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A EVOLUÇÃO RECENTE DO
TRABALHO DECENTE NO BRASIL:
PRINCIPAIS AVANÇOS E DESAFIOS
                      José Ribeiro
               Escritório da OIT no Brasil

                       Seminário
    O Mundo do Trabalho na Visão da Administração



           Vitória-ES, 01 de novembro de 2012
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL
        DO TRABALHO - OIT
 Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes)

 Mandato: promover a justiça social e o
  Mandato
  reconhecimento internacional dos direitos humanos e
  trabalhistas

 Única Agência do Sistema ONU com estrutura
  tripartite
   empregadores, trabalhadores e governo


                    Formula as Normas Internacionais do
                     Trabalho (189 convenções em 2011)
                    Atualmente conta com 184 Estados-Membros
O PACTO GLOBAL DA ONU
O Pacto Global foi anunciado internacionalmente pelo Secretário
Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, no Fórum Econômico Mundial
(Fórum de Davos) na reunião de 31 de janeiro de 1999, e foi
oficialmente lançado em 26 de julho de 2000 no escritório da ONU em
Nova Iorque;

Consiste numa Iniciativa das Nações Unidas, propondo à comunidade
empresarial, às agências da ONU e organizações da sociedade civil o
desafio de apoiar mundialmente a promoção de valores fundamentais
em quatro áreas: direitos humanos, direitos do trabalho, proteção
ambiental e combate à corrupção, refletidos em dez princípios;

O Pacto Global conta atualmente (23/10/2012) com mais de 10 mil
empresas participantes e stakeholders, distribuídos em 145 países -
maior iniciativa de responsabilidade corporativa voluntária do mundo.


                                                               3
Os Dez Princípios do Pacto Global

                Direitos Humanos




    (Referência: Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Os Dez Princípios do Pacto Global
                        Direitos do Trabalho




(Referência: Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no
Trabalho, de 1998)
Os Dez Princípios do Pacto Global

                         Meio Ambiente




(Referência: Princípios da Rio 92 sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)
Os Dez Princípios do Pacto Global

               Combate à Corrupção




  (Referência: Conferência das Nações Unidas contra a Corrupção)
Perfil da Rede Brasileira
   485 signatários (situação em 01/11/2012)
   Governança: Comitê Brasileiro do Pacto Global
   Ponto Focal: Instituto Ethos
   Composição dos signatários:
Comitê Brasileiro do Pacto Global – CBPG
   Criado em dezembro de 2003
   Conta atualmente com 35 membros:
   Associação Comercial do Paraná
   Banco Bradesco
   Banco do Brasil
   Banco Itaú Unibanco
   BASF
   BM&F BOVESPA
   Braskem
   Caixa Econômica Federal
   COPEL
   CPFL
   Endesa
   FGV Paraná
   FIEMG
   FIEP
   FIESP
   Fundação Dom Cabral
   Grupo Abril
   Grupo Libra
   Grupo Pão de Açúcar
   Instituto Ethos
   ISAE-FGV Paraná
   Itaipu
   Maersk Suplly Service Apoio Marítimo
   Natura
   Novozymes Latin America
   Nutrimental
   Petrobras
   Pricewaterhouse Coopers
   Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – Brasil
   Promon
   Samarco
   SESI
   Souza Cruz
   Suzano Papel e Celulose
   Whirlpool Latin America
   Vale
O CONCEITO E A
   MEDIÇÃO DO
TRABALHO DECENTE



                   10
O conceito de
TRABALHO DECENTE
 Formalizado pela OIT em 1999
 Sintetiza sua missão histórica de:
  Promover oportunidades para que
     homens e mulheres possam
   conseguir um trabalho produtivo
   e de qualidade em condições de
  liberdade, equidade, segurança e
          dignidade humana
                                       11
Ponto de convergência de 4
     objetivos estratégicos
                           A geração de
Multidimensionalidade:
Multidimensionalidade     mais e melhores
dimensões quantitativas
e     qualitativas   do   EMPREGOS
emprego



 A promoção dos           TRABALHO                      A extensão da
                                                        PROTEÇÃO
   DIREITOS
    no trabalho            DECENTE                        SOCIAL
                            Ponto de convergência
                          de 4 objetivos estratégicos


                          O fortalecimento do
                              DIÁLOGO
                               SOCIAL
                   EQUIDADE: eixo transversal
A quem se aplica o conceito de
            Trabalho Decente?
      Ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras:

                        Todas as pessoas que trabalham
                         tem direitos – assim como níveis
                            mínimos de remuneração,
                        proteção e condições de trabalho -
                           que devem ser respeitados.

Não apenas aqueles que tem um emprego regular,
 estável, protegido, no setor formal ou estruturado da
 economia

 Inclui também as pessoas que trabalham à margem do
 mercado de trabalho estruturado
                                                         13
O PROJETO MAP

Setembro de 2008 – Reunião Tripartite de Especialistas em Medição do
Trabalho Decente (Genebra) / Proposta

Novembro de 2008 – O Conselho de Administração da OIT aprova a
criação de um projeto inter-regional de cooperação técnica na área da
medição do Trabalho Decente, com o apoio e financiamento da
Comissão Europeia;

É criado o Projeto Monitorando e Avaliando o Progresso do Trabalho
Decente (MAP), que trabalha conjuntamente com agências
governamentais (incluindo os Ministérios do Trabalho), Institutos
Nacionais de Estatística, organizações de empregadores e trabalhadores
e institutos de pesquisa, com o objetivo de fortalecer a capacidade dos
países em desenvolvimento em matéria de monitoramento e avaliação
do progresso em termos do trabalho decente;

Trata-se de um projeto piloto em âmbito munidal, que abarca dez países,
sendo dois deles na América Latina (Brasil e Peru);                 14
Diferentes Tipos de Indicadores
• Um enfoque diferenciado dos indicadores:

    - Indicadores principais: conjunto de indicadores básicos para medir o avanço nol progresso
       do Trabalho Decente (18 atualmente)

    - Indicadores adicionais: para serem utilizados quando apropriado, desde que existam dados
       disponíveis (25 acualmente)

    - Indicadores de contexto: proporcionam informação sobre o contexto econômico e social que
        condicionam a promoção do Trabalho Decente (11 acualmente)

    -   Indicadores que poderão ser incluídos no futuro: indicadores relevantes, mas que actualmente
        não são passíveis de construção, mas que serão incluidos quando os dados estiverem
        disponíveis (12 atualmente)
    -    Información sobre o marco legal (L): Tema abarcado pela informação sobre os direitos no
        trabalho e o marco jurídico para a promoção do Trabalho Decente (19 atualmente)

    - Há uma recomendação de que boa parte dos indicadores sejam desagregados por sexo (e raça).
NOVO RELATÓRIO
SOBRE O PERFIL E A
  EVOLUÇÃO DO
TRABALHO DECENTE
    NO BRASIL


                     16
NOVA EDIÇÃO DO RELATÓRIO PERFIL DO
         TRABALHO DECENTE NO BRASIL
Mantidos os indicadores básicos de Trabalho Decente utilizados na
1ª edição (1999)

Novos indicadores sugeridos na Oficina de Consulta Tripartite
realizada em Brasília (agosto/2009)
 grande parte construídos em parceria com o IBGE

Cobertura Territorial: Brasil, Grandes Regiões e 27 Unidades da
Federação
 Experiência pioneira no mundo com base na metodologia OIT

Período de análise:
 predominantemente 2004-2009 (PNAD/cobertura rural integral)
 alguns indicadores referentes a 2010 e 2011 (Censo 2010 e
    alguns registros administrativos dos ministérios)

Novas categorias de sexo e cor ou raça: homens e mulheres
brancos/as e homens e mulheres negras

Capítulo inédito sobre Empresas Sustentáveis e Trabalho Decente.
DIMENSÕES DE MEDIÇÃO
DO TRABALHO DECENTE




                       18
DIMENSÕES PARA MEDIÇÃO DO
           TRABALHO DECENTE

1.  Oportunidades de emprego
2. Rendimentos adequados e trabalho produtivo
3. Jornada de trabalho decente
4. Conciliação entre trabalho, vida pessoal e familiar
5. Trabalho a ser abolido
6. Estabilidade e segurança no trabalho
7. Igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego
8. Ambiente de trabalho seguro
9. Seguridade social
10. Diálogo social e representação de trabalhadores e de
    empregadores
 Contexto Socioeconômico (que condiciona o TD)

                                                     19
PRINCIPAIS RESULTADOS

BRASIL E EXTREMOS DAS
   DESIGUALDADES
      REGIONAIS


                        20
CONTEXTO ECONÔMICO
     E SOCIAL




                     21
Significativa redução da pobreza

 Redução da pobreza: 27,9 milhões de pessoas (2003-
             pobreza
  2009)
 Redução da desigualdade
 Redução da desnutrição infantil: 61% (2003-2010)
                         infantil


 Principais fatores:
     efeitos dos programas de transferência de renda condicionada
      (Bolsa Família)
     crescimento do emprego
     aumento real do salário mínimo
     ampliação da cobertura da previdência e assistência social
ÍNDICE DE GINI DO RENDIMENTO DO TRABALHO PRINCIPAL
                  DAS PESSOAS 16 ANOS OU MAIS DE IDADE OCUPADAS COM RENDIMENTO
                                           BRASIL, 2004-2009



0,540
          0,536
                                 0,532
                                               0,530
0,530


0,520                                                        0,517

                                                                           0,511
0,510
                                                                                      0,506

0,500


0,490
               2004           2005          2006          2007          2008       2009
   Fonte: IBGE - PNAD
OPORTUNIDADES
  DE EMPREGO




                24
Aumenta a participação feminina e diminui o
          diferencial em relação aos homens

                                                                                 Contrastes - 2009
Taxa de Participação por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009             Brasil                   75,3
                                                                            Alagoas e Paraíba        65,5
                                                                            Pernambuco               68,3
                                                                            Santa Catarina           79,7
                                                                            Tocantins                80,7


  95
                       86,8            86,6                     86,4                   86,7
  90
  85
  80                             75,3 75,0                                      75,4 75,3 75,2
                       74,5                            75,0 74,8 74,6
             74,4 74,4                        74,8
  75
  70                                 64,2                     64,0                    64,8
                       62,9
  65
  60
  55
  50
                   2004             2006                      2008                   2009
                         Total   Mulheres            Homens            Negros           Brancos


  Fonte: IBGE - PNAD
O desemprego diminui entre 2004 e 2008, cresce com a crise
     em 2009*
     * Posteriormente segue a trajetória de declínio (próximo slide)

Taxa de Desemprego por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009
                                                                 Contrastes
                                                            Brasil             8,4
                           Espírito Santo – 7,8%            Amapá             13,5
                                                            Pernambuco        12,5
                                                            Santa Catarina     5,2




  Fonte: IBGE - PNAD
OPORTUNIDADES DE EMPREGO     Queda significativa do desemprego, apesar da
                                     crise financeira internacional
                                          (Brasil, 2003 a 2011)
                           13,0
                                        12,4
                           12,0
                                                 11,5
                           11,0
                                                                10,0
                           10,0
                                                        9,9               9,3
                             9,0
                                                                                         8,1
                             8,0
                                                                                7,9
                             7,0                                                                  6,7
                             6,0
                                                                                                          6,0
                             5,0
                                    2003      2004   2005     2006     2007     2008   2009    2010     2011



                           Fonte: PME/IBGE.
O desemprego juvenil
                        ainda é muito elevado
 Taxa de Desemprego de 15 a 24 anos por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009
                                                                              Contrastes - 2009
                               Espírito Santo – 16,9%                   Brasil                    17,8
                               H – 13,7% e M – 21,2%                    Piauí                      9,8
                                                                        Santa Catarina            11,5
                                                                        Distrito Federal          25,5
30                                                                      Amapá                     27,0



25               23,3               23,0                                      23,1
                                                        20,5
                18,9                18,7                                      18,8
20                     18,1                                                       17,8
                                        17,7            16,3
             17,2
                                                                                 16,6
15                                        16,7               15,5
                                                      14,3
                14,2                  13,8
                                                                               13,9
10                                                        11,9

 5
               2004                2006                 2008                  2009
                       Total   Mulheres      Homens     Negros      Brancos
 Fonte: IBGE - PNAD
Percentual de jovens de 15 a 24 anos de idade
               que não estudam nem trabalham é elevado e
               resiste em declinar
                                                                                   Contrastes - 2009
                                                                              Brasil                   18,4
                                                                              Santa Catarina           11,0
                                                                              Tocantins                12,8
                                  Espírito Santo – 19,2%
                                                                              Alagoas                  25,0
                                  H – 13,5% e M – 24,9%                       Pernambuco               25,7
%

    30
                         25,9                25,9
                                                                24,5                  24,8
    25
                   20,5                      20,9                                     20,4
                                                               19,9
    20                                           18,9
                 18,7                                              17,9                  18,4
    15                   16,7                 16,5                                      16,1
                                                               15,4
    10                   11,4                  11,7              11,5                   12,1

     5
                     2004                    2006              2008                  2009

                          Total   Mulheres           Homens   Negros      Brancos




    Fonte: IBGE - PNAD
NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS EM 31 DE DEZEMBRO E VARIAÇÃO
VARIAÇÃO ACUMULADA - ABSOLUTA E RELATIVA
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2002 E 2010

                                              Variação Acumulada
                      Número de Empregos
  Área Geográfica                              entre 2003 e 2010
                       2002         2010      Absoluta     %
Brasil                28.683.913   44.068.355 15.384.442     53,6
Região Norte           1.296.597    2.408.182 1.111.585      85,7
Rondônia                 173.276      334.290    161.014     92,9
Acre                      68.439      121.187     52.748     77,1
Amazonas                 291.315      575.739    284.424     97,6
Roraima                   28.129       78.585     50.456    179,4
Pará                     546.251      951.235    404.984     74,1
Amapá                     55.960      108.191     52.231     93,3
Tocantins                133.227      238.955    105.728     79,4
Região Nordeste        4.859.397    8.010.839 3.151.442      64,9
Maranhão                 329.935      636.625    306.690     93,0
Piauí                    236.945      377.463    140.518     59,3
Ceará                    793.312    1.325.792    532.480     67,1
Rio Grande do Norte      318.971      575.026    256.055     80,3
Paraíba                  375.537      579.504    203.967     54,3
Pernambuco               943.895    1.536.626    592.731     62,8
Alagoas                  311.780      470.992    159.212     51,1
Sergipe                  239.305      369.579    130.274     54,4
Bahia                  1.309.717    2.139.232    829.515     63,3
Região Sudeste        15.128.474   22.460.999 7.332.525      48,5
Minas Gerais           3.046.362    4.646.891 1.600.529      52,5
Espírito Santo           551.601      860.421    308.820     56,0
Rio de Janeiro         2.922.463    4.080.082 1.157.619      39,6
São Paulo              8.608.048   12.873.605 4.265.557      49,6
Região Sul             5.075.659    7.557.531 2.481.872      48,9
Paraná                 1.812.631    2.783.715    971.084     53,6
Santa Catarina         1.235.612    1.969.654    734.042     59,4
Rio Grande do Sul      2.027.416    2.804.162    776.746     38,3
Região Centro-Oeste    2.323.786    3.630.804 1.307.018      56,2
Mato Grosso do Sul       349.600      560.789    211.189     60,4
Mato Grosso              379.152      656.542    277.390     73,2
Goiás                    781.443    1.313.641    532.198     68,1
Distrito Federal         813.591    1.099.832    286.241     35,2
Fonte: MTE - RAIS
Taxa de Formalidade
16-64 anos

