecidos e só modificáveis por atos legais.
                                                            18. Adoção de instrumental inovador na administração dos
                                                            recursos, como just in time, qualidade total, etc.
A reforma do Estado brasileiro passou por
  dois momentos centrais:

1.   o período de retomada da ofensiva do neoliberalismo, em
     que o Estado foi criticado pelo seu caráter intervencionista
     e configurou-se sob uma redução do seu „tamanho‟ como
     uma condição ao livre funcionamento do mercado.

2.   O caos provocado pelas políticas neoliberais. “[...] reforçou-
     se a retórica da „reforma‟ como um caminho para a
     promoção das chamadas políticas sociais, voltando-se a
     atenção para o agravamento do problema do desemprego
     e da pobreza e para a necessidade de regular
     minimamente o movimento do capital” (SILVA, 2002,
     p.67).
IV. POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL A PARTIR DA DÉCADA DE 1990


      A política educacional na década de 1990 foi
   construída tendo influências diretas de um processo
                 de correlação de forças.

4.1. Implicações da Reforma do Estado nas políticas educacionais

       Seguirão a Agenda neoliberal, lembrando que a
        implantação de uma gestão educacional, modelada pelo
        paradigma mercadológico empresarial, foi a diretriz que
        se processou mediante a racionalidade técnica
        capitalista.
      Agências multilaterais (BM) passam a nortear as políticas
       da educação:
       “[...] O Banco Mundial acredita que a Educação Básica poderá contribuir para a contenção da
       pobreza, a partir dos seus reflexos na redução das taxas de natalidade, que viria como
       resultado do acúmulo de informações e maior inserção das mulheres pobres no mercado de
       trabalho” (OLIVEIRA, 2000, p. 110).
4.2. Conseqüências às políticas educacionais no Brasil

      - Utilização das políticas educacionais como políticas sociais
          assistencialistas... Em nome do combate à pobreza e à
                                desigualdade




   Coraggio (1996, p. 86) preconiza que as estratégias do Banco Mundial
     para atacar a pobreza explicariam por que o banco, que
     tradicionalmente direcionou investimentos para a infra-estrutura e
     para o crescimento econômico, aparece cada vez mais como uma
     agência propulsora de investimentos em setores sociais e na reforma
     do conjunto das políticas sociais.
- A qualidade da educação marcada por ações
                    paliativas
  - Propostas educacionais que atendessem os
       requisitos da regulação do mercado;
- A formação de uma tipologia de cidadão para uma
              sociedade neoliberal.



                 Orientação da Função
                    social da escola




                Gestão Escolar e Formação
                     de educadores
V. GESTÃO ESCOLAR E FORMAÇÃO DE EDUCADORES PARA O NOVO
MODELO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
5.1. Referenciais históricos

                                  Conferência              Parâmetros
    Conferência                   Nacional de              Curriculares
    Mundial sobre                 Educação para            Nacionais –
    Educação para                 Todos                    LDBEN 9394/96
    Todos (1990 –                 (MEC/UNESCO/
    Tailândia)                    OREALC) – 1994
                                  Brasília
  • Propunha-se a                                          • Conteúdos
    capacitação de             • Discutir e aprofundar a   • Competências
    dirigentes com               tese de                   • Habilidades
    competências                 profissionalização no
    gerenciais para                                        • Função social da
                                 contexto educacional        Escola
    promover a                   brasileiro;
    qualidade da                                           • Papel do Gestor
                               • Concluíram que seria
    educação...                  necessária uma            • Formação de
                                 orientação democrática      Educadores no
                                 ao processo, segundo o      Brasil
                                 modelo “gerencial”
                                 proposto...
5.2. Sobre a função social – incumbências da escola no Brasil na LDBEN 9394/96
     Art. 12. Os estabelecimentos de ensino (gestor escolar), respeitadas as
     normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:


               • elaborar e executar sua proposta pedagógica;
         I



               • administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
        II



               • assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
        III



               • velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
        IV
• prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
V


       • articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
         integração da sociedade com a escola;
VI



       • informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos
VII      alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.



       • notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e
         ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que
VIII     apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual
         permitido em lei.
5.3. Sobre as bases legais da formação do gestor escolar de educadores - LDBEN 9394/96
       Art. 61 ao Art. 67 (Título VI)
                                     TÍTULO VI
                          DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

           Art. 61. A formação de profissionais da educação de modo a atender aos
           objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as
           características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como
           fundamentos:
           I - a associação entre teorias e práticas inclusive mediante a capacitação
           em serviço;
           II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições
           de ensino e outras atividades.
           Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á
           em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena em
           universidades e institutos superiores de educação, admitida como
           formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas
           quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio,
           na modalidade Normal.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para
administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação
educacional para a educação básica, será feita em cursos de
graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a
critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a
base comum nacional.
Incumbências dos professores:

Art. 24 – O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos/ Objetivos
                               da Ativ. Fins (Profs):
     I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
                  pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
         II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
      tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
       III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
   aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
    IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
               e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS




    A luta de uma escola para todos no Brasil ainda é uma aspiração,
    entendemos que quando a imobilização         social se justifica por
    concessões e rearranjos históricos das mesmas, há que levantar vozes
    em seu despertamento, porque a justiça social e os processos de não
    exclusão não são resultantes de medidas outorgadas, mas de
    conquistas. Por meio de uma contra-internalização provocada pela
    educação, por meio da emancipação concreta da sociedade e do
    homem poderemos reunir a dimensão necessária de emancipação,
    libertação, justiça social, humanização e universalização das
    construções sociais, rompendo definitivamente com o ordenamento da
    teoria do sociometabolismo do capital, na atualidade, sob a
    denominação de neoliberalismo. (LIMA, 2009)
Referencias
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, J. M. L. de. A educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 1997.
BARROSO, João. Para uma abordagem teórica da administração escolar: a distinção entre “direcção” e “gestão”. In Revista
Portuguesa de Educação, 8(1), P.33-56. Portugal/Universidade do Minho, 1995.
BORDIGNON, Genuíno. Gestão da educação no município. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, DF, 1995.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Economia brasileira: uma introdução crítica, 1998.
CABRAL NETO, Antonio; CASTRO, Alda Maria Duarte Araújo; FRANÇA, Magna; QUEIROZ, Maria Aparecida de. (Orgs). Pontos e
contrapontos da política educacional: uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais. Brasília,DF: Liber Livro,2007.
CORAGGIO, José Luis. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção? In: DE TOMMASI,
L: WARDE, S. (orgs). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996.
DOURADO, Luiz Fernandes; PARO, Vitor Henrique (Orgs.). Políticas públicas & educação básica. São Paulo: Xamã,2001.
FERREIRA, Eliza Bartolozzi; OLIVEIRA, Dalila Andrade (Orgs.). Crise da escola e políticas educativas. Belo Horizonte: Autêntica,
2009.
HOFLING, H. de M. Estado e políticas (sociais) públicas. In Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001, p. 30-41.
LIBÂNEO, JC.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2008.
MENDONÇA, Erasto. Gestão democrática: a intenção e o gesto. ANPED, 2000.
MENESES, João Gualberto de Carvalho et. al. (Orgs.) Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira, 2000.
OLIVEIRA, D. A. Educação Básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã,2001.
PARO, Vitor Henrique.7.ed. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1996.
PEREIRA, Luis Carlos Bresser. Da administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço Público, Ano 47, Volume 120, Nº
1, 1996.
SANDER, Benno. Administração da educação no Brasil: genealogia do conhecimento. Brasília,DF: Liber Livro, 2007.
SAVIANI, Dermeval. Plano de desenvolvimento da educação: análise crítica da política do MEC. Campinas,SP: Autores Associados,
2009.
SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de. Política educacional. 4.ed. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2007.
SILVA, Maria Abádia da. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. São Paulo: FAPESP, 2002.
TEODORO, Antonio. Globalização e educação: políticas educacionais e novos modelos de governação. São Paulo: Cortez: Instituto
Paulo Freire, 2003.
VIEIRA, Sofia Lerche. Educação Básica: política e gestão. Brasília,DF: Liber Livro, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Malu (Org.) Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercantilização do
conhecimento. Campinas,SP: Alinea Editora, 2005.
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In SADER, Emir & GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalimo: as políticas
sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
BIÁZZIO, S. C. F. de & LIMA, Paulo Gomes. A participação da família no projeto político-pedagógico da escola.
Revista Educere et Educare, Vol. 4, N.7, 1° semestre de 2009. ISSN 1981-4712 (versão eletrônica) – ISSN 1809-5208
(versão impressa).
DE TOMASI, L.; WARDE, M. J.; HADAD, S. O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996.
GENTILI, Pablo. Globalização excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis,
RJ: Vozes; Buenos Aires: FLACSO, 2000.
HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola. 7.ed. Campinas/SP: Papirus, 1994.
LIMA, Paulo Gomes. Reestruturação produtiva, reforma do Estado e políticas educacionais. [CD-ROM]. In Anais do V
Simpósio Internacional O Estado e as Políticas Educacionais no Tempo Presente. Uberlândia/MG: UFU, 2009. ISBN
978-85-217-5.
Mészáros, Istvan. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005.
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 1998.
PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. 4.ed. Campinas/SP: Papirus, 1996.
ROSANVALLON, Pierre. A crise do Estado-providência. Goiânia/GO: UFG; Brasília: UnB, 1997.
SANDER, Benno. Gestão da educação na América Latina: construção e reconstrução do conhecimento.
Campinas/SP: Autores Associados, 1995.
VIEIRA, Sofia Lerche. Desejos de reforma: legislação educacional no Brasil Império e República. Brasília,DF: Liber
Livro,2008.
VIEIRA, Sofia Lerche. Política educacional no Brasil: introdução histórica. Brasília,DF: Liber Livro, 2007
WITTMANN, Lauro Carlos e GRACINDO, Regina Vinhaes (Coords.) O Estado da arte em política e a gestão da
educação no Brasil. 1991 a 1997. Brasília: ANPAE, Campinas: Editora Autores Associados; 2001.

