O documento fornece informações sobre um curso de área classificada e atmosfera explosiva de acordo com as normas NR 10 e NBR IEC 60079-10. O curso tem como objetivo fornecer conhecimentos básicos sobre segurança em áreas classificadas para profissionais que atuam nesses ambientes.
1. CURSO DE ATMOSFERA EXPLOSIVA
E ÁREA CLASSIFICADA
NR 10 E NBR IEC 60079-10
PARTE 1/2
www.highquality.com.b
2. Objetivo do Curso
Fornecer conhecimentos básicos aos profissionais que atuam em Áreas
Classificadas e capacitá-los para trabalharem com segurança em áreas
com riscos de explosão e incêndios, além de fornecer os conceitos de:
Substâncias combustíveis/inflamáveis;
Combustão;
Fontes de Ignição;
Gerenciamento de riscos;
CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
3. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Objetivo do Curso
Classificação de Áreas: zona, grupo e classe de temperatura;
Especificação de equipamentos para Áreas Classificadas;
Normalização e Legislação;
Certificação de equipamentos Ex;
Manutenção e Inspeção de equipamentos Ex;
4. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Público Alvo
Engenheiros: de Segurança do Trabalho, Eletricista, Mecânico,
Automação, Civil, Eletrônico, Minas, etc.;
Técnicos: de Segurança do Trabalho, Mecânico, Eletricista,
Automação, Instrumentação, Eletrônico, etc.;
Profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho;
Gestores, Supervisores, Coordenadores;
5. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Público Alvo
Profissionais que realizam atividades de manutenção, inspeção, operação,
atendimento à emergências, na área ou local de extração, produção,
armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e
combustíveis.
6. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Área Classificada
Área na qual existe a probabilidade de formação ou existência de uma
atmosfera explosiva, na qual requer precauções com as instalações
elétricas e equipamentos elétricos.
7. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Onde Encontrar
As Áreas classificadas são comumente encontradas em diversos
tipos de plantas industriais;
Industrias Petroquímicas;
Industrias Farmacêuticas;
Industrias Alimentícias;
Industrias de Cosméticos;
Industrias Siderúrgicas;
Minas de Carvão;
8. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Onde Encontrar
Refinarias;
Usinas de cana-de-açúcar;
Postos de Gasolinas;
Industrias Têxteis, de Celulose, de Tintas e Vernizes;
Silos e Armazenamentos de Grãos;
Estações de Tratamento de Esgoto;
Oficinas de pintura, lavagem a seco, etc.
9. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Área Não Classificada
São locais onde a probabilidade de presença de atmosferas explosivas não é
tão frequente (menor que 1 hora ao ano), não exige precauções especiais
para construção, instalação e utilização de equipamento elétrico;
Áreas adequadamente ventiladas onde as substâncias inflamáveis estão
contidas em sistemas de tubulação fechados sujeitos à boa manutenção e
nos quais estão incluídos apenas tubos, válvulas, flanges, medidores e
acessórios de tubulação;
10. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Área Não Classificada
Áreas com ventilação limitada ou impedida onde as substâncias
inflamáveis estão contidas em sistemas de ventilação fechados sem
válvulas, flanges e acessórios de tubulação;
Locais onde os líquidos ou gases inflamáveis estejam armazenados
em recipientes adequados e aprovados ou certificados por normas
específicas para esse fim;
11. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Área Não Classificada
Áreas onde as substâncias inflamáveis são armazenadas e/ou
transportadas em recipientes especificamentes aprovados para tal
fim por entidade certificadora credenciada;
Áreas de unidades de transporte ao redor de uma fonte de ignição
permanente de origem não elétrica.
12. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
O Porquê da Classificação de Áreas
O objetivo da classificação de áreas é identificar numa planta industrial quais
são as áreas nas quais existem a probabilidade de formação ou existência de
uma atmosfera explosiva em condições normais e anormais de operação.
Uma vez identificadas estas áreas, medidas preventivas de controle de riscos
deverão ser adotadas para evitar incêndios e explosões causados pela
formação de uma atmosfera explosiva.
13. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
O Porquê da Classificação de Áreas
O gerenciamento de riscos é fundamental para o controle da atmosfera, fonte
de ignição e dos danos materiais que possam ocorrer ao patrimônio industrial
e aos trabalhadores.