   Corresponde ao somatório de:

 Trabalhadores com carteira de trabalho assinada
 (inclusive os trabalhadores/as domésticos/as +
 Militares e funcionários públicos estatutários +
 Empregadores e trabalhadores por conta própria
 que contribuem para a previdência social)

  Dividido pelo número total de ocupados X 100
A formalidade aumenta, mas ainda são
        expressivas as desigualdades de gênero, raça
                       e entre as UFs                                   Contrastes - 2009
                                                                  Brasil                    54,3
                                                                  São Paulo                 69,1
                                                                  Distrito Federal          69,0
Taxa de Formalidade por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009    Maranhão                  29,9
                                                                  Piauí                     25,9

65                                                                        61,9
                                                     60,4
60                               58,3                                      57,0
                  56,2                              56,1
55                                53,0                                           54,3
                                                           53,3
                 50,7                                                        50,7
                                        50,4           49,6
50
               48,4              47,0                                      46,8
                                                    46,1
               45,2
45
                                 42,1
                39,6
40

35
                 2004            2006               2008                   2009
                         Total          Mulheres   Homens

                             Espírito Santo:
                             2004 – 49,0%
 Fonte: IBGE - PNAD          2009 – 54,9%
RENDIMENTOS ADEQUADOS
 E TRABALHO PRODUTIVO




                        33
Fonte: IBGE - PNAD
TABELA
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DO RENDIMENTO TOTAL E VARIAÇÃO PATRIMONIAL MÉDIO MENSAL FAMILIAR
POR TIPOS DE ORIGEM DOS RENDIMENTOS
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2008-2009

                                 Distribuição do Rendimento Total e Variação Patrimonial Médio Mensal Familiar (%)
                                                        Tipos de Origem dos Rendimentos
                                                                              Rendimento
      Área Geográfica                                  Rendimento                          Rendimento Variação
                                 Total Rendimento                    Trans- de Aluguel e
                                                            do                                não      Patrimonial
                                             Total                  ferência   de Outras
                                                        Trabalho                            Monetário
                                                                                Rendas
Brasil                             100,0          95,6         61,1      18,5          3,3        12,8          4,4
Área Urbana                        100,0          95,5         61,8      18,3          3,2        12,2          4,5
Área Rural                         100,0          96,1         53,6      20,5          3,3        18,7          3,9
Grandes Regiões
Norte                              100,0           96,1      65,6       13,3          2,8         14,5         3,9
Nordeste                           100,0           97,1      57,8       22,5          3,2         13,6         2,9
Sudeste                            100,0           95,4      61,2       18,5          3,1         12,5         4,6
Sul                                100,0           94,2      60,3       17,1          4,0         12,9         5,8
Centro-Oeste                       100,0           96,7      66,4       16,1          2,9         11,2         3,3
Unidades da Federação
Rondônia                           100,0           92,5      65,5       10,8          4,1         12,2         7,5
Acre                               100,0           94,5      59,6        9,5          3,6         21,9         5,5
Am azonas                          100,0           98,8      70,3       12,8          0,7         15,0         1,2
Roraima                            100,0           97,8      64,3       14,0          0,7         18,8         2,2
Pará                               100,0           96,4      64,0       14,5          3,4         14,4         3,6
Am apá                             100,0           99,0      72,8       12,8          1,3         12,2         1,0
Tocantins                          100,0           93,5      62,4       14,2          3,3         13,5         6,5
Maranhão                           100,0           97,8      60,4       20,5          3,3         13,7         2,2
Piauí                              100,0           96,3      55,1       25,4          2,3         13,5         3,7
Ceará                              100,0           97,3      55,7       25,8          2,9         12,9         2,7
Rio Grande do Norte                100,0           96,7      55,8       24,9          3,5         12,5         3,3
Paraíba                            100,0           97,6      54,9       28,7          1,5         12,5         2,4
Pernambuco                         100,0           96,9      56,5       24,1          3,1         13,2         3,1
Alagoas                            100,0           97,7      59,2       25,2          1,6         11,8         2,3
Sergipe                            100,0           95,2      59,4       20,5          2,2         13,1         4,8
Bahia                              100,0           97,1      59,8       18,2          4,3         14,8         2,9
Minas Gerais                       100,0           97,0      59,7       21,9          3,0         12,3         3,0
Espírito Santo                     100,0           94,8      59,9       19,9          2,9         12,1         5,2
Rio de Janeiro                     100,0           94,8      59,5       22,5          1,5         11,3         5,2
São Paulo                          100,0           95,0      62,4       15,7          3,7         13,1         5,0
Paraná                             100,0           95,3      60,8       17,1          4,0         13,3         4,7
Santa Catarina                     100,0           93,3      61,5       14,1          4,9         12,8         6,7
Rio Grande do Sul                  100,0           93,8      59,0       18,8          3,3         12,6         6,2
Mato Grosso do Sul                 100,0           95,8      64,6       14,7          3,8         12,6         4,2
Mato Grosso                        100,0           97,4      70,1       11,2          2,4         13,7         2,6
Goiás                              100,0           95,8      66,2       15,7          3,4         10,4         4,2
Distrito Federal                   100,0           98,1      65,6       20,2          2,2         10,1         1,9
Fonte: IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009.
TRABALHO A
SER ABOLIDO




              36
Significativa redução do trabalho
 infantil (Brasil)
                         Número de crianças e adolescentes entre
                         5 e 17 anos envolvidos no trabalho infantil

     9.000.000
                      8.423.448

     8.000.000


     7.000.000


     6.000.000


     5.000.000
                                                                                                           4.250.401

     4.000.000
                  1992   1993     1995   1998   1999   2001   2002   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009

Source: IBGE - PNAD

                                49% de redução entre 1992 e 2009

                                                              37
GRÁFICO
                           PERCENTUAL DE CRIANÇAS DE 05 A 17 ANOS DE IDADE
                                OCUPADAS, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS
                                         BRASIL, 2004-2009
 %
40,0
                                                                        35,1
35,0                                                                           32,1

30,0

25,0
                                                         19,9
20,0
                                                                 16,1
15,0
                                                                                       11,8
                                                                                               9,8
10,0                                8,4
                                           5,7
 5,0
            1,4      0,8
 0,0
           05 a 09 anos            10 a 13 anos          14 e 15 anos   16 e 17 anos   05 a 17 anos


                                                  2004          2009

Fonte: IBGE - Microdados da PNAD
GRÁFICO
                              PERCENTUAL DE CRIANÇAS DE 05 A 17 ANOS DE IDADE
                                   OCUPADAS, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS
                                        ESPÍRITO SANTO, 2004-2009

  %

45,0

                                                                 38,4
40,0
                                                                        33,9
35,0

30,0
                                                   23,9
25,0
                                                                                19,6
20,0
                                                                                       13,5
15,0
                                                          11,1
10,0                                8,1
                                           5,4
 5,0
            0,8     0,9
 0,0
          05 a 09 anos             10 a 13 anos   14 e 15 anos   16 e 17 anos   10 a 17 anos

                                                  2004    2009
Fonte: IBGE - Microdados da PNAD
NÚMERO DE ADOLESCENTES OCUPADOS E DE APRENDIZES DE 14 E 15 ANOS
DE IDADE E PERCENTUAL DE APRENDIZES EM RELAÇÃO AO TOTAL DE
OCUPADOS DE 14 E 15 ANOS DE IDADE
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2009

                                                     2009
                                                                       % de
      Área Geográfica            Número de         Número de
                                                                    Aprendizes
                                Ocupados de      Aprendizes de
                                                                     entre os
                                14 e 15 anos      14 e 15 anos
                                                                    Ocupados
Brasil                               1.152.841           18.631               1,6
Grandes Regiões
Norte                                  115.402                824             0,7
Nordeste                               463.708              1.326             0,3
Sudeste                                305.447              9.864             3,2
Sul                                    174.772              4.083             2,3
Centro-Oeste                            93.512              2.534             2,7
Unidades da Federação
Rondônia                                15.522                172             1,1
Acre                                     6.614                 72             1,1
Amazonas                                18.688                272             1,5
Roraima                                  1.753                 31             1,8
Pará                                    53.058                205             0,4
Amapá                                    3.311                 33             1,0
Tocantins                               16.456                 39             0,2
Maranhão                                59.107                 45             0,1
Piauí                                   30.576                247             0,8
Ceará                                   93.710                128             0,1
Rio Grande do Norte                     24.954                127             0,5
Paraíba                                 23.090                 16             0,1
Pernambuco                              53.210                114             0,2
Alagoas                                 23.038                200             0,9
Sergipe                                 13.259                145             1,1
Bahia                                  142.764                304             0,2
Minas Gerais                           139.062              1.364             1,0
Espírito Santo                          14.072              2.257            16,0
Rio de Janeiro                          28.286              1.174             4,2
São Paulo                              124.027              5.069             4,1
Paraná                                  72.417              1.507             2,1
Santa Catarina                          49.554                986             2,0
Rio Grande do Sul                       52.801              1.590             3,0
Mato Grosso do Sul                      13.176                235             1,8
Mato Grosso                             24.501                393             1,6
Goiás                                   52.469              1.130             2,2
Distrito Federal                         3.366                776            23,1
Fonte: IBGE - Microdados da PNAD e MTE - RAIS
Elaboração: Escritório da OIT no Brasil
TRABALHO FORÇADO

        Número de Trabalhadores Resgatados                     em   Condições
        Análogas à Escravidão (2008-2011):
    o     Brasil – 13.841 trabalhadores
    o     Centro-Oeste: 3.592 trabalhadores (26,0% do total)
    o     Sudeste: 3.094 trabalhadores (22,4% do total)
    o     Norte: 3.016 trabalhadores (21,8% do total)
    o     Nordeste: 2.946 trabalhadores (21,3% do total)
    o     Sul: 1.193 trabalhadores (8,6% do total)


       Quatro Unidades da Federação (UFs) concentravam quase a
        metade (46,6%) do total de pessoas libertadas:
         Pará: 1.929 (13,9%)
         Goiás: 1.848 (13,4%)
         Minas Gerais: 1.578 (11,4%)
         Mato Grosso: 1.099 (7,9%)



                                                                          41
JORNADA DE
TRABALHO DECENTE




                   42
Diminui o percentual de trabalhadores com
Jornada laboral acima de 44 horas semanais



                                     Em 2009 – Variava de 16,9%
                                     no Piauí a 34,6% em Goiás
Indicador Normativo 4
                                                Duração máxima do trabalho

Legislação, políticas ou instituições: O art. 7º, inciso XIII, da Constituição, e o art. 58 da Consolidação das Leis do Trabalho
estabelecem as normas básicas.
Número máximo de horas permitido: Nos termos da Constituição, os trabalhadores urbanos e rurais têm direito a duração do
trabalho normal não superior a oito horas diárias e 44 semanais. Compensação de horários e redução da jornada podem ser
estabelecidas por acordo ou convenção coletiva de trabalho. A Constituição determina que os trabalhadores urbanos e rurais têm
direito a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. A
CLT estatui que a duração normal do trabalho em qualquer atividade privada não excederá de oito horas diárias, a não ser que se
fixe expressamente outro limite. O art. 59 da CLT estabelece que a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de até duas
horas diárias, por meio de acordo escrito entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho,
estabelecendo-se obrigatoriamente o valor da remuneração da hora suplementar, pelo menos 50% superior à normal. A duração
máxima do trabalho semanal para os servidores públicos é de 40 horas.
Cobertura da legislação: De acordo com o disposto no parágrafo único do art. 7º, da Constituição, os trabalhadores domésticos
não estão cobertos pelos incisos XIII e XIV do mesmo art. 7º. A CLT se aplica a toda pessoa física que presta serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Excluem-se da proteção da CLT, salvo
determinação expressa em contrário, a) os empregados domésticos; b) os trabalhadores rurais não empregados em atividades
classificadas como industriais ou comerciais; c) os servidores públicos da União, dos Estados e dos Municípios; d) os servidores
de autarquias paraestatais sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos servidores
públicos. Os trabalhadores domésticos são objeto de legislação especial: Lei n. 5.859, de 1972, regulamentada pelo Decreto n.
71.885, de 1973.



Evidência de efetiva implementação: Nenhuma informação obtida.
Ratificação de Convenções da OIT: Convênio sobre as Horas de Trabalho (Indústria), 1919 (n. 1), não ratificada.

Fontes: 1. Legislação nacional em NATLEX.
CONCILIAÇÃO ENTRE
TRABALHO, VIDA PESSOAL
      E FAMILIAR




                         45
A dupla jornada feminina e as
            desigualdades de gênero

POPULAÇÃO OCUPADA DE 16 ANOS OU MAIS DE IDADE NO TRABALHO PRINCIPAL QUE REALIZA
AFAZERES DOMÉSTICOS POR SEXO SEGUNDO A MÉDIA DE HORAS SEMANAIS
DEDICADAS AO MERCADO DE TRABALHO E AOS AFAZERES DOMÉSTICOS
BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS, 2009

                     Média de Horas Semanais      Média de Horas Semanais        Jornada Semanal
Área Geográfica /
                     no Mercado de Trabalho     Gastas c/ Afazeres Domésticos          Total
      Sexo
                               (A)                            (B)                     (A + B)
Brasil
Homens                                   43,4                              9,5              52,9
Mulheres                                 36,0                             22,0              58,0
Maranhão
Homens                                   43,9                             12,2              56,1
Mulheres                                 34,5                             27,5              62,0
Espírito Santo
Homens                                   44,6                              8,7              53,3
Mulheres                                 35,5                             21,3              56,8
Fonte: IBGE – Microdados da PNAD
A importância do tempo de deslocamento casa-
 trabalho e a realidade metropolitana


TABELA
TEMPO DE DESLOCAMENTO GASTO NO PERCURSO DA RESIDÊNCIA PARA O LOCAL DE TRABALHO
BRASIL, TOTAL DAS REGIÕES METROPOLITANAS E METRÓPOLES DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, 2009

Tempo de                           Brasil            Regiões          Região Metropolitana   Região Metropolitana
deslocamento                                       Metropolitanas        de São Paulo         do Rio de Janeiro
Até 30 minutos                              68,1               50,7                   44,2                    43,8
Mais de 30 minutos até 1 hora               22,4               31,8                   32,7                    34,2
Mais de 1 hora                            9,5                  17,5                   23,1                    22,0
             Total                      100,0                 100,0                  100,0                   100,0
Fonte: IBGE - Microdados da PNAD
IGUALDADE DE
OPORTUNIDADES E
 DE TRATAMENTO
   NO EMPREGO




                  48
RENDIMENTOS E
 DESIGUALDADES DE
SEXO E ECOR OU RAÇA




                      49
Aumento do Rendimento Médio Real

   O rendimento médio real dos trabalhadores aumenta 19,5% ao passar de R$
    896, em 2004 para R$ 1.071, em 2009.

