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Aula 12
Educação Corporativa como
vantagem competitiva
Carlos Luiz Alves
Ementa: Nos tempos atuais urge um novo posicionamento das empresas
em relação aos seus colaboradores. Outrora, funcionários eram tratados
como custos ou mão de obra. Para a empresa obter lucro, ou uma
vantagem em relação as demais, bastava apenas obter uma boa receita e,
em uma manobra contábil, cortar custos, demitindo ou pagando salários
baixos. Hoje, vivemos em um novo paradigma, as empresas cada vez mais
estão convencidas de que investir em funcionários e reter talentos passa
a ser uma vantagem competitiva. Vantagem esta que passa a agregar
mais valor à organização, aumentando-lhe seu capital intelectual. É neste
contexto de gestão de pessoas que a educação corporativa se torna uma
ferramenta indispensável para o sucesso das empresas.
Nas últimas décadas, temos assistidos a mudanças significativas que vem
acontecendo no mundo, no país e, principalmente, na educação no que se
refere aos seus fundamentos, objetivos, com um currículo mais centrado
no desenvolvimento de “competências”, que se torna indispensável para
essa nova ordem mundial que se descortina.
Essas mudanças, às quais estamos nos referimos, dizem respeito ao
advento das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) que
veem afetando incisivamente o modo de atuarmos e interagirmos neste
mundo.
Não se trata apenas da maneira de como utilizamos essas tecnologias, mas
de como nos comunicamos e interagimos uns com outros em uma situação
totalmente adversa àquela em que fomos instruídos e formados em outros
tempos.
Como disse Machado (2006), precisamos ter o bom senso de que o
mundo mudou e que precisamos também mudar, “atualizando a nossa
competência” diante dos inúmeros desafios que a sociedade moderna nos
impõe.
Com ironia lapidar, Descartes inicia seu Discurso do Método
caracterizando a ideia de bom senso: é aquilo de que todos se
consideram suficientemente providos a ponto de ninguém admitir que
precisa de mais do que tem. Algo similar parece ocorrer com a ideia de
competência: em um cenário em que o conhecimento ocupa um lugar
central, constituindo o principal fator de produção, em que as
permanentes transformações são a regra, precisamos continuamente
desenvolver e atualizar nossas competências; poucos assumem de bom
grado, no entanto a condição de carência de competência, e menos
ainda a de incompetente. (MACHADO, p.1)
Diante desse mundo de complexidade, precisamos ter a humildade de
admitirmos que somos seres incompletos (FREIRE, 2006) e que nos
encontramos em constante evolução. Como disse Machado (2006) ao
definir o conceito de competência, etimologicamente disse que se trata
de “com + petere, que em latim significa pedir junto com os outros, buscar
junto com os outros”. Neste sentido, segundo ele, “aquele a quem nada
apetece é um inapetente; aquele que nada quer, que não sabe buscar
junto com os outros é um incompetente”.
Dados estatísticos e a própria mídia têm informado que algo está
errado na escola pública, no que se refere a questões de
alfabetização e de letramento e inclusive no desenvolvimento de
competências. Desde a década de 1990, há diretrizes, como os
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, que focam nesta nova
abordagem, buscando preparar as crianças e jovens para o mercado
de trabalho e para uma cidadania planetária.
Tendências da Educação na Sociedade do Conhecimento
Podemos observar algumas tendências na educação em função das
novas demandas que se impõe às pessoas e à sociedade em geral.
- Significativa: espera-se que a educação seja significativa, isto é, que
seja capaz de proporcionar a convergência de ideias e o
desenvolvimento de novos conhecimentos, que façam sentido para
o aluno e para a sociedade.
- - Participativa: no mundo atual, a participação torna-se fator de
sucesso, pois gera o compromisso entre as pessoas e fundamenta
os princípios democráticos.
Inclusiva: o mundo atual propõe novos desafios como o da inclusão.
Em uma sociedade cada vez mais dinâmica e competitiva, incluir
aqueles que acabam se colocando à margem do processo é objetivo de
qualquer sociedade que almeja ser democrática e justa.