Um bom gerenciamento de riscos pode evitar a formação de uma atmosfera
explosiva.
14. Atmosfera Explosiva
Atmosfera Explosiva é a mistura com o ar de substâncias combustíveis na forma
de gases, vapores, névoas, poeiras, ou fibras na qual após a ignição, a
combustão se propaga através da mistura remanescente.
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CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
15. Combustão
Combustão é a reação química do oxigênio com
materiais combustíveis em cujo processo se
apresentam luz e rápida produção de calor.
CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
17. Tetraedro do Fogo
O “Tetraedo do Fogo” representa os quatro elementos que devem
ocorrer simultaneamente para que haja a combustão: comburente,
combustível, ignição e reação em cadeia.
Após o início da combustão os combustíveis geram mais calor
liberando mais gases ou vapores combustíveis, sendo que os átomos
livres são os responsáveis pela liberação de toda a energia
necessária para a reação em cadeia.
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18. Comburente
Comburente é todo elemento que, associando-se quimicamente ao
combustível, é capaz de fazê-lo entrar em combustão na presença de
uma fonte de ignição inicial (o oxigênio, presente no ar ambiente, é o
principal comburente). Exemplos: cloro, bromo, flúor e enxofre.
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19. Combustível
Combustível é qualquer substância que reage com o oxigênio (ou outro
comburente) liberando energia, na forma de calor, chamas e gases.
Exemplos: Diesel, Biodiesel, Gasolina, Etanol, etc.
Óleo Diesel Biodiesel
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20. Substâncias Combustíveis
Substância combustível é o termo genérico usado para descrever
substâncias que podem formar atmosferas explosivas, tais como:
gases inflamáveis, líquidos inflamáveis ou combustíveis, poeiras e
fibras combustíveis.
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21. Gás Inflamável
Gás inflamável é aquele que, quando misturado com o ar em determinadas
proporções, forma uma atmosfera explosiva.
Exemplos: Hidrogênio, Acetileno, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico,
Amônia, Metano, etc.
Gás metano em combustão
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22. Líquido Inflamável ou Combustível
Emana vapor, em determinada temperatura, capaz de quando misturado com
o ar, em determinadas proporções, formar uma atmosfera explosiva; ou que,
Quando pulverizado, suas gotículas, dispersas no ar em determinadas
proporções, formam uma atmosfera explosiva.
Exemplos: Álcool, Gasolina, Acetona, Hexano, Benzeno, Amilmetilcetona, Óleo
BPF (óleo combustível pesado derivado do petróleo com baixo ponto de
fluidez), Fenol.
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23. Substâncias Combustíveis Conforme a NR-20
Líquido inflamável é qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou
inferior a 60°C.
Líquido combustível é qualquer líquido que tenha ponto de fulgor superior a
60°C e igual ou inferior a 93°C.
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24. Poeira ou Fibra Combustível
São pequenas partículas que:
Dispersas no ar, em determinadas proporções, formam uma atmosfera
explosiva; ou que,
Quando se depositam, sob o efeito de seu próprio peso, podem queimar ou
se incandescer no ar.
Exemplos: Alumínio, Magnésio, Carvão, Enxofre, Cevada, Trigo, Açúcar, Cacau,
Poliestireno.
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25. Ignição
Ignição é a energia mínima que deve ser fornecida por uma chama, centelha
elétrica ou fonte de calor à uma mistura combustível para que esta possa
iniciar a propagação da combustão.
As fontes de ignição podem ser geradas por:
faíscas geradas por equipamentos elétricos, tais como, interruptores,
botoeiras, tomadas, painéis elétricos, etc.;
superfícies quentes de equipamentos elétricos e eletrônicos, tais como,
luminárias, motores, sensores, transmissores, etc.;
correntes parasitas;
aparelhos eletrônicos portáteis, tais como, telefones celulares e máquinas
fotográficas;
chamas abertas;
descargas atmosféricas;
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26. Ignição
superfícies quentes, tais como aquecedores e tubulações de vapor ou fluido
térmico;
calor radiante;
cigarros acesos;
corte e solda;
ignição espontânea;
calor de fricção ou faíscas;
eletricidade estática;
fornos, chaminés e equipamentos de aquecimento (fornalhas).
