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Educação transformadora - versão 2018

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  3. 3. • Como pedir silencio na sala bagunçada? • Preguiça, passividade, descontentamento – como motivar • Costume de subestimar capacidades, exagerar problemas • Dificuldade de se concentrar • Uso de palavrões, deboches, desrespeito • Como chamar atenção de quem não faz tarefas? • Saídas para banheiro, beber agua... • Sempre atrasado, ausências frequentes • Uso de álcool, tabaco e drogas • Risca, quebra os bens da escola • Competição – luta pelo poder, superioridade • Ameaça e uso de violência, agressão, bullying • Auto-agressão, depressão
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  8. 8. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS Competição, classificação: elogios, crítica, punição – submissão Desfazer competição e classificação – conscientização Coletivo espera que coordenador/ professor resolva – passividade Coletivo sente liberdade de ação e responsabilidade coletiva Mandar e cobrar: ”Não faça assim, faça assim...” – submissão, oposição Somente mandar ou cobrar numa emergência – conscientização
  9. 9. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS Competição, classificação: elogios, crítica, punição – submissão Desfazer competição e classificação – conscientização Coletivo espera que coordenador/ professor resolva – passividade Coletivo sente liberdade de ação e responsabilidade coletiva Mandar e cobrar: ”Não faça assim, faça assim...” – submissão, oposição Somente mandar ou cobrar numa emergência – conscientização Sentir exigências de resolver os problemas – impotência Desfazer exigências de solução – lidar com conscientização
  10. 10. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS Competição, classificação: elogios, crítica, punição – submissão Desfazer competição e classificação – conscientização Coletivo espera que coordenador/ professor resolva – passividade Coletivo sente liberdade de ação e responsabilidade coletiva Mandar e cobrar: ”Não faça assim, faça assim...” – submissão, oposição Somente mandar ou cobrar numa emergência – conscientização Sentir exigências de resolver os problemas – impotência Desfazer exigências de solução – lidar com conscientização Com problemas sentimos medo, raiva, culpa, impotência... e rea- gimos que não deveria sentir assim Com problemas sentimos medo, raiva, culpa, impotência... e rea- gimos aceitando sentimentos
  11. 11. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS Competição, classificação: elogios, crítica, punição – submissão Desfazer competição e classificação – conscientização Coletivo espera que coordenador/ professor resolva – passividade Coletivo sente liberdade de ação e responsabilidade coletiva Mandar e cobrar: ”Não faça assim, faça assim...” – submissão, oposição Somente mandar ou cobrar numa emergência – conscientização Sentir exigências de resolver os problemas – impotência Desfazer exigências de solução – lidar com conscientização Com problemas sentimos medo, raiva, culpa, impotência... e rea- gimos que não deveria sentir assim Com problemas sentimos medo, raiva, culpa, impotência... e rea- gimos aceitando sentimentos ISTO CAUSA E TORNA OS PROBLEMAS CRÔNICOS ISTO PREVINE E DESFAZ AS CAUSAS DOS PROBLEMAS
  12. 12. Albert Einstein: É UMA LOUCURA QUANDO A GENTE AGE DE MESMA MANEIRA DE NOVO E DE NOVO, E ESPERA QUE OS RESULTADOS SEJAM DIFERENTES. Por tanto, é necessário de sair da normalidade das maneiras aprendidas de lidar com o desafio. A mudança do outro começa da sua mudança
  13. 13. VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O?VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O? • Você se sentia uma pessoa valorizada na sua infância, e agora no seu trabalho/estudo, coletivo e na sociedade? • Uma pessoa que se sente valorizada, aprende a valorizar a si mesma e a todos. • Uma pessoa que se sente desvalorizada, aprende a não valorizar as riquezas dela e nem dos outros. • Valorização tem dimensão social, psicológica e econômica – qual é a importância de cada uma?
  14. 14. MÉTODO CONSCIENTIA 1 Conceito socialista sobre ser humano 2 Ferramentas de valorização humana - Conhece a tí mesmo - Respeito pelo sentir - Ouvir para valorizar - Seguimento das realizações - Dialogo de valorização – crítica invertida 3 Ferramentas de valorização social - Comprometimento pela valorização - Democracia participativa direta - Liderança solidaria - Fortalecimento da maioria - Conscientização coletiva
  15. 15. 1 Pano de fundo CONCEITO SOCIALISTA SOBRE SER HUMANO - pensamentos básicos
  16. 16. Pessoas descontentes ou zangadas morrem cedo! Pessoas descontentes ou zangadas morrem cedo!
  17. 17. CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E RESPEITADO – AMADO! CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E RESPEITADO – AMADO! PARA UMA PESSOA COM MEDO OU RAIVA É MAIS IMPORTANTE SER VISTA E RESPEITADA NO SEU SENTIR DO QUE O ASPECTO RACIONAL. Raiva começa de medo. A pessoa se sente ameaçada. Uma parte de nós sente que agressão é melhor defesa. Não queremos ver o sentimento do outro. Assim ele se sente rejeitado e injustiçado que fomenta medo e raiva nele – circulo vicioso: – agressividade crônica.
  18. 18. AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO: - interno/psicológico e externo/social AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO: - interno/psicológico e externo/social SENTIR E PENSAR: LIBERDADE TOTAL Liberdade = responsabilidade Abordagem é de respeito incondicional pelo sentir e pensar AGIR: LIBERDADE LIMITADA Redução da liberdade: regras, proibições, exigências Organização do poder é de mando: ....metas, controle ….premiar, punir HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por isso não nós percebemos a liberdade de sentir. HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por isso não nós percebemos a liberdade de sentir.