   Sob a ótica de gênero, entre 2004 e 2009, observa-se um crescimento um
    pouco mais rápido do rendimento médio das mulheres do que o dos homens:
    21,6% contra 19,4%, respectivamente.

   Ainda assim, as mulheres auferem rendimentos significativamente inferiores
    aos dos homens. Em 2009, enquanto que o rendimento médio feminino
    mensal era de R$ 861, o dos homens foi estimado em R$ 1.218, ou seja, as
    mulheres recebiam, em média, 70,6% do rendimento médio masculino.

   o rendimento médio real dos negros passou de R$ 607 para R$ 788
    (crescimento de 29,8%), ao passo que o dos brancos variou de R$ 1.143 para
    R$ 1.352 (aumento de 18,3%). Dessa forma, reduziu-se o diferencial de renda
    entre trabalhadores brancos e negros.

   Enquanto, em 2004, os negros recebiam cerca de 53,0% do rendimento dos
    brancos, em 2009, essa relação era de aproximadamente 58,0%.

   Influência do aumento real do Salário Mínimo neste processo

                                                                            50
TRABALHADORAS
  DOMÉSTICAS




                51
Trabalhadoras Domésticas – Núcleo duro
do Déficit de Trabalho Decente

       Salário médio: inferior ao mínimo
       Alta incidência de trabalho infantil

    Altas taxas de informalidade (2009):
     % de domésticas c/ carteira de trabalho assinada:
       Brasil: 27,2%
       São Paulo: 40,0%
              Maranhão: 7,0%
         % de domésticas contribuintes à previdência
          Brasil: 31,0%
Proporção de Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos
    com Carteira de Trabalho Assinada, 2004/2009



    35
                                                               28,6
    30                        26,7
                                                                    27,2
    25                 25,6
                                                                25,4
    20                    22,7
    15
                          7,9
    10                                                        6,7
                        7,3
        5                                                           6,3
        0
                          2004                                2009


Total       Mulheres             Mulheres Negras   Mulheres Maranhão       Mulheres Negras Maranhão
PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO
 NO MERCADO FORMAL
     DE TRABALHO



                         54
NÚMERO DE EMPREGOS EM 31 DE DEZEMBRO DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA INSERIDAS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO E
PERCENTUAL SOBRE O NÚMERO TOTAL DE EMPREGOS
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2007 E 2010

                                 2007                           2010
  Área Geográfica      Nº de Empregos      % PCD /    Nº de Empregos    % PCD /
                       PCD       Total      Total    PCD       Total     Total
Brasil                348.818 37.607.430        0,9 306.013 44.068.355       0,7
Região Norte           11.310  1.954.641        0,6 12.138    2.408.182      0,5
Rondônia                1.309    245.514        0,5   1.353     334.290      0,4
Acre                      200     92.009        0,2     438     121.187      0,4
Amazonas                3.725    482.727        0,8   4.002     575.739      0,7
Roraima                   120     45.742        0,3     279      78.585      0,4
Pará                    4.846    796.152        0,6   4.763     951.235      0,5
Amapá                     316     88.898        0,4     611     108.191      0,6
Tocantins                 794    203.599        0,4     692     238.955      0,3
Região Nordeste        60.110  6.567.837        0,9 58.170    8.010.839      0,7
Maranhão                3.796    482.938        0,8   5.464     636.625      0,9
Piauí                   1.542    298.831        0,5   2.213     377.463      0,6
Ceará                   8.733  1.059.392        0,8 11.045    1.325.792      0,8
Rio Grande do Norte     2.913    498.467        0,6   4.665     575.026      0,8
Paraíba                 5.362    475.471        1,1   4.379     579.504      0,8
Pernambuco             12.265  1.239.499        1,0 14.143    1.536.626      0,9
Alagoas                 1.866    407.937        0,5   2.558     470.992      0,5
Sergipe                 2.243    320.676        0,7   2.185     369.579      0,6
Bahia                  21.390  1.784.626        1,2 11.518    2.139.232      0,5
Região Sudeste        168.305 19.532.512        0,9 155.938 22.460.999       0,7
Minas Gerais           40.224  4.036.203        1,0 29.232    4.646.891      0,6
Espírito Santo          5.290    751.559        0,7   5.893     860.421      0,7
Rio de Janeiro         17.420  3.665.846        0,5 20.508    4.080.082      0,5
São Paulo             105.371 11.078.904        1,0 100.305 12.873.605       0,8
Região Sul             60.944  6.502.575        0,9 56.442    7.557.531      0,7
Paraná                 21.059  2.378.931        0,9 19.742    2.783.715      0,7
Santa Catarina         20.533  1.697.800        1,2 15.071    1.969.654      0,8
Rio Grande do Sul      19.352  2.425.844        0,8 21.629    2.804.162      0,8
Região Centro-Oeste    48.149  3.049.865        1,6 23.325    3.630.804      0,6
Mato Grosso do Sul      4.960    472.170        1,1   2.932     560.789      0,5
Mato Grosso             4.433    571.605        0,8   3.097     656.542      0,5
Goiás                  31.092  1.061.426        2,9   6.925   1.313.641      0,5
Distrito Federal        7.664    944.664        0,8 10.371    1.099.832      0,9
Fonte: MTE - RAIS
AMBIENTE DE
TRABALHO SEGURO




                  56
AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO                                         Acidentes de Trabalho
                                                                         em declínio

                                                             TAXA DE INCIDÊNCIA DE ACIDENTES DE TRABALHO
                                                                           BRASIL, 2009 E 2010
                                          p/ Mil
                                         Vínculos




                                      25,0
                                                                             21,6
                                                                                                    19,1
                                      20,0

                                      15,0
                                                                          733.365
                                                                         Acidentes
                                      10,0
                                                                                                    701.496
                                                                                                   Acidentes
                                        5,0

                                        0,0
                                                                           2009                    2010


                              Fonte: MPS e MTE - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho
AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO                    Acidentes de Trabalho
                                      A Taxa de Mortalidade diminui, apesar do
                                       aumento do número absoluto de óbitos
                                                       TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRABALHO
                                                                      BRASIL, 2009 E 2010
                              p/ 100 Mil
                              Vínculos




                               10,0


                                                                    7,6                                   7,4



                                5,0

                                                                                                        2.712
                                                                   2.560
                                                                                                        Óbitos
                                                                   Óbitos




                                0,0
                                                                  2009                                  2010



                                      Fonte: MPS e MTE - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho
TAXAS DE INCIDÊNCIA E DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DO TRABALHO
BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2008-2010


                        Taxa de Incidência de                 Taxa de Mortalidade por
Unidades                Acidentes do Trabalho                  Acidentes do Trabalho
da Federação              (por 1.000 Vínculos)                 (por 100.000 Vínculos)
                     2008          2009        2010         2008         2009       2010
Brasil                   23,0         21,6        19,1           8,6         7,6           7,4
Rondônia                 26,2         25,0        22,0          18,9        18,6        17,1
Acre                     12,8         15,7        14,6          10,9         7,1           5,4
Amazonas                 24,8         23,1        20,1          11,0         7,0           6,9
Roraima                  12,2         11,7            9,3        6,8         6,4           5,5
Pará                     18,8         19,3        16,8          14,5        11,7        10,6
Amapá                    11,3         11,9            9,7        7,0         4,8           5,8
Tocantins                13,0         14,5        10,0          15,1         8,8           9,1
Maranhão                 15,3         15,4        14,2          10,0        11,3        11,6
Piauí                    10,9         12,3        11,4           7,9         7,5           8,8
Ceará                    11,4         12,7        11,6           6,1         5,1           6,5
Rio Grande do
Norte                    21,1         21,6        15,7           7,0         5,1           3,4
Paraíba                  11,7         13,2        12,2           5,7         6,5           5,9
Pernambuco               18,1         18,8        18,1           7,3         9,5           8,9
Alagoas                  30,9         32,3        30,2          11,2        10,3           9,5
Sergipe                  11,9         11,8        10,9           7,4         7,2           6,7
Bahia                    16,7         16,4        13,6           7,7         7,5         6,8
Minas Gerais             21,0         20,5        18,2           9,4         8,1         8,4
Espírito Santo           24,8         21,1        17,7          15,6        11,7        11,4
Rio de Janeiro           18,8         17,0        15,0           6,0         5,3           4,6
São Paulo                25,7         23,6        21,3           7,2         6,3           6,2
Paraná                   26,3         24,1        21,3           9,4         9,8           8,0
Santa Catarina           31,8         30,0        26,3           9,6         6,8           8,5
Rio Grande do Sul        29,5         28,3        24,6           6,7         6,1           6,4
Mato Grosso do Sul       27,6         25,5        22,1          14,7        10,5           9,5
Mato Grosso              26,9         25,8        22,7          25,2        23,3        17,7
Goiás                    19,4         17,6        14,6          11,1        10,2        12,4
Distrito Federal         15,7         14,8        12,3           7,9         3,3         4,6

Fonte: MPS - AEAT INFOLOGO
NÚMERO DE AUDITORES FISCAIS DO TRABALHO EM EXERCÍCIO, POPULAÇÃO
OCUPADA DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE E NÚMERO MÉDIO DE AUDITORES
FISCAIS DO TRABALHO POR 10 MIL OCUPADOS
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2009


                          Nº Auditores Fiscais    Pop. Ocupada      Nº Auditores p/ 10
       Área Geográfica
                              do Trabalho         (mil pessoas)       mil ocupados
Brasil                                    2.959            92.689                  0,32
Região Norte                                200             6.889                  0,29
Rondônia                                     19               777                  0,24
Acre                                         12               324                  0,37
Amazonas                                     31             1.455                  0,21
Roraima                                       8               183                  0,44
Pará                                        104             3.216                  0,32
Amapá                                         9               248                  0,36
Tocantins                                    17               686                  0,25
Região Nordeste                             726            24.365                  0,30
Maranhão                                     49             2.742                  0,18
                                                                                               2004 - Brasil
Piauí                                        62             1.650                  0,38   Média de Auditores por
Ceará                                       136             4.109                  0,33   10 mil ocupados: 0,35
Rio Grande do Norte                          61             1.473                  0,41
Paraíba                                      54             1.546                  0,35
Pernambuco                                  133             3.590                  0,37
Alagoas                                      46             1.258                  0,37
Sergipe                                      45               921                  0,49
Bahia                                       140             7.076                  0,20
Região Sudeste                            1.228            39.592                  0,31
Minas Gerais                                310            10.401                  0,30
Espírito Santo                               99             1.765                  0,56
Rio de Janeiro                              273             7.254                  0,38
São Paulo                                   546            20.172                  0,27
Região Sul                                  453            14.802                  0,31
Paraná                                      139             5.566                  0,25
Santa Catarina                              113             3.421                  0,33
Rio Grande do Sul                           201             5.815                  0,35
Região Centro-Oeste                         352             7.039                  0,50
Mato Grosso do Sul                           46             1.217                  0,38
Mato Grosso                                 118             1.561                  0,76
Goiás                                        87             3.043                  0,29
Distrito Federal                            101             1.218                  0,83
Fonte: IBGE, PNAT. MTE, SIT - Superintendência de Inspeção do Trabalho
SEGURIDADE SOCIAL




                    61
A proporção de trabalhadores contribuintes à
Previdência Social
                                                                                        Contrastes - 2009
cresce ao longo do período                                                        Brasil                    54,4
                                                                                  Santa Catarina            71,0
                            Espírito Santo:                                       Distrito Federal          69,5
                             2004 – 49,9%                                         Maranhão                  31,8
                                                                                  Piauí                     25,9
                             2009 – 57,2%
65                                                                                       61,6
                                                              59,7
60                                      57,3
                                                                                         55,2
55                                                           54,1    53,0                       54,4
           55,1
                                      50,7   49,8
                                                                                           53,3
50                   48,5
            47,6                                              51,6
                                         48,5                                                   47,3
45                                                            46,2
               46,4
40                                       41,8
               39,1
35

30
                   2004                  2006                  2008                       2009

                              Total     Mulheres    Homens    Negros        Brancos


Fonte: IBGE - PNAD
A percepção da população
      sobre pobreza e a importância do Trabalho
      Vertente de Indicadores qualitativos

   Segundo os dados do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do IPEA
    sobre pobreza:

   Tratando-se da percepção sobre as principais causas da pobreza, 29,5% da população
    brasileira entende que o desemprego é o problema que mais influencia a geração e os
    níveis da pobreza.

   No concernente à percepção de quais as principais formas para sair da pobreza, a
    criação de mais empregos foi mencionada por cerca de um terço (31,4%) dos
    entrevistados. As referências a melhorias salariais (ter salários maiores e aumentar o
    valor do salário mínimo) responderam conjuntamente por 16,1%.

   Logo, metade da população entrevistada (47,5% do total) destacou que as principais
    ações para a superação da pobreza são diretamente atreladas ao mercado de trabalho.

