SlideShare a Scribd company logo
1 of 10
Prova I da 2° etapa: 14/05




                Realização: PANDAS
Programação de Artifícios Nada Dispensáveis á Sabedoria
   Conceito: É a distribuição de poder entre atores num sistema político em
    determinado momento.

   Classificações:


    - Balança Bipolar:
      • Neste esquema há dois ele –
        mentos mais poderosos
        (hegêmonas). Eles não se
        atacam diretamente por –                     A                         B
        que, como maiores potên –
        cias, mais desenvolvidas, tanto
        uma quanto a outra “sairão
         perdendo” num conflito direto.

      • “Check-in-balance” é a estratégia de um país menor ao se aliar a uma              das
    potências, assim evitará que as duas disputem por ele (ou até tomem seu território) e por
    isso perca sua soberania de direito. Por outro lado, mesmo que se alie a um dos
    hegêmonas, ele perde a soberania de fato, já que é fortemente influenciado a agir segundo
    instruções alheias.

      • “Equilíbrio do medo” (poder bélico balanceado entre os dois hegêmonas), “Paz Armada”
    (princípio militarista e propagandista) e “Princípio M.A.D” (empecilhos num conflito direto)
    foram conceitos da Guerra Fria fortemente relacionadas à balança de poder bipolar, por
    exemplo.
- Balança Multipolar:




          A                B               C




                 D                   E




• Nesse sistema, há vários hegêmonas que se destacam, o que favorece a
ocorrência de conflitos em grandes proporções.

• Um dos fatores que impulsionou a I Guerra Mundial, por exemplo, foi exatamente
este esquema de balança de poder, uma vez que além de França e Inglaterra, a
Alemanha, a Itália e a Rússia também emergiram como potências no período pré-
Guerra, provocando vários conflitos diretos em larga escala.
- Balança unipolar:

    • Neste esquema, há um único hegêmona. Como é
      o maior e o mais desenvolvido, não há outro que
      desafie sua posição, favorecendo a paz no sistema.
      O hegêmona, no caso, é conhecido também como                       A
      “Polícia do Mundo”.

     • Épocas desse sistema de poder são chamadas
       “Períodos de Pax/Paz”, a exemplo da Pax Britânica,
       uma das mais duradouras.

   Observação:           Noam Chomski – 1996:

    “ A maior ordem mundial é militarmente unipolar e economicamente multipolar.”


                Refere-se a superioridade bélica             Refere-se aos vários polos
                        norte-americana                     importantes na economia
    mundial
   Início da Guerra Fria: O início da Guerra Fria é datado de 1945, coincidindo com o fim
    da II Guerra Mundial. É controverso, porém, fazer essa determinação, uma vez que as
    rivalidades entre Estados Unidos e União Soviética, foco principal da Guerra Fria,
    tiveram início antes do fim da II Guerra Mundial – quando se depararam com o próprio
    poder superior aos das demais nações, já começaram a se enxergar como rivais.

   Teste Nuclear Soviético/Princípio M.A.D.: Buscando divulgar seu poder, os soviéticos
    desenvolveram-se quanto à tecnologia nuclear, numa tentativa de intimidar os
    estadunidenses. Outro acontecimento com esse mesmo objetivo foi a Corrida Espacial,
    na qual ambos EUA e URSS se lançaram em projetos para que o homem que primeiro
    viajasse até a Lua fosse, respectivamente, norte-americano ou soviético.
    A ideologia desses objetivos está compreendida no Princípio M.A.D. (Mutual Assured
    Destruction), que assimilava que tamanho era o poderio bélico ofensivo das duas
    potências, que num conflito direto haveria tanto estrago e destruição que não seria
    possível caracterizar um “vencedor”: ambas as potências sairiam perdendo.

