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SUS - Aula MS1- 2023.pptx

  1. ACONSTRUÇÃO DO SUS MEDICINA SOCIAL I
  2. No Rio de Janeiro, em 1789, só existiam quatro médicos exercendo a profissão”
  3. • “Criação da primeira escola médica do Brasil- Bahia”
  4.  os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do Rio de Janeiro  Oswaldo Cruz é nomeado diretor do Departamento Federal de Saúde Pública: erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro  1904: obrigatoriedade da vacinação contra varíola: revolta da vacina  Modelo “campanhista” • Peste
  5. No Início... ◦ O atendimento à saúde no começo era por ações de filantropia. ◦ As pessoas eram atendidas pelas instituições e médicos filantropos.
  6. Como as pessoas viviam...
  7. ◦ Além dos eventos epidêmicos; ◦ Os problemas individuais de saúde aumentaram; ◦ Enfermidades graves e menores; ◦ Doenças congênitas; ◦ Acidentes variados modificavam-se; Essas situações requeriam um atendimento com uma solução que tivesse ações de caráter coletivo; O Estado fazia algumas ações de saúde diante de epidemias;
  8. Vacinação
  9. CAPS (Caixas de Aposentadoria e Pensões) 1923-1933 IAPs (Instituto de Aposentadorias e Pensões) 1933-1966 INPS (Instituto Nacional Da Previdência Social) 1966- 1977 (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) SUS – 1988 até o dias atuais INAMPS 1977- 1993 Ocaminhopercorridopara chegarmosaté oSUS...
  10. A maior presença do Estado na saúde pública ocorreu principalmente após a criação, em 1953, do Ministério da Saúde; Maior organização dos serviços Foram criados departamentos específicos para cada finalidade. O Ministério da Saúde era responsável pela formulação de políticas nacionais de saúde, de alimentação e de nutrição, assim como pelas ações de atenção à saúde de interesse coletivo
  11. Conferência de ALMA-ATA ◦Cazaquistão 1978
  12. Conferência de ALMA-ATA ▶“Os governos têm pela saúde de seus povos uma responsabilidade que só pode ser realizada mediante adequadas medidas sanitárias e sociais. ▶Uma das principais metas sociais dos governos, das organizações internacionais e de toda a comunidade mundial na próxima década deve ser a de que todos os povos do mundo, até o ano 2000, atinjam um nível de saúde que lhes permita levar uma vida social e economicamente produtiva. ▶OS CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE constituem a chave para que essa meta seja atingida, como parte do desenvolvimento, no espírito da justiça social.” Fonte: http://www.opas.org.br/declaracao-de-alma-ata/
  13. 8ª Conferência Nacional de Saúde- Brasil
  14. A 8ª Conferência Nacional de Saúde - realizada entre 17 e 21 de março de 1986 em Brasília - foi um dos momentos mais importantes na definição do Sistema Único de Saúde (SUS) e - debateu três temas principais: 'A saúde como dever do Estado e direito do cidadão', 'A reformulação do Sistema Nacional de Saúde' e 'O financiamento setorial'
  15. Ampliação do conceito de saúde 8° Conferência Nacional de Saúde: “...saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e o acesso a serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida...”
  16. Antes do SUS... O sistema público de saúde atendia a quem contribuía para a Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e da filantropia. Centralizado e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. Assistência médico-hospitalar. Saúde é ausência de doenças.
  17. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS “É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. “Art. 196 CF: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
  18. SUS Municípios Ministério da Saúde Estados Composição do SUS
  19. Por que é um sistema único? Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. SUS não é um serviço ou uma instituição SUS é um sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.
  20. Princípios do SUS Organizacionais Ideológicos ou Doutrinários Universalidade Integralidade Equidade Descentralização Regionalização Hierarquização Controle social
  21. Princípios Doutrinários ◦Universalidade; ◦Integralidade; ◦Equidade.  Esses princípios dizem respeito à ideologia do Sistema Único de Saúde, à base doutrinária desse sistema.
  22. Princípios Doutrinários UNIVERSALIDADE – É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. ◦ Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. ◦ Todos têm direito, independentemente de renda, sexo, idade, classe social, religião e cor.
  23. EQUIDADE ◦ É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. ◦ Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.
  24. INTEGRALIDADE oCada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade; oConsidera também o indivíduo nas suas características biopsicossociais e espirituais, ou seja, considerando todas as necessidades de saúde desse indivíduo. oÉ um princípio que diz respeito à totalidade da atenção dentro Sistema de Saúde, considerando os três níveis de atenção: Primária, Secundária e Terciária. oAs unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de formam também indivisível complexidade, configurando um sistema capaz um todo de prestar assistência integral.