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27. Fontes de Ignição - Elétrica
Os equipamentos elétricos podem gerar faíscas, centelhas e arcos
elétricos;
A superfície quente de equipamentos elétricos pode contribuir com a
ignição;
Curto-circuito e arcos elétricos em instalações elétricas podem
contribuir com incêndios e explosões;
Fiações abertas, painéis, contatores, botoeiras, luminárias,
interruptores, tomadas, disjuntores, fusíveis, motores, etc.
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29. Fontes de Ignição - Eletrônica
Hoje, a grande maioria de eletrônicos portáteis utilizam as baterias
de Li-ion (íons de lítio);
Os íons de lítio armazenam o dobro de energia, quando comparados
com outros tipos de bateria, são mais leves e ecológicos;
Estas baterias exigem muito mais cuidado, pois explodem facilmente,
devendo-se evitar exposição à temperaturas superiores a 50°C ou à
luz do sol;
Sensores, transmissores, circuitos eletrônicos.
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31. Fontes de Ignição - Descargas Atmosféricas
A intensidade de um raio pode atingir valores superiores a 20 KA;
Os pára-raios são os equipamentos de proteção utilizados contra descargas
atmosféricas;
Ao menos uma vez por ano deve ser feito a medição do SPDA (Sistema de
Proteção contra Descargas Atmosféricas) da planta industrial.
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32. Fontes de Ignição - Descargas Atmosféricas
CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
33. Fontes de Ignição - Descargas Atmosféricas
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34. Fontes de Ignição - Eletrostática
É o acúmulo de cargas elétricas “estacionadas” em um corpo;
Diversas atividades que realizamos e alguns equipamentos podem
acumular eletricidade estática;
O principal sistema de proteção contra eletricidade estática é o
aterramento.
Fricção, rolamento, transferência de líquidos inflamáveis.
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37. Fontes de Ignição - Térmica
Os equipamentos industriais em condições normais de operação
sofrem aquecimentos que geram perdas de energia térmica;
O aquecimento dos equipamentos de processo podem contribuir com
a formação da atmosfera explosiva;
Exemplos: aquecedores (à gás ou elétrico); trocadores de calor;
equipamentos elétricos (Efeito Joule), fornos, solda, motores de
combustão interna, trabalhos a quente, etc.
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39. Fontes de Ignição - Mecânica
Esteiras, elevadores de caneca, moinhos, separadores, etc.
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40. Fontes de Ignição - Química
Reação química com liberação de calor;
Reação de substâncias auto-oxidantes;
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41. Fontes de Ignição - Proteção Catódica
É um método de combate a corrosão que consiste na transformação da
estrutura para proteger o catodo de uma célula eletroquímica ou eletrolítica;
Os sistemas de proteção catódica promovem injeção de correntes elétricas de
baixa intensidade;
Dependendo da configuração e da manutenção do sistema elétrico, pode
resultar em diferenças de potencial entre diversos pontos de aterramento.
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42. Fontes de Ignição - Proteção Catódica
É utilizado para proteger estruturas enterradas ou submersas tais como dutos,
tanques, gasodutos, oleodutos, minero dutos, adutoras, emissários
submarinos, navios, plataformas, etc.
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43. Fontes de Ignição - Energias Radiantes
É a radiação que se propaga na forma de onda eletromagnética;
A energia transmitida por um corpo se propaga até o outro, através do
espaço que os separa;
A radiação não exige a presença do meio material para ocorrer, isto é , ocorre
no vácuo e nos meios materiais;
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44. Fontes de Ignição - Energias Radiantes
Toda energia radiante transportada por onda de rádio, infravermelha,
ultravioleta, luz visível, raio x, raio gama, etc., pode converter-se em
energia térmica por absorção;
Sistemas ou equipamentos que utilizam radiações eletromagnéticas,
radiações ionizantes e sistemas ultra-sônicos, devem ser
monitorados para que possam operar com segurança em área
classificada;
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47. Reação em Cadeia
É o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença de radicais
livres, que são formados durante o processo de queima do combustível.
O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em
partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando
outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
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48. Propagação
Uma explosão provoca ondas de pressão ao redor do local onde ocorre.