  19. 19. O MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIRO MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIR Temos medo de ser rejeitados? Temos medo de criticas? Na reunião se alguém está com raiva, como os outros sentem e agem? Você estando alegre produz mais e com maior criatividade? Se você está descontente, medo ou raiva, você se consegue se concentrar? É fácil trabalhar junto com a pessoa de quem você não gosta?
  20. 20. Angústia, medo, pavor, fobia Solidão, depressão, rejeição, vitima, carência de amor Inferioridade, timidez Frustração, decepção Descontentamento, irritação Pressão, exigências Raiva, ódio, carência de amor Vergonha, culpa Impotência, incompetência, desesperança Humilhação Indiferença, apatia, vazio Alegria, felicidade Curiosidade, interesse Amor, afeto, gratidão Liberdade, responsabilidade Entusiasmo Serenidade, calma, segurança Coragem, iniciativa Lealdade, comprometimento Concentração, dedicação Satisfação, prazer Euforia, paixão Tristeza, melancolia Indignação, revolta Preocupação, ansiedade
  21. 21. TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR. TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR. -Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa responsabilidade. Elas são a mesma coisa. -Mas a palavra responsabilidade associamos com exigência. Por isso reagimos com oposição a ela. -Liberdade associamos como liberdade de responsabilidade = liberdade - total confusão. -Dica: Não use palavra responsabilidade. No lugar dela use sempre a palavra liberdade ou exigência. -Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa responsabilidade. Elas são a mesma coisa. -Mas a palavra responsabilidade associamos com exigência. Por isso reagimos com oposição a ela. -Liberdade associamos como liberdade de responsabilidade = liberdade - total confusão. -Dica: Não use palavra responsabilidade. No lugar dela use sempre a palavra liberdade ou exigência.
  22. 22. .. CONCEITO SOCIALISTA SOBRE O SER HUMANO RESPONSABILIDADE COLETIVA REQUER IGUALDADE NO PODER. TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR. TUDO QUE VEJO NO OUTRO EXISTE EM MIM TAMBÉM DE ALGUMA MANEIRA. AQUILO QUE FAÇO COM OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO MESMO. O SER HUMANO É A SUA CONSCIÊNCIA. O MAL PODE SER CURADO SOMENTE PELO BEM.
  23. 23. RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS RIQUEZAS HUMANAS – talentos e capacidades Percepção, intuição Lembrar o passado Amor, responsabilidade, liberdade, concentração Alegria, criatividade, curiosidade Indignação, coragem Bom senso Senso ético, honestidade Senso de beleza Autodisciplina Habilidade de aprendizagem Talentos especiais Habilidade físicas SAÚDE/EQUILÍBRIO EMPECILHOS causados pelos sistemas de poder Egoísmo, ganancia Alienação, censura da consciência da realidade Exigências ilimitadas, mania de grandeza, perfeccionismo Inversão: associar amor como fraqueza e frieza como força Repressão: provocar em nós sentimentos de insegurança, medo, inferioridade, raiva, impotência, e induzir nós a reprimir nossos sentimentos: auto-repressão DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
  24. 24. CARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIACARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIA Carlos tenta ofender (criticar) Maria. Quem está cometendo erro? O erro é somente do Carlos. Nós nunca temos o direito de ofender o outro. Maria se sente ofendida. Liberdade = responsabilidade é de quem? De Maria. Carlos não tem poder de controlar as emoções da Maria. Será que é sábio de se sentir ofendido? Não! Assim Maria ficando ofendida ela reage desvaloriza a si mesma.
  25. 25. CARLOS SE OFENDE!CARLOS SE OFENDE! Quando Carlos tenta ofender o outro, ele está sentindo insegurança/inferioridade/raiva/medo e, por tanto, pensando negativamente. Ele age no sentido negativo dentro dele e faz mal para ele mesmo (na vida psíquica dele). Fazendo assim ele se auto-agride. AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO MESMO AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO MESMO
  26. 26. COMO LIDAR COM CARLOS? - regras, bronca, castigo ou conscientização? COMO LIDAR COM CARLOS? - regras, bronca, castigo ou conscientização? Maria reage falando: ”Carlos, creio que você está se ofendendo.” No coletivo onde foi introduzida a responsabilidade coletiva, os outros reagem falando: - ”Carlos, você está se desprezando.” - ”Eu também acho que você se agride.” - ”O que você está sentindo?” Conscientização em vez de repressão.
  27. 27. COMPARAÇÃO: bola suja = palavras sujas • Carlos joga a bola suja para Maria. • Maria percebe que a bola está suja e não a pega. • A bola cai no chão sem efeito. • .... • Mas se Maria não aceita consciência de que a bola está suja, ela pega a bola, e se suja.
  28. 28. COMO LIDAR: Descrição do desafio escolhido 1(2) COMO LIDAR: Descrição do desafio escolhido 1(2) 1º PASSO PARA SE PREPARAR Como lidamos costumeiramente? Está dando resultado? Que sentimos nessa situação? Como lidamos com o nosso modo de sentir? 2º PASSO PARA OUVIR A essência do problema está na razão ou no sentimento? Que esta pessoa está sentindo? Quais são vantagens deste comportamento?