More Related Content

What's hot

Reestruturação Produtiva - Brasil
Reestruturação Produtiva - BrasilReestruturação Produtiva - Brasil
Reestruturação Produtiva - BrasilEducação
 
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariaisRosane Domingues
 
Fases evolutivas pp
Fases evolutivas  ppFases evolutivas  pp
Fases evolutivas ppClaudiaSiola
 
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docsAngelo Peres
 
Mba gestão pública planejamento estratégico no setor público
Mba gestão pública   planejamento estratégico no setor públicoMba gestão pública   planejamento estratégico no setor público
Mba gestão pública planejamento estratégico no setor públicoMarcelo Augusto M. Barbosa
 
20080627 a formacao_do_estado_reg
20080627 a formacao_do_estado_reg20080627 a formacao_do_estado_reg
20080627 a formacao_do_estado_reggrazi87
 
Relatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para Minas
Relatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para MinasRelatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para Minas
Relatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para MinasFundação Dom Cabral - FDC
 
Arh 2. evolução histórica do rh no brasil
Arh   2. evolução histórica do rh no brasilArh   2. evolução histórica do rh no brasil
Arh 2. evolução histórica do rh no brasilBernardoLima1
 
Gestao estrategica no setor publico
Gestao estrategica no setor publicoGestao estrategica no setor publico
Gestao estrategica no setor publicoAndré da Paz
 
Revisão de aulas para Gestão em RH
Revisão de aulas para Gestão em RHRevisão de aulas para Gestão em RH
Revisão de aulas para Gestão em RHProfe Raul
 
25 cadernosdocesit
25 cadernosdocesit25 cadernosdocesit
25 cadernosdocesitGênia Darc
 
Estaddo social e globalização
Estaddo social e globalizaçãoEstaddo social e globalização
Estaddo social e globalizaçãoRosane Domingues
 
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-geraisFrederico Peres
 
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caótico
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caóticoGestão governamental e empresarial em ambiente econômico caótico
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caóticoFernando Alcoforado
 
Participação e controle social unidade ii
Participação e controle social unidade iiParticipação e controle social unidade ii
Participação e controle social unidade iiRosane Domingues
 
5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista
5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista
5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial CapitalistaAngelo Peres
 

What's hot (20)

Reestruturação Produtiva - Brasil
Reestruturação Produtiva - BrasilReestruturação Produtiva - Brasil
Reestruturação Produtiva - Brasil
 
Serviço social em empresa
Serviço social em empresaServiço social em empresa
Serviço social em empresa
 
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
 
Fases evolutivas pp
Fases evolutivas  ppFases evolutivas  pp
Fases evolutivas pp
 
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docs
 
Mba gestão pública planejamento estratégico no setor público
Mba gestão pública   planejamento estratégico no setor públicoMba gestão pública   planejamento estratégico no setor público
Mba gestão pública planejamento estratégico no setor público
 
20080627 a formacao_do_estado_reg
20080627 a formacao_do_estado_reg20080627 a formacao_do_estado_reg
20080627 a formacao_do_estado_reg
 
Relatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para Minas
Relatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para MinasRelatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para Minas
Relatório de pesquisa - De Minas Para o Mundo, do Mundo Para Minas
 
Arh 2. evolução histórica do rh no brasil
Arh   2. evolução histórica do rh no brasilArh   2. evolução histórica do rh no brasil
Arh 2. evolução histórica do rh no brasil
 
Gestao estrategica no setor publico
Gestao estrategica no setor publicoGestao estrategica no setor publico
Gestao estrategica no setor publico
 
Revisão de aulas para Gestão em RH
Revisão de aulas para Gestão em RHRevisão de aulas para Gestão em RH
Revisão de aulas para Gestão em RH
 
25 cadernosdocesit
25 cadernosdocesit25 cadernosdocesit
25 cadernosdocesit
 
Gestão pública
Gestão públicaGestão pública
Gestão pública
 
Estaddo social e globalização
Estaddo social e globalizaçãoEstaddo social e globalização
Estaddo social e globalização
 
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-gerais
 
Reforma administrativa
Reforma administrativaReforma administrativa
Reforma administrativa
 
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caótico
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caóticoGestão governamental e empresarial em ambiente econômico caótico
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caótico
 
Participação e controle social unidade ii
Participação e controle social unidade iiParticipação e controle social unidade ii
Participação e controle social unidade ii
 
5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista
5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista
5 O Mundo do Trabalho e a Nova Lógica Industrial Capitalista
 
Recursos Humanos - Conceitos, Definições e Evolução do RH no Brasil
Recursos Humanos - Conceitos, Definições e Evolução do RH no BrasilRecursos Humanos - Conceitos, Definições e Evolução do RH no Brasil
Recursos Humanos - Conceitos, Definições e Evolução do RH no Brasil
 

Viewers also liked

Aritmetica De Binarios
Aritmetica De BinariosAritmetica De Binarios
Aritmetica De Binariosvinicioes
 
Practica n°1 Sistemas Numéricos
Practica n°1  Sistemas NuméricosPractica n°1  Sistemas Numéricos
Practica n°1 Sistemas NuméricosDaniel Remondegui
 
Sistemas Binarios y sus Operaciones
Sistemas Binarios y sus OperacionesSistemas Binarios y sus Operaciones
Sistemas Binarios y sus OperacionesLeonardo Navarro
 
Sistemas numericos
Sistemas numericosSistemas numericos
Sistemas numericosKaren Zamora
 
Suma, resta y multiplicacion de numeros binarios
Suma, resta y multiplicacion de numeros binariosSuma, resta y multiplicacion de numeros binarios
Suma, resta y multiplicacion de numeros binariosMadeleyne Santos Rivas
 
Suma, resta y multiplicación de números binarios
Suma, resta y multiplicación de números binariosSuma, resta y multiplicación de números binarios
Suma, resta y multiplicación de números binariosDieguinmc
 