   Entre as pessoas entrevistadas com rendimento de até ¼ do salário mínimo per capita,
    ou seja, entre os mais pobres, a percepção sobre a relação entre pobreza e mercado de
    trabalho é ainda mais expressiva. Para 43,8% dos mais pobres o desemprego é a
    principal causa da pobreza. Acerca das principais formas de sair da pobreza, para 46,8%
    da população mais pobre é necessário mais empregos.
DIÁLOGO SOCIAL E
REPRESENTAÇÃO DE
TRABALHADORES E
DE EMPREGADORES




                    64
Estabilidade na
                      Taxa de Sindicalização
Taxa de Sindicalização da população ocupada por cor ou raça Brasil, 2004/2009

    25


    23                                   20,7
                      20,4                                       20,0
                                                                                    19,6
    20                                 20,1
                  19,5                        19,1
                                                              19,5 18,6               19,1
                  18,5                 17,8                                           18,1
    18            17,1                                          17,3
                                          17,4                                        16,9
                  16,4                                           17,1
                                                                                    16,7
    15


    13


    10
                      2004               2006                   2008                2009

                             Total   Mulheres        Homens    Negros     Brancos



                                Em 2009 – Variava de 11,0% no
 Fonte: IBGE - PNAD              Amazonas a 28,0% no Piauí
                                   Espírito Santo – 22,5%
TAXA DE SINDICALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA DE 16 ANOS OU
  MAIS DE IDADE POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
  BRASIL, 2004 E 2009

Setores de                                            Taxa de Sindicalização (%)

Atividade Econômica                                  2004                   2009

Agrícola                                                      24,4                 26,4

Indústria de transformação                                    22,2                 20,5

Construção                                                     7,3                  8,4

Outras atividades industriais                                 36,6                 36,6

Comércio e reparação                                          11,3                 11,5

Alojamento e alimentação                                       9,4                  9,3

Transporte, armazenagem e comunicação                         25,1                 24,2

Administração pública                                         26,4                 26,8

Educação, saúde e serviços sociais                            30,1                 28,6

Serviços domésticos                                            1,6                  2,2

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais                 10,2                 10,0

Outras atividades                                             24,2                 21,4

Atividades maldefinidas                                        4,7                  2,9

                                   Total                      18,5                 18,1
Negociações Coletivas
                         Distribuição dos Reajustes Ssalariais
                                   Brasil, 2008 a 2011




Fonte: DIEESE. SAS-DIEESE – Sistema de Acompanhamento de Salário
Nota: Mesmas unidades de negociação
Tribunais Regionais do Trabalho         Número de      Magistrados por
                                                          Magistrados   Cem Mil Habitantes
                14ª Região (Roraima/Acre)                     56               2,5

QUADRO          10ª Região (Distrito Federal/Tocantins)       93               2,4
NÚMERO DE       24ª Região (Mato Grosso do Sul)               56               2,3
MAGISTRADOS E
MÉDIA DE        04ª Região (Rio Grande do Sul)               241               2,2
MAGISTRADOS
                23ª Região (Mato Grosso)                      64               2,1
POR CEM MIL
HABITANTES      12ª Região (Santa Catarina)                  121               2,0
TRIBUNAIS
REGIONAIS DO    02ª Região (São Paulo)                       408               1,9
TRABALHO DO     15ª Região (Campinas)                        364               1,8
BRASIL, 2010    17ª Região (Espírito Santo)                   62               1,8
                09ª Região (Paraná)                          195               1,8
                01ª Região (Rio de Janeiro)                  272               1,7
                13ª Região (Paraíba)                          65               1,7
                11ª Região (Amazonas/Roraima)                 62               1,6
                06ª Região (Pernambuco)                      140               1,6
                20ª Região (Sergipe)                          31               1,5
                19ª Região (Alagoas)                          45               1,4
                05ª Região (Bahia)                           204               1,4
                03ª Região (Minas Gerais)                    284               1,4
                18ª Região (Goiás)                            81               1,3
                08ª Região (Pará/Amapá)                      104               1,3
                21ª Região (Rio Grande do Norte)              38               1,2
                22ª Região (Piauí)                            32               1,0
                16ª Região (Maranhão)                         48               0,7
                07ª Região (Ceará)                            51               0,6
                                 Total                       3.117             1,6
TABELA
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS DE 18 ANOS OU MAIS DE IDADE QUE TIVERAM SITUAÇÃO DE CONFLITO NO PERÍODO
DE REFERÊNCIA DE 5 ANOS, POR ÁREA DE SITUAÇÃO DE CONFLITO MAIS GRAVE EM QUE SE ENVOLVERAM
BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2009

                         Distribuição das pessoas de 18 anos ou mais de idade que tiveram situação de conflito,
                                                no período de referência de 5 anos (%)
                                            Área da situação de conflito mais grave em que se envolveram
    Unidades da
     Federação                                                         Serviços Benefícios   Bancos
                                                               Terras
                         Total                                         de água, do INSS         ou
                                  Trabalhista Criminal Família   ou                                     Outra
                                                                        luz ou   ou previ- instituições
                                                               moradia
                                                                       telefone   dência   financeiras
         Brasil           100,0          23,3      12,6   22,0       4,8      9,7        8,6          7,4    11,6
Rondônia                  100,0          22,3      16,5   34,5       6,6      6,5        1,5          3,2     9,0
Acre                      100,0          15,7      29,2   25,3       4,3      8,9        3,8          4,0     8,9
Amazonas                  100,0          36,2       5,5   27,7       5,2      9,6        5,7          4,8     5,2
Roraima                   100,0          21,1      27,3   29,1       6,5      3,4        4,2          2,1     6,2
Pará                      100,0          23,5      15,3   30,7       7,7      5,0        5,1          4,3     8,4
Amapá                     100,0          24,8      11,2   35,2       5,9      4,0        6,0          8,1     4,8
Tocantins                 100,0          14,1      18,5   26,0       7,0      8,9        7,0          6,8    11,7
Maranhão                  100,0          16,5      10,0   34,4       5,8      8,6        6,9          7,9    10,0
Piauí                     100,0          11,7      15,0   27,5       6,2      5,8       15,4          5,4    12,9
Ceará                     100,0          15,8      17,1   31,3       5,9      4,6       10,3          5,6     9,4
Rio Grande do Norte       100,0          24,7      15,5   22,3       4,8      9,4        7,8          6,2     9,3
Paraíba                   100,0          26,2      12,7   16,9       2,7     13,4       12,2          6,6     9,3
Pernambuco                100,0          22,6      13,9   23,9       4,5     12,7        7,0          4,4    11,0
Alagoas                   100,0          26,7      10,5   18,6       5,7      3,6       13,8         10,9    10,1
Sergipe                   100,0          18,8      14,5   29,8       6,4     11,0        3,8          5,2    10,7
Bahia                     100,0          22,3      14,4   22,2       4,9     10,6       10,1          6,7     8,8
Minas Gerais              100,0          21,1      14,8   25,7       5,1      6,9        7,8          6,3    12,3
Espírito Santo            100,0          19,7      12,6   26,5       3,0     10,0        6,6          7,3    14,3
Rio de Janeiro            100,0          23,8       9,1   16,5       4,2     15,9        5,8         10,9    13,8
São Paulo                 100,0          27,4       9,5   19,2       3,7     11,0       10,1          8,2    10,9
Paraná                    100,0          25,5      13,2   20,3       5,4      6,6        9,2          7,3    12,5
Santa Catarina            100,0          19,6      12,0   16,6       6,5      9,4       11,1         10,2    14,5
Rio Grande do Sul         100,0          23,7      12,0   18,6       4,9      9,8        9,4          7,5    14,2
Mato Grosso do Sul        100,0          21,9      15,9   25,5       5,4      8,7        7,5          4,4    10,7
Mato Grosso               100,0          23,3      18,0   27,3       4,4      7,4        5,5          3,6    10,4
Goiás                     100,0          21,3      14,1   24,8       4,6      6,9        8,6          8,7    10,9
Distrito Federal          100,0          24,8      16,4   17,8       4,0     11,0        3,5          6,6    16,0
Fonte: IBGE - PNAD 2009, Suplemento de Acesso à Justiça
EMPRESAS SUSTENTÁVEIS E
   TRABALHO DECENTE




                          70
Justificativa e Importância
 Em função da importância das empresas na economia e,
  conseqüentemente, no mercado de trabalho, este capítulo busca
  demonstrar o papel central do setor privado, reconhecido como elemento-
  chave para os desafios do desenvolvimento, incluindo a geração de
  emprego e a promoção do Trabalho Decente.

 Ao apresentar um conjunto de indicadores e análises relativos às empresas,
  que podem desempenhar um importante papel nas políticas e ações em prol
  da promoção do Trabalho Decente, espera-se também contribuir para o
  desenvolvimento e aperfeiçoamento da metodologia de medição do
  Trabalho Decente.

 A análise do importante papel desempenhado pelas empresas no mercado
  de trabalho foi realizada com base em estatísticas oficiais integrantes do
  Sistema Estatístico Nacional, a exemplo do Cadastro Central de Empresas
  (CEMPRE) do IBGE e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do
  Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A Resolução da OIT sobre a Promoção das
      Empresas Sustentáveis
      Durante a 96ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT) foi aprovada uma
       Resolução sobre a Promoção de Empresas Sustentáveis na qual se enumera 17
       pontos que abarcam as condições básicas para a criação de um ambiente propício
       para a promoção e desenvolvimento das empresas sustentáveis:
1.     Paz estabilidade política
2.     Boa governança
3.     Diálogo social
4.     Respeito aos direitos humanos universais e às normas internacionais do trabalho
5.     Cultura empresarial
6.     Política macroeconômica coerente e estável e boa gestão da economia
7.     Comércio e integração econômica sustentável
8.     Ambiente jurídico e normativo propício
9.     Estado de direito e garantia dos direitos de propriedade
10.    Competição leal
11.    Acesso a serviços financeiros
12.    Infraestrutura física
13.    Tecnologias de informação e comunicação
14.    Educação, formação e aprendizagem permanente
15.    Justiça social e inclusão social
16.    Proteção social adequada
17.    Gestão responsável do meio ambiente
GRÁFICO
                                        REMUNERAÇÃO DOS EMPREGADOS
                                       POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
                                     SEGUNDO O PORTE DO ESTABELECIMENTO
                                                             BRASIL, 2010




 Elaboração: DIEESE - Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2010-2011 (SEBRAE/DIEESE)
* Refere-se à remuneração em dezembro dos vínculos ativos em 31/12, excluídos aqueles c/ renda ignorada.
Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/node/880
A CONSTRUÇÃO DE
AGENDAS SUBNACIONAIS
DE TRABALHO DECENTE
O significado de uma
 Agenda de Trabalho Decente
 Expressão de um acordo entre governo, organizações de
  empregadores e de trabalhadores e outras instituicões
  relevantes (do Estado e da sociedade civil) quanto aos:

   principais desafios para a promoção do trabalho decente
    (prioridades)
   objetivos e metas
     capazes de levar uma coletividade a um novo patamar de trabalho decente
     que evoluem em compasso com os avanços realizados e as possibilidades
      existentes


                   Consiste, portanto, em uma estratégia de
                      ação estruturada em um processo de
                    diálogo social participativo e democrático
                                                                                76
Elaboração
 das Agendas de Trabalho Decente
Um processo em 10 etapas:
1. Mobilização dos atores
2. Formalização da proposta (ex: assinatura de
   um MOU)
3. Criação de um Comitê Gestor
4. Diagnóstico do trabalho decente
   (déficits/oportunidades)
5. Seleção das prioridades (áreas temáticas)
Elaboração
das Agendas de Trabalho Decente
Um processo em 10 etapas:

6. Definição dos resultados e linhas de ação
   (metas e indicadores) (vinculados aos PPAs)
7. Elaboração do texto da Agenda
8. Elaboração de planos de implementação
   (para cada área temática)
9. Execução das atividades (previstas nos
   planos de implementação)
10.Monitoramento e avaliação
AGENDAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
DE TRABALHO DECENTE

 Ineditismo e importância da experiência brasileira de
  desenvolvimento de Agendas Sub-Nacionais de Trabalho
  Decente
    Agenda Bahia de Trabalho Decente (2007)
    Agenda Mato Grosso pelo Trabalho Decente (2009)
    Agenda Regional de Trabalho Decente da Região do Grande
     ABC paulista (2010) (7 municípios)
    Agenda do Trabalho Decente de Curitiba (2011)




                                                               79
Agendas de Trabalho Decente:
 ALGUNS FATORES DE SUCESSO
 Vontade, compromisso e decisão política

 Existência de um Grupo Técnico/Executivo/Gestor
  encarregado da coordenação do processo

 Intersetorialidade (no âmbito governamental)

 Diálogo social: consulta e participação ativa das
  organizações de empregadores e trabalhadores e
  outras organizações do Estado e da sociedade civil

 Preocupação com a institucionalização do
  processo
Apoio da OIT
ao Processo
 Assistência técnica permanente (formalizada
  através de um MOU e participação nas instâncias
  gestoras e diferentes atividades, conforme demanda)
 Plataforma para troca de experiências entre:
   Estados/Municípios que já têm Agendas de Trabalho
    Decente
   Estados que estão no processo de construção de suas
    agendas e já desenvolveram algum tipo de ação nesse
    sentido
   Iniciativas nacionais (ANTDJ, ANTD-IR...)
 Indicadores de trabalho decente: importantes para
  a realização dos diagnósticos/definição de
  prioridades
Apoio da OIT
              no Processo
 Módulo de Formação para a construção
  de Agendas Subnacionais de Trabalho
  Decente
 Objetivos do Módulo:
  Sistematizar as experiências já existentes
  Propor um passo a passo para a construção de
   Agendas (para que cada estado/município/região
   possa adaptá-lo à sua realidade)
  Possibilitar a ampla disseminação das experiências
   (dentro e fora do Brasil)
PARA CONCLUIR...
..DE VERDADE....ACREDITEM!!

 A EVOLUÇÃO RECENTE DA
      OCUPAÇÃO DE
    ADMINISTRADOR DE
 EMPRESAS NO MERCADO
  FORMAL DE TRABALHO
                          83
 FONTE UTILIZADA: RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS)
                   RELAÇ            INFORMAÇ

A RAIS é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade
de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades
governamentais da área social.

Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais,
como também é de fundamental importância para o acompanhamento e
caracterização do MERCADO FORMAL DE TRABALHO (estatutário, celetista, avulso
e temporário).

           ITEM                       RAIS                              CAGED
    Levantamento                      Anual                              Mensal
    tipo de vínculo     qualquer tipo: estatutários,        apenas os celetistas
                        celetistas, temporários, avulsos;
    abrangência         todos os empregados do ano          apenas a movimentação de
                        base em 31/12 e movimentação        admitidos e desligados
                        dos admitidos e desligados mês
                        a mês
    obrigatoriedade     todos os estabelecimentos,          apenas os estabelecimentos que
                        mesmo aqueles que não               apresentaram movimentação
                        apresentaram movimentação
    útil para estudos   estruturais do mercado de           de análise de conjuntura do
                        trabalho formal                     mercado de trabalho formal
ADMINISTRADORES – RAIS – CBO 2002 (FAMÍLIA 2521)

Observação Metodológica Importante:

As informações são referentes à Família Ocupacional a qual
pertence o empregado/servidor e, portanto, tendem a refletir um
contingente menor do que o número de profissionais efetivamente
inseridos no mercado formal de trabalho.


Apesar desta limitação, as informações são estratégicas e
extremamente úteis para se conhecer a realidade e importantes
aspectos da categoria profissional, fornecendo, portanto,
importantes insumos para o planejamento do CFA e dos CRAs.
 ADMINISTRADORES – RAIS – CBO 2002 (FAMÍLIA 2521)
Títulos
2521-05 - Administrador
Administrador de empresas, Administrador de marketing, Administrador de orçamento,
Administrador de patrimônio, Administrador de pequena e média empresa, Administrador
de recursos humanos, Administrador de recursos tecnológicos, Administrador financeiro,
Administrador hospitalar, Administrador público, Analista administrativo, Consultor
administrativo, Consultor de organização, Gestor público (administrador)


Descrição Sumária
Planejam, organizam, controlam e assessoram as organizações nas áreas de recursos
humanos, patrimônio, materiais, informações, financeira, tecnológica, entre outras;
implementam programas e projetos; elaboram planejamento organizacional; promovem
estudos de racionalização e controlam o desempenho organizacional. Prestam consultoria
administrativa a organizações e pessoas.


Esta família não compreende
1231 - Diretores administrativos e financeiros
1232 - Diretores de recursos humanos e relações de trabalho
2348 - Professores de ciências econômicas, administrativas e contábeis do ensino superior
 ADMINISTRADORES – RAIS – CBO 2002 (FAMÍLIA 2521)

Condições gerais de exercício
Trabalham em qualquer ramo de atividade econômica, serviços, comércio e indústria,
incluindo-se a administração pública. São assalariados celetistas, estatutários ou
autônomos. Geralmente, trabalham em equipe, em ambiente fechado e em horário
diurno. Estão sujeitos a pressão por cumprimento de prazos e metas.