  25. Princípios Organizativos Descentralização (tirar do centro) e Comando Único • A gestão da saúde, que anteriormente era centrada no Governo Federal, hoje, com o Sistema Único de Saúde, foi descentralizada para Estados e Municípios. • Comando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades,
  26. Regionalização • É organizar a rede de atenção à saúde considerando as características semelhantes, e também considerando a rede de atenção à saúde, características populacionais, situação de saúde, indicadores e outros fatores. • Articulação entre os serviços
  27. Hierarquização Aminha rede de atenção à saúde deve ser organizada em serviços de níveis de complexidade diferenciados: Atenção Terciária Atenção Secundária Atenção Primária
  28. LEI 8.080 de 1990 Lei Orgânica de Saúde  Dispõe sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde;  Da organização e funcionamento dos serviços.  Ela diz respeito à regulamentação e à organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde. Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
  29. Principais temas da Lei 8080/90 Determinantes sociais em saúde Vigilância em saúde Princípios e diretrizes do SUS Políticas para populações específicas Responsabilidade das três esferas de governo Estrutura de governança do SUS Política de recursos humanos Participação complementar do setor privado
  30. Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990 ◦ Lei 8.080 sofreu vetos e por isso foi necessário que, no finalzinho do ano de 1990, fosse criada uma lei para a Participação da Comunidade e as Transferências de Recursos Financeiros para os entes Federados. ◦ Essa lei também trata a questão do Financiamento do Sistema Único de Saúde. Diz respeito à transferência regular e automática de recursos do Governo Federal para Estados e Municípios e Distrito Federal.
  31. Lei 8.142/ 90 ◦ Cada esfera de governo deve contar com instâncias colegiadas com participação da comunidade. Quais são elas: Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde. ◦ Conselho de Saúde é o órgão que vai fiscalizar a implementação e utilização dos recursos de forma geral. ◦ Conferências de Saúde é responsável pela formulação de novas propostas para o Sistema Único de Saúde, que acontece a cada 4 anos. ◦ Transferências de recursos financeiros entre os governos
  32. Conferência de Saúde Conselho de Saúde • Reunião a cada 4 anos • Caráter Permanente • Representação de vários segmentos sociais • Representantes do governo • Prestadores de Serviço • Profissionais de Saúde e usuários • Avaliar a situação de saúde • Propor diretrizes para a formulação de política de saúde • Formulação de estratégias • Controle de execução de políticas públicas • Convocada pelo Poder Executivo ou pela Conferência de Saúde ou pelo Conselho de Saúde • Decisões homologadas pelo chefe executivo de cada esfera de governo
  33. Controle Social ◦ Está relacionado à participação da comunidade no Sistema Único de Saúde, na formulação das políticas e na fiscalização e implementação dessas políticas. ◦ O controle social para alguns autores é considerado um Princípio Doutrinário, para outros autores ele é um princípio Organizacional
  34. Participação Popular: ◦ A sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde
  35. Composição dos Conselhos de Saúde 25% de entidades de trabalhadores de saúde 50% de entidades de usuários 25%de representantes de governo, prestadores de serviços privados conveniados ou sem fins lucrativos RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012
  36. ◦O direito à saúde é o valor central da cobertura de saúde universal, a ser promovido e protegido, sem distinção de idade, grupo étnico, raça, sexo, gênero, orientação sexual, idioma, religião, opiniões políticas ou outras, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outro status. ◦ (OPAS, 2020)
  37. Referências: ◦BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set. 1990, Seção 1, p 1. ◦BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Ministério da Saúde - Secretaria Nacional de Assistência à Saúde, Brasília, DF, 1990. ◦BRASIL. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 453, de 10 de maio de 2012. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. ◦Organização Pan-Americana da Saúde. Relatório 30 anos de SUS, que SUS para 2030? Brasília, D.F.:; 2020. Disponível em:<https://iris.paho.org/handle/10665.2/52517>
  38. Referências: ◦ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. SUS: a saúde do Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf>. Acesso em 03 março 2018. ◦ MENDES, IsabelAmélia Costa. Desenvolvimento e saúde: a declaração de Alma-Ata e movimentos posteriores. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 12, n. 3, p. 447-448, June 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 11692004000300001&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Aug. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692004000300001.
  39. ◦ SANGLARD, G.; FERREIRA, L. O. Médicos e filantropos: a institucionalização do ensino da pediatria e da assistência à infância no Rio de Janeiro da Primeira República. Varia hist., Belo Horizonte , v. 26, n. 44, p. 437-459, Dec. 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 87752010000200006&lng=en&nrm=iso>.
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