Plantillas para elaborar el PEI 2017
Plantillas para elaborar el PEI 2017Plantillas para elaborar el PEI 2017
Plantillas para elaborar el PEI 2017Carlos Yampufé
 

Viewers also liked (10)

Clase2
Clase2Clase2
Clase2
 
Operaciones binarias
Operaciones binariasOperaciones binarias
Operaciones binarias
 
Aritmetica De Binarios
Aritmetica De BinariosAritmetica De Binarios
Aritmetica De Binarios
 
Opera
OperaOpera
Opera
 
Practica n°1 Sistemas Numéricos
Practica n°1  Sistemas NuméricosPractica n°1  Sistemas Numéricos
Practica n°1 Sistemas Numéricos
 
Sistemas Binarios y sus Operaciones
Sistemas Binarios y sus OperacionesSistemas Binarios y sus Operaciones
Sistemas Binarios y sus Operaciones
 
Sistemas numericos
Sistemas numericosSistemas numericos
Sistemas numericos
 
Suma, resta y multiplicacion de numeros binarios
Suma, resta y multiplicacion de numeros binariosSuma, resta y multiplicacion de numeros binarios
Suma, resta y multiplicacion de numeros binarios
 
Suma, resta y multiplicación de números binarios
Suma, resta y multiplicación de números binariosSuma, resta y multiplicación de números binarios
Suma, resta y multiplicación de números binarios
 
Plantillas para elaborar el PEI 2017
Plantillas para elaborar el PEI 2017Plantillas para elaborar el PEI 2017
Plantillas para elaborar el PEI 2017
 

Similar to 5.Gestão escolar e formação de educadores - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima

As particularidades do trabalho do serviço social
As particularidades do trabalho do serviço socialAs particularidades do trabalho do serviço social
As particularidades do trabalho do serviço socialPaula Silva
 
Trabalho de maria alice
Trabalho de maria aliceTrabalho de maria alice
Trabalho de maria aliceLeonelrbl
 
A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...
A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...
A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...TRAMPO Comunicação e Eventos Soares
 
Artigo administracao administracao_publica
Artigo administracao administracao_publicaArtigo administracao administracao_publica
Artigo administracao administracao_publicadrm2003
 
O impacto do modelo gerencial na administração pública
O impacto do modelo gerencial na administração públicaO impacto do modelo gerencial na administração pública
O impacto do modelo gerencial na administração públicaWallerson Kessler Aguiar
 
Legislação social roteiros de aula (parte1)
Legislação social   roteiros de aula (parte1)Legislação social   roteiros de aula (parte1)
Legislação social roteiros de aula (parte1)Gênia Darc
 
Estado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneo
Estado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneoEstado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneo
Estado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneoRoberto Rodrigues
 
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasil
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasilOs nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasil
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasilFernando Alcoforado
 
A RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃO
A RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃOA RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃO
A RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃOPaulafran2019
 
Wendell léo apostila de administração pública
Wendell léo   apostila de administração públicaWendell léo   apostila de administração pública
Wendell léo apostila de administração públicaLuiz Villalba
 
Atps de recursos humanos
Atps de recursos humanosAtps de recursos humanos
Atps de recursos humanosCisco Kunsagi
 
Inovacao e empreendedorismo na gestao governamental
Inovacao e empreendedorismo na gestao governamentalInovacao e empreendedorismo na gestao governamental
Inovacao e empreendedorismo na gestao governamentalRoberto Rabat Chame
 
O RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXI
O RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXIO RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXI
O RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXIAngelo Peres
 
Burocracia, eficiência e modelos de gestão pública
Burocracia, eficiência e modelos de gestão públicaBurocracia, eficiência e modelos de gestão pública
Burocracia, eficiência e modelos de gestão públicaanna APula
 
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalInovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalFernando Alcoforado
 
O capitalismo social
O capitalismo socialO capitalismo social
O capitalismo socialAllan Vieira
 
Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810
Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810
Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810Silvia Maria de Marins e Souza
 

Similar to 5.Gestão escolar e formação de educadores - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima (20)

As particularidades do trabalho do serviço social
As particularidades do trabalho do serviço socialAs particularidades do trabalho do serviço social
As particularidades do trabalho do serviço social
 
Trabalho de maria alice
Trabalho de maria aliceTrabalho de maria alice
Trabalho de maria alice
 
A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...
A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...
A terceirização no serviço público brasileiro: instrumento de privatização do...
 
Reforma administrativa
Reforma administrativaReforma administrativa
Reforma administrativa
 
Artigo administracao administracao_publica
Artigo administracao administracao_publicaArtigo administracao administracao_publica
Artigo administracao administracao_publica
 
O impacto do modelo gerencial na administração pública
O impacto do modelo gerencial na administração públicaO impacto do modelo gerencial na administração pública
O impacto do modelo gerencial na administração pública
 
Legislação social roteiros de aula (parte1)
Legislação social   roteiros de aula (parte1)Legislação social   roteiros de aula (parte1)
Legislação social roteiros de aula (parte1)
 
Clad2016ferrazda
Clad2016ferrazdaClad2016ferrazda
Clad2016ferrazda
 
Estado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneo
Estado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneoEstado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneo
Estado e-neoliberalismo-no-brasil-contemporaneo
 