  29. 29. COMO LIDAR: Descrição do desafio escolhido 2(2) COMO LIDAR: Descrição do desafio escolhido 2(2) 3º PASSO ESCOLHA DAS FERRAMENTAS Conceito socialista sobre ser humano Ferramentas de valorização humana - Respeito pelo sentir - Ouvir para valorizar - Seguimento das realizações - Dialogo de valorização Ferramentas de valorização social - Comprometimento pela valorização - Democracia participativa direta - Fortalecimento da maioria
  30. 30. QUANDO VOCÊ LIDA DE UMA FORMA APROFUNDADA COM UM PROBLEMA, VOCÊ ESTÁ AUTOMATICAMENTE LIDANDO COM TODOS OS OUTROS PROBLEMAS. QUANDO VOCÊ LIDA DE UMA FORMA APROFUNDADA COM UM PROBLEMA, VOCÊ ESTÁ AUTOMATICAMENTE LIDANDO COM TODOS OS OUTROS PROBLEMAS.
  31. 31. 2 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO HUMANA: - Conhece a tí mesmo - Ouvir para valorizar - Respeito pelo sentir - Seguimento das realizações - Dialogo de valorização - Dialogo de desenvolvimento
  32. 32. COMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊCOMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊ • Valor = riquezas humanas (coragem, iniciativa, criatividade, alegria, amor, honestidade, humildade...) e suas habilidades, experiências, aprendizado, e união do coletivo. • Como posso incondicionalmente valorizar você? Respeitá-lo, dar atenção, ouvir, cumprimentar... Respeitar você no seu modo de sentir (medo, irritação...) Incentivar, apoiar, ajudar, e nunca criticar sua pessoa Reforçar a consciência das riquezas humanas em você e no seu coletivo Sentir igualdade com você: nem superior, nem inferior Valorizar a sua participação no coletivo justo quando você tem mais dificuldades
  33. 33. FORMAÇÃO DA PERSONALIDADEFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE PERSONALIDADE (CARÁTER): HÁBITOS DE SENTIR, PENSAR E AGIR, SE (DE)FORMA COM OS FATORES: Sociedade e suas estruturas do poder: colonialismo e capitalismo (alienação da realidade) Os pais, pessoas próximas (alienados pela sociedade) Genética (?) afetada pelo desequilíbrio da natureza Vontade (liberdade, responsabilidade = um mistério). Ao seu ver quanto que o ser humano tem “culpa” pelo seu comportamento, 20%, 80%...? Daniel Ashuti prof. criminologia, Univ. Lasalle, Canoas, RS: ”O homem não é culpado por aquilo que faz, mas é o meio.”
  34. 34. CONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃOCONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃO • Para poder conhecer e lidar com o outro requer que você se conhece (aceite): riquezas humanas e empecilhos em você, e seus hábitos de sentir que são base de seu pensar e agir. • Influencia externa: sociedade, pessoas próximas – temos tendência de imitá-los – espelho interno. • Pessoas de quem você gosta, tem atração – espelho interno na similaridade e oposto. • Pessoas que você tem muita dificuldade de lidar, que deixam você angustiado ou irritado – espelho interno: Eles despertam em você consciência pelos aspectos similares ou opostos (nunca igual grau ou maneira) na sua pessoa. • Ouvir atentamente critica dada pelos outros. • Pessoa que evita se conhecer tem uma visão distorcida da realidade em geral.
  35. 35. ESPELHO INTERNO EU Eu penso que ela vê em mim: • eu me distancio dos outros • sou megalômano • tenho conduta de autonegação • eu me abro para a agressividade dos outros • ela não gosta que sou fraco e inseguro em vez de sincero e aberto EU Eu penso que ela vê em mim: • eu me distancio dos outros • sou megalômano • tenho conduta de autonegação • eu me abro para a agressividade dos outros • ela não gosta que sou fraco e inseguro em vez de sincero e aberto MEU CHEFE Eu vejo nela: • atitude de fuga, censura • complexo de inferioridade • ela não acredita nela mesma e esconde isto atrás de sua agressividade • no fundo, ela é insegura MEU CHEFE Eu vejo nela: • atitude de fuga, censura • complexo de inferioridade • ela não acredita nela mesma e esconde isto atrás de sua agressividade • no fundo, ela é insegura
  36. 36. OUVIR PARA VALORIZAROUVIR PARA VALORIZAR • PRINCIPIOS: ouça a versão do coordenado ou educando, não muda nada com incondicional respeito pelo modo de sentir e pensar dele. 1 Quais preocupações e desafios você sente que há nas suas atividades e as do coletivo? • 2 Que você está sentindo nessas dificuldades? • 3 Quais são suas sugestões de lidar com elas? • 4 Quais seriam as primeiras providencias par realizar suas sugestões?
  37. 37. RESPEITO PELO SENTIRRESPEITO PELO SENTIR Reserve uns minutos. Feche os olhos. Respire conscientemente algumas vezes. Sinta as partes do seu corpo. Possível tensão, dor ou cansaço são sintomas uteis, aprende respeita-los e ouvi-los. Vire a sua atenção para seus sentimentos. Sinta seu sentir: alegria..., angustia, raiva... Evite pensar nas causas e coloque toda atenção só no seu sentir. Ser humano é totalmente livre no seu modo de sentir. Aprende respeitar o seu modo de sentir e treine assim um hábito para despertar a sensação de liberdade.