A intensidade destas ondas de pressão variam em função da velocidade de
propagação da chama.
As explosões são classificadas de acordo com essas ondas: deflagração,
explosão e detonação.
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49. Velocidade de Propagação
Ocorre em função do gás combustível, da composição da mistura
ar/combustível, da temperatura, da pressão, das características da câmara de
combustão e da taxa de absorção de calor da mistura.
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50. Deflagração
São explosões que provocam ondas de pressão subsônicas.
A velocidade de propagação é cm/s.
As ondas de pressão possuem um ligeiro acréscimo.
Provoca um ruído fraco.
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51. Explosão
Processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande
liberação de energia, geralmente acompanhado por altas
temperaturas e produção de gases.
A velocidade de propagação é m/s.
As ondas de pressão podem atingir de 3 a 10 bar.
Provoca um forte ruído.
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52. Detonação
São explosões que provocam ondas de pressão supersônicas.
A velocidade de propagação é Km/s.
As ondas de pressão podem atingir valores superiores a 20 bar.
Provoca um ruído extremamente forte.
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53. Detonação
A pólvora provoca uma combustão no interior do revólver (ou arma),
resultando numa reação química liberando calor que se desloca a uma
velocidade próxima a do som a ponto de detonar o cartucho.
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54. Ponto de Fulgor
É a menor temperatura na qual um líquido libera vapores em
quantidades suficientes para formar uma mistura inflamável e, na
presença de uma fonte de ignição, os vapores não mantém a chama.
O ponto de fulgor não é aplicável a gases inflamáveis.
Quanto mais baixo for o ponto de fulgor, maior pode ser a extensão
da Área Classificada.
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55. Ponto de Fulgor
O álcool isopropílico tem um ponto de fulgor de 11°C e a temperatura do
líquido é de 5° C.
Quando a temperatura do líquido atinge uma temperatura igual ao seu ponto
de fulgor, na presença de um fósforo aceso temos uma combustão que não
se sustenta, pois os vapores não mantém a chama.
http://slideplayer.com.br/slide/1678165/
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56. SUBSTÂNCIA PONTO DE FULGOR (°C)
GASOLINA -48
CICLOHEXANO -18
ETANOL ANIDRO 12
ESTIRENO 30
ÁCIDO ACÉTICO 40
AMILMETILCETONA 49
ÓLEO BPF 66
FLUIDO TÉRMICO 120
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Ponto de Fulgor
57. Ponto de Combustão
É a menor temperatura na qual a mistura de vapor com o ar inflamada
por uma fonte externa de ignição continua a queimar constantemente
acima da superfície do líquido.
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58. Temperatura de Auto Ignição
É a menor temperatura na qual a atmosfera explosiva formada por um
determinado produto se inflama sem a necessidade de fagulha, chama,
arco ou faísca, mas apenas entrando em contato com uma superfície
aquecida a partir desse valor.
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59. SUBSTÂNCIA TEMPERATURA DE AUTO IGNIÇÃO
ÁCIDO ACÉTICO 464°C
ÁLCOOL ISOPROPÍLICO 400°C
ACETONA 535°C
DISSULFETO DE CARBONO 100°C
GASOLINA 280°C
PENTANO 285°C
QUEROSENE 210°C
XILENO 464°C
CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Temperatura de Auto Ignição
61. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Equipamentos de Processo - Vasos
62. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Equipamentos de Processo - Reatores
63. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Equipamentos de Processo - Caldeiras
64. CURSO DE ÁREA CLASSIFICADA
Equipamentos de Processo - Silos
65. Perigo
É o potencial que uma grandeza tem de causar danos patrimoniais(materiais,
equipamentos, métodos ou práticas de trabalho) e lesões ao trabalhador.
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Gerenciamento de Riscos
66. Risco
É a possibilidade, elevada ou reduzida, de alguém sofrer danos provocados
pelo perigo. Os riscos podem ser eliminados ou controlados.
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Gerenciamento de Riscos
67. De acordo com sua natureza, os riscos podem ser classificados como:
Riscos de Acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa
afetar sua integridade, seu bem estar físico e psíquico.