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasil
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasilOs nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasil
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasil
 
A RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃO
A RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃOA RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃO
A RELAÇÃO ENTRE A REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO E A GESTÃO DA EDUCAÇÃO
 
Wendell léo apostila de administração pública
Wendell léo   apostila de administração públicaWendell léo   apostila de administração pública
Wendell léo apostila de administração pública
 
Radar da Inovação - O Que os Governos Precisam Enxergar - CONSAD 2015
Radar da Inovação - O Que os Governos Precisam Enxergar - CONSAD 2015Radar da Inovação - O Que os Governos Precisam Enxergar - CONSAD 2015
Radar da Inovação - O Que os Governos Precisam Enxergar - CONSAD 2015
 
Atps de recursos humanos
Atps de recursos humanosAtps de recursos humanos
Atps de recursos humanos
 
Inovacao e empreendedorismo na gestao governamental
Inovacao e empreendedorismo na gestao governamentalInovacao e empreendedorismo na gestao governamental
Inovacao e empreendedorismo na gestao governamental
 
O RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXI
O RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXIO RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXI
O RH e os Processos de Trabalho nas Empresas do Século XXI
 
Burocracia, eficiência e modelos de gestão pública
Burocracia, eficiência e modelos de gestão públicaBurocracia, eficiência e modelos de gestão pública
Burocracia, eficiência e modelos de gestão pública
 
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalInovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
 
O capitalismo social
O capitalismo socialO capitalismo social
O capitalismo social
 
Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810
Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810
Administracao publica mpu_final_semana_21_08_2010_20100823135810
 

More from Paulo Lima

Education and social policies – values, concepts and practices
Education and social policies – values, concepts and practicesEducation and social policies – values, concepts and practices
Education and social policies – values, concepts and practicesPaulo Lima
 
Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...
Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...
Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...Paulo Lima
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
ApresentaçãoPaulo Lima
 
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...Paulo Lima
 
Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...
Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...
Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...Paulo Lima
 
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliaçãoPoliticas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliaçãoPaulo Lima
 
Alunos e alunas de eja
Alunos e alunas de ejaAlunos e alunas de eja
Alunos e alunas de ejaPaulo Lima
 
CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:
CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:
CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:Paulo Lima
 
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional  - Revi...Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional  - Revi...
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...Paulo Lima
 
12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...
12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...
12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...Paulo Lima
 
11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...
11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...
11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...Paulo Lima
 
10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
 
9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...
9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...
9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...Paulo Lima
 
8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...
8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...
8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...Paulo Lima
 
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
 
6. Gestão curricular e coordenação pedagógica
6. Gestão curricular e coordenação pedagógica6. Gestão curricular e coordenação pedagógica
6. Gestão curricular e coordenação pedagógicaPaulo Lima
 
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
 
3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...
3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...
3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...Paulo Lima
 
2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...
2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...
2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...Paulo Lima
 
Ações afirmativas e universidade no brasil prof. dr. paulo gomes lima
Ações afirmativas e universidade no brasil   prof. dr. paulo gomes limaAções afirmativas e universidade no brasil   prof. dr. paulo gomes lima
Ações afirmativas e universidade no brasil prof. dr. paulo gomes limaPaulo Lima
 

More from Paulo Lima (20)

Education and social policies – values, concepts and practices
Education and social policies – values, concepts and practicesEducation and social policies – values, concepts and practices
Education and social policies – values, concepts and practices
 
Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...
Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...
Política Educacional na perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias co...
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...
 
Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...
Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...
Ciudadanía, educación y la realidad brasileña: Puntos de debate y encaminamie...
 
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliaçãoPoliticas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliação
 
Alunos e alunas de eja
Alunos e alunas de ejaAlunos e alunas de eja
Alunos e alunas de eja
 
CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:
CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:
CITIZENSHIP, EDUCATION AND BRAZILIAN REALITY:
 
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional  - Revi...Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional  - Revi...
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...
 
12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...
12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...
12. Pensamento pedagógico e gestão escolar na história da educação = Prof. Dr...
 
11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...
11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...
11.Relações entre o administrativo e o pedagógico na prática do gestor escola...
 
10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
10.Autonomia, ética e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
 
9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...
9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...
9.A construção do projeto político pedagógico da escola como prática de gestã...
 
8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...
8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...
8. Relação entre gestão escolar, movimentos sociais e educação popular - Prof...
 
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
 
6. Gestão curricular e coordenação pedagógica
6. Gestão curricular e coordenação pedagógica6. Gestão curricular e coordenação pedagógica
6. Gestão curricular e coordenação pedagógica
 
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
 
3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...
3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...
3. Gestão escolar democrática e gestão escolar participativa - Prof. Dr. Paul...
 
2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...
2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...
2. Relações entre atividades meio e atividades-fim na gestão escolar - Prof. ...
 