  38. 38. CRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reaçãoCRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reação Crítica se associa com desvalorização – medo, ofendido Critica implica em exigência – revolta Você coloca uma opinião, ninguém reagiu – se sente desvalorizado, ofendido Você fez um bom trabalho, ninguém comenta – decepção, desvalorização, ofendido O oprimido foi ensinado a criticar o si mesmo, se sentir inferior e culpado, e ainda mais, negar o seu modo de sentir – auto-opressão
  39. 39. SEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕESSEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕES Coordenador sente o seu modo de sentir, e procura perceber e respeitar o sentimento da pessoa a ser cobrada. Quais foram os objetivos/metas planejados para o período passado? Quais objetivos/metas foram realizados? Quais objetivos/metas não foram realizados? Levante os fatores que ajudaram a alcançar os objetivos. Levante os fatores que dificultaram ou impediram os objetivos. Baseado nos fatores de acima é feito um novo planejamento para o período seguinte com seguintes aspectos: 1 objetivos/metas novos a serem realizados, 2 objetivos/metas que não foram realizados no período anterior, 3 como fortalecer os fatores que facilitam a realização, 4 como prevenir e lidar com os fatores que dificultam a realização.
  40. 40. CONSCIENTIZAÇÃO DOS SENTIMENTOSCONSCIENTIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS Senti- mento Bem forte Bastante Pouco Nada Alegria Curiosi- dade Medo Raiva
  41. 41. COMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVASCOMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVAS • Raiva e medo não são proibidos. Qualquer censura ao sentimento causa uma reação negativa. • Energias negativas contagiam facilmente. Pare primeiro sentir a sua reação, possível medo ou raiva em você. Respire e observe seu sentir, não culpe o outro por seu modo de sentir para não cair na armadilha de dar poder para ele (vitimização). • Em vez de controle, procure contato. • Fale com respeito sobre o sentir do outro para assim talvez ele se respeitar. (Evite porquês, o foco no sentir dele é o mais importante.) • Evite argumentação, não entre em defesa.
  42. 42. COMO NÃO FICAR OFENDIDO?COMO NÃO FICAR OFENDIDO? Lembre que você já aprendeu erroneamente que não deveria ficar ofendido. Justo por isso, você fica facilmente ofendido. Não tente alterar isso mas conscientiza-se sobre isto. Quem é responsável pelo seu modo de sentir? Você! - O outro não tem poder de controle sobre seus sentimentos. Lembre: Quem ataca o outro ataca primeiramente a si mesmo na sua maneira de sentir e pensar, atingindo inclusive a sua atividade fisiológica (sentimento negativo significa distorção, stress).
  43. 43. COMO NÃO FICAR OFENDIDO – continuação Se você ainda continua se sentindo ofendido, significa que você tem habito de se criticar e desvalorizar com a sua maneira de sentir e pensar. O outro desperta a consciência da sua auto- repressão. Você reage tentando reprimir esta consciência, negando assim a si mesmo. Será que você quer fazer isto conscientemente? Este principio se aplica com todos os outros sentimentos como medo, angustia, raiva, tristeza, tensão, vergonha, inferioridade, impotência, amargura... Todo sentimento que você tenta controlar, negar ou esconder de si mesmo aumenta e toma poder sobre você.
  44. 44. ERROU, FOI REPRIMIDO – ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO! - VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO? ERROU, FOI REPRIMIDO – ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO! - VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO? • Quando cometemos um erro, recebemos punição de outros e de nós mesmos. Isto reduz a confiança e a motivação de acertar (Vanderlei Luxemburgo). • Em vez disto deveríamos ser reforçados pelo outro justo quando cometemos o erro. • Como? Aceitando o erro com naturalidade, usando o erro como possivel aprendizado e reforçando a consciência do bem (riquezas humanas…).
  45. 45. ATITUDE DE CENSURAATITUDE DE CENSURA
  46. 46. TÉCNICAS DE CENSURATÉCNICAS DE CENSURA • muitas explicações e justificativas • colocar culpa nos outros • considerar–se como vítima dos outros • atitude de moralismo • atitude de omissão, indiferença • foco no erro, crítica continua, habito de reclamar e remoer • uso de drogas, excesso de comida, remédios, troca-troca de relações... • alienação, fuga às fantasias • projeção: O que a pessoa sente que os outros estão fazendo com ela, é que ela está fazendo com ela mesma. O que a pessoa faz com os outros, ela acha que os outros estão fazendo com ela – tanto no bem e no mal. • psicosomatização: dor de cabeça, tensão muscular, gastrite, resfriados repetitivos, stress, câncer, doenças circulatórias e do coração,...
