Jurgen Appelo orienta primeiro construir um ambiente orientado a confiança para depois a resultado, e Patrick Lencioni traz que a base para um Time ter foco nos resultados é a confiança. Como estabelecer o fortalecimento das relações, propiciando maior produtividade? As organizações se movem com base na colaboração e interação entre as pessoas, ter um Time de Alta Performance é ter uma organização que se adapta o mais rápido possível. Nesta palestra vamos falar sobre as vantagens e benefícios para a organização em promover atividades de formação e desenvolvimento, e a importância do papel da Liderança em apoiar e sustentar o desenvolvendo das pessoas, dos Times e da organização como um todo.
TDC Recife 2020 Trilha Business Agility: https://thedevconf.com/tdc/2020/recifeonline/trilha-business-agility
Palestra gravada no TDC Recife 2020 Trilha Business Agility: https://youtu.be/ZSotNokiDW8
Programação de workshops Coletivo Ação: https://www.sympla.com.br/coletivoacao
Contato:
mayra.souza@coletivoacao.com
www.coletivoacao.com
Redes da Mayra Souza:
Portfolio: https://www.slideshare.net/Coletivoacao/portfolio-coletivo-ao-criando-ambientes-colaborativos-criativos-242587449
Redes da Mayra Souza:
https://br.linkedin.com/in/mayrarodriguesdesouza
https://medium.com/@mayrarodriguesdesouza
https://pt.slideshare.net/MayraRodriguesDeSouz
@paola_mayra
2. Mayra Souza
Enterprise Coach, Lean-Agile Coach, Facilitadora e Trainer Lean
Inception, Design Sprint, Strategic Inception e Management 3.0 e
Consultora Coletivo AÇÃO
É Engenheira de Produção (PUCRS), Professional & Self Coaching (IBC),
Professional Agile Coach (PACC) e tem especializações de Scrum Product
Owner, Estruturas Libertadoras, FMEA de processos, Auditoria, Organizações
Orgânicas, Kanban - TKP e KMP I, PBB, Design Sprint e Visual Thinking.
É fundadora do Coletivo AÇÃO e membro do Agile Institute Brazil. Criadora da
técnica e autora do livro Strategic Inception em parceria com Andy Barbosa,
promove alinhamento e planejamento estratégico colaborativo.
Com um jornada profissional de + 15 anos de experiência em gestão de
pessoas, treinamentos e reengenharia de processos, gestão de produtos e
qualidade.
Atua em parceria com a Sys Manager, KARITA, Telos, Agile School e Meta.
Atuou no Grupo ZAP com transformação de cultura organizacional, e na
ThoughtWorks junto com Paulo Caroli em facilitações de Lean Inception e
apoiou no desenvolvimento de novas pessoas facilitadoras. Exerceu os papéis
de Agile Coach, Analista de Negócios, Coach e Facilitadora de práticas ágeis.
4. BUSINESS AGILITY é….
A organização que adota a filosofia e os valores ágeis em sua
essência, permea de pessoas e cultura, até sua estrutura e tecnologia,
um negócio ágil é centrado no cliente.
Para responder de maneira rápida e eficaz às oportunidades e
ameaças encontradas em seus ambientes internos e externos (sejam
eles comerciais, legais, tecnológicos, sociais, morais ou políticos).
Fonte: https://www.agilebusiness.org/business-agility
5. MODERN AGILE
Joshua Kerievsky
Indivíduos e interações
MAIS QUE processos e
ferramentas
Software em
funcionamento
MAIS QUE
documentação
abrangente
Responder a
mudanças MAIS
QUE seguir um
plano
Colaboração com o cliente
MAIS QUE negociação de
contratos
8. A Liderança deve ser a jardineira de um ecossistema que
promove o crescimento e desenvolvimento de cada
pessoa colaboradora.
Isaac Getz
http://liberteetcie.com/2013/03/tedx-talk-liberer-lentreprise-a-lille/
9. BASE DA CULTURA SPOTIFY Práticas:
Squads
Tribos
Chapter
Guildas
Valores:
Inovadora
Colaborativa
Apaixonada
Sincera
Brincalhona
Princípios:
Autonomia
Colaboração
Potencial
Diversidade
Longo Prazo
Aprendizado
13. O principal motivo de mudanças sem sucesso é a falta
de engajamento das pessoas, de acordo com a
pesquisa da Change Management.