Ações afirmativas e universidade no brasil prof. dr. paulo gomes lima
Ações afirmativas e universidade no brasil   prof. dr. paulo gomes limaAções afirmativas e universidade no brasil   prof. dr. paulo gomes lima
Ações afirmativas e universidade no brasil prof. dr. paulo gomes lima
 

Recently uploaded

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 

Recently uploaded (20)

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 

5.Gestão escolar e formação de educadores - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima

  • 1. Gestão escolar e formação de educadores Tema 05 Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
  • 2. I. GESTÃO ESCOLAR E FORMAÇÃO DE EDUCADORES A PARTIR DA REESTRUTURAÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL
  • 3. II. UM OLHAR SOBRE A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA 2.1. Elementos desencadeadores da reestruturação produtiva Década de 1970 Falência do modelo fordista/taylorista Marcada pela baixa produção e de produção produtividade. redução dos níveis de produtividade do capital acentuada tendência decrescente da Esgotamento do padrão de acumulação taxa de lucro taylorista/fordista de produção crise do Welfare State ou do Estado de Bem-Estar Social, que gerou crise fiscal do Estado capitalista questionamento da hegemonia Acentuado processo de privatizações econômica americana
  • 4. Mas isto ainda seria agravado por: 1973 – crise do petróleo 1979 - elevação das taxas de juros americanas Anos 1980 - “crise da dívida externa” dos países da periferia do capitalismo.
  • 5. 2.2. Parâmetro da reestruturação produtiva SAÍDA Os processos de reestruturação produtiva (iniciado nos anos 70) e de ênfase na globalização (a partir dos anos 80), sob inspiração e hegemonia do grande capital transnacional, de instituições multilaterais e dos governos das grandes potências, se constituem numa resposta à crise do fordismo – NEOLIBERALISMO... O neoliberalismo saiu do ostracismo político que o caracterizou após a derrocada do “socialismo real” no leste da Europa como o porta-voz dos novos tempos... PARÂMETRO NEOLIBERAL
  • 6. 2.3. Referenciais do neoliberalismo como parâmetro da reestruturação produtiva
  • 7. 2.4. Diretrizes neoliberais para a reestruturação produtiva Anderson (2000, p.12) lembra que; quase que unanimemente as primeiras diretrizes neoliberais operacionalizadas por Margaret Thatcher foram seguidas pelos demais países capitalistas, inclusive na década de 90 pelo Brasil, a saber:
  • 8. 2.5. Modelo gerencial como orientador das relações de produção e do trabalho
  • 9. 2.5. Tipologia do trabalhador exigido pela reestruturação produtiva
  • 10. III. REFORMA DO ESTADO BRASILEIRO 3.1. O Brasil projetando-se para seguir a agenda neoliberal No Brasil, em particular, a força dos movimentos sociais e trabalhistas,numa rota de ascensão durante toda a década de 80, impediu a implementação da agenda neoliberal MAS começou a ser efetivada, de fato, a partir do Governo Collor. Interrompida momentaneamente pela crise do impeachment e durante o frágil Governo de Itamar Franco, a mesma foi retomada com força a partir do Governo FHC; em especial as privatizações e a tarefa de deslegitimação dos sindicatos e de desmoralização dos movimentos sociais, intento este que só não foi alcançado no que se refere ao Movimento dos Sem-Terra (MST).
  • 11. 3.2. O início da reforma de Estado no Brasil Com a vitória nas urnas de Fernando Henrique Cardoso em o ponto nevrálgico que conduziria 1994 e o seu empossamento em “a arrumação da casa” nos seus 1995 como presidente do Brasil, distintos setores estava na veio a tona uma veemente perspectiva desta reforma de cobrança acerca de um dos seus cunho político, fiscal e ditos acerca de uma necessária e institucional. urgente reforma do Estado. FHC Tal reforma apontada cria-se, contribuiria para a projeção do país Investimentos em tecnologia e como promissor em investimentos educação tecnológica (novo tipo de e adequado à nova ordem trabalhador/novas políticas econômica mundial pautada pela educacionais... globalização
  • 12. Bresser Pereira (1998, p.23-24) assegurava que: “A reforma provavelmente significará reduzir o Estado, limitar suas funções como produtor de bens e serviços e, em menor extensão, como regulador, mas implicará também ampliar suas funções no financiamento de atividades que envolvam externalidades ou direitos humanos básicos e na promoção da competitividade internacional das indústrias locais. (...) Mas igualmente importante é uma reforma administrativa que torne o serviço público mais coerente com o capitalismo contemporâneo, que permita aos governos corrigir falhas de mercado sem incorrer em falhas maiores. (...) Os cidadãos exigem do Estado muito mais do que o Estado pode oferecer. (...) Nesse caso, a função de uma administração pública eficiente passa a ter valor estratégico, ao reduzir a lacuna que separa a demanda social e a satisfação dessa demanda.” CONTRADITORIAMENTE: Segundo Bresser Pereira (1996) a reforma de Estado proposta pelo governo FHC não era neoliberal, muito pelo contrário, era a de uma social democracia, pois não tinha o objetivo de tirar o Estado da economia, mas o de favorecer a sua governança mediante recursos financeiros e administrativos
  • 13. Reformar e reconstruir Redefinir as funções do Estado o Estado Como ??? Transformou a antiga secretaria da presidência, que geria o serviço público no MARE (Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado). Que modelo administrativo ?