   Guerra da Coreia: Entre 1950 e 1953, houve um intenso conflito entre a Coreia
    Setentrional (que recebia grande apoio soviético) e a Coreia Meridional (com apoio
    americano), que evidenciou o modo de interferência indireta de URSS e EUA durante o
    período da Guerra Fria: se não poderiam atacar diretamente um ao outro, influenciariam
    e apoiariam outros países a atacar uns aos outros.
   Descolonização via Neocolonialismo: Iniciando-se em 1945, Neocolonialismo é o
    distanciamento da antiga relação colônia-metrópole, tornando-a mais livre, dando certa
    autonomia às colônias, mesmo que essas ainda sejam submetidas à metrópole.
     Quando se fala em Neocolonialismo como forma de descolonização, refere-se não à
    total ruptura da interdependência entre colônia e metrópole, mas sim à independência
    formal da colônia, sendo reconhecida como um país, de modo que a metrópole ainda
    exerça sobre ela grande influência político-econômica de fato.
     Essa descolonização é muito associada á colocação de “Governos-Fantoche” , ou
    seja, são implantados na ex-colônia governantes completamente influenciados e
    manipulados pela ex-metrópole, de modo que os interesses da ex-metrópole ainda sejam
    satisfeitos. É associada, também, ao aprofundamento das relações e posições da D.I.T.
    (Divisão Internacional do Trabalho). EX: Se a colônia era, principalmente, exportadora de
    matéria-prima, enquanto a metrópole era grande especialista em indústrias, com a
    Descolonização Colonialista essas funções tendem a ficar mais marcantes e
    definidas, tornando a ex-colônia um país predominantemente agrário e a ex-metrópole
    uma indústria ainda mais desenvolvida.

   Conferência       de      Bandung:     Os      novos      países    formados    pela
    Descolonização, principalmente na Ásia e na África, eram pequenos, submissos ás ex-
    metrópoles e ainda politicamente instáveis, ou seja, não estavam em condições de se
    declarar em apoio á um dos hegêmonas (URSS ou EUA), pelas grandes consequências
    que poderiam decorrer dessa declaração. Sendo assim, se manifestaram simpatizantes e
    se aproximaram da China, um país relativamente maior que também se declarava neutro
    no contexto da Guerra Fria. Todos esses países se uniram na Conferência de
    Bandung, em 1955, na qual assinaram um acordo que estabelecia que nenhum deles se
    manifestaria a favor de nenhum dos lados da balança bipolar dominante.
   Crise dos mísseis de Cuba: Começou com a coleta americana de imagens aéreas
    do território cubano, onde percebeu-se um processo de implantação de mísseis
    apontados para os Estados Unidos, capazes de portar material nuclear, em 14 de
    outubro de1962. Sentindo-se extremamente ameaçados, os estadunidenses
    entraram num delicadíssimo esquema de debates, reuniões e negociações com o
    governo soviético, entre 16 e 29 de outubro. Por fim, chegou-se ao acordo de que os
    soviéticos retirariam os mísseis do território cubano, contando que os americanos
    assinassem um acordo de não-proliferação de armas nucleares.

     Foi, efetivamente, o ápice da rivalidade da Guerra Fria, o ponto em que mais foi
    temido o estouro de um conflito bélico direto entre EUA e URSS, que muito
    provavelmente envolveria uma guerra nuclear em nível mundial.
   Gamal Abdel Nasser: Teve sua ascensão em 1960, como presidente do Egito, e foi
    o líder que encabeçou a ideia de que as nações arábicas deveriam se unir, ou
    seja, foi o líder do pensamento do Pan-Arabismo. Formou, justamente, a ideologia
    Nasserista, que era uma forma de anti-hegemonismo: com o Pan Arabismo, Nasser
    defendia que as arábias se mantivessem neutras quanto ao apoio à algum dos
    hegêmonas, soviético ou americano.

   Crise de Suez: Nasser decide, como medida de união das arábias, nacionalizar o
    Canal de Suez (era a única ligação entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, e o
    principal canal de escoamento do petróleo das arábias para a Europa). Como
    punição, a França e a Grã-Bretanha, juntamente a Israel, declaram guerra á
    determinadas nações árabes. Israel, inclusive, chega a invadir o Egito e conquistar
    parte do território.