13
14. FAZER ÁGIL versus SER ÁGIL
=/
Fazer ágil é fácil, basta seguir os processos. No entanto, Ser ágil é um desafio.
Ser ágil é ter a mentalidade , em tudo o que fizer, de ser transparente, inspecionar e adaptar.
20. “A falta de trégua causa no
indivíduo o mesmo efeito de
uma lobotomia: não
conseguir pensar.”
Frederico Porto - Psiquiatra e
consultor organizacional
23. "O desperdício de inteligência e criatividade faz com
que fique difícil uma organização sobreviver à nova
fase do capitalismo. Nesta fase as pessoas não
aceitam mais ser tratadas como objeto. Elas
continuam dependendo do trabalho e do consumo
para viver, mas almejam ser vistas como
indivíduos, ser ouvidas e fazer a diferença."
Shoshana Zuboff, professora da Harvard Business School e
conhecida como “a profeta da era da informação” desde que
publicou, ainda em 1989, as oportunidades e os riscos da
revolução digital.
24. Em cada equipe, existem pessoas e as necessidades,
interesses e personalidades das pessoas que não
evaporam quando estas se juntam a um grupo.
Robert F. Hurley, The Decision to Trust
25. George Elton Mayo | Teoria das Relações
Humanas
Australiano, psicólogo, sociólogo, pesquisador e professor da Harvard Business
School realizou a experiência de Hawthorne, na fábrica da Western Electric
Company em Chicago, nos Estados Unidos (1920~1930), para analisar o ambiente
de trabalho e a relação entre produtividade e as condições proporcionadas
para as pessoas colaboradoras.
A Teoria das Relações Humanas é uma abordagem organizacional
humanista que contrariou a abordagem clássica de Fayol e da Administração
Científica de Taylor.
A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas
pessoas.
26. George Elton Mayo após cinco experiências em
Hawthorne, passou a adotar os seguintes pontos
de vista:
O trabalho é uma atividade tipicamente
grupal; a pessoa reage como membro de um
grupo e não como um indivíduo isolado.
A organização eficiente é incapaz de elevar a
produtividade se as necessidades
psicológicas não forem descobertas,
localizadas e satisfeitas.
As Relações Humanas e a cooperação
constituem a chave para evitar o conflito
social.
O nível de produção
é determinado principalmente
pela integração social, e não
pela capacidade física.
A pesquisa mostrou a
importância de manter a
constante interação social e dar
maior atenção aos elementos
emocionais e até irracionais das
pessoas que compõem a
organização.
28. “Um trabalhador feliz é
um trabalhador
produtivo.”
“O conflito é um chaga
social, a cooperação é
o bem-estar social.”
George Elton Mayo
29. Tem que dominar as cinco disciplinas:
1. Domínio pessoal;
2. Modelos mentais;
3. Visão compartilhada;
4. Aprendizagem em equipe;
5. Pensamento sistêmico.
Senge (2009)
A Organização que quer aprender a
reaprender
30. “Mais do que as tecnologias que uma
organização possui, o conhecimento é a
chave para agregar mais valor. Enquanto
no século XX os ativos mais importantes de
uma organização eram os equipamentos
de produção, neste século são seus
colaboradores.”
PETER DRUCKER, 2001
34. Os 5 Desafios das Equipes - Patrick Lencioni
✓ Falta de Confiança
✓ Medo de Conflito
✓ Falta de Comprometimento
✓ Desatenção aos Resultados
✓ Fuga da Responsabilidade
35. “Crie um ambiente de
trabalho orientado a
confiança antes de um
orientado a resultados.
Confie em mim.”
Jurgen Appelo
36. Segurança psicológica: a porta para o sucesso
A pesquisa realizada por Harvard mostra
claramente que as organizações com um
nível mais alto de segurança psicológica
apresentam melhor desempenho em
quase qualquer métrica ou KPI, em
comparação com organizações que têm
uma pontuação de segurança psicológica
baixa.
www.fearlessorganization.com
38. Cultura justa com Sidney Dekker
Uma cultura justa restauradora encontra a dor com a cura,
dá boas-vindas a várias histórias sobre o evento e concentra-se
em restaurar relacionamento e confiança.
http://sidneydekker.com/just-culture/
A cultura justa restaurativa pergunta:
• Quem está ferido?