-Contextualizada: para que as informações sejam consideradas
significativas é necessário que elas sejam contextualizadas, isto é, que
façam sentido ou tenham significância em um modelo que leve o
educando a refletir sobre os dados que são passados. Condição
essencial para o desenvolvimento de competências.
- Multidisciplinar: cada vez mais é necessária uma convergência entre
disciplinas e áreas de conhecimento para a solução de problemas. Neste
sentido, trabalhar de forma colaborativa torna-se indispensável.
- Colaborativa: trabalhar de forma cooperativa e colaborativa passa a ser
uma competência cada vez mais cobrada das pessoas, pois, muitos
problemas que surgem nas organizações e na sociedade só podem ser
solucionados numa abordagem mais sistêmica com a colaboração e
visão de todos em função da complexidade que se encontra o mundo
atualmente.
- Pró atividade: exige-se cada vez mais autonomia e pró atividade das
pessoas. Como vivemos em uma sociedade em rede, com inúmeras
informações que circulam, eleger as prioritárias passa a ser um
diferencial.
- Continuada: uma tendência muito importante da educação atual é que
ela não é conclusa ou termina após a obtenção de um diploma ou grau de
instrução pela pessoa. Pelo contrário, cada etapa é um elo de uma
educação que deve ser construída ao longo da vida, pois o conhecimento
tem data de validade e “aprender a aprender” passa a ser uma
competência muito requisitada pelas organizações e sociedade em geral.
Educação Corporativa como vantagem competitiva
Vimos na introdução que a educação é um processo não concluído e que
ocorre ao longo da vida, uma vez que ela deve ser centrada no
desenvolvimento de competências e habilidades as quais os sujeitos
fazem uso nos vários momentos da vida pessoal e profissional.
Para as empresas, esse tipo de educação, que se inicia no lar e na escola,
não é o bastante, visto que as empresas, para se tornarem mais
competitivas, exigem de seus colaboradores novas atitudes e ou
competências que a escola tradicional não proporciona.
A educação corporativa, que é aquela que ocorre nas organizações,
busca imprimir uma maior flexibilidade aos indivíduos objetivando
prepará-los para uma aprendizagem que se dará ao longo da vida, pois
o funcionário e todas as pessoas terão que “aprender a aprender”, isto
é, precisarão desenvolver sempre novas competências como formas de
resolução de problemas tanto de ordem pessoal como profissional.
É neste contexto de desenvolvimento de competências e habilidades
que surge a educação corporativa como mais uma forma estratégica de
alavancagem competitiva das organizações. Neste novo cenário, a
educação surge como um diferencial que não somente desenvolve
pessoas, mas que maximiza lucros para as empresas.
Segundo Denise Asnis, gerente de treinamento da Natura, o papel da
Educação Corporativa é desenvolver competências para o sucesso do
negócio, criar modelos de aprendizagem baseados nas práticas da
empresa, pautar ações na gestão de competências, disseminando crenças
e valores da empresa, com o objetivo de aprimorar a cultura
organizacional e formar indivíduos mais conscientes que desempenhem
bem seus papéis de cidadãos, profissionais e seres humanos. Segundo ela,
a existência de uma educação corporativa, ocorre em um momento em
que a organização não acredita mais que esse papel possa ser
desempenhado apenas por uma escola ou universidade tradicional.
“A Natura atua como um sistema vivo, que incentiva a inovação e a
capacidade de responder criativamente a um ambiente de mudança. No
seu modelo educacional, valoriza e enfatiza a participação e a
colaboração, a flexibilidade, a confiança, a inclusão, a diversidade, a
autonomia e a importância do conhecimento pessoal para o processo de
aprendizado. A educação corporativa não tem o determinismo causa-
efeito, a previsibilidade e o controle de uma universidade. Sua proposta é
a de um aprendizado criativo que valoriza a diversidade e a vê como
essencial para sua própria sustentabilidade social, econômica e
ambiental”. (ASNIS, NATURA)
Os setes princípios da educação corporativa segundo Marisa Eboli
Princípio nº 1 – Competitividade
“Valorizar a educação como forma de desenvolver o capital intelectual
dos colaboradores, transformando-os efetivamente em fator de
diferenciação da empresa diante dos concorrentes, ampliando assim sua
capacidade de competir. Significa buscar continuamente a elevação do
patamar de competitividade empresarial por meio da implantação, do
desenvolvimento e da consolidação das competências críticas
empresariais e humanas”.