   Agravamento das relações entre árabes e israelenses: Israel, como provocação
    aos árabes, passa a desviar águas do Rio Jordão, fazendo com que os países que
    usufruam do rio após ele passar por Israel tenham escassez de água. Em
    resposta, as nações árabes que ficam mais próximas à nascente do rio do que Israel
    passaram a, também, desviar o curso da água, confrontando o país. Foram
    intensificadas, dessa maneira, as já proeminentes rivalidades entre árabes e
    israelenses.
   Guerra dos 6 dias/Resolução ONU-242: Respondendo às provocações do desvio
    do rio, Israel ataca, em 1967, as nações envolvidas ao episódio do Jordão, e toma
    para si diversas terras das mesmas – a chamada “Guerra dos 6 Dias”. A ONU
    interfere com a Resolução 242, que, implicitamente, negocia a devolução das terras
    conquistadas por Israel pelo reconhecimento do mesmo pelas nações das arábias.
    Os árabes não aceitam; ficam sem suas terras, os israelenses ficam sem
    reconhecimento.

   Morte de Nassar: Gamal Abdel Nasser morre de causas naturais em 1972. Em seu
    lugar, assume Anwar-El-Sadat, que busca popularidade e apoio da população
    seguindo os passos de Nasser.

   Guerra de Yom-Kappur/Crise do Petróleo: Em 6 de outubro de 1973, “dia do
    perdão” (Yom-Kippur) em Israel, o Egito e a Síria atacam os israelenses enquanto
    preparam as festividades, então, pegos de surpresa, têm grande desvantagem no
    evento. Após isso, os integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores
    de Petróleo) fizeram um boicote aos países que apoiavam o governo de
    Israel, negando-se a vender petróleo para eles. Dessa maneira, o valor do petróleo
    subiu muito, e alguns dos países abandonaram a guerra.

   Camp David: Em 1979, Egito e Israel assinam a Paz, o chamado Acordo de Camp
    David.
   Nomes associados aos
    pontos cardeais:
    - Austral                Meridional                   Sul
    - Boreal                 Setentrional                 Norte
    - Poente                 Ocidente                     Oeste
    - Nascente               Oriente                      Leste

    Noções básicas de graus/minutos/segundos nas coordenadas:
     1º = 60’                         0,1º = 6’
     1’ = 60’’                       0,05º = 3’
     1º = 3600’’

    Latitude: Distância de um ponto em relação à Linha do Equador, expressa em graus.

    Longitude: Distância em relação ao Meridiano de Greenwich, expressa em graus.




Obs: Em cartografia, os exercícios serão mais úteis do que os conceitos em si,
  uma vez que o conteúdo é mais prático do que teórico.

More Related Content

What's hot

Guerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉ
Guerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉGuerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉ
Guerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉRafael Noronha
 
Guerra fria II
Guerra fria   IIGuerra fria   II
Guerra fria IIAlan
 
Estados unidos hegemonia politica e economica
Estados unidos hegemonia politica e economicaEstados unidos hegemonia politica e economica
Estados unidos hegemonia politica e economicaFernanda Lopes
 
Revista Eletrônica - História Contemporânea
Revista Eletrônica - História ContemporâneaRevista Eletrônica - História Contemporânea
Revista Eletrônica - História ContemporâneaUdison Brito Oliveira
 
Nova ordem mundial
Nova ordem mundialNova ordem mundial
Nova ordem mundialMaria Gomes
 
Principais eventos da Guerra Fria
Principais eventos da Guerra FriaPrincipais eventos da Guerra Fria
Principais eventos da Guerra FriaCADUCOC
 
O mundo após a guerra
O mundo após a guerraO mundo após a guerra
O mundo após a guerraceufaias
 
Nova ordem mundial - O mundo está cada vez menor
Nova ordem mundial - O mundo está cada vez menorNova ordem mundial - O mundo está cada vez menor
Nova ordem mundial - O mundo está cada vez menorGérley Adriano
 
Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]
Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]
Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]Gustavo Assunção
 
A velha ordem e a nova ordem.
A velha ordem e a nova ordem.A velha ordem e a nova ordem.
A velha ordem e a nova ordem.J R Messias
 
Espaço global e ordem mundial
Espaço global e ordem mundialEspaço global e ordem mundial
Espaço global e ordem mundialluci96
 
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam ChomskyO que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam ChomskyBlackBlocRJ
 