  47. 47. DESAFIOS NA ESCOLA • comportamento perturbador • querer sempre estar no centro de atenções • deboche, uso de palavrões • passividade, atitude de “nada importa” • descontentamento, negatividade • subestimar capacidades, exagerar problemas • dificuldade de se concentrar • intrigar, fofocar, ter prazer da desgraça dos outros • mania de controle, obsessão pelo poder • destrutividade, agressão, violência DESAFIOS NA ESCOLA • comportamento perturbador • querer sempre estar no centro de atenções • deboche, uso de palavrões • passividade, atitude de “nada importa” • descontentamento, negatividade • subestimar capacidades, exagerar problemas • dificuldade de se concentrar • intrigar, fofocar, ter prazer da desgraça dos outros • mania de controle, obsessão pelo poder • destrutividade, agressão, violência
  48. 48. INVEJA = IN VER inveja = atitude de não querer ver, ou INVERSÃO = amor significa fraqueza e frieza significa força bem é mal e mal é bem (maldade) INVEJA = IN VER inveja = atitude de não querer ver, ou INVERSÃO = amor significa fraqueza e frieza significa força bem é mal e mal é bem (maldade) O QUE NÃO QUEREMOS VER? • o bom, o belo • progresso, possibilidades • amor, felicidade NÃO QUERER VER = QUERER IMPEDIR • em você mesmo • nos outros, na realidade, na vida
  49. 49. DIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a críticaDIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a crítica 1 Conscientize-se sobre o seu modo de sentir (angustia, irritação, raiva...). Você respeita o seu sentir? 2 Observe e se for oportuno, conscientize a pessoa sobre o modo dela de sentir. É possível que vocês sentem de modo parecido – espelho interno? 3 Reforce a consciência sobre as riquezas humanas nele Por ex., para o agitado fale: Você desperta consciência de alegria, inciativa e concentração (critica invertida). 4 Se for oportuno, mostre como ela está agindo contra as riquezas humanas nele com suas exigências e/ou sua desvalorizaçao das suas riquezas humanas e seus conhecimentos.
  50. 50. DE ELOGIAR PARA INVERTER A CRÍTICA Por ex. quando pessoa tem dificuldade de concentração DE ELOGIAR PARA INVERTER A CRÍTICA Por ex. quando pessoa tem dificuldade de concentração 1 Elogiar: Você é uma pessoa inteligente e bonita. 2 Elogiar menos: Você tem inteligência, (habilidade de) concentração e beleza. 3 Inverter crítica: Você desperta consciência (em mim) de inteligência, (habilidade de) concentração e senso de beleza. 4 Evitar se expressar: Você é... Isto é sempre uma avaliação e classificação, no fundo ninguém quer ser julgado por alguém.
  51. 51. MOTIVAÇÃO POSITIVA - acompanhamento individual MOTIVAÇÃO POSITIVA - acompanhamento individual TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM DO SEU PONTO DE VISTA. É IMPORTANTE CONSCIENTIZÁ-LO SOBRE OS SEUS BONS MOTIVOS: • Transforme o problema da pessoa para um desafio. • Pesquise os benefícios/prazer que os hábitos atuais ligados ao problema está fornecendo (1) para ele. • Descreva a mudança desejada (desafio) em hábitos idéias de ação. Discute sobre os benefícios que os hábitos ideais de agir possa trazer (2) para ela. • Compare os benefícios dos hábitos de ação atuais (1) e os de ideal (2). A pessoa escolhe entre os habitos atuais de ação ou a ação ideal. • Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal.
  52. 52. COMO REFORÇAR A CONSCIÊNCIA DO BEM?COMO REFORÇAR A CONSCIÊNCIA DO BEM? • O coletivo treina a respeitar o sentir do outro. • O coletivo treina um habito para reforçar a consciência sobre riquezas humanas (não elogiar). • Lembrar que o ”pior” precisa de mais reforço (amor), o ”melhor” menos. • Concentrar poder na sanidade, não em problemas. • Em vez de criticar e exigir - inspirar, estimular. • Criar um ambiente de igualdade e solidariedade – desenvolver espírito de democracia direta. • Hábitos opostos: competição, avaliação, critica, comparações…
  53. 53. 3 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO SOCIAL - Comprometimento pela valorização - Democracia participativa direta - Fortalecimento da maioria - Valorização e conscientização em coletivo
  54. 54. TURMA EM CAOS – DICASTURMA EM CAOS – DICAS • Lembrete: Uma professora experiente: 70% do tempo é gasto fora de ensino. Um diretor de fábrica: mais de metade do tempo vai para proble mas de ordem pessoal. • Respeito: Ande pela turma observando sem falar nada. • Interesse: Coloque uma pergunta intrigante para a pessoa mais proxima de voz baixa contaminando os proximos. • Objetivo: Pergunte quem quer ser aprovado e quem não, ou quem quer paz de consentração e quem não. Organize a sala assim que os interessados de ensino ficam no meio mais proximos de você. • Democracia: Introduz a democracia participativa (direta): a maioria conduz a paz de trabalho.
  55. 55. O QUE É CORAGEM?O QUE É CORAGEM? • É sinal de coragem quando uma pessoa maior agride uma menor? • É sinal de coragem quando um grupo ataca uma pessoa? • Se não, é sinal de que? • É sinal de coragem quando uma pessoa maior agride uma menor? • É sinal de coragem quando um grupo ataca uma pessoa? • Se não, é sinal de que?