Princípio nº 2 – Perpetuidade
“Entender a educação não apenas como um processo de
desenvolvimento e realização do potencial existente em cada
colaborador, mas também como um processo de transmissão de
herança cultural, a fim de perpetuar a existência da empresa”.
Princípio nº 3 – Conectividade
“Privilegiar a construção social do conhecimento, estabelecendo
conexões e intensificando a comunicação e a interação. Objetiva
ampliar a quantidade e a qualidade da rede de relacionamentos
com o público interno e externo”.
Princípio nº 4 – Disponibilidade
“Oferecer e disponibilizar atividades e recursos educacionais de fácil
uso e acesso, propiciando condições favoráveis para que os
colaboradores realizem a aprendizagem a qualquer hora e em qualquer
lugar”.
Princípio nº 5 – Cidadania
“Estimular o exercício da cidadania individual e corporativa, formando
atores sociais, ou seja, sujeitos capazes de refletir criticamente sobre a
realidade organizacional, de construí-la e modificá-la, e de atuar
pautados por uma postura ética e socialmente responsável”.
Princípio nº 6 – Parceria
“Entender que desenvolver continuamente as competências dos
colaboradores é uma tarefa complexa, exigindo que se estabeleçam
parcerias internas (com líderes e gestores) e externas (instituições de
nível superior)”.
Princípio nº 7 – Sustentabilidade
“Ser um centro gerador de resultados para a empresa, procurando
sempre agregar valor ao negócio. Pode significar também buscar formas
alternativas de recursos que permitam um orçamento próprio e
autossustentável”.
Segundo Asnis (Natura), a Educação Corporativa tem sido vista como
um sistema de aprendizagem desenvolvido para aumentar a geração
de valor para a empresa. Cria vantagem competitiva na medida em
que melhora significativamente a performance e o alto desempenho.
Tem papel importante na gestão do conhecimento organizacional.
Além disso, promove a consciência de que cada indivíduo é
responsável por seu próprio aprendizado e estimula o
compartilhamento do conhecimento. Por seu intermédio, indivíduos
transformam conhecimentos teóricos e experiências profissionais em
competências.
CONCLUSÃO
Vimos no decorrer desta aula, que a modernidade traz inúmeros desafios
para as pessoas e organizações. Neste contexto, marcado pela
competitividade e ou concorrência, dominar habilidades e competências
passa a ser um importante diferencial, uma vez que elas serão instrumentos
de resolução de problemas e fatores críticos de sucesso tanto para as
pessoas como para as organizações e sociedade em geral. Hoje, não faz
mais sentido uma educação mecânica centrada apenas na figura do
professor e na “transferência” de conteúdo. Cada vez mais cobra-se das
pessoas habilidades e competências para criar ou gerar novos
conhecimentos. O foco atualmente se concentra no trabalho colaborativo,
na autonomia e na resolução de problemas, que como vimos, durantes as
aulas, serão inúmeros para as pessoas e organizações.
ATIVIDADES NO BLOG
Reflita sobre as questões de competitividade em que se encontram as
empresas e depois argumente sobre a implementação de um modelo de
educação que seja “emancipador” tanto para as pessoas como para as
organizações. Faça um pequeno comentário entre cinco e dez linhas e
poste-o no blog.
REFERÊNCIAS
ANGELONI, M. T. (Org.) Organizações do Conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologia, 2. Ed. – São Paulo: Saraiva,
2008.
ASNIS, Denise, Educação corporativa - Uma experiência Natura. Disponível em:
http://www.educor.desenvolvimento.gov.br/ public /arquivo/ arq1229431220.pdf, acesso em: 22/05/2016
EBOLI, Marisa, Educação Corporativa no Brasil – Mitos e Verdades, 2004, Editora Gente
MACHADO, N. J.- Sobre a ideia de competência. In: PERRENOUD, P. et alii – Competências para ensinar no século XXI.
Porto Alegre: Artmed, 2002 (O texto aqui citado tem em comum com o presente texto apenas o título).Artigo disponível em:
http://www.nilsonjosemachado.net/20060804.pdf, acesso em 20/08/2014.