What's hot (20)

Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
Aula 2 Geografia_3°ano_pré
Aula 2 Geografia_3°ano_préAula 2 Geografia_3°ano_pré
Aula 2 Geografia_3°ano_pré
 
Guerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉ
Guerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉGuerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉ
Guerra Fria - 9º ano SÃO JOSÉ
 
Guerra fria II
Guerra fria   IIGuerra fria   II
Guerra fria II
 
Estados unidos hegemonia politica e economica
Estados unidos hegemonia politica e economicaEstados unidos hegemonia politica e economica
Estados unidos hegemonia politica e economica
 
Revista Eletrônica - História Contemporânea
Revista Eletrônica - História ContemporâneaRevista Eletrônica - História Contemporânea
Revista Eletrônica - História Contemporânea
 
Nova ordem mundial
Nova ordem mundialNova ordem mundial
Nova ordem mundial
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
Principais eventos da Guerra Fria
Principais eventos da Guerra FriaPrincipais eventos da Guerra Fria
Principais eventos da Guerra Fria
 
Guerra fria e globalização
Guerra fria e globalizaçãoGuerra fria e globalização
Guerra fria e globalização
 
O mundo após a guerra
O mundo após a guerraO mundo após a guerra
O mundo após a guerra
 
Corrida armamentista completo
Corrida armamentista completoCorrida armamentista completo
Corrida armamentista completo
 
O mito da caverna nuclear
O mito da caverna nuclearO mito da caverna nuclear
O mito da caverna nuclear
 
Slide 1
Slide 1Slide 1
Slide 1
 
Nova ordem mundial - O mundo está cada vez menor
Nova ordem mundial - O mundo está cada vez menorNova ordem mundial - O mundo está cada vez menor
Nova ordem mundial - O mundo está cada vez menor
 
O mundo pós guerra
O mundo pós guerraO mundo pós guerra
O mundo pós guerra
 
Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]
Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]
Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff[1][1]
 
A velha ordem e a nova ordem.
A velha ordem e a nova ordem.A velha ordem e a nova ordem.
A velha ordem e a nova ordem.
 
Espaço global e ordem mundial
Espaço global e ordem mundialEspaço global e ordem mundial
Espaço global e ordem mundial
 
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam ChomskyO que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
 

Similar to Prova I: Balança de poder durante a Guerra Fria

PowerPoint - GEO - PROVA01
PowerPoint - GEO - PROVA01PowerPoint - GEO - PROVA01
PowerPoint - GEO - PROVA01Cooperativa9c
 
Texto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafriaTexto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafriaechechurry
 
Texto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafriaTexto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafriaechechurry
 
A ordem internacional.pptx
A ordem internacional.pptxA ordem internacional.pptx
A ordem internacional.pptxMarcoTlioAbreu1
 
A Guerra fria (ppt)
A Guerra fria (ppt)A Guerra fria (ppt)
A Guerra fria (ppt)Janayna Lira
 
A Guerra Fria (ppt)
A Guerra Fria (ppt)A Guerra Fria (ppt)
A Guerra Fria (ppt)Janayna Lira
 
Guerra fria - O mundo bipolar
Guerra fria - O mundo bipolar Guerra fria - O mundo bipolar
Guerra fria - O mundo bipolar Elizangela Silva
 
O Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da GuerraO Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da Guerraguestfe54e6
 
O Mundo Saído da Guerra
O Mundo Saído da GuerraO Mundo Saído da Guerra
O Mundo Saído da Guerraguesta83dd
 
O Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da GuerraO Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da Guerraguestfe54e6
 
Guerra Fria e Am. Latina
Guerra Fria e Am. LatinaGuerra Fria e Am. Latina
Guerra Fria e Am. LatinaLais Kerry
 
A geopolítica durante o período da ordem bipolar
A geopolítica durante o período da ordem bipolarA geopolítica durante o período da ordem bipolar
A geopolítica durante o período da ordem bipolarRafael Marques
 
Da 2 Guerra Mundial à Guerra Fria
Da 2 Guerra Mundial à Guerra FriaDa 2 Guerra Mundial à Guerra Fria
Da 2 Guerra Mundial à Guerra FriaAEDFL
 