Formação e experiência
Para o exercício dessa ocupação requer-se curso superior completo em Administração
de empresas ou Administração pública, com registro no Conselho Regional de
Administração (CRA).
NÚMERO DE VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS FORMAIS EM 31 DE DEZEMBRO
FAMÍLIA OCUPACIONAL 2521- ADMINISTRADORES (CBO 2002)
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2006 E 2011
                                                    Ano / Período
  Grandes Regiões e
                                                                Var.
     Unidades da                                                           Var. %
                                  2006             2011       Absoluta
      Federação                                                          2006/2011
                                                             2006/2011
          Brasil                      84.617        151.936       67.319         79,6
      Região Norte                     3.214          9.101        5.887        183,2
Rondônia                                332            714           382        115,1
Acre                                    315            630           315        100,0
Amazonas                                757          1.661           904        119,4
Roraima                                  87            413           326        374,7
Pará                                  1.209          3.808         2.599        215,0
Amapá                                   156            244            88         56,4
Tocantins                               358          1.631         1.273        355,6
   Região Nordeste                     9.968         19.616        9.648         96,8
Maranhão                                364          1.151           787        216,2
Piauí                                   210            571           361        171,9
Ceará                                 1.200          2.798         1.598        133,2
Rio Grande do Norte                     557          1.321           764        137,2
Paraíba                                 951          1.165           214         22,5
Pernambuco                            1.828          3.353         1.525         83,4
Alagoas                                 324            668           344        106,2
Sergipe                                 473            897           424         89,6
Bahia                                 4.061          7.692         3.631         89,4
    Região Sudeste                    45.030         83.425       38.395         85,3
Minas Gerais                          6.093         10.538         4.445         73,0
Espírito Santo                        1.206          2.368         1.162         96,4
Rio de Janeiro                       10.065         16.518         6.453         64,1
São Paulo                            27.666         54.001        26.335         95,2
       Região Sul                     16.013         22.223        6.210         38,8
Paraná                                4.258          7.225         2.967         69,7
Santa Catarina                        8.000          8.742           742          9,3
Rio Grande do Sul                     3.755          6.256         2.501         66,6
 Região Centro-Oeste                  10.392         17.571        7.179         69,1
Mato Grosso do Sul                      890          1.719           829         93,1
Mato Grosso                             723          1.761         1.038        143,6
Goiás                                 1.327          2.574         1.247         94,0
Distrito Federal                      7.452         11.517         4.065         54,5
Fonte: Microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - MTE
Elaboração: Escritório da OIT no Brasil
Variação % do
                  Número de Vínculos Empregatícios
                          Entre 2006 e 2011
           Famílias Ocupacionais Selecionadas e Média Brasil

       %
                   79,6
80,0
70,0
60,0                                                     54,8
50,0
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30,0
20,0
10,0
  -
           Administradores            Economistas    Contadores e   Advogados   Média Brasil
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           Fonte: RAIS – MTE
           Elaboração: Escritório da OIT no Brasil
“Sem Informação
não há cidadania”
 Sociólogo Herbert de Souza
         (Betinho)
Muito obrigado pela paciência!




           Escritório da OIT no Brasil:
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         E-mail: ribeiro@oitbrasil.org.br   92

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Oportunidades de emprego no Brasil evoluem positivamente