SVEIBY, Karl Erick. A nova riqueza das organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

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Aula 12 Educação Corporativa

  • 1. Aula 12 Educação Corporativa como vantagem competitiva Carlos Luiz Alves
  • 2. Ementa: Nos tempos atuais urge um novo posicionamento das empresas em relação aos seus colaboradores. Outrora, funcionários eram tratados como custos ou mão de obra. Para a empresa obter lucro, ou uma vantagem em relação as demais, bastava apenas obter uma boa receita e, em uma manobra contábil, cortar custos, demitindo ou pagando salários baixos. Hoje, vivemos em um novo paradigma, as empresas cada vez mais estão convencidas de que investir em funcionários e reter talentos passa a ser uma vantagem competitiva. Vantagem esta que passa a agregar mais valor à organização, aumentando-lhe seu capital intelectual. É neste contexto de gestão de pessoas que a educação corporativa se torna uma ferramenta indispensável para o sucesso das empresas.
  • 3. Nas últimas décadas, temos assistidos a mudanças significativas que vem acontecendo no mundo, no país e, principalmente, na educação no que se refere aos seus fundamentos, objetivos, com um currículo mais centrado no desenvolvimento de “competências”, que se torna indispensável para essa nova ordem mundial que se descortina. Essas mudanças, às quais estamos nos referimos, dizem respeito ao advento das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) que veem afetando incisivamente o modo de atuarmos e interagirmos neste mundo. Não se trata apenas da maneira de como utilizamos essas tecnologias, mas de como nos comunicamos e interagimos uns com outros em uma situação totalmente adversa àquela em que fomos instruídos e formados em outros tempos.
  • 4. Como disse Machado (2006), precisamos ter o bom senso de que o mundo mudou e que precisamos também mudar, “atualizando a nossa competência” diante dos inúmeros desafios que a sociedade moderna nos impõe.
  • 5. Com ironia lapidar, Descartes inicia seu Discurso do Método caracterizando a ideia de bom senso: é aquilo de que todos se consideram suficientemente providos a ponto de ninguém admitir que precisa de mais do que tem. Algo similar parece ocorrer com a ideia de competência: em um cenário em que o conhecimento ocupa um lugar central, constituindo o principal fator de produção, em que as permanentes transformações são a regra, precisamos continuamente desenvolver e atualizar nossas competências; poucos assumem de bom grado, no entanto a condição de carência de competência, e menos ainda a de incompetente. (MACHADO, p.1)
  • 6. Diante desse mundo de complexidade, precisamos ter a humildade de admitirmos que somos seres incompletos (FREIRE, 2006) e que nos encontramos em constante evolução. Como disse Machado (2006) ao definir o conceito de competência, etimologicamente disse que se trata de “com + petere, que em latim significa pedir junto com os outros, buscar junto com os outros”. Neste sentido, segundo ele, “aquele a quem nada apetece é um inapetente; aquele que nada quer, que não sabe buscar junto com os outros é um incompetente”.
  • 7. Dados estatísticos e a própria mídia têm informado que algo está errado na escola pública, no que se refere a questões de alfabetização e de letramento e inclusive no desenvolvimento de competências. Desde a década de 1990, há diretrizes, como os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, que focam nesta nova abordagem, buscando preparar as crianças e jovens para o mercado de trabalho e para uma cidadania planetária.
  • 8. Tendências da Educação na Sociedade do Conhecimento Podemos observar algumas tendências na educação em função das novas demandas que se impõe às pessoas e à sociedade em geral.
  • 9. - Significativa: espera-se que a educação seja significativa, isto é, que seja capaz de proporcionar a convergência de ideias e o desenvolvimento de novos conhecimentos, que façam sentido para o aluno e para a sociedade. - - Participativa: no mundo atual, a participação torna-se fator de sucesso, pois gera o compromisso entre as pessoas e fundamenta os princípios democráticos.