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Gerenciamento de Riscos
68. Riscos Ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.
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Gerenciamento de Riscos
69. Riscos Físicos
Consideram-se as diversas formas de energia que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
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Gerenciamento de Riscos
70. Riscos Químicos
Consideram-se as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.
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Gerenciamento de Riscos
71. Riscos Biológicos
Consideram-se as bactérias, vírus, fungos, parasitas, protozoários, entre
outros.
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Gerenciamento de Riscos
72. Medidas Preventivas
São as ações que devem ser adotadas com o objetivo de evitar que os eventos
não desejados (acidentes) venham a ocorrer.
Os líquidos inflamáveis e seus vapores devem ser confinados em equipamentos
fechados e canalizados, de forma a evitar contato com o ar e com quaisquer
fontes de ignição.
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Gerenciamento de Riscos
73. O confinamento de líquidos inflamáveis tem como objetivo:
Impedir o escape de líquidos e de seus vapores;
Possibilitar fechamentos e drenagem rápidos na eventualidade de um escape
acidental;
Limitar a área pela qual o líquido liberado possa se espalhar.
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Gerenciamento de Riscos
74. A seta preta indica bomba de segurança.
A seta azul indica funil apropriado para manuseio de líquidos inflamáveis.
Em toda transferência de líquidos o conjunto deverá ser aterrado.
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Gerenciamento de Riscos
75. A seta preta indica válvula de segurança (alívio).
A seta amarela indica aterramento entre o tambor e o vasilhame de
segurança.
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Gerenciamento de Riscos
76. Container de segurança para transporte de líquidos inflamáveis:
Designar um responsável treinado no manuseio de líquidos inflamáveis.
As operações devem ser avaliadas para escapes previsíveis e possíveis fontes
de ignição.
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Gerenciamento de Riscos
77. Análise de Riscos
Método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e
elementos para identificar:
Cenários hipotéticos de ocorrências indesejadas (acidentes);
As possibilidades de danos, efeitos e conseqüências;
Corrigir problemas operacionais, adotando medidas preventivas e corretivas,
visando a execução de cada etapa com segurança.
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Gerenciamento de Riscos
78. Manipulação de Líquidos Inflamáveis
Verifique se o vestuário está apropriado. Nunca tire peças do vestuário
durante a operação;
Inspecione se não há vazamento visível na área;
Certifica-se que recipientes, equipamentos e drenos estão fechados;
Verifique se ferramentas, caso necessárias, são adequadas e estão
disponíveis;
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Gerenciamento de Riscos
79. ▪ Inspecione a integridade do aterramento dos equipamentos de processo;
▪ Inspecione a integridade das garras de equipotencialização (oxidação e
pintura);
▪ “Aterre” todos os equipamentos, recipientes, tachos, conchas, acessórios,
etc.;
▪ Verificar a firmeza da fixação das garras para evitar desconexão;
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Gerenciamento de Riscos
80. ▪ Inspecionar se equipamentos elétricos estão em perfeito estado (fechados e
aterrados);
▪ Certifique-se de que não estão no local equipamentos móveis ou portáteis
inadequados;
▪ Inspecione plugues e cabos de extensões de equipamentos que serão
utilizados;
▪ Conectar os plugues dos equipamentos verificando o correto encaixe na
tomada.
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Gerenciamento de Riscos
81. Ações Preventivas Mínimas Recomendadas
Verificar se o sistema está completamente drenado, purgado e limpo;
Verificar se linhas de tubulação com material inflamável em pisos
superiores/inferiores ou 20m em volta não estão em trabalho de
manutenção;
Verificar se as aberturas em pisos, paredes, portas e drenos foram fechadas,
cobertas ou protegidas;
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Gerenciamento de Riscos
82. ▪ Verificar se estruturas combustíveis (pisos, paredes ou forros) foram
protegidas por manta a prova de fogo e/ou molhados;
▪ Verificar se embalagens com materiais inflamáveis/combustíveis foram
removidos para distância mínima de 10m ou protegidos por manta a prova
de fogo;
▪ Sempre: Verificar a ausência da atmosfera explosiva (gases, vapores, poeiras
ou fibras).