  56. 56. COMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃOCOMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃO COMPROMETIMENTO (“vestir a camisa”) se baseia no: 1 Como é seu sonho de vida: Qual é a significado da escola em relação ao seu sonho de vida? Com que sentimento você vai para escola? Você aprende coisas interessantes? 2 Seu sentimento de pertença ao coletivo : Comprometimento no nível de sentir requer valorização incondicional – igualdade e solidariedade são realidade no seu coletivo Aumento continuo de participação direta nas decisões das atividades na sua turma e na escola
  57. 57. EDUCADOR: LIDERANÇA SOLIDARIA NA SALA DE AULA EDUCADOR: LIDERANÇA SOLIDARIA NA SALA DE AULA Comunicar, coordenar, ajudar, incentivar e servir Organizar igualdade e responsabilidade pela democracia participativa, direta sobre as decisões incentivando iniciativa e auto-organização A turma sente responsabilidade (liberdade) pela paz de concentração e cooperação Educandos são tutores entre si Evitar responder perguntas, reagir perguntando, que você pensa sobre isto. Incentivar, despertar e facilitar = Valorização humana e social
  58. 58. Assembl.Assembl. geralgeral DireçãoDireção Coord.Coord. ddemocr.emocr. EnsinoEnsino ApoioApoio ppedag.edag. Secre-Secre- tariataria Alimen-Alimen- taçãotação Manu-Manu- tençãotenção ORGANOGRAMA DE UMAORGANOGRAMA DE UMA ESCOLA DEMOCRATICAESCOLA DEMOCRATICA ConselhoConselho escolarescolar NBsNBs
  59. 59. REGRAS DE CONVIVÊNCIA LEI BRASILEIRA SE FOR JUSTA • É proibido ofender outros. • É proibido de roubar, agredir. • É proibido quebrar os bens da escola. • ... COMBINAÇÕES/REGRAS DA ESCOLA • Cumprir os horários estabelecidos. • No horário da escola manter-se no recinto escolar. • No fim do dia ir ao onde a família indicou. • Manter celular desligado. • Não trazer álcool, drogas ou arma. • ...
  60. 60. COMO LIDAR COM INFRAÇÃOCOMO LIDAR COM INFRAÇÃO • Infrator repare o possível dano causado. • Conscientizá-lo sobre o modo de sentir na vida – respeitar a si mesmo e os outros. • Cobrança motivadora, Dialogo de reforço, Dialogo de desenvolvimento • Treinamento em boas ações, por exemplo: • Ajudar um outro educando (companheiro) • Ser conselheiro no ensino/trabalho com outro(s) • Preparar uma apresentação sobre um tema de interesse • Organizar um evento coletivo • Fazer um trabalho social na comunidade. • Fortalecimento de maioria. • Se necessário, aplicar o processo formal das leis e regras sem repressão psicológica.
  61. 61. DESAFIOS EM COOPERAÇÃO NA ESCOLADESAFIOS EM COOPERAÇÃO NA ESCOLA Há alguém que quer tanta atenção que atrapalha concentração No grupo de 20 estudantes há cinco que criam desordem e brigas. Como fazer companheiras/os cumprir suas funções? PROVÁVEIS CAUSAS DESTES COMPORTAMENTOS: Eles sentem medo, inferioridade, desinteresse, injustiça, revolta, raiva. (Eles nunca foram “vistos” no seu sentir?) Eles não respeitam o coletivo. Isso significa que eles não se respeitam. (Eles não foram respeitados?) Eles distorcem a realidade para “bem” próprio, que de fato significa prejuízo para eles. LIDAR COM O SINTOMA E/OU LIDAR COM AS CAUSAS?
  62. 62. COMO AGE A MAIORIA?COMO AGE A MAIORIA? Maioria não reage Maioria espera solução do coordenador/professor PROVÁVEIS CAUSAS: Eles tentam evitar cair no conflito, não querendo briga. Eles sentem exigências de resolver o problema na hora. Eles sentem insegurança, medo, desinteresse, injustiça, irritação, revolta, e reagem reprimindo seu sentir. Eles se paralisam ou explodem. Ao não agir eles distorcem a realidade para “bem” próprio, que de fato significa prejuízo para eles mesmos. Assim eles não respeitam o coletivo, que significa que eles não se respeitam.
  63. 63. COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO - Fortalecimento da maioria COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO - Fortalecimento da maioria TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM DO SEU PONTO DE VISTA. É IMPORTANTE CONSCIENTIZÁ-LO SOBRE OS SEUS BONS MOTIVOS: O coletivo escolhe um problema e transforma-o a um desafio. Discute e descobre os benefícios/prazer que o hábito de ação atual do coletivo está fornecendo (1). Discute mudança desejada, qual seria o hábito ideal de ação. Conscientizá-lo sobre os benefícios que o hábito ideal de agir possa trazer (2). Compare os benefícios do hábito de ação atual (1) e os de ideal (2). O coletivo escolhe ou manter a ação atual ou mudar. Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal.
  64. 64. VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVAVALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA Relembrar e refletir coletivamente algo sobre pensamentos básicos do conceito socialista sobre o ser humano. Fazer dinâmica do sentimento para aprender respeitar a importância dos sentimentos e a nossa liberdade de sentir. Conscientização das riquezas humanas em cada um dos participantes Desenvolver compreensão dos empecilhos Talvez fazer seguimento das realizações em coletivo
  65. 65. AÇÃO VEM DE SENTIR - sente o seu sentir AÇÃO VEM DE SENTIR - sente o seu sentir
  66. 66. CONSCIENTIZAR – SENTIRCONSCIENTIZAR – SENTIR Conscientizar é captar, perceber, usar seus sentidos, estar ligado, estar em contato, aceitar consciência sobre algo. O sentir é sempre ligado com o conscientizar. Se você não está querendo este algo, sua reação pode envolver uma conduta de censura: • Tentativa de negar o algo (repressão) o que implica em reprimir sua consciência (censura). • Sendo que você é na sua essência a sua consciência, você reprime a si mesmo. • Sintomas: ansiedade, medo, irritação, culpa, raiva... • Este modo de sentir pode se tornar um hábito de sentir, um vicio, uma dependência.