  • 10. Inclusiva: o mundo atual propõe novos desafios como o da inclusão. Em uma sociedade cada vez mais dinâmica e competitiva, incluir aqueles que acabam se colocando à margem do processo é objetivo de qualquer sociedade que almeja ser democrática e justa. -Contextualizada: para que as informações sejam consideradas significativas é necessário que elas sejam contextualizadas, isto é, que façam sentido ou tenham significância em um modelo que leve o educando a refletir sobre os dados que são passados. Condição essencial para o desenvolvimento de competências.
  • 11. - Multidisciplinar: cada vez mais é necessária uma convergência entre disciplinas e áreas de conhecimento para a solução de problemas. Neste sentido, trabalhar de forma colaborativa torna-se indispensável. - Colaborativa: trabalhar de forma cooperativa e colaborativa passa a ser uma competência cada vez mais cobrada das pessoas, pois, muitos problemas que surgem nas organizações e na sociedade só podem ser solucionados numa abordagem mais sistêmica com a colaboração e visão de todos em função da complexidade que se encontra o mundo atualmente.
  • 12. - Pró atividade: exige-se cada vez mais autonomia e pró atividade das pessoas. Como vivemos em uma sociedade em rede, com inúmeras informações que circulam, eleger as prioritárias passa a ser um diferencial. - Continuada: uma tendência muito importante da educação atual é que ela não é conclusa ou termina após a obtenção de um diploma ou grau de instrução pela pessoa. Pelo contrário, cada etapa é um elo de uma educação que deve ser construída ao longo da vida, pois o conhecimento tem data de validade e “aprender a aprender” passa a ser uma competência muito requisitada pelas organizações e sociedade em geral.
  • 13. Educação Corporativa como vantagem competitiva Vimos na introdução que a educação é um processo não concluído e que ocorre ao longo da vida, uma vez que ela deve ser centrada no desenvolvimento de competências e habilidades as quais os sujeitos fazem uso nos vários momentos da vida pessoal e profissional. Para as empresas, esse tipo de educação, que se inicia no lar e na escola, não é o bastante, visto que as empresas, para se tornarem mais competitivas, exigem de seus colaboradores novas atitudes e ou competências que a escola tradicional não proporciona.
  • 14. A educação corporativa, que é aquela que ocorre nas organizações, busca imprimir uma maior flexibilidade aos indivíduos objetivando prepará-los para uma aprendizagem que se dará ao longo da vida, pois o funcionário e todas as pessoas terão que “aprender a aprender”, isto é, precisarão desenvolver sempre novas competências como formas de resolução de problemas tanto de ordem pessoal como profissional. É neste contexto de desenvolvimento de competências e habilidades que surge a educação corporativa como mais uma forma estratégica de alavancagem competitiva das organizações. Neste novo cenário, a educação surge como um diferencial que não somente desenvolve pessoas, mas que maximiza lucros para as empresas.
  • 15. Segundo Denise Asnis, gerente de treinamento da Natura, o papel da Educação Corporativa é desenvolver competências para o sucesso do negócio, criar modelos de aprendizagem baseados nas práticas da empresa, pautar ações na gestão de competências, disseminando crenças e valores da empresa, com o objetivo de aprimorar a cultura organizacional e formar indivíduos mais conscientes que desempenhem bem seus papéis de cidadãos, profissionais e seres humanos. Segundo ela, a existência de uma educação corporativa, ocorre em um momento em que a organização não acredita mais que esse papel possa ser desempenhado apenas por uma escola ou universidade tradicional.
  • 16. “A Natura atua como um sistema vivo, que incentiva a inovação e a capacidade de responder criativamente a um ambiente de mudança. No seu modelo educacional, valoriza e enfatiza a participação e a colaboração, a flexibilidade, a confiança, a inclusão, a diversidade, a autonomia e a importância do conhecimento pessoal para o processo de aprendizado. A educação corporativa não tem o determinismo causa- efeito, a previsibilidade e o controle de uma universidade. Sua proposta é a de um aprendizado criativo que valoriza a diversidade e a vê como essencial para sua própria sustentabilidade social, econômica e ambiental”. (ASNIS, NATURA)
  • 17. Os setes princípios da educação corporativa segundo Marisa Eboli Princípio nº 1 – Competitividade “Valorizar a educação como forma de desenvolver o capital intelectual dos colaboradores, transformando-os efetivamente em fator de diferenciação da empresa diante dos concorrentes, ampliando assim sua capacidade de competir. Significa buscar continuamente a elevação do patamar de competitividade empresarial por meio da implantação, do desenvolvimento e da consolidação das competências críticas empresariais e humanas”.