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Gerenciamento de Riscos
83. Como Gerenciar Riscos?
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Gerenciamento de Riscos
84. Conforme a NBR 15662, deve considerar medidas preventivas para reduzir ou
eliminar os riscos de explosão, e devem ser aplicadas na seguinte ordem:
1) Identificação do Risco de Explosão
Tem como objetivo identificar equipamentos e áreas onde existe a
possibilidade de ocorrência de atmosferas explosivas, que deverão estar
representadas no Desenho de Classificação de Áreas.
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Gerenciamento de Riscos
85. 2) Controle da Atmosfera
Adotar medidas que possam reduzir ou eliminar a possibilidade de
ocorrência da atmosfera explosiva;
Aplicação de procedimentos adequados como por exemplo, manter
fechados todos os recipientes até a mudança de situações de processo; e,
Inertização de tanques e vasos.
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86. 3) Controle da Ignição
Não sendo possível eliminar a possibilidade de atmosfera explosiva, adotar
medidas de controle para evitar a ocorrência de fontes de ignição
simultaneamente com a ocorrência desta atmosfera explosiva;
Usar equipamentos apropriados, procedimentos de trabalho adequados,
aterramentos, etc.
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Gerenciamento de Riscos
87. 4) Controle dos Danos
As medidas acima são preventivas, mas estas poderão falhar e um
acidente poderá ocorrer;
Planejar medidas de mitigação (redução) dos danos que poderão ocorrer
como por exemplo, planos de ação de emergência, separação de
edificações, janelas de alívio de explosão, etc.
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88. Riscos de Explosões
Industrias que processam produtos alimentícios e unidades armazenadoras
de grãos;
Atividades de armazenamento, transporte e descarregamento de grãos;
Acúmulo de poeiras no local de trabalho, depositadas no piso, elevadores,
túneis e transportadores;
A decomposição de grãos pode gerar vapores inflamáveis como metanol,
propanol ou butanol.
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Gerenciamento de Riscos
90. Para evitar explosões, deve-se:
Realizar limpeza freqüente do local;
Evitar fontes de ignição (fumos, solda, etc.);
Manutenção periódica dos equipamentos;
Peças girantes devem trabalhar sem pó (faíscas);
Instalar sistema de aterramento (eletricidade estática);
Nunca varrer o local, usar aspirador de pó;
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Gerenciamento de Riscos
91. Equipar elevadores, balanças e coletores de alívio contra pressões;
Usar sistema corta-fogo em dutos de transporte, e outros;
Cuidados com ventiladores;
Manter umidade do local acima de 50% (ambiente seco é explosivo).
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92. Explosão no Texas destruiu fábrica de fertilizantes e afetou inúmeras
edificações nas imediações.
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Gerenciamento de Riscos
93. A explosão da Refinaria Venezuela de Amuay, a maior do país e a segunda
maior do mundo foi causada por uma nuvem de gás que se formou devido a
uma fuga numa zona de tanques de armazenamento.
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Gerenciamento de Riscos
94. Explosão em prédio de 10 andares na cidade de Rosário (Argentina), ocorreu
devido a vazamento de gás no edifício.
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95. Explosão da Plataforma P-36
O acidente ocorreu no dia 15 de março de 2001, na bacia de Campos, à 130
Km da costa do Rio de Janeiro.
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96. Explosão da Deepwater Horizon
O acidente ocorreu em 20 de abril de 2010, no Golfo do México. A plataforma
sofreu uma enorme explosão em uma das suas torres de sustentação.
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Gerenciamento de Riscos
97. Explosão na Usina de Fukushima
Explosão atinge reator da usina nuclear de Fukushima no Japão em março de
2011.
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Gerenciamento de Riscos
98. A partir da década de 1950 começa o histórico das instalações em atmosferas
explosivas no Brasil com a implantação dos Pólos Petroquímicos.
O COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade e Iluminação) é o comitê da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) que trata da normalização do setor
elétrico no Brasil.
Em 1981 foi reativada dentro do COBEI a Comissão Técnica CT-31 que trata
exclusivamente do assunto Áreas Classificadas.
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Normalização e Legislação
99. Esta Comissão adotou como base para a normalização nacional as normas
internacionais do IEC (International Electrotechnical Commission).
