O documento apresenta um resumo sobre a evolução do conceito de ciência ao longo da história, desde a visão grega até a visão contemporânea, passando pela Idade Média, Moderna e Positivismo. Aborda as concepções racionalista e empirista da ciência e como os paradigmas atuais diferem dos antigos, colocando em questão nossas certezas.
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
1. Material preparado pelo professor
Cláudio da Costa Dias
Mestre em Educação. Licenciatura Plena em Filosofia (PUCRS- FAFIMC)
Graduando em Administração (Universidade Federal de Rio Grande – RS)
Docente do Centro de Ciência Humanas e Comunicação (FURB)
Docente do Departamento de Educação (FURB)
Professor de Filosofia e afins.
Professor de Metodologia da Pesquisa e afins.
claudiodiasmestre@hotmail.com
3. • Para você pensar:
• O que podemos conhecer?
• Podemos chegar à certezas absolutas?
Immanuel KANT : Filósofo que buscou explicar
como se processa o conhecimento humano, as
possibilidades e limitações da razão.
4. • Tópicos da aula:
• Introdução
• Racionalismo
• Empirismo
• A Visão Grega de Ciência
• A visão Moderna
• A visão Contemporânea
Referências
Anexos
6. Adaptação rápida
• Algumas espécies não precisam aprender.
Abelhas nascem prontas, sabendo o que
tem que fazer.
Mamíferos:
Rápida adaptação e
integração ao mundo
natural.
7. • Humanos:
• Foi necessário criar uma estratégia para
sobrevivência e defesa.
9. • Desde a pré-história,
nós humanos formamos
“esquemas mentais”
para representar a
realidade.
Os conteúdos da mente (o senso comum, a filosofia, a religião, a ciência, a
arte) foram desenvolvidos porque precisávamos de uma arma para
enfrentar o mundo.
23. • Ciência especulativa ou teórica:
• Significa que só precisava de provas
lógicas, argumentos e raciocínios
teóricos.
• Significa que ciência não necessitava
ainda de provas experimentais.
57. • O que é a vida líquida!
Bauman menciona que a vida líquida é uma
incerteza constante, tem rapidez, saltos e
sucessões de novos começos, pois muda mais
rápido as condições de atuação de seus
membros, antes que as formas de atuar se
consolidem em hábitos e rotinas.
58. • Isto significa uma sociedade instável:
• Tanto moral como economicamente.
A liberdade, a subjetividade são o produto deste novo tipo de sociedade.
Ela cria uma nova desigualdade, inseguranças e incertezas.
62. Auguste Comte
• Criador do positivismo.
• Doutrina segundo qual só o conhecimento
científico é verdadeiro.
- Metafísico
- Teológico
- P o s i t i v o:
Conhecimento real, útil e certo
65. P o s i t i v i s m o L ó g i c o
• Os enunciados da ciência precisariam
passar por uma análise lógica.
• RESSALTA: A INDUÇÃO
• E a verificabilidade
79. Para pensar
• Explique a concepção racionalista da
ciência
• Explique a concepção empirista da ciência
• Qual o modelo predomina atualmente nas
ciências: paradigma matemático ou o
paradigma da física. Por que! Explique.
Justifique.
90. • Isso não quer dizer que a teologia não
serve mais, ou que a religião não teria
importância.
• Significa apenas que, atualmente,
teologia e religião não são mais o tipo
de conhecimento que primeiro orienta
as pessoas. Perderam a primazia.
91. • Com a evolução da ciência, pensava-se
que o ser humano chegaria a certezas
absolutas.
• Imaginava-se que o progresso traria
solução para todos os problemas
humanos e responderia nossas dúvidas.
97. • O que é conhecimento?
Prof. Cláudio C. Dias - claudiodiasmestre@hotmail.com
98. • Como se processa o conhecimento
(caminho?)
Sujeito
Objeto
imagem
Prof. Claudio C. Dias – claudiodiasmestre@hotmail.com
99. A realidade
é como nós a
conhecemos?
Debates filosóficos sob a percepção da
realidade.
Realidade: externa ou fruto da nossa consciência?
100. • Platão, por exemplo, sustentou a teoria de
que existe o mundo da percepção e o mundo
das ideias.
• O mundo da percepção (nosso mundo) é
imperfeito, é uma sombra da realidade
verdadeira.
• Posicionamento: a percepção e os sentidos são
ilusórios. Só a razão conduz a
verdade.
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102. • Contudo, não existe ciência
neutra, nem pesquisas
neutras.
• (neutralidade científica é um mito)
• O pesquisador sempre colocará algo
de si naquilo que pesquisa.
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