  • 1. A EVOLUÇÃO RECENTE DO TRABALHO DECENTE NO BRASIL: PRINCIPAIS AVANÇOS E DESAFIOS José Ribeiro Escritório da OIT no Brasil Seminário O Mundo do Trabalho na Visão da Administração Vitória-ES, 01 de novembro de 2012
  • 2. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT  Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes)  Mandato: promover a justiça social e o Mandato reconhecimento internacional dos direitos humanos e trabalhistas  Única Agência do Sistema ONU com estrutura tripartite  empregadores, trabalhadores e governo  Formula as Normas Internacionais do Trabalho (189 convenções em 2011)  Atualmente conta com 184 Estados-Membros
  • 3. O PACTO GLOBAL DA ONU O Pacto Global foi anunciado internacionalmente pelo Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, no Fórum Econômico Mundial (Fórum de Davos) na reunião de 31 de janeiro de 1999, e foi oficialmente lançado em 26 de julho de 2000 no escritório da ONU em Nova Iorque; Consiste numa Iniciativa das Nações Unidas, propondo à comunidade empresarial, às agências da ONU e organizações da sociedade civil o desafio de apoiar mundialmente a promoção de valores fundamentais em quatro áreas: direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção, refletidos em dez princípios; O Pacto Global conta atualmente (23/10/2012) com mais de 10 mil empresas participantes e stakeholders, distribuídos em 145 países - maior iniciativa de responsabilidade corporativa voluntária do mundo. 3
  • 4. Os Dez Princípios do Pacto Global Direitos Humanos (Referência: Declaração Universal dos Direitos Humanos)
  • 5. Os Dez Princípios do Pacto Global Direitos do Trabalho (Referência: Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, de 1998)
  • 6. Os Dez Princípios do Pacto Global Meio Ambiente (Referência: Princípios da Rio 92 sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)
  • 7. Os Dez Princípios do Pacto Global Combate à Corrupção (Referência: Conferência das Nações Unidas contra a Corrupção)
  • 8. Perfil da Rede Brasileira  485 signatários (situação em 01/11/2012)  Governança: Comitê Brasileiro do Pacto Global  Ponto Focal: Instituto Ethos  Composição dos signatários:
  • 9. Comitê Brasileiro do Pacto Global – CBPG  Criado em dezembro de 2003  Conta atualmente com 35 membros:  Associação Comercial do Paraná  Banco Bradesco  Banco do Brasil  Banco Itaú Unibanco  BASF  BM&F BOVESPA  Braskem  Caixa Econômica Federal  COPEL  CPFL  Endesa  FGV Paraná  FIEMG  FIEP  FIESP  Fundação Dom Cabral  Grupo Abril  Grupo Libra  Grupo Pão de Açúcar  Instituto Ethos  ISAE-FGV Paraná  Itaipu  Maersk Suplly Service Apoio Marítimo  Natura  Novozymes Latin America  Nutrimental  Petrobras  Pricewaterhouse Coopers  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – Brasil  Promon  Samarco  SESI  Souza Cruz  Suzano Papel e Celulose  Whirlpool Latin America  Vale
  • 10. O CONCEITO E A MEDIÇÃO DO TRABALHO DECENTE 10
  • 11. O conceito de TRABALHO DECENTE  Formalizado pela OIT em 1999  Sintetiza sua missão histórica de: Promover oportunidades para que homens e mulheres possam conseguir um trabalho produtivo e de qualidade em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana 11
  • 12. Ponto de convergência de 4 objetivos estratégicos A geração de Multidimensionalidade: Multidimensionalidade mais e melhores dimensões quantitativas e qualitativas do EMPREGOS emprego A promoção dos TRABALHO A extensão da PROTEÇÃO DIREITOS no trabalho DECENTE SOCIAL Ponto de convergência de 4 objetivos estratégicos O fortalecimento do DIÁLOGO SOCIAL EQUIDADE: eixo transversal
  • 13. A quem se aplica o conceito de Trabalho Decente? Ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras: Todas as pessoas que trabalham tem direitos – assim como níveis mínimos de remuneração, proteção e condições de trabalho - que devem ser respeitados. Não apenas aqueles que tem um emprego regular, estável, protegido, no setor formal ou estruturado da economia  Inclui também as pessoas que trabalham à margem do mercado de trabalho estruturado 13
  • 14. O PROJETO MAP Setembro de 2008 – Reunião Tripartite de Especialistas em Medição do Trabalho Decente (Genebra) / Proposta Novembro de 2008 – O Conselho de Administração da OIT aprova a criação de um projeto inter-regional de cooperação técnica na área da medição do Trabalho Decente, com o apoio e financiamento da Comissão Europeia; É criado o Projeto Monitorando e Avaliando o Progresso do Trabalho Decente (MAP), que trabalha conjuntamente com agências governamentais (incluindo os Ministérios do Trabalho), Institutos Nacionais de Estatística, organizações de empregadores e trabalhadores e institutos de pesquisa, com o objetivo de fortalecer a capacidade dos países em desenvolvimento em matéria de monitoramento e avaliação do progresso em termos do trabalho decente; Trata-se de um projeto piloto em âmbito munidal, que abarca dez países, sendo dois deles na América Latina (Brasil e Peru); 14
  • 15. Diferentes Tipos de Indicadores • Um enfoque diferenciado dos indicadores: - Indicadores principais: conjunto de indicadores básicos para medir o avanço nol progresso do Trabalho Decente (18 atualmente) - Indicadores adicionais: para serem utilizados quando apropriado, desde que existam dados disponíveis (25 acualmente) - Indicadores de contexto: proporcionam informação sobre o contexto econômico e social que condicionam a promoção do Trabalho Decente (11 acualmente) - Indicadores que poderão ser incluídos no futuro: indicadores relevantes, mas que actualmente não são passíveis de construção, mas que serão incluidos quando os dados estiverem disponíveis (12 atualmente) - Información sobre o marco legal (L): Tema abarcado pela informação sobre os direitos no trabalho e o marco jurídico para a promoção do Trabalho Decente (19 atualmente) - Há uma recomendação de que boa parte dos indicadores sejam desagregados por sexo (e raça).
  • 16. NOVO RELATÓRIO SOBRE O PERFIL E A EVOLUÇÃO DO TRABALHO DECENTE NO BRASIL 16
  • 17. NOVA EDIÇÃO DO RELATÓRIO PERFIL DO TRABALHO DECENTE NO BRASIL Mantidos os indicadores básicos de Trabalho Decente utilizados na 1ª edição (1999) Novos indicadores sugeridos na Oficina de Consulta Tripartite realizada em Brasília (agosto/2009)  grande parte construídos em parceria com o IBGE Cobertura Territorial: Brasil, Grandes Regiões e 27 Unidades da Federação  Experiência pioneira no mundo com base na metodologia OIT Período de análise:  predominantemente 2004-2009 (PNAD/cobertura rural integral)  alguns indicadores referentes a 2010 e 2011 (Censo 2010 e alguns registros administrativos dos ministérios) Novas categorias de sexo e cor ou raça: homens e mulheres brancos/as e homens e mulheres negras Capítulo inédito sobre Empresas Sustentáveis e Trabalho Decente.
  • 18. DIMENSÕES DE MEDIÇÃO DO TRABALHO DECENTE 18
  • 19. DIMENSÕES PARA MEDIÇÃO DO TRABALHO DECENTE 1. Oportunidades de emprego 2. Rendimentos adequados e trabalho produtivo 3. Jornada de trabalho decente 4. Conciliação entre trabalho, vida pessoal e familiar 5. Trabalho a ser abolido 6. Estabilidade e segurança no trabalho 7. Igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego 8. Ambiente de trabalho seguro 9. Seguridade social 10. Diálogo social e representação de trabalhadores e de empregadores  Contexto Socioeconômico (que condiciona o TD) 19
  • 20. PRINCIPAIS RESULTADOS BRASIL E EXTREMOS DAS DESIGUALDADES REGIONAIS 20
  • 21. CONTEXTO ECONÔMICO E SOCIAL 21
  • 22. Significativa redução da pobreza  Redução da pobreza: 27,9 milhões de pessoas (2003- pobreza 2009)  Redução da desigualdade  Redução da desnutrição infantil: 61% (2003-2010) infantil  Principais fatores:  efeitos dos programas de transferência de renda condicionada (Bolsa Família)  crescimento do emprego  aumento real do salário mínimo  ampliação da cobertura da previdência e assistência social
  • 23. ÍNDICE DE GINI DO RENDIMENTO DO TRABALHO PRINCIPAL DAS PESSOAS 16 ANOS OU MAIS DE IDADE OCUPADAS COM RENDIMENTO BRASIL, 2004-2009 0,540 0,536 0,532 0,530 0,530 0,520 0,517 0,511 0,510 0,506 0,500 0,490 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: IBGE - PNAD
  • 24. OPORTUNIDADES DE EMPREGO 24
  • 25. Aumenta a participação feminina e diminui o diferencial em relação aos homens Contrastes - 2009 Taxa de Participação por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009 Brasil 75,3 Alagoas e Paraíba 65,5 Pernambuco 68,3 Santa Catarina 79,7 Tocantins 80,7 95 86,8 86,6 86,4 86,7 90 85 80 75,3 75,0 75,4 75,3 75,2 74,5 75,0 74,8 74,6 74,4 74,4 74,8 75 70 64,2 64,0 64,8 62,9 65 60 55 50 2004 2006 2008 2009 Total Mulheres Homens Negros Brancos Fonte: IBGE - PNAD
  • 26. O desemprego diminui entre 2004 e 2008, cresce com a crise em 2009* * Posteriormente segue a trajetória de declínio (próximo slide) Taxa de Desemprego por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009 Contrastes Brasil 8,4 Espírito Santo – 7,8% Amapá 13,5 Pernambuco 12,5 Santa Catarina 5,2 Fonte: IBGE - PNAD
  • 27. OPORTUNIDADES DE EMPREGO Queda significativa do desemprego, apesar da crise financeira internacional (Brasil, 2003 a 2011) 13,0 12,4 12,0 11,5 11,0 10,0 10,0 9,9 9,3 9,0 8,1 8,0 7,9 7,0 6,7 6,0 6,0 5,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: PME/IBGE.
  • 28. O desemprego juvenil ainda é muito elevado Taxa de Desemprego de 15 a 24 anos por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009 Contrastes - 2009 Espírito Santo – 16,9% Brasil 17,8 H – 13,7% e M – 21,2% Piauí 9,8 Santa Catarina 11,5 Distrito Federal 25,5 30 Amapá 27,0 25 23,3 23,0 23,1 20,5 18,9 18,7 18,8 20 18,1 17,8 17,7 16,3 17,2 16,6 15 16,7 15,5 14,3 14,2 13,8 13,9 10 11,9 5 2004 2006 2008 2009 Total Mulheres Homens Negros Brancos Fonte: IBGE - PNAD
  • 29. Percentual de jovens de 15 a 24 anos de idade que não estudam nem trabalham é elevado e resiste em declinar Contrastes - 2009 Brasil 18,4 Santa Catarina 11,0 Tocantins 12,8 Espírito Santo – 19,2% Alagoas 25,0 H – 13,5% e M – 24,9% Pernambuco 25,7 % 30 25,9 25,9 24,5 24,8 25 20,5 20,9 20,4 19,9 20 18,9 18,7 17,9 18,4 15 16,7 16,5 16,1 15,4 10 11,4 11,7 11,5 12,1 5 2004 2006 2008 2009 Total Mulheres Homens Negros Brancos Fonte: IBGE - PNAD
  • 30. NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS EM 31 DE DEZEMBRO E VARIAÇÃO VARIAÇÃO ACUMULADA - ABSOLUTA E RELATIVA BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2002 E 2010 Variação Acumulada Número de Empregos Área Geográfica entre 2003 e 2010 2002 2010 Absoluta % Brasil 28.683.913 44.068.355 15.384.442 53,6 Região Norte 1.296.597 2.408.182 1.111.585 85,7 Rondônia 173.276 334.290 161.014 92,9 Acre 68.439 121.187 52.748 77,1 Amazonas 291.315 575.739 284.424 97,6 Roraima 28.129 78.585 50.456 179,4 Pará 546.251 951.235 404.984 74,1 Amapá 55.960 108.191 52.231 93,3 Tocantins 133.227 238.955 105.728 79,4 Região Nordeste 4.859.397 8.010.839 3.151.442 64,9 Maranhão 329.935 636.625 306.690 93,0 Piauí 236.945 377.463 140.518 59,3 Ceará 793.312 1.325.792 532.480 67,1 Rio Grande do Norte 318.971 575.026 256.055 80,3 Paraíba 375.537 579.504 203.967 54,3 Pernambuco 943.895 1.536.626 592.731 62,8 Alagoas 311.780 470.992 159.212 51,1 Sergipe 239.305 369.579 130.274 54,4 Bahia 1.309.717 2.139.232 829.515 63,3 Região Sudeste 15.128.474 22.460.999 7.332.525 48,5 Minas Gerais 3.046.362 4.646.891 1.600.529 52,5 Espírito Santo 551.601 860.421 308.820 56,0 Rio de Janeiro 2.922.463 4.080.082 1.157.619 39,6 São Paulo 8.608.048 12.873.605 4.265.557 49,6 Região Sul 5.075.659 7.557.531 2.481.872 48,9 Paraná 1.812.631 2.783.715 971.084 53,6 Santa Catarina 1.235.612 1.969.654 734.042 59,4 Rio Grande do Sul 2.027.416 2.804.162 776.746 38,3 Região Centro-Oeste 2.323.786 3.630.804 1.307.018 56,2 Mato Grosso do Sul 349.600 560.789 211.189 60,4 Mato Grosso 379.152 656.542 277.390 73,2 Goiás 781.443 1.313.641 532.198 68,1 Distrito Federal 813.591 1.099.832 286.241 35,2 Fonte: MTE - RAIS
  • 31. Taxa de Formalidade 16-64 anos Corresponde ao somatório de: Trabalhadores com carteira de trabalho assinada (inclusive os trabalhadores/as domésticos/as + Militares e funcionários públicos estatutários + Empregadores e trabalhadores por conta própria que contribuem para a previdência social) Dividido pelo número total de ocupados X 100
  • 32. A formalidade aumenta, mas ainda são expressivas as desigualdades de gênero, raça e entre as UFs Contrastes - 2009 Brasil 54,3 São Paulo 69,1 Distrito Federal 69,0 Taxa de Formalidade por sexo e cor ou raça - Brasil, 2004/2009 Maranhão 29,9 Piauí 25,9 65 61,9 60,4 60 58,3 57,0 56,2 56,1 55 53,0 54,3 53,3 50,7 50,7 50,4 49,6 50 48,4 47,0 46,8 46,1 45,2 45 42,1 39,6 40 35 2004 2006 2008 2009 Total Mulheres Homens Espírito Santo: 2004 – 49,0% Fonte: IBGE - PNAD 2009 – 54,9%
  • 33. RENDIMENTOS ADEQUADOS E TRABALHO PRODUTIVO 33
  • 35. TABELA DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DO RENDIMENTO TOTAL E VARIAÇÃO PATRIMONIAL MÉDIO MENSAL FAMILIAR POR TIPOS DE ORIGEM DOS RENDIMENTOS BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2008-2009 Distribuição do Rendimento Total e Variação Patrimonial Médio Mensal Familiar (%) Tipos de Origem dos Rendimentos Rendimento Área Geográfica Rendimento Rendimento Variação Total Rendimento Trans- de Aluguel e do não Patrimonial Total ferência de Outras Trabalho Monetário Rendas Brasil 100,0 95,6 61,1 18,5 3,3 12,8 4,4 Área Urbana 100,0 95,5 61,8 18,3 3,2 12,2 4,5 Área Rural 100,0 96,1 53,6 20,5 3,3 18,7 3,9 Grandes Regiões Norte 100,0 96,1 65,6 13,3 2,8 14,5 3,9 Nordeste 100,0 97,1 57,8 22,5 3,2 13,6 2,9 Sudeste 100,0 95,4 61,2 18,5 3,1 12,5 4,6 Sul 100,0 94,2 60,3 17,1 4,0 12,9 5,8 Centro-Oeste 100,0 96,7 66,4 16,1 2,9 11,2 3,3 Unidades da Federação Rondônia 100,0 92,5 65,5 10,8 4,1 12,2 7,5 Acre 100,0 94,5 59,6 9,5 3,6 21,9 5,5 Am azonas 100,0 98,8 70,3 12,8 0,7 15,0 1,2 Roraima 100,0 97,8 64,3 14,0 0,7 18,8 2,2 Pará 100,0 96,4 64,0 14,5 3,4 14,4 3,6 Am apá 100,0 99,0 72,8 12,8 1,3 12,2 1,0 Tocantins 100,0 93,5 62,4 14,2 3,3 13,5 6,5 Maranhão 100,0 97,8 60,4 20,5 3,3 13,7 2,2 Piauí 100,0 96,3 55,1 25,4 2,3 13,5 3,7 Ceará 100,0 97,3 55,7 25,8 2,9 12,9 2,7 Rio Grande do Norte 100,0 96,7 55,8 24,9 3,5 12,5 3,3 Paraíba 100,0 97,6 54,9 28,7 1,5 12,5 2,4 Pernambuco 100,0 96,9 56,5 24,1 3,1 13,2 3,1 Alagoas 100,0 97,7 59,2 25,2 1,6 11,8 2,3 Sergipe 100,0 95,2 59,4 20,5 2,2 13,1 4,8 Bahia 100,0 97,1 59,8 18,2 4,3 14,8 2,9 Minas Gerais 100,0 97,0 59,7 21,9 3,0 12,3 3,0 Espírito Santo 100,0 94,8 59,9 19,9 2,9 12,1 5,2 Rio de Janeiro 100,0 94,8 59,5 22,5 1,5 11,3 5,2 São Paulo 100,0 95,0 62,4 15,7 3,7 13,1 5,0 Paraná 100,0 95,3 60,8 17,1 4,0 13,3 4,7 Santa Catarina 100,0 93,3 61,5 14,1 4,9 12,8 6,7 Rio Grande do Sul 100,0 93,8 59,0 18,8 3,3 12,6 6,2 Mato Grosso do Sul 100,0 95,8 64,6 14,7 3,8 12,6 4,2 Mato Grosso 100,0 97,4 70,1 11,2 2,4 13,7 2,6 Goiás 100,0 95,8 66,2 15,7 3,4 10,4 4,2 Distrito Federal 100,0 98,1 65,6 20,2 2,2 10,1 1,9 Fonte: IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009.
  • 37. Significativa redução do trabalho infantil (Brasil) Número de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos envolvidos no trabalho infantil 9.000.000 8.423.448 8.000.000 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.250.401 4.000.000 1992 1993 1995 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Source: IBGE - PNAD 49% de redução entre 1992 e 2009 37