O Ministério da Justiça em seu Código de Defesa do Consumidor, publicado em
1991, passou a exigir que os produtos e serviços oferecidos ao mercado
brasileiro não poderiam ser comercializados e executados sem atender as
normas vigentes, o que elevou tais normas à condição de leis.
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Normalização e Legislação
100. Os esforços do INMETRO pela certificação compulsória se iniciaram através da
Portaria 164 de 1991.
A Portaria 176 de 2000 é o “divisor de águas” marcando a compulsoriedade da
certificação no Brasil.
Em 2004 ocorreu a publicação da revisão da NR-10 – Segurança em
instalações e serviços em eletricidade, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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Normalização e Legislação
101. Como a ignição de atmosferas explosivas é um dos riscos que trata a NR-10,
esta revisão traz exigências de métodos de controle de riscos.
A NR-33 – Segurança e Saúde nos trabalhos em espaços confinados, publicada
em 2006, também trata dos riscos de atmosferas explosivas.
Em 2012 foi publicada a revisão da NR-20 – Segurança e Saúde no trabalho
com inflamáveis e combustíveis, que obriga um gerenciamento de riscos
abrangente e treinamentos de acordo com o risco e atividade de cada
trabalhador.
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Normalização e Legislação
102. O subcomitê SC.31 que sucedeu a CT-31 atualiza constantemente as normas
brasileiras para áreas classificadas com base nas normas internacionais IEC.
No Brasil temos a série NBR IEC 600.79 para Áreas Classificadas por gases e
vapores.
A Classificação de Áreas, feita conforme normalização baseada na IEC envolve
o conhecimento dos produtos e avaliação técnica do processo.
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103. A certificação para equipamentos EX, hoje compulsória no Brasil, está baseada
em ensaios de tipo com avaliação do sistema de qualidade (modelo 5) ou em
ensaios de lote (modelo 7), através de OCP (Organismos Certificadores de
Produtos) acreditados pelo INMETRO.
A Portaria INMETRO n°89 de 23 de fevereiro de 2012 em vigor, faz
alterações na Portaria INMETRO n°179 de 18 de maio de 2010, de
equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições de
gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.
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104. Conforme NR-10, os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas
destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas
potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto a sua conformidade, no
âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação. (item 10.9.2.)
Conforme NR-10/2004, o profissional que atua em áreas classificadas deve ter
qualificação adequada à sua atividade além de treinamentos específicos que
informem sobre os riscos.
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105. As entidades ambientalistas entendem que a falta de segurança em industrias
Ex pode ser a origem de desastres ambientais (vazamentos, explosões,
derramamentos, etc.). Lei federal N°9605 de 1998.
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106. Penalidades
1) Aplicação de Multas – NR-28
2) Embargo e Interdição – NR-3
3) Responsabilidades Civis e Criminais
DIREITO Em caso de :
Do Trabalho e Previdenciário Acidente do trabalho
Direito Civil Sinistro sem vítimas
Direito Penal Sinistro com vítimas
Direito Ambiental Desastre ambiental
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107. Responsabilidades
Acionistas/proprietários da empresa;
Processo;
Operação;
Classificação de Áreas;
Projetos;
Instalação;
Manutenção;
Inspeção e/ou avaliação;
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108. Responsabilidades
Fabricação de equipamentos Ex;
Reparo, revisão ou modificação de equipamentos Ex (certificação pelo
INMETRO das oficinas de equipamentos Ex);
Treinamentos;
Autoridades designadas;
Seguradoras.