  • 18. Princípio nº 2 – Perpetuidade “Entender a educação não apenas como um processo de desenvolvimento e realização do potencial existente em cada colaborador, mas também como um processo de transmissão de herança cultural, a fim de perpetuar a existência da empresa”. Princípio nº 3 – Conectividade “Privilegiar a construção social do conhecimento, estabelecendo conexões e intensificando a comunicação e a interação. Objetiva ampliar a quantidade e a qualidade da rede de relacionamentos com o público interno e externo”.
  • 19. Princípio nº 4 – Disponibilidade “Oferecer e disponibilizar atividades e recursos educacionais de fácil uso e acesso, propiciando condições favoráveis para que os colaboradores realizem a aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar”. Princípio nº 5 – Cidadania “Estimular o exercício da cidadania individual e corporativa, formando atores sociais, ou seja, sujeitos capazes de refletir criticamente sobre a realidade organizacional, de construí-la e modificá-la, e de atuar pautados por uma postura ética e socialmente responsável”.
  • 20. Princípio nº 6 – Parceria “Entender que desenvolver continuamente as competências dos colaboradores é uma tarefa complexa, exigindo que se estabeleçam parcerias internas (com líderes e gestores) e externas (instituições de nível superior)”. Princípio nº 7 – Sustentabilidade “Ser um centro gerador de resultados para a empresa, procurando sempre agregar valor ao negócio. Pode significar também buscar formas alternativas de recursos que permitam um orçamento próprio e autossustentável”.
  • 21. Segundo Asnis (Natura), a Educação Corporativa tem sido vista como um sistema de aprendizagem desenvolvido para aumentar a geração de valor para a empresa. Cria vantagem competitiva na medida em que melhora significativamente a performance e o alto desempenho. Tem papel importante na gestão do conhecimento organizacional. Além disso, promove a consciência de que cada indivíduo é responsável por seu próprio aprendizado e estimula o compartilhamento do conhecimento. Por seu intermédio, indivíduos transformam conhecimentos teóricos e experiências profissionais em competências.
  • 22. CONCLUSÃO Vimos no decorrer desta aula, que a modernidade traz inúmeros desafios para as pessoas e organizações. Neste contexto, marcado pela competitividade e ou concorrência, dominar habilidades e competências passa a ser um importante diferencial, uma vez que elas serão instrumentos de resolução de problemas e fatores críticos de sucesso tanto para as pessoas como para as organizações e sociedade em geral. Hoje, não faz mais sentido uma educação mecânica centrada apenas na figura do professor e na “transferência” de conteúdo. Cada vez mais cobra-se das pessoas habilidades e competências para criar ou gerar novos conhecimentos. O foco atualmente se concentra no trabalho colaborativo, na autonomia e na resolução de problemas, que como vimos, durantes as aulas, serão inúmeros para as pessoas e organizações.
  • 23. ATIVIDADES NO BLOG Reflita sobre as questões de competitividade em que se encontram as empresas e depois argumente sobre a implementação de um modelo de educação que seja “emancipador” tanto para as pessoas como para as organizações. Faça um pequeno comentário entre cinco e dez linhas e poste-o no blog.
  • 24. REFERÊNCIAS ANGELONI, M. T. (Org.) Organizações do Conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologia, 2. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2008. ASNIS, Denise, Educação corporativa - Uma experiência Natura. Disponível em: http://www.educor.desenvolvimento.gov.br/ public /arquivo/ arq1229431220.pdf, acesso em: 22/05/2016 EBOLI, Marisa, Educação Corporativa no Brasil – Mitos e Verdades, 2004, Editora Gente MACHADO, N. J.- Sobre a ideia de competência. In: PERRENOUD, P. et alii – Competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002 (O texto aqui citado tem em comum com o presente texto apenas o título).Artigo disponível em: http://www.nilsonjosemachado.net/20060804.pdf, acesso em 20/08/2014. SVEIBY, Karl Erick. A nova riqueza das organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.