• O que as pessoas precisam?
• De quem é a obrigação de atender a essa
necessidade?
• Como você envolve a comunidade nessa conversa?
by Mayra Souza
39. Blameless: A culpa não é sua
Não é culpar as pessoas pelas falhas, mas sim
identificar no processo as falhas e corrigi-las. Sem
deixar de lado as responsabilidades inerentes da função.
Em organizações de alta performance a abordagem é ver
um incidente como uma falha além de um erro um
humano, considerando todas relações, interações e
reações de forma abrangente como um Sistema
Complexo.
Fernando Ike
by Mayra Souza
40. O Modelo da Gestão 3.0
6 visões organizacionais
baseadas no pensamento
complexo
ENERGIZAR PESSOAS
EMPODERAR
TIMES
ALINHAR
RESTRIÇÕES
DESENVOLVERCOMPETÊNCIAS
ESCALAR A
ESTRUTURA
MELHORAR
TUDO
47. 47
Por que utilizar Estruturas Libertadoras?
“A Liderança sabe que aumentaria muito a
produtividade e a inovação se pudessem engajar
as pessoas. O desafio é como. Estruturas
Libertadoras são métodos novos, práticos e fora do
senso comum para ajudar a atingir esse objetivo
com grupos de qualquer tamanho.”
Toda pessoa interessada em liderar mudanças –
em organizações, escolas, hospitais, fundações,
agências e comunidades – pode usar Estruturas
Libertadoras para gerar inovação e grandes
resultados.
www.liberatingstructures.com | www.estruturaslibertadoras.com.br
49. ISSO TUDO TEM COMO OBJETIVO...
1. Estabelecer um ambiente desafiador e seguro
2. Proporcionar clareza e transparência
3. Desenvolver a confiança e fortalecimento
4. Definir critérios claros para atuação do Time e
aceitação de novos membros
5. Promover uma competição saudável
6. Acompanhar, avaliar e melhorar tudo
53. TEAM BONDING
TEAM
BONDING
São atividades para criar laços entre as pessoas
num âmbito meramente pessoal, o foco é
socializar e conviver para elas se aproximarem e
se conhecerem melhor.
Fomenta o relacionamento, criando empatia e
conhecendo os limites das pessoas.
54. TEAM BONDING
◇ Atividades informais
◇ Momentos descontraídos como:
○ Team outing
○ Happy hour
○ Coffeebreak
◇ Atividades ao ar livre: tiroleza, rafting, arvorismo
e etc.
◇ Hackathon/ Dojo/ Hackday
◇ Fishbowl/ World Café
TEAM
BONDING
58. Depoimentos
“O Znovation tem sido um excelente momento para sair da rotina
e pensar em melhorias para o Zap. Os primeiros resultados são
surpreendentes: ideias maduras, bem formuladas e, por vezes, até
disponibilizadas para uso após (apenas) 1 dia de trabalho”
Papel de coordenação de Produto
“É um momento eureka que temos. Um momento de contribuir uns
com os outros para produzir coisas bem legais para empresa e
sentimento de realização pessoal inclusive. Ao final do dia a
satisfação é grande. Show de bola!”
Papel de coordenação de Time
59. TEAM BUILDING
TEAM
BUILDING
São atividades que utilizam os laços criado no
team bonding para melhorar o desempenho no
plano profissional, criando senso de
pertencimento.
Cria, mantém e enriquece evolutivamente o grupo
transformando em uma unidade.
Fortalece o protagonismo, inteligência coletiva,
colaboração, alinhamento e o relacionamento,
com isso direciona o Time a ter sinergia e
produtividade.
67. A cooperação é o ato de trabalhar com os outros e atuar juntos
para realizar um trabalho. Time é uma parceria de pessoas únicas
que trazem para fora o melhor de si, e que sabem que todos são
maravilhosos, como indivíduos, mas são ainda melhores em
conjunto. Reunir-se é um começo; manterem-se juntos é um
progresso; trabalhar juntos é o sucesso.”
por TC Caetano e Paulo Caroli a diretiva primária de Team Building,
do livro Fun Retrospectives
DIRETIVA PRIMÁRIA
A Diretiva Primária é uma declaração que ajuda a conduzir as pessoas
para uma mentalidade colaborativa.