  • 38. GRÁFICO PERCENTUAL DE CRIANÇAS DE 05 A 17 ANOS DE IDADE OCUPADAS, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS BRASIL, 2004-2009 % 40,0 35,1 35,0 32,1 30,0 25,0 19,9 20,0 16,1 15,0 11,8 9,8 10,0 8,4 5,7 5,0 1,4 0,8 0,0 05 a 09 anos 10 a 13 anos 14 e 15 anos 16 e 17 anos 05 a 17 anos 2004 2009 Fonte: IBGE - Microdados da PNAD
  • 39. GRÁFICO PERCENTUAL DE CRIANÇAS DE 05 A 17 ANOS DE IDADE OCUPADAS, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS ESPÍRITO SANTO, 2004-2009 % 45,0 38,4 40,0 33,9 35,0 30,0 23,9 25,0 19,6 20,0 13,5 15,0 11,1 10,0 8,1 5,4 5,0 0,8 0,9 0,0 05 a 09 anos 10 a 13 anos 14 e 15 anos 16 e 17 anos 10 a 17 anos 2004 2009 Fonte: IBGE - Microdados da PNAD
  • 40. NÚMERO DE ADOLESCENTES OCUPADOS E DE APRENDIZES DE 14 E 15 ANOS DE IDADE E PERCENTUAL DE APRENDIZES EM RELAÇÃO AO TOTAL DE OCUPADOS DE 14 E 15 ANOS DE IDADE BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2009 2009 % de Área Geográfica Número de Número de Aprendizes Ocupados de Aprendizes de entre os 14 e 15 anos 14 e 15 anos Ocupados Brasil 1.152.841 18.631 1,6 Grandes Regiões Norte 115.402 824 0,7 Nordeste 463.708 1.326 0,3 Sudeste 305.447 9.864 3,2 Sul 174.772 4.083 2,3 Centro-Oeste 93.512 2.534 2,7 Unidades da Federação Rondônia 15.522 172 1,1 Acre 6.614 72 1,1 Amazonas 18.688 272 1,5 Roraima 1.753 31 1,8 Pará 53.058 205 0,4 Amapá 3.311 33 1,0 Tocantins 16.456 39 0,2 Maranhão 59.107 45 0,1 Piauí 30.576 247 0,8 Ceará 93.710 128 0,1 Rio Grande do Norte 24.954 127 0,5 Paraíba 23.090 16 0,1 Pernambuco 53.210 114 0,2 Alagoas 23.038 200 0,9 Sergipe 13.259 145 1,1 Bahia 142.764 304 0,2 Minas Gerais 139.062 1.364 1,0 Espírito Santo 14.072 2.257 16,0 Rio de Janeiro 28.286 1.174 4,2 São Paulo 124.027 5.069 4,1 Paraná 72.417 1.507 2,1 Santa Catarina 49.554 986 2,0 Rio Grande do Sul 52.801 1.590 3,0 Mato Grosso do Sul 13.176 235 1,8 Mato Grosso 24.501 393 1,6 Goiás 52.469 1.130 2,2 Distrito Federal 3.366 776 23,1 Fonte: IBGE - Microdados da PNAD e MTE - RAIS Elaboração: Escritório da OIT no Brasil
  • 41. TRABALHO FORÇADO Número de Trabalhadores Resgatados em Condições Análogas à Escravidão (2008-2011): o Brasil – 13.841 trabalhadores o Centro-Oeste: 3.592 trabalhadores (26,0% do total) o Sudeste: 3.094 trabalhadores (22,4% do total) o Norte: 3.016 trabalhadores (21,8% do total) o Nordeste: 2.946 trabalhadores (21,3% do total) o Sul: 1.193 trabalhadores (8,6% do total)  Quatro Unidades da Federação (UFs) concentravam quase a metade (46,6%) do total de pessoas libertadas:  Pará: 1.929 (13,9%)  Goiás: 1.848 (13,4%)  Minas Gerais: 1.578 (11,4%)  Mato Grosso: 1.099 (7,9%) 41
  • 43. Diminui o percentual de trabalhadores com Jornada laboral acima de 44 horas semanais Em 2009 – Variava de 16,9% no Piauí a 34,6% em Goiás
  • 44. Indicador Normativo 4 Duração máxima do trabalho Legislação, políticas ou instituições: O art. 7º, inciso XIII, da Constituição, e o art. 58 da Consolidação das Leis do Trabalho estabelecem as normas básicas. Número máximo de horas permitido: Nos termos da Constituição, os trabalhadores urbanos e rurais têm direito a duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 44 semanais. Compensação de horários e redução da jornada podem ser estabelecidas por acordo ou convenção coletiva de trabalho. A Constituição determina que os trabalhadores urbanos e rurais têm direito a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. A CLT estatui que a duração normal do trabalho em qualquer atividade privada não excederá de oito horas diárias, a não ser que se fixe expressamente outro limite. O art. 59 da CLT estabelece que a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de até duas horas diárias, por meio de acordo escrito entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho, estabelecendo-se obrigatoriamente o valor da remuneração da hora suplementar, pelo menos 50% superior à normal. A duração máxima do trabalho semanal para os servidores públicos é de 40 horas. Cobertura da legislação: De acordo com o disposto no parágrafo único do art. 7º, da Constituição, os trabalhadores domésticos não estão cobertos pelos incisos XIII e XIV do mesmo art. 7º. A CLT se aplica a toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Excluem-se da proteção da CLT, salvo determinação expressa em contrário, a) os empregados domésticos; b) os trabalhadores rurais não empregados em atividades classificadas como industriais ou comerciais; c) os servidores públicos da União, dos Estados e dos Municípios; d) os servidores de autarquias paraestatais sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos servidores públicos. Os trabalhadores domésticos são objeto de legislação especial: Lei n. 5.859, de 1972, regulamentada pelo Decreto n. 71.885, de 1973. Evidência de efetiva implementação: Nenhuma informação obtida. Ratificação de Convenções da OIT: Convênio sobre as Horas de Trabalho (Indústria), 1919 (n. 1), não ratificada. Fontes: 1. Legislação nacional em NATLEX.
  • 45. CONCILIAÇÃO ENTRE TRABALHO, VIDA PESSOAL E FAMILIAR 45
  • 46. A dupla jornada feminina e as desigualdades de gênero POPULAÇÃO OCUPADA DE 16 ANOS OU MAIS DE IDADE NO TRABALHO PRINCIPAL QUE REALIZA AFAZERES DOMÉSTICOS POR SEXO SEGUNDO A MÉDIA DE HORAS SEMANAIS DEDICADAS AO MERCADO DE TRABALHO E AOS AFAZERES DOMÉSTICOS BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS, 2009 Média de Horas Semanais Média de Horas Semanais Jornada Semanal Área Geográfica / no Mercado de Trabalho Gastas c/ Afazeres Domésticos Total Sexo (A) (B) (A + B) Brasil Homens 43,4 9,5 52,9 Mulheres 36,0 22,0 58,0 Maranhão Homens 43,9 12,2 56,1 Mulheres 34,5 27,5 62,0 Espírito Santo Homens 44,6 8,7 53,3 Mulheres 35,5 21,3 56,8 Fonte: IBGE – Microdados da PNAD
  • 47. A importância do tempo de deslocamento casa- trabalho e a realidade metropolitana TABELA TEMPO DE DESLOCAMENTO GASTO NO PERCURSO DA RESIDÊNCIA PARA O LOCAL DE TRABALHO BRASIL, TOTAL DAS REGIÕES METROPOLITANAS E METRÓPOLES DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, 2009 Tempo de Brasil Regiões Região Metropolitana Região Metropolitana deslocamento Metropolitanas de São Paulo do Rio de Janeiro Até 30 minutos 68,1 50,7 44,2 43,8 Mais de 30 minutos até 1 hora 22,4 31,8 32,7 34,2 Mais de 1 hora 9,5 17,5 23,1 22,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: IBGE - Microdados da PNAD
  • 48. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E DE TRATAMENTO NO EMPREGO 48
  • 49. RENDIMENTOS E DESIGUALDADES DE SEXO E ECOR OU RAÇA 49
  • 50. Aumento do Rendimento Médio Real  O rendimento médio real dos trabalhadores aumenta 19,5% ao passar de R$ 896, em 2004 para R$ 1.071, em 2009.  Sob a ótica de gênero, entre 2004 e 2009, observa-se um crescimento um pouco mais rápido do rendimento médio das mulheres do que o dos homens: 21,6% contra 19,4%, respectivamente.  Ainda assim, as mulheres auferem rendimentos significativamente inferiores aos dos homens. Em 2009, enquanto que o rendimento médio feminino mensal era de R$ 861, o dos homens foi estimado em R$ 1.218, ou seja, as mulheres recebiam, em média, 70,6% do rendimento médio masculino.  o rendimento médio real dos negros passou de R$ 607 para R$ 788 (crescimento de 29,8%), ao passo que o dos brancos variou de R$ 1.143 para R$ 1.352 (aumento de 18,3%). Dessa forma, reduziu-se o diferencial de renda entre trabalhadores brancos e negros.  Enquanto, em 2004, os negros recebiam cerca de 53,0% do rendimento dos brancos, em 2009, essa relação era de aproximadamente 58,0%.  Influência do aumento real do Salário Mínimo neste processo 50
  • 52. Trabalhadoras Domésticas – Núcleo duro do Déficit de Trabalho Decente  Salário médio: inferior ao mínimo  Alta incidência de trabalho infantil  Altas taxas de informalidade (2009):  % de domésticas c/ carteira de trabalho assinada:  Brasil: 27,2%  São Paulo: 40,0%  Maranhão: 7,0%  % de domésticas contribuintes à previdência  Brasil: 31,0%
  • 53. Proporção de Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos com Carteira de Trabalho Assinada, 2004/2009 35 28,6 30 26,7 27,2 25 25,6 25,4 20 22,7 15 7,9 10 6,7 7,3 5 6,3 0 2004 2009 Total Mulheres Mulheres Negras Mulheres Maranhão Mulheres Negras Maranhão
  • 54. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO 54
  • 55. NÚMERO DE EMPREGOS EM 31 DE DEZEMBRO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INSERIDAS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO E PERCENTUAL SOBRE O NÚMERO TOTAL DE EMPREGOS BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2007 E 2010 2007 2010 Área Geográfica Nº de Empregos % PCD / Nº de Empregos % PCD / PCD Total Total PCD Total Total Brasil 348.818 37.607.430 0,9 306.013 44.068.355 0,7 Região Norte 11.310 1.954.641 0,6 12.138 2.408.182 0,5 Rondônia 1.309 245.514 0,5 1.353 334.290 0,4 Acre 200 92.009 0,2 438 121.187 0,4 Amazonas 3.725 482.727 0,8 4.002 575.739 0,7 Roraima 120 45.742 0,3 279 78.585 0,4 Pará 4.846 796.152 0,6 4.763 951.235 0,5 Amapá 316 88.898 0,4 611 108.191 0,6 Tocantins 794 203.599 0,4 692 238.955 0,3 Região Nordeste 60.110 6.567.837 0,9 58.170 8.010.839 0,7 Maranhão 3.796 482.938 0,8 5.464 636.625 0,9 Piauí 1.542 298.831 0,5 2.213 377.463 0,6 Ceará 8.733 1.059.392 0,8 11.045 1.325.792 0,8 Rio Grande do Norte 2.913 498.467 0,6 4.665 575.026 0,8 Paraíba 5.362 475.471 1,1 4.379 579.504 0,8 Pernambuco 12.265 1.239.499 1,0 14.143 1.536.626 0,9 Alagoas 1.866 407.937 0,5 2.558 470.992 0,5 Sergipe 2.243 320.676 0,7 2.185 369.579 0,6 Bahia 21.390 1.784.626 1,2 11.518 2.139.232 0,5 Região Sudeste 168.305 19.532.512 0,9 155.938 22.460.999 0,7 Minas Gerais 40.224 4.036.203 1,0 29.232 4.646.891 0,6 Espírito Santo 5.290 751.559 0,7 5.893 860.421 0,7 Rio de Janeiro 17.420 3.665.846 0,5 20.508 4.080.082 0,5 São Paulo 105.371 11.078.904 1,0 100.305 12.873.605 0,8 Região Sul 60.944 6.502.575 0,9 56.442 7.557.531 0,7 Paraná 21.059 2.378.931 0,9 19.742 2.783.715 0,7 Santa Catarina 20.533 1.697.800 1,2 15.071 1.969.654 0,8 Rio Grande do Sul 19.352 2.425.844 0,8 21.629 2.804.162 0,8 Região Centro-Oeste 48.149 3.049.865 1,6 23.325 3.630.804 0,6 Mato Grosso do Sul 4.960 472.170 1,1 2.932 560.789 0,5 Mato Grosso 4.433 571.605 0,8 3.097 656.542 0,5 Goiás 31.092 1.061.426 2,9 6.925 1.313.641 0,5 Distrito Federal 7.664 944.664 0,8 10.371 1.099.832 0,9 Fonte: MTE - RAIS
  • 57. AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO Acidentes de Trabalho em declínio TAXA DE INCIDÊNCIA DE ACIDENTES DE TRABALHO BRASIL, 2009 E 2010 p/ Mil Vínculos 25,0 21,6 19,1 20,0 15,0 733.365 Acidentes 10,0 701.496 Acidentes 5,0 0,0 2009 2010 Fonte: MPS e MTE - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho
  • 58. AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO Acidentes de Trabalho A Taxa de Mortalidade diminui, apesar do aumento do número absoluto de óbitos TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRABALHO BRASIL, 2009 E 2010 p/ 100 Mil Vínculos 10,0 7,6 7,4 5,0 2.712 2.560 Óbitos Óbitos 0,0 2009 2010 Fonte: MPS e MTE - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho
  • 59. TAXAS DE INCIDÊNCIA E DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DO TRABALHO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2008-2010 Taxa de Incidência de Taxa de Mortalidade por Unidades Acidentes do Trabalho Acidentes do Trabalho da Federação (por 1.000 Vínculos) (por 100.000 Vínculos) 2008 2009 2010 2008 2009 2010 Brasil 23,0 21,6 19,1 8,6 7,6 7,4 Rondônia 26,2 25,0 22,0 18,9 18,6 17,1 Acre 12,8 15,7 14,6 10,9 7,1 5,4 Amazonas 24,8 23,1 20,1 11,0 7,0 6,9 Roraima 12,2 11,7 9,3 6,8 6,4 5,5 Pará 18,8 19,3 16,8 14,5 11,7 10,6 Amapá 11,3 11,9 9,7 7,0 4,8 5,8 Tocantins 13,0 14,5 10,0 15,1 8,8 9,1 Maranhão 15,3 15,4 14,2 10,0 11,3 11,6 Piauí 10,9 12,3 11,4 7,9 7,5 8,8 Ceará 11,4 12,7 11,6 6,1 5,1 6,5 Rio Grande do Norte 21,1 21,6 15,7 7,0 5,1 3,4 Paraíba 11,7 13,2 12,2 5,7 6,5 5,9 Pernambuco 18,1 18,8 18,1 7,3 9,5 8,9 Alagoas 30,9 32,3 30,2 11,2 10,3 9,5 Sergipe 11,9 11,8 10,9 7,4 7,2 6,7 Bahia 16,7 16,4 13,6 7,7 7,5 6,8 Minas Gerais 21,0 20,5 18,2 9,4 8,1 8,4 Espírito Santo 24,8 21,1 17,7 15,6 11,7 11,4 Rio de Janeiro 18,8 17,0 15,0 6,0 5,3 4,6 São Paulo 25,7 23,6 21,3 7,2 6,3 6,2 Paraná 26,3 24,1 21,3 9,4 9,8 8,0 Santa Catarina 31,8 30,0 26,3 9,6 6,8 8,5 Rio Grande do Sul 29,5 28,3 24,6 6,7 6,1 6,4 Mato Grosso do Sul 27,6 25,5 22,1 14,7 10,5 9,5 Mato Grosso 26,9 25,8 22,7 25,2 23,3 17,7 Goiás 19,4 17,6 14,6 11,1 10,2 12,4 Distrito Federal 15,7 14,8 12,3 7,9 3,3 4,6 Fonte: MPS - AEAT INFOLOGO
  • 60. NÚMERO DE AUDITORES FISCAIS DO TRABALHO EM EXERCÍCIO, POPULAÇÃO OCUPADA DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE E NÚMERO MÉDIO DE AUDITORES FISCAIS DO TRABALHO POR 10 MIL OCUPADOS BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2009 Nº Auditores Fiscais Pop. Ocupada Nº Auditores p/ 10 Área Geográfica do Trabalho (mil pessoas) mil ocupados Brasil 2.959 92.689 0,32 Região Norte 200 6.889 0,29 Rondônia 19 777 0,24 Acre 12 324 0,37 Amazonas 31 1.455 0,21 Roraima 8 183 0,44 Pará 104 3.216 0,32 Amapá 9 248 0,36 Tocantins 17 686 0,25 Região Nordeste 726 24.365 0,30 Maranhão 49 2.742 0,18 2004 - Brasil Piauí 62 1.650 0,38 Média de Auditores por Ceará 136 4.109 0,33 10 mil ocupados: 0,35 Rio Grande do Norte 61 1.473 0,41 Paraíba 54 1.546 0,35 Pernambuco 133 3.590 0,37 Alagoas 46 1.258 0,37 Sergipe 45 921 0,49 Bahia 140 7.076 0,20 Região Sudeste 1.228 39.592 0,31 Minas Gerais 310 10.401 0,30 Espírito Santo 99 1.765 0,56 Rio de Janeiro 273 7.254 0,38 São Paulo 546 20.172 0,27 Região Sul 453 14.802 0,31 Paraná 139 5.566 0,25 Santa Catarina 113 3.421 0,33 Rio Grande do Sul 201 5.815 0,35 Região Centro-Oeste 352 7.039 0,50 Mato Grosso do Sul 46 1.217 0,38 Mato Grosso 118 1.561 0,76 Goiás 87 3.043 0,29 Distrito Federal 101 1.218 0,83 Fonte: IBGE, PNAT. MTE, SIT - Superintendência de Inspeção do Trabalho
  • 62. A proporção de trabalhadores contribuintes à Previdência Social Contrastes - 2009 cresce ao longo do período Brasil 54,4 Santa Catarina 71,0 Espírito Santo: Distrito Federal 69,5 2004 – 49,9% Maranhão 31,8 Piauí 25,9 2009 – 57,2% 65 61,6 59,7 60 57,3 55,2 55 54,1 53,0 54,4 55,1 50,7 49,8 53,3 50 48,5 47,6 51,6 48,5 47,3 45 46,2 46,4 40 41,8 39,1 35 30 2004 2006 2008 2009 Total Mulheres Homens Negros Brancos Fonte: IBGE - PNAD
  • 63. A percepção da população sobre pobreza e a importância do Trabalho Vertente de Indicadores qualitativos  Segundo os dados do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do IPEA sobre pobreza:  Tratando-se da percepção sobre as principais causas da pobreza, 29,5% da população brasileira entende que o desemprego é o problema que mais influencia a geração e os níveis da pobreza.  No concernente à percepção de quais as principais formas para sair da pobreza, a criação de mais empregos foi mencionada por cerca de um terço (31,4%) dos entrevistados. As referências a melhorias salariais (ter salários maiores e aumentar o valor do salário mínimo) responderam conjuntamente por 16,1%.  Logo, metade da população entrevistada (47,5% do total) destacou que as principais ações para a superação da pobreza são diretamente atreladas ao mercado de trabalho.  Entre as pessoas entrevistadas com rendimento de até ¼ do salário mínimo per capita, ou seja, entre os mais pobres, a percepção sobre a relação entre pobreza e mercado de trabalho é ainda mais expressiva. Para 43,8% dos mais pobres o desemprego é a principal causa da pobreza. Acerca das principais formas de sair da pobreza, para 46,8% da população mais pobre é necessário mais empregos.