  • 14. 3.3. Diferenças entre administração (burocrática) brasileira e administração gerencial (nova organização do mercado) ORGANIZAÇÀO PÚBLICA BRASILEIRA NOVA ORGANIZAÇÃO 1.Atuação inflexível. 1. Capacidade de detectar mudanças ambientais e de adaptar-se a elas. 2.Padronização de rotinas e processos de trabalhos. 2. Despadronização de rotinas e processos de 3. Estruturas de grande porte, setorializadas, trabalho. centralizadas e marcadas pela divisão rígido do trabalho. 3.Células de produção com gestão autônoma. 4. Ausência de planejamento. 4. Processo contínuo de planejamento. 5. Padronização do serviço prestado. 5. „Customização‟ 6. Práticas clientelistas e corporativistas. 6. Práticas centradas no interesse do cliente. 7. Estruturas só alteráveis por lei ou decreto. 7. Estrutura flexível. 8. Relações essencialmente verticais. 8. Relações horizontais. 9. Excesso de níveis hierárquicos devido, principalmente, à exigência de lei para extinguir cargos e do atrelamento da remuneração à estrutura e cargos. 9. Eliminação de níveis hierárquicos/ concentração das funções dirigentes.
  • 15. 10. Estruturas departamentais e permanentes. 10. Equipes multidisciplinares e fluídas. 11. Desenvolvimento contínuo dos recursos humanos. 11. Nenhuma política de R.H. 12. Valorização da criatividade. 12. A estrutura „pune‟ quem ameaça inovar ou decidir; o cumprimento dos ritos e procedimento é privilegiado. 13. Perfil especializado, cristalizado por este modelo de 13. Perfil universal e de negociação. organização. 14. Estabelecimento de relações de parceria com a cadeia 14. Relação cliente-fornecedor estabelecida por processo produtiva e com o mercado. licitatório, cujo critério geral é o menor preço. 15. a informação é instrumento de poder – não há investimento na organização e no acesso à informação. 15. Produção, disseminação e democratização do acesso à informação. 16. Controle exclusivo sobre procedimentos. 16. Avaliação de resultados. 17. Cultura de desresponsabilização. 17. Atribuição de responsabilidade por resultados. 18. Cumprimento obrigatório de normas e procedimentos estabelecidos e só modificáveis por atos legais. 18. Adoção de instrumental inovador na administração dos recursos, como just in time, qualidade total, etc.
  • 16. A reforma do Estado brasileiro passou por dois momentos centrais: 1. o período de retomada da ofensiva do neoliberalismo, em que o Estado foi criticado pelo seu caráter intervencionista e configurou-se sob uma redução do seu „tamanho‟ como uma condição ao livre funcionamento do mercado. 2. O caos provocado pelas políticas neoliberais. “[...] reforçou- se a retórica da „reforma‟ como um caminho para a promoção das chamadas políticas sociais, voltando-se a atenção para o agravamento do problema do desemprego e da pobreza e para a necessidade de regular minimamente o movimento do capital” (SILVA, 2002, p.67).
  • 17. IV. POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL A PARTIR DA DÉCADA DE 1990 A política educacional na década de 1990 foi construída tendo influências diretas de um processo de correlação de forças. 4.1. Implicações da Reforma do Estado nas políticas educacionais  Seguirão a Agenda neoliberal, lembrando que a implantação de uma gestão educacional, modelada pelo paradigma mercadológico empresarial, foi a diretriz que se processou mediante a racionalidade técnica capitalista.  Agências multilaterais (BM) passam a nortear as políticas da educação: “[...] O Banco Mundial acredita que a Educação Básica poderá contribuir para a contenção da pobreza, a partir dos seus reflexos na redução das taxas de natalidade, que viria como resultado do acúmulo de informações e maior inserção das mulheres pobres no mercado de trabalho” (OLIVEIRA, 2000, p. 110).
  • 18.
  • 19. 4.2. Conseqüências às políticas educacionais no Brasil - Utilização das políticas educacionais como políticas sociais assistencialistas... Em nome do combate à pobreza e à desigualdade Coraggio (1996, p. 86) preconiza que as estratégias do Banco Mundial para atacar a pobreza explicariam por que o banco, que tradicionalmente direcionou investimentos para a infra-estrutura e para o crescimento econômico, aparece cada vez mais como uma agência propulsora de investimentos em setores sociais e na reforma do conjunto das políticas sociais.
  • 20. - A qualidade da educação marcada por ações paliativas - Propostas educacionais que atendessem os requisitos da regulação do mercado; - A formação de uma tipologia de cidadão para uma sociedade neoliberal. Orientação da Função social da escola Gestão Escolar e Formação de educadores
  • 21. V. GESTÃO ESCOLAR E FORMAÇÃO DE EDUCADORES PARA O NOVO MODELO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA 5.1. Referenciais históricos Conferência Parâmetros Conferência Nacional de Curriculares Mundial sobre Educação para Nacionais – Educação para Todos LDBEN 9394/96 Todos (1990 – (MEC/UNESCO/ Tailândia) OREALC) – 1994 Brasília • Propunha-se a • Conteúdos capacitação de • Discutir e aprofundar a • Competências dirigentes com tese de • Habilidades competências profissionalização no gerenciais para • Função social da contexto educacional Escola promover a brasileiro; qualidade da • Papel do Gestor • Concluíram que seria educação... necessária uma • Formação de orientação democrática Educadores no ao processo, segundo o Brasil modelo “gerencial” proposto...
  • 22. 5.2. Sobre a função social – incumbências da escola no Brasil na LDBEN 9394/96 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino (gestor escolar), respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: • elaborar e executar sua proposta pedagógica; I • administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; II • assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; III • velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; IV
  • 23. • prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; V • articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VI • informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos VII alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. • notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que VIII apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.
  • 24. 5.3. Sobre as bases legais da formação do gestor escolar de educadores - LDBEN 9394/96 Art. 61 ao Art. 67 (Título VI) TÍTULO VI DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Art. 61. A formação de profissionais da educação de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I - a associação entre teorias e práticas inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