Similar to Prova I: Balança de poder durante a Guerra Fria (20)

PowerPoint - GEO - PROVA01
PowerPoint - GEO - PROVA01PowerPoint - GEO - PROVA01
PowerPoint - GEO - PROVA01
 
Guerra Fria
Guerra FriaGuerra Fria
Guerra Fria
 
HISTORIA
HISTORIAHISTORIA
HISTORIA
 
Texto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafriaTexto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafria
 
Texto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafriaTexto escolar3anoguerrafria
Texto escolar3anoguerrafria
 
A ordem internacional.pptx
A ordem internacional.pptxA ordem internacional.pptx
A ordem internacional.pptx
 
A Guerra fria (ppt)
A Guerra fria (ppt)A Guerra fria (ppt)
A Guerra fria (ppt)
 
A Guerra Fria (ppt)
A Guerra Fria (ppt)A Guerra Fria (ppt)
A Guerra Fria (ppt)
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
A guerra fria
A guerra friaA guerra fria
A guerra fria
 
Guerra fria - O mundo bipolar
Guerra fria - O mundo bipolar Guerra fria - O mundo bipolar
Guerra fria - O mundo bipolar
 
Guerra Fria
Guerra FriaGuerra Fria
Guerra Fria
 
O Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da GuerraO Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da Guerra
 
O Mundo Saído da Guerra
O Mundo Saído da GuerraO Mundo Saído da Guerra
O Mundo Saído da Guerra
 
O Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da GuerraO Mundo SaíDo Da Guerra
O Mundo SaíDo Da Guerra
 
Guerra Fria e Am. Latina
Guerra Fria e Am. LatinaGuerra Fria e Am. Latina
Guerra Fria e Am. Latina
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
A geopolítica durante o período da ordem bipolar
A geopolítica durante o período da ordem bipolarA geopolítica durante o período da ordem bipolar
A geopolítica durante o período da ordem bipolar
 
Da 2 Guerra Mundial à Guerra Fria
Da 2 Guerra Mundial à Guerra FriaDa 2 Guerra Mundial à Guerra Fria
Da 2 Guerra Mundial à Guerra Fria
 
Nicolas c. 9ºb
Nicolas c. 9ºbNicolas c. 9ºb
Nicolas c. 9ºb
 

Recently uploaded

Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 

Recently uploaded (20)

Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 

Prova I: Balança de poder durante a Guerra Fria

  • 1. Prova I da 2° etapa: 14/05 Realização: PANDAS Programação de Artifícios Nada Dispensáveis á Sabedoria
  • 2. Conceito: É a distribuição de poder entre atores num sistema político em determinado momento.  Classificações: - Balança Bipolar: • Neste esquema há dois ele – mentos mais poderosos (hegêmonas). Eles não se atacam diretamente por – A B que, como maiores potên – cias, mais desenvolvidas, tanto uma quanto a outra “sairão perdendo” num conflito direto. • “Check-in-balance” é a estratégia de um país menor ao se aliar a uma das potências, assim evitará que as duas disputem por ele (ou até tomem seu território) e por isso perca sua soberania de direito. Por outro lado, mesmo que se alie a um dos hegêmonas, ele perde a soberania de fato, já que é fortemente influenciado a agir segundo instruções alheias. • “Equilíbrio do medo” (poder bélico balanceado entre os dois hegêmonas), “Paz Armada” (princípio militarista e propagandista) e “Princípio M.A.D” (empecilhos num conflito direto) foram conceitos da Guerra Fria fortemente relacionadas à balança de poder bipolar, por exemplo.
  • 3. - Balança Multipolar: A B C D E • Nesse sistema, há vários hegêmonas que se destacam, o que favorece a ocorrência de conflitos em grandes proporções. • Um dos fatores que impulsionou a I Guerra Mundial, por exemplo, foi exatamente este esquema de balança de poder, uma vez que além de França e Inglaterra, a Alemanha, a Itália e a Rússia também emergiram como potências no período pré- Guerra, provocando vários conflitos diretos em larga escala.
  • 4. - Balança unipolar: • Neste esquema, há um único hegêmona. Como é o maior e o mais desenvolvido, não há outro que desafie sua posição, favorecendo a paz no sistema. O hegêmona, no caso, é conhecido também como A “Polícia do Mundo”. • Épocas desse sistema de poder são chamadas “Períodos de Pax/Paz”, a exemplo da Pax Britânica, uma das mais duradouras.  Observação: Noam Chomski – 1996: “ A maior ordem mundial é militarmente unipolar e economicamente multipolar.” Refere-se a superioridade bélica Refere-se aos vários polos norte-americana importantes na economia mundial
  • 5. Início da Guerra Fria: O início da Guerra Fria é datado de 1945, coincidindo com o fim da II Guerra Mundial. É controverso, porém, fazer essa determinação, uma vez que as rivalidades entre Estados Unidos e União Soviética, foco principal da Guerra Fria, tiveram início antes do fim da II Guerra Mundial – quando se depararam com o próprio poder superior aos das demais nações, já começaram a se enxergar como rivais.  Teste Nuclear Soviético/Princípio M.A.D.: Buscando divulgar seu poder, os soviéticos desenvolveram-se quanto à tecnologia nuclear, numa tentativa de intimidar os estadunidenses. Outro acontecimento com esse mesmo objetivo foi a Corrida Espacial, na qual ambos EUA e URSS se lançaram em projetos para que o homem que primeiro viajasse até a Lua fosse, respectivamente, norte-americano ou soviético. A ideologia desses objetivos está compreendida no Princípio M.A.D. (Mutual Assured Destruction), que assimilava que tamanho era o poderio bélico ofensivo das duas potências, que num conflito direto haveria tanto estrago e destruição que não seria possível caracterizar um “vencedor”: ambas as potências sairiam perdendo.  Guerra da Coreia: Entre 1950 e 1953, houve um intenso conflito entre a Coreia Setentrional (que recebia grande apoio soviético) e a Coreia Meridional (com apoio americano), que evidenciou o modo de interferência indireta de URSS e EUA durante o período da Guerra Fria: se não poderiam atacar diretamente um ao outro, influenciariam e apoiariam outros países a atacar uns aos outros.
  • 6. Descolonização via Neocolonialismo: Iniciando-se em 1945, Neocolonialismo é o distanciamento da antiga relação colônia-metrópole, tornando-a mais livre, dando certa autonomia às colônias, mesmo que essas ainda sejam submetidas à metrópole. Quando se fala em Neocolonialismo como forma de descolonização, refere-se não à total ruptura da interdependência entre colônia e metrópole, mas sim à independência formal da colônia, sendo reconhecida como um país, de modo que a metrópole ainda exerça sobre ela grande influência político-econômica de fato. Essa descolonização é muito associada á colocação de “Governos-Fantoche” , ou seja, são implantados na ex-colônia governantes completamente influenciados e manipulados pela ex-metrópole, de modo que os interesses da ex-metrópole ainda sejam satisfeitos. É associada, também, ao aprofundamento das relações e posições da D.I.T. (Divisão Internacional do Trabalho). EX: Se a colônia era, principalmente, exportadora de matéria-prima, enquanto a metrópole era grande especialista em indústrias, com a Descolonização Colonialista essas funções tendem a ficar mais marcantes e definidas, tornando a ex-colônia um país predominantemente agrário e a ex-metrópole uma indústria ainda mais desenvolvida.  