  • 64. DIÁLOGO SOCIAL E REPRESENTAÇÃO DE TRABALHADORES E DE EMPREGADORES 64
  • 65. Estabilidade na Taxa de Sindicalização Taxa de Sindicalização da população ocupada por cor ou raça Brasil, 2004/2009 25 23 20,7 20,4 20,0 19,6 20 20,1 19,5 19,1 19,5 18,6 19,1 18,5 17,8 18,1 18 17,1 17,3 17,4 16,9 16,4 17,1 16,7 15 13 10 2004 2006 2008 2009 Total Mulheres Homens Negros Brancos Em 2009 – Variava de 11,0% no Fonte: IBGE - PNAD Amazonas a 28,0% no Piauí Espírito Santo – 22,5%
  • 66. TAXA DE SINDICALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA DE 16 ANOS OU MAIS DE IDADE POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA BRASIL, 2004 E 2009 Setores de Taxa de Sindicalização (%) Atividade Econômica 2004 2009 Agrícola 24,4 26,4 Indústria de transformação 22,2 20,5 Construção 7,3 8,4 Outras atividades industriais 36,6 36,6 Comércio e reparação 11,3 11,5 Alojamento e alimentação 9,4 9,3 Transporte, armazenagem e comunicação 25,1 24,2 Administração pública 26,4 26,8 Educação, saúde e serviços sociais 30,1 28,6 Serviços domésticos 1,6 2,2 Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 10,2 10,0 Outras atividades 24,2 21,4 Atividades maldefinidas 4,7 2,9 Total 18,5 18,1
  • 67. Negociações Coletivas Distribuição dos Reajustes Ssalariais Brasil, 2008 a 2011 Fonte: DIEESE. SAS-DIEESE – Sistema de Acompanhamento de Salário Nota: Mesmas unidades de negociação
  • 68. Tribunais Regionais do Trabalho Número de Magistrados por Magistrados Cem Mil Habitantes 14ª Região (Roraima/Acre) 56 2,5 QUADRO 10ª Região (Distrito Federal/Tocantins) 93 2,4 NÚMERO DE 24ª Região (Mato Grosso do Sul) 56 2,3 MAGISTRADOS E MÉDIA DE 04ª Região (Rio Grande do Sul) 241 2,2 MAGISTRADOS 23ª Região (Mato Grosso) 64 2,1 POR CEM MIL HABITANTES 12ª Região (Santa Catarina) 121 2,0 TRIBUNAIS REGIONAIS DO 02ª Região (São Paulo) 408 1,9 TRABALHO DO 15ª Região (Campinas) 364 1,8 BRASIL, 2010 17ª Região (Espírito Santo) 62 1,8 09ª Região (Paraná) 195 1,8 01ª Região (Rio de Janeiro) 272 1,7 13ª Região (Paraíba) 65 1,7 11ª Região (Amazonas/Roraima) 62 1,6 06ª Região (Pernambuco) 140 1,6 20ª Região (Sergipe) 31 1,5 19ª Região (Alagoas) 45 1,4 05ª Região (Bahia) 204 1,4 03ª Região (Minas Gerais) 284 1,4 18ª Região (Goiás) 81 1,3 08ª Região (Pará/Amapá) 104 1,3 21ª Região (Rio Grande do Norte) 38 1,2 22ª Região (Piauí) 32 1,0 16ª Região (Maranhão) 48 0,7 07ª Região (Ceará) 51 0,6 Total 3.117 1,6
  • 69. TABELA DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS DE 18 ANOS OU MAIS DE IDADE QUE TIVERAM SITUAÇÃO DE CONFLITO NO PERÍODO DE REFERÊNCIA DE 5 ANOS, POR ÁREA DE SITUAÇÃO DE CONFLITO MAIS GRAVE EM QUE SE ENVOLVERAM BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2009 Distribuição das pessoas de 18 anos ou mais de idade que tiveram situação de conflito, no período de referência de 5 anos (%) Área da situação de conflito mais grave em que se envolveram Unidades da Federação Serviços Benefícios Bancos Terras Total de água, do INSS ou Trabalhista Criminal Família ou Outra luz ou ou previ- instituições moradia telefone dência financeiras Brasil 100,0 23,3 12,6 22,0 4,8 9,7 8,6 7,4 11,6 Rondônia 100,0 22,3 16,5 34,5 6,6 6,5 1,5 3,2 9,0 Acre 100,0 15,7 29,2 25,3 4,3 8,9 3,8 4,0 8,9 Amazonas 100,0 36,2 5,5 27,7 5,2 9,6 5,7 4,8 5,2 Roraima 100,0 21,1 27,3 29,1 6,5 3,4 4,2 2,1 6,2 Pará 100,0 23,5 15,3 30,7 7,7 5,0 5,1 4,3 8,4 Amapá 100,0 24,8 11,2 35,2 5,9 4,0 6,0 8,1 4,8 Tocantins 100,0 14,1 18,5 26,0 7,0 8,9 7,0 6,8 11,7 Maranhão 100,0 16,5 10,0 34,4 5,8 8,6 6,9 7,9 10,0 Piauí 100,0 11,7 15,0 27,5 6,2 5,8 15,4 5,4 12,9 Ceará 100,0 15,8 17,1 31,3 5,9 4,6 10,3 5,6 9,4 Rio Grande do Norte 100,0 24,7 15,5 22,3 4,8 9,4 7,8 6,2 9,3 Paraíba 100,0 26,2 12,7 16,9 2,7 13,4 12,2 6,6 9,3 Pernambuco 100,0 22,6 13,9 23,9 4,5 12,7 7,0 4,4 11,0 Alagoas 100,0 26,7 10,5 18,6 5,7 3,6 13,8 10,9 10,1 Sergipe 100,0 18,8 14,5 29,8 6,4 11,0 3,8 5,2 10,7 Bahia 100,0 22,3 14,4 22,2 4,9 10,6 10,1 6,7 8,8 Minas Gerais 100,0 21,1 14,8 25,7 5,1 6,9 7,8 6,3 12,3 Espírito Santo 100,0 19,7 12,6 26,5 3,0 10,0 6,6 7,3 14,3 Rio de Janeiro 100,0 23,8 9,1 16,5 4,2 15,9 5,8 10,9 13,8 São Paulo 100,0 27,4 9,5 19,2 3,7 11,0 10,1 8,2 10,9 Paraná 100,0 25,5 13,2 20,3 5,4 6,6 9,2 7,3 12,5 Santa Catarina 100,0 19,6 12,0 16,6 6,5 9,4 11,1 10,2 14,5 Rio Grande do Sul 100,0 23,7 12,0 18,6 4,9 9,8 9,4 7,5 14,2 Mato Grosso do Sul 100,0 21,9 15,9 25,5 5,4 8,7 7,5 4,4 10,7 Mato Grosso 100,0 23,3 18,0 27,3 4,4 7,4 5,5 3,6 10,4 Goiás 100,0 21,3 14,1 24,8 4,6 6,9 8,6 8,7 10,9 Distrito Federal 100,0 24,8 16,4 17,8 4,0 11,0 3,5 6,6 16,0 Fonte: IBGE - PNAD 2009, Suplemento de Acesso à Justiça
  • 70. EMPRESAS SUSTENTÁVEIS E TRABALHO DECENTE 70
  • 71. Justificativa e Importância  Em função da importância das empresas na economia e, conseqüentemente, no mercado de trabalho, este capítulo busca demonstrar o papel central do setor privado, reconhecido como elemento- chave para os desafios do desenvolvimento, incluindo a geração de emprego e a promoção do Trabalho Decente.  Ao apresentar um conjunto de indicadores e análises relativos às empresas, que podem desempenhar um importante papel nas políticas e ações em prol da promoção do Trabalho Decente, espera-se também contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da metodologia de medição do Trabalho Decente.  A análise do importante papel desempenhado pelas empresas no mercado de trabalho foi realizada com base em estatísticas oficiais integrantes do Sistema Estatístico Nacional, a exemplo do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
  • 72. A Resolução da OIT sobre a Promoção das Empresas Sustentáveis  Durante a 96ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT) foi aprovada uma Resolução sobre a Promoção de Empresas Sustentáveis na qual se enumera 17 pontos que abarcam as condições básicas para a criação de um ambiente propício para a promoção e desenvolvimento das empresas sustentáveis: 1. Paz estabilidade política 2. Boa governança 3. Diálogo social 4. Respeito aos direitos humanos universais e às normas internacionais do trabalho 5. Cultura empresarial 6. Política macroeconômica coerente e estável e boa gestão da economia 7. Comércio e integração econômica sustentável 8. Ambiente jurídico e normativo propício 9. Estado de direito e garantia dos direitos de propriedade 10. Competição leal 11. Acesso a serviços financeiros 12. Infraestrutura física 13. Tecnologias de informação e comunicação 14. Educação, formação e aprendizagem permanente 15. Justiça social e inclusão social 16. Proteção social adequada 17. Gestão responsável do meio ambiente
  • 73. GRÁFICO REMUNERAÇÃO DOS EMPREGADOS POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA SEGUNDO O PORTE DO ESTABELECIMENTO BRASIL, 2010 Elaboração: DIEESE - Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2010-2011 (SEBRAE/DIEESE) * Refere-se à remuneração em dezembro dos vínculos ativos em 31/12, excluídos aqueles c/ renda ignorada.
  • 75. A CONSTRUÇÃO DE AGENDAS SUBNACIONAIS DE TRABALHO DECENTE
  • 76. O significado de uma Agenda de Trabalho Decente  Expressão de um acordo entre governo, organizações de empregadores e de trabalhadores e outras instituicões relevantes (do Estado e da sociedade civil) quanto aos:  principais desafios para a promoção do trabalho decente (prioridades)  objetivos e metas  capazes de levar uma coletividade a um novo patamar de trabalho decente  que evoluem em compasso com os avanços realizados e as possibilidades existentes  Consiste, portanto, em uma estratégia de ação estruturada em um processo de diálogo social participativo e democrático 76
  • 77. Elaboração das Agendas de Trabalho Decente Um processo em 10 etapas: 1. Mobilização dos atores 2. Formalização da proposta (ex: assinatura de um MOU) 3. Criação de um Comitê Gestor 4. Diagnóstico do trabalho decente (déficits/oportunidades) 5. Seleção das prioridades (áreas temáticas)
  • 78. Elaboração das Agendas de Trabalho Decente Um processo em 10 etapas: 6. Definição dos resultados e linhas de ação (metas e indicadores) (vinculados aos PPAs) 7. Elaboração do texto da Agenda 8. Elaboração de planos de implementação (para cada área temática) 9. Execução das atividades (previstas nos planos de implementação) 10.Monitoramento e avaliação
  • 79. AGENDAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE TRABALHO DECENTE  Ineditismo e importância da experiência brasileira de desenvolvimento de Agendas Sub-Nacionais de Trabalho Decente  Agenda Bahia de Trabalho Decente (2007)  Agenda Mato Grosso pelo Trabalho Decente (2009)  Agenda Regional de Trabalho Decente da Região do Grande ABC paulista (2010) (7 municípios)  Agenda do Trabalho Decente de Curitiba (2011) 79
  • 80. Agendas de Trabalho Decente: ALGUNS FATORES DE SUCESSO  Vontade, compromisso e decisão política  Existência de um Grupo Técnico/Executivo/Gestor encarregado da coordenação do processo  Intersetorialidade (no âmbito governamental)  Diálogo social: consulta e participação ativa das organizações de empregadores e trabalhadores e outras organizações do Estado e da sociedade civil  Preocupação com a institucionalização do processo
  • 81. Apoio da OIT ao Processo  Assistência técnica permanente (formalizada através de um MOU e participação nas instâncias gestoras e diferentes atividades, conforme demanda)  Plataforma para troca de experiências entre:  Estados/Municípios que já têm Agendas de Trabalho Decente  Estados que estão no processo de construção de suas agendas e já desenvolveram algum tipo de ação nesse sentido  Iniciativas nacionais (ANTDJ, ANTD-IR...)  Indicadores de trabalho decente: importantes para a realização dos diagnósticos/definição de prioridades
  • 82. Apoio da OIT no Processo  Módulo de Formação para a construção de Agendas Subnacionais de Trabalho Decente  Objetivos do Módulo:  Sistematizar as experiências já existentes  Propor um passo a passo para a construção de Agendas (para que cada estado/município/região possa adaptá-lo à sua realidade)  Possibilitar a ampla disseminação das experiências (dentro e fora do Brasil)
  • 83. PARA CONCLUIR... ..DE VERDADE....ACREDITEM!! A EVOLUÇÃO RECENTE DA OCUPAÇÃO DE ADMINISTRADOR DE EMPRESAS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO 83
  • 84.  FONTE UTILIZADA: RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS) RELAÇ INFORMAÇ A RAIS é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governamentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e caracterização do MERCADO FORMAL DE TRABALHO (estatutário, celetista, avulso e temporário). ITEM RAIS CAGED Levantamento Anual Mensal tipo de vínculo qualquer tipo: estatutários, apenas os celetistas celetistas, temporários, avulsos; abrangência todos os empregados do ano apenas a movimentação de base em 31/12 e movimentação admitidos e desligados dos admitidos e desligados mês a mês obrigatoriedade todos os estabelecimentos, apenas os estabelecimentos que mesmo aqueles que não apresentaram movimentação apresentaram movimentação útil para estudos estruturais do mercado de de análise de conjuntura do trabalho formal mercado de trabalho formal
  • 85. ADMINISTRADORES – RAIS – CBO 2002 (FAMÍLIA 2521) Observação Metodológica Importante: As informações são referentes à Família Ocupacional a qual pertence o empregado/servidor e, portanto, tendem a refletir um contingente menor do que o número de profissionais efetivamente inseridos no mercado formal de trabalho. Apesar desta limitação, as informações são estratégicas e extremamente úteis para se conhecer a realidade e importantes aspectos da categoria profissional, fornecendo, portanto, importantes insumos para o planejamento do CFA e dos CRAs.
  • 86.  ADMINISTRADORES – RAIS – CBO 2002 (FAMÍLIA 2521) Títulos 2521-05 - Administrador Administrador de empresas, Administrador de marketing, Administrador de orçamento, Administrador de patrimônio, Administrador de pequena e média empresa, Administrador de recursos humanos, Administrador de recursos tecnológicos, Administrador financeiro, Administrador hospitalar, Administrador público, Analista administrativo, Consultor administrativo, Consultor de organização, Gestor público (administrador) Descrição Sumária Planejam, organizam, controlam e assessoram as organizações nas áreas de recursos humanos, patrimônio, materiais, informações, financeira, tecnológica, entre outras; implementam programas e projetos; elaboram planejamento organizacional; promovem estudos de racionalização e controlam o desempenho organizacional. Prestam consultoria administrativa a organizações e pessoas. Esta família não compreende 1231 - Diretores administrativos e financeiros 1232 - Diretores de recursos humanos e relações de trabalho 2348 - Professores de ciências econômicas, administrativas e contábeis do ensino superior
  • 87.  ADMINISTRADORES – RAIS – CBO 2002 (FAMÍLIA 2521) Condições gerais de exercício Trabalham em qualquer ramo de atividade econômica, serviços, comércio e indústria, incluindo-se a administração pública. São assalariados celetistas, estatutários ou autônomos. Geralmente, trabalham em equipe, em ambiente fechado e em horário diurno. Estão sujeitos a pressão por cumprimento de prazos e metas. Formação e experiência Para o exercício dessa ocupação requer-se curso superior completo em Administração de empresas ou Administração pública, com registro no Conselho Regional de Administração (CRA).
  • 88. NÚMERO DE VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS FORMAIS EM 31 DE DEZEMBRO FAMÍLIA OCUPACIONAL 2521- ADMINISTRADORES (CBO 2002) BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, 2006 E 2011 Ano / Período Grandes Regiões e Var. Unidades da Var. % 2006 2011 Absoluta Federação 2006/2011 2006/2011 Brasil 84.617 151.936 67.319 79,6 Região Norte 3.214 9.101 5.887 183,2 Rondônia 332 714 382 115,1 Acre 315 630 315 100,0 Amazonas 757 1.661 904 119,4 Roraima 87 413 326 374,7 Pará 1.209 3.808 2.599 215,0 Amapá 156 244 88 56,4 Tocantins 358 1.631 1.273 355,6 Região Nordeste 9.968 19.616 9.648 96,8 Maranhão 364 1.151 787 216,2 Piauí 210 571 361 171,9 Ceará 1.200 2.798 1.598 133,2 Rio Grande do Norte 557 1.321 764 137,2 Paraíba 951 1.165 214 22,5 Pernambuco 1.828 3.353 1.525 83,4 Alagoas 324 668 344 106,2 Sergipe 473 897 424 89,6 Bahia 4.061 7.692 3.631 89,4 Região Sudeste 45.030 83.425 38.395 85,3 Minas Gerais 6.093 10.538 4.445 73,0 Espírito Santo 1.206 2.368 1.162 96,4 Rio de Janeiro 10.065 16.518 6.453 64,1 São Paulo 27.666 54.001 26.335 95,2 Região Sul 16.013 22.223 6.210 38,8 Paraná 4.258 7.225 2.967 69,7 Santa Catarina 8.000 8.742 742 9,3 Rio Grande do Sul 3.755 6.256 2.501 66,6 Região Centro-Oeste 10.392 17.571 7.179 69,1 Mato Grosso do Sul 890 1.719 829 93,1 Mato Grosso 723 1.761 1.038 143,6 Goiás 1.327 2.574 1.247 94,0 Distrito Federal 7.452 11.517 4.065 54,5 Fonte: Microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - MTE Elaboração: Escritório da OIT no Brasil
  • 89.
  • 90. Variação % do Número de Vínculos Empregatícios Entre 2006 e 2011 Famílias Ocupacionais Selecionadas e Média Brasil % 79,6 80,0 70,0 60,0 54,8 50,0 40,7 39,9 40,0 31,7 30,0 20,0 10,0 - Administradores Economistas Contadores e Advogados Média Brasil Auditores Fonte: RAIS – MTE Elaboração: Escritório da OIT no Brasil
  • 91. “Sem Informação não há cidadania” Sociólogo Herbert de Souza (Betinho)
  • 92. Muito obrigado pela paciência! Escritório da OIT no Brasil: www.oitbrasil.org.br E-mail: ribeiro@oitbrasil.org.br 92