  67. 67. SENTIMENTO – AMOR, ALEGRIA EMOÇÃO – MEDO, RAIVA
  68. 68. REPRESSÃO DO SENTIR SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA REPRESSÃO DO SENTIR SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA • A classe trabalhadora é desprezada e reprimida pela sociedade. • Esta repressão causa sentimentos de indignação e revolta – “combustível” para luta. • Mas ela causa também sentimentos de inferioridade, medo, raiva e impotência. • Mas sentir assim é como sinal de fraqueza, o que tentamos esconder. Este conflito de não poder sentir o seu sentir sufoca a força de luta. Isto é a armadilha do poder. • Paulo Freire: Oprimido se torna opressor.
  69. 69. ALGUNS ASPECTOS SOBRE RELAÇÕES HUMANAS - Doença de poder – exigir - Como compreender trauma
  70. 70. PODER PARA EXIGIR, CONTROLAR, LIMITAR, REPRIMIR... PODER PARA EXIGIR, CONTROLAR, LIMITAR, REPRIMIR... Há dois níveis de poder: - O poder prático com força, dinheiro, posição… = controlar a ação do outro - O poder psicológico é a essência do poder = controlar o sentir e pensar do outro
  71. 71. SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA?SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA? • Você sente exigências com alegria ou medo/raiva? • A exigência dura causa forte oposição. • Se você tiver muitos ”tem que”, você se opõe a si mesmo. ”Tem que” impede alegria e amor. • Desejos, expectativas se tornam exigências. • Pai/mãe exigente = filha/o exigente? • Exigência limita liberdade = responsabilidade = amor = consciência = ser humano. Sempre vamos ter este conflito a ser lidado: disciplina ou consciência? Qual é a sua tendência? Não é possível forçar conscientização, ela funciona só na liberdade e responsabilidade.
  72. 72. EXEMPLO DE UMA REAÇÃO ÀS EXIGÊNCIASEXEMPLO DE UMA REAÇÃO ÀS EXIGÊNCIAS Uma orientadora escolar na sua sessão de terapia: ”Exigências provocam medo e raiva, tem que conseguir, não pode errar – isto aumenta a sensação de solidão, egocentrismo. Exigência se sente como algo condenador, punição, maldade, paralisante… EXIGÊNCIAS IMPEDEM ALEGRIA DE REALIZAÇÕES, CONSCIÊNCIA E SER HUMANO
  73. 73. CENSURA CAUSA TRAUMACENSURA CAUSA TRAUMA • A pessoa tem uma experiência ruim. Ela não quer lembrar isto, ela tenta negar a consciência disto, negando a si mesma (ser humano é a sua consciência). • Ela sente que não existe – ela se sente injustiçada e reage com defesa/ataque. • Ela procura sentir sua existência através da reação dos outros: – Aceitação/admiração: sendo boazinha, perfeita, bem sucedida, poderosa… – Atenção continua: no centro de atenções (melhor de todos, palhaço, negativista, perturbador...) – Culpa/pena: com sua depressão, atitude de vítima – Medo/raiva/ódio/nojo: com agir agressivo, vestir sujo, linguajar vulgar...
  74. 74. EXEMPLOS DE EXPERIENCIAS TRAÚMATICAS EXEMPLOS DE EXPERIENCIAS TRAÚMATICAS • Se tornar objeto de agressão, violência. • Se tornar objeto de opressão e/ou rejeição, indiferença. • Ter pais superprotetores – repressão pelo controle de imagináveis perigos – poder. Isto reprime o ser dele. • Ter pais idealisadores, receber muitos elogios - poder. Isto aumenta expectativas, exigências e reprime o ser dele.
  75. 75. COMO LIDAR COM STRESS - autoconhecimento COMO LIDAR COM STRESS - autoconhecimento
  76. 76. •• Compreende a realidade.Compreende a realidade. •• Modifica o que puder.Modifica o que puder. •• AAjusta a qualidade do trabalho.justa a qualidade do trabalho. •• Planeja ao longo prazo.Planeja ao longo prazo. •• Pensa no contexto geral.Pensa no contexto geral. NÃO SE ESTRESSA ATOA.NÃO SE ESTRESSA ATOA. •• Compreende a realidade.Compreende a realidade. •• Modifica o que puder.Modifica o que puder. •• AAjusta a qualidade do trabalho.justa a qualidade do trabalho. •• Planeja ao longo prazo.Planeja ao longo prazo. •• Pensa no contexto geral.Pensa no contexto geral. NÃO SE ESTRESSA ATOA.NÃO SE ESTRESSA ATOA. •• Não aceita, fica na critica.Não aceita, fica na critica. •• Acusa, reclama, remoe.Acusa, reclama, remoe. •• Tem atitude de vítima.Tem atitude de vítima. •• Luta contra a consciência disso.Luta contra a consciência disso. •• Age com egocentrismo.Age com egocentrismo. SE ESTRESSA ATOA.SE ESTRESSA ATOA. •• Não aceita, fica na critica.Não aceita, fica na critica. •• Acusa, reclama, remoe.Acusa, reclama, remoe. •• Tem atitude de vítima.Tem atitude de vítima. •• Luta contra a consciência disso.Luta contra a consciência disso. •• Age com egocentrismo.Age com egocentrismo. SE ESTRESSA ATOA.SE ESTRESSA ATOA.