68. TEAM RULES
TEAM
RULES
São atividades para estipular acordos, regras,
padrões e níveis de permissões, fortalecendo o
protagonismo, autonomia e auto organização.
Definindo limites e restrições de trabalho gerando
o alinhamento do fluxo de trabalho, processos e
procedimentos, auxilia no aumento da
produtividade.
69.
70. TEAM WORKFLOW
TEAM
WORKFLOW
São atividades com foco no fluxo de trabalho
(entrada> processamento> saída), para mapear,
elaborar, definir e melhorar a interação entre
pessoas, processos, ferramentas, métodos,
cerimônias e procedimentos.
Gerando alinhamento, autonomia, auto
organização e direcionando para ter produtividade.
75. DIRETIVA PRIMÁRIA PARA RETROSPECTIVAS
TEAM WORKFLOW
“Independentemente do que descobrimos, nós entendemos e realmente
acreditamos que todos fizeram o melhor trabalho que poderiam, dado o
que era conhecido na época, suas habilidades e competências, os recursos
disponíveis, bem como a situação em questão.” (diretiva primária da
Retrospectiva, do livro Fun Retrospectives)
A Diretiva Primária é uma declaração que ajuda a conduzir
as pessoas para uma mentalidade colaborativa.
www.bit.ly/kaizen-retro
77. “A geração de conhecimento é um processo de criação
que ocorre nas mentes das pessoas através da
interação entre conhecimento tácito e explícito.”
NONAKA; TAKEUCHI, 1999
GESTÃO DO CONHECIMENTO
78. INOVAÇÃO NÃO É “TECNOLOGIA”
Inovação acontece quando as pessoas se unem para solucionar
problemas difíceis de novas maneiras.
É por meio da colaboração com as pessoas de dentro e de fora da
organização que se tem acesso à inovação mais disruptiva, aquela
que altera o comportamento das pessoas.
79. VANTAGENS EM REALIZAR ATIVIDADE
COLABORATIVAS
✓ Internalização:
Cultura, valores, regras, hábitos, habilidades,
capacidades, entender a comunidade , gerar empatia e
pertencimento.
✓ Potencializar capacidades:
Comunicação, raciocínio, criação, autonomia, decisão,
pensamento crítico, consenso, superação do grupo e
cocriação.
✓ Compartilhar, alinhar e aprender:
Conhecimentos, pensamentos, experiências, vivências,
preocupações e expectativas.
✓ Processo de objetivação:
Ideias em formação quando compartilhadas são
discutidas, examinadas e aperfeiçoadas.
80. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO?
✓ Cultura colaborativa
✓ Inovação
✓ Empoderamento das pessoas
✓ Intraempreendedorismo
✓ Visão compartilhada alinhando os níveis:
estratégico, tático e operacional
✓ Gestão do conhecimento
✓ Organização que
aprende
01
02
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05
04
82. PESSOAS FELIZES NO TRABALHO...
✓ São 12% mais produtivas
✓ Vendedores felizes produzem 37% mais vendas
✓ Superam a concorrência em até 20%
✓ 36% das pessoas dariam U$ 5.000 para serem
mais felizes no trabalho
✓ Amizades íntimas aumenta até 50% a
satisfação das pessoas no trabalho
✓ Pessoas com o melhor
amigo no trabalho são
mais saudáveis e 700%
mais envolvidas
01
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03
05
04
84. FOMENTAR A COLABORAÇÃO
● Disponibilizar materiais
● Momentos de compartilhamento de conhecimento
● Grupos de estudo ou comunidade de prática
● Pareamento
● Coaching & mentoring
● Hackathon/ Dojo/ Hackday
● Fishbowl/ World Café
● Estimular momentos descontraídos com Team outing, Happy hour e
Coffeebreak
86. 9 dicas para promover reuniões memoráveis
Pare de convidar,
venda sua
reunião
Tome decisões
rapidamente,
mesmo
que imperfeitas
Cozinhas são
melhores que
salas de
conferência
Quebre o gelo
Energize suas
reuniões com
jogos
Torne as
reuniões
visuais
Encoraje
o confronto
de ideias
Promova
transparência
Busque
melhorar