Conferência de Bandung: Os novos países formados pela Descolonização, principalmente na Ásia e na África, eram pequenos, submissos ás ex- metrópoles e ainda politicamente instáveis, ou seja, não estavam em condições de se declarar em apoio á um dos hegêmonas (URSS ou EUA), pelas grandes consequências que poderiam decorrer dessa declaração. Sendo assim, se manifestaram simpatizantes e se aproximaram da China, um país relativamente maior que também se declarava neutro no contexto da Guerra Fria. Todos esses países se uniram na Conferência de Bandung, em 1955, na qual assinaram um acordo que estabelecia que nenhum deles se manifestaria a favor de nenhum dos lados da balança bipolar dominante.
  • 7. Crise dos mísseis de Cuba: Começou com a coleta americana de imagens aéreas do território cubano, onde percebeu-se um processo de implantação de mísseis apontados para os Estados Unidos, capazes de portar material nuclear, em 14 de outubro de1962. Sentindo-se extremamente ameaçados, os estadunidenses entraram num delicadíssimo esquema de debates, reuniões e negociações com o governo soviético, entre 16 e 29 de outubro. Por fim, chegou-se ao acordo de que os soviéticos retirariam os mísseis do território cubano, contando que os americanos assinassem um acordo de não-proliferação de armas nucleares. Foi, efetivamente, o ápice da rivalidade da Guerra Fria, o ponto em que mais foi temido o estouro de um conflito bélico direto entre EUA e URSS, que muito provavelmente envolveria uma guerra nuclear em nível mundial.
  • 8. Gamal Abdel Nasser: Teve sua ascensão em 1960, como presidente do Egito, e foi o líder que encabeçou a ideia de que as nações arábicas deveriam se unir, ou seja, foi o líder do pensamento do Pan-Arabismo. Formou, justamente, a ideologia Nasserista, que era uma forma de anti-hegemonismo: com o Pan Arabismo, Nasser defendia que as arábias se mantivessem neutras quanto ao apoio à algum dos hegêmonas, soviético ou americano.  Crise de Suez: Nasser decide, como medida de união das arábias, nacionalizar o Canal de Suez (era a única ligação entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, e o principal canal de escoamento do petróleo das arábias para a Europa). Como punição, a França e a Grã-Bretanha, juntamente a Israel, declaram guerra á determinadas nações árabes. Israel, inclusive, chega a invadir o Egito e conquistar parte do território.  Agravamento das relações entre árabes e israelenses: Israel, como provocação aos árabes, passa a desviar águas do Rio Jordão, fazendo com que os países que usufruam do rio após ele passar por Israel tenham escassez de água. Em resposta, as nações árabes que ficam mais próximas à nascente do rio do que Israel passaram a, também, desviar o curso da água, confrontando o país. Foram intensificadas, dessa maneira, as já proeminentes rivalidades entre árabes e israelenses.
  • 9. Guerra dos 6 dias/Resolução ONU-242: Respondendo às provocações do desvio do rio, Israel ataca, em 1967, as nações envolvidas ao episódio do Jordão, e toma para si diversas terras das mesmas – a chamada “Guerra dos 6 Dias”. A ONU interfere com a Resolução 242, que, implicitamente, negocia a devolução das terras conquistadas por Israel pelo reconhecimento do mesmo pelas nações das arábias. Os árabes não aceitam; ficam sem suas terras, os israelenses ficam sem reconhecimento.  Morte de Nassar: Gamal Abdel Nasser morre de causas naturais em 1972. Em seu lugar, assume Anwar-El-Sadat, que busca popularidade e apoio da população seguindo os passos de Nasser.  Guerra de Yom-Kappur/Crise do Petróleo: Em 6 de outubro de 1973, “dia do perdão” (Yom-Kippur) em Israel, o Egito e a Síria atacam os israelenses enquanto preparam as festividades, então, pegos de surpresa, têm grande desvantagem no evento. Após isso, os integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fizeram um boicote aos países que apoiavam o governo de Israel, negando-se a vender petróleo para eles. Dessa maneira, o valor do petróleo subiu muito, e alguns dos países abandonaram a guerra.  Camp David: Em 1979, Egito e Israel assinam a Paz, o chamado Acordo de Camp David.
  • 10. Nomes associados aos pontos cardeais: - Austral Meridional Sul - Boreal Setentrional Norte - Poente Ocidente Oeste - Nascente Oriente Leste  Noções básicas de graus/minutos/segundos nas coordenadas: 1º = 60’ 0,1º = 6’ 1’ = 60’’ 0,05º = 3’ 1º = 3600’’  Latitude: Distância de um ponto em relação à Linha do Equador, expressa em graus.  Longitude: Distância em relação ao Meridiano de Greenwich, expressa em graus. Obs: Em cartografia, os exercícios serão mais úteis do que os conceitos em si, uma vez que o conteúdo é mais prático do que teórico.