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109. Subcomitê SC.31 – Atmosferas Explosivas
ABNT NBR 14639 Posto de revenda veicular - instalações elétricas
ABNT NBR 15662 Sistemas de prevenção e proteção contra explosão – Gerenciamento de
riscos de explosões
ABNT NBR 17505 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
ABNT NBR IEC Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas:
60079-10-1 Parte 10-1: Classificação de áreas – Atmosferas explosivas de gás
60079-14 Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas
60079-17 Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas
60079-19 Parte 19: Reparo, revisão e recuperação de equipamentos
60079-20 TR Parte 20: Dados de gases ou vapores inflamáveis referentes à utilização de
equipamentos elétricos
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110. NORMA STATUS EM VIGOR
ABNT NBR 9518:1997 CANCELADA ABNT NBR IEC 60079-0:2006
Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas
ABNT NBR 5363:1998 CANCELADA ABNT NBR IEC 60079-1:2009
Atmosferas explosivas
ABNT NBR 5418:1995 CANCELADA ABNT NBR IEC 60079-14:2006
Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas
ABNT NBR 5420:1992 CANCELADA ABNT NBR IEC 60079-2:2007
Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas
ABNT NBR 8447:1989 CANCELADA ABNT NBR IEC 60079-11:2009
Parte-11: Proteção de equipamento por
segurança intrínseca “i”
ABNT NBR 9883:1995 CANCELADA ABNT NBR IEC 60079-7:2008
Parte-7: Proteção de equipamento por segurança
aumentada “e”
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111. Países membros do TC-31 da IEC: 36 Membros Participantes
Participante Participante Participante Participante
África do Sul Emirados Árabes Israel República Checa
Alemanha Eslovênia Itália Romênia
Austrália Espanha Japão Rússia
Brasil Estados Unidos Malásia Sérvia e
Montenegro
Canadá Finlândia Noruega Singapura
China França Nova Zelândia Suécia
Croácia Holanda Polônia Suiça
Coréia Hungria Portugal Turquia
Dinamarca Índia Reino Unido Ucrânia
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112. Classificação de Áreas
É uma atividade multidisciplinar que depende de informações do
produto, do processo, da operação e da segurança.
A qualidade final deste trabalho depende da qualidade das informações
fornecidas pelo cliente.
Deve ser executada conforme as normas NBR IEC 600.79-10
Atmosferas Explosivas – Parte 10-1: Classificação de áreas –
Atmosferas explosivas de gás.
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113. Classificação de Áreas
Identifica os locais onde há o risco de explosão pela ignição de uma
atmosfera explosiva.
Tem como objetivo evitar o contato de fontes de ignição com a
atmosfera explosiva e servir como referência para a escolha dos
equipamentos elétricos, tais como: motores, luminárias, tomadas,
interruptores, painéis, alto-falantes, etc.
O principal objetivo das normas é relacionar as boas práticas a serem
adotadas e desta forma garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e do meio-ambiente.
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114. Classificação de Áreas
Atender à normalização cumprindo as exigências da legislação
vigente evita multas pesadas, possibilidade de embargo e interdição
e penalidades no âmbito civil e criminal.
Um bom trabalho (projeto) de classificação de áreas é a ferramenta
mais poderosa de economia, trazendo os seguintes benefícios:
─ Otimização dos investimentos;
─ Otimização da manutenção;
─ Otimização de procedimentos;
─ Otimização de seguros.
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115. Classificação de Áreas
Procedimento
Identificação das fontes (pontuais)
É um ponto a partir do qual o produto pode ser liberado para a
atmosfera de tal forma que uma atmosfera explosiva pode ser
formada.
Graduação dos riscos (zoneamentos)
Frequência da presença e formação de atmosfera explosiva:
Permanente, Normal ou Anormal.
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116. Classificação de Áreas
Procedimento
Delimitação das áreas (extensão)
Volatilidade do produto;
Quantidade de produto;
Pressão de processo;
Ventilação do local.
Documentação
Desenho de classificação de áreas:
Em plantas;
Em cortes.
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117. Classificação de Áreas
Procedimento
Inflamáveis e combustíveis: características, propriedades, perigos e
riscos.
A FISPQ: Ficha de informações de Segurança de Produto Químico, também
conhecida como MSDS: Material Safety Data Sheet, é a principal fonte de
informações sobre explosividade da substância combustível.
As propriedades de ignição são afetadas pela temperatura, concentração de
oxigênio e pressão atmosférica.
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118. Classificação de Áreas
Os valores determinados nas FISPQ’s referem-se às condições
atmosféricas normais:
Pressão de 0,8 bar a 1,1 bar e temperatura de -20°C a 60°C.
Também podem ser consultadas:
▪ ABNT NBR IEC 60079 – Parte 20 – Dados de gases ou vapores
inflamáveis referentes a utilização de equipamentos elétricos.
▪ Banco de dados de substâncias perigosas GESTIS mantido pela IFA
(Institute for Occupational Safety and Health of the German Social
Accident Insurance).
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