  77. 77. SITUAÇÕES DE STRESS.............................SITUAÇÕES DE STRESS............................. -AA pessoa percebe perigo ou ameaça real (por ex. ter maispessoa percebe perigo ou ameaça real (por ex. ter mais trabalho que há recursos)trabalho que há recursos) -- temtem algo que ela nãoalgo que ela não querquer (injustiça, doença)(injustiça, doença) - querquer muito algo (sucesso, premio, paixão)muito algo (sucesso, premio, paixão) - é pressionado fazer algo que ela nãoé pressionado fazer algo que ela não querquer - cria fantasias de preocupações inexistentes que ela nãocria fantasias de preocupações inexistentes que ela não querquer PROVÁVEL REAÇÃO.....................................PROVÁVEL REAÇÃO..................................... Ela não quer o perigo e reage se fugindo ou tentando aEla não quer o perigo e reage se fugindo ou tentando a mudar a situação - stress.mudar a situação - stress. Ela não aceita a consciência do perigo, ela reageEla não aceita a consciência do perigo, ela reage “duplamente” com stress.“duplamente” com stress. A sua fisiologia centra na ação de stress.A sua fisiologia centra na ação de stress.
  78. 78. STRESS BOM OU STRESS RUIM?STRESS BOM OU STRESS RUIM? • Toda situação requer um certo nível de stress, o stress ideal. • Stress doentio surge quando queremos mais do que é sábio. Avaliamos necessidades e recursos de modo exagerado ou subestimado. • Querer é como acelerador do stress. QUERER É SE STRESSAR.
  79. 79. COMO LIDAR COM STRESS 1(2)COMO LIDAR COM STRESS 1(2) • Sintomas de stress são como alarmes. O sistema de alarme está funcionando – que bom! • Pare! Planeje ter tempo. Sinta conscientemente seus sintomas físicos e psíquicos. • Quais sintomas você sente no seu corpo e no seu modo de sentir? • Respeite seu corpo, ele é a sua ferramenta. • Converse sobre seu problema, peça ajuda – isto é amor. • Exigências de resolver problemas complexos, fazem os problemas se tornarem crónicos. • Conscientize-se sobre suas condutas de stress (empecilhos, vide tabela a seguir).
  80. 80. RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS RIQUEZAS HUMANAS – talentos e capacidades Percepção, intuição Lembrar o passado Amor, responsabilidade, liberdade, concentração Alegria, criatividade, curiosidade Indignação, coragem Bom senso Senso ético, honestidade Senso de beleza Autodisciplina Habilidade de aprendizagem Talentos especiais Habilidade físicas SAÚDE/EQUILÍBRIO EMPECILHOS causados pelos sistemas de poder Egoísmo, ganancia, frieza Alienação, censura da consciência da realidade Exigências ilimitadas: mania de grandeza, perfeccionismo Inversão: tornar amor como fraqueza e frieza como força Repressão: provocar em nós sentimentos de insegurança, medo, inferioridade, raiva, impotência, e induzir nós a reprimir nossos sentimentos: auto-repressão DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
  81. 81. COMO LIDAR COM STRESS 2(2)COMO LIDAR COM STRESS 2(2) • Aceite seus empecilhos, não tente elimina-los, mas mantenha-os na sua memória ativada, e treine novos hábitos de ação. • Crie uma visão sobre a situação ideal (utopia), mantenha seu foco nela. Evite ter um papel de bombeiro. E mantenha os pés no chão (humildade). • Prepare um plano de ação prático. Adapte-se naquilo que não pode ser mudado. Para formalizar a sua situação precária, prepare um relatório sobre as suas dificuldades para seus superiores. • O trabalho deve ser uma fonte de alegria.
  82. 82. • www.conscientia.sewww.conscientia.se • info@conscientia.seinfo@conscientia.se • www.conscientia.sewww.conscientia.se • info@conscientia.seinfo@conscientia.se Em parceria: MST/Grupo de Estudo de RHC Instituto CONSCIENTIA Fundação Mundukide UFFS/Neecop mst.org.br, conscientia.se info@conscientia.se Brasil, Suécia, Finlândia Em parceria: MST/Grupo de Estudo de RHC Instituto CONSCIENTIA Fundação Mundukide UFFS/Neecop mst.org.br, conscientia.se info@conscientia.se Brasil, Suécia, Finlândia

Editor's Notes

  • Massa de seres humanos
  • Cada frente destes passou um processo de discussao e maturezimento dentro dos coletivos do MST, até que veio uma ruptura com a certa recistencia que cada frente nova desperta, Aí se toma uma definicao insluir o tema nos nossos objetivos, nossa etica. E dai comeca um processo longo de fomento, conhecimento e experimentacao do tema para que consolida como uma pratic automatica, rotineira.
  • Num tribo indio, qdo qlguem comete infracao, toodos se reunem e ele no meio, todos falam o de bom que ele faz, nada de critica.
    Mentirosa: Respeite a mentira, que a mentir prede a graca (mentir causa tensao, gostos, vira habito de prazer – Bra expli pelas galinhas
  • Respeitando emocoes vc nao dá poder para chantagem emocional

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