  • 25. Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
  • 26. Incumbências dos professores: Art. 24 – O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos/ Objetivos da Ativ. Fins (Profs): I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
  • 27. VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS A luta de uma escola para todos no Brasil ainda é uma aspiração, entendemos que quando a imobilização social se justifica por concessões e rearranjos históricos das mesmas, há que levantar vozes em seu despertamento, porque a justiça social e os processos de não exclusão não são resultantes de medidas outorgadas, mas de conquistas. Por meio de uma contra-internalização provocada pela educação, por meio da emancipação concreta da sociedade e do homem poderemos reunir a dimensão necessária de emancipação, libertação, justiça social, humanização e universalização das construções sociais, rompendo definitivamente com o ordenamento da teoria do sociometabolismo do capital, na atualidade, sob a denominação de neoliberalismo. (LIMA, 2009)
  • 28. Referencias BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, J. M. L. de. A educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 1997. BARROSO, João. Para uma abordagem teórica da administração escolar: a distinção entre “direcção” e “gestão”. In Revista Portuguesa de Educação, 8(1), P.33-56. Portugal/Universidade do Minho, 1995. BORDIGNON, Genuíno. Gestão da educação no município. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009. BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, DF, 1995. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Economia brasileira: uma introdução crítica, 1998. CABRAL NETO, Antonio; CASTRO, Alda Maria Duarte Araújo; FRANÇA, Magna; QUEIROZ, Maria Aparecida de. (Orgs). Pontos e contrapontos da política educacional: uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais. Brasília,DF: Liber Livro,2007. CORAGGIO, José Luis. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção? In: DE TOMMASI, L: WARDE, S. (orgs). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. DOURADO, Luiz Fernandes; PARO, Vitor Henrique (Orgs.). Políticas públicas & educação básica. São Paulo: Xamã,2001. FERREIRA, Eliza Bartolozzi; OLIVEIRA, Dalila Andrade (Orgs.). Crise da escola e políticas educativas. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. HOFLING, H. de M. Estado e políticas (sociais) públicas. In Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001, p. 30-41. LIBÂNEO, JC.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2008. MENDONÇA, Erasto. Gestão democrática: a intenção e o gesto. ANPED, 2000. MENESES, João Gualberto de Carvalho et. al. (Orgs.) Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira, 2000. OLIVEIRA, D. A. Educação Básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã,2001. PARO, Vitor Henrique.7.ed. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1996. PEREIRA, Luis Carlos Bresser. Da administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço Público, Ano 47, Volume 120, Nº 1, 1996. SANDER, Benno. Administração da educação no Brasil: genealogia do conhecimento. Brasília,DF: Liber Livro, 2007. SAVIANI, Dermeval. Plano de desenvolvimento da educação: análise crítica da política do MEC. Campinas,SP: Autores Associados, 2009. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de. Política educacional. 4.ed. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2007. SILVA, Maria Abádia da. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. São Paulo: FAPESP, 2002. TEODORO, Antonio. Globalização e educação: políticas educacionais e novos modelos de governação. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003. VIEIRA, Sofia Lerche. Educação Básica: política e gestão. Brasília,DF: Liber Livro, 2009.
  • 29. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Malu (Org.) Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercantilização do conhecimento. Campinas,SP: Alinea Editora, 2005. ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In SADER, Emir & GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalimo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. BIÁZZIO, S. C. F. de & LIMA, Paulo Gomes. A participação da família no projeto político-pedagógico da escola. Revista Educere et Educare, Vol. 4, N.7, 1° semestre de 2009. ISSN 1981-4712 (versão eletrônica) – ISSN 1809-5208 (versão impressa). DE TOMASI, L.; WARDE, M. J.; HADAD, S. O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. GENTILI, Pablo. Globalização excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis, RJ: Vozes; Buenos Aires: FLACSO, 2000. HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola. 7.ed. Campinas/SP: Papirus, 1994. LIMA, Paulo Gomes. Reestruturação produtiva, reforma do Estado e políticas educacionais. [CD-ROM]. In Anais do V Simpósio Internacional O Estado e as Políticas Educacionais no Tempo Presente. Uberlândia/MG: UFU, 2009. ISBN 978-85-217-5. Mészáros, Istvan. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005. PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 1998. PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. 4.ed. Campinas/SP: Papirus, 1996. ROSANVALLON, Pierre. A crise do Estado-providência. Goiânia/GO: UFG; Brasília: UnB, 1997. SANDER, Benno. Gestão da educação na América Latina: construção e reconstrução do conhecimento. Campinas/SP: Autores Associados, 1995. VIEIRA, Sofia Lerche. Desejos de reforma: legislação educacional no Brasil Império e República. Brasília,DF: Liber Livro,2008. VIEIRA, Sofia Lerche. Política educacional no Brasil: introdução histórica. Brasília,DF: Liber Livro, 2007 WITTMANN, Lauro Carlos e GRACINDO, Regina Vinhaes (Coords.) O Estado da arte em política e a gestão da educação no Brasil. 1991 a 1997. Brasília: ANPAE, Campinas: Editora Autores Associados; 2001.