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Sistema Operativo Linux


Esta unidade tem como objetivo
abordar o sistema operativo
Linux, tendo em atenção os seus
principais conceitos básicos, as
suas características e a sua
instalação e configuração
Enquadramento histórico

O sistema operativo Linux foi desenvolvido por
Linus Torvalds, em 1991. Após o seu
lançamento,              milhares              de
programadores,     espalhados    por    todo    o
Mundo,      contribuíram      para     o      seu
desenvolvimento, utilizando a Internet como um
meio que proporciona a troca de ideias e a gestão
de grupos de trabalho.
Inicialmente, o Linux suportava apenas uma
interface por Linha de comandos. Actualmente, o
Linux pode apresentar uma interface gráfica
conhecida por X Windows.
Caracterização do sistema


Multitarefa
Multiutilizador
Robustez
Open-source
Modo texto e modo gráfico
Multitarefa

Durante uma sessão de trabalho, os utilizadores podem
executar vários programas ou comandos ao mesmo
tempo, daqui resultando várias instâncias destes em
execução e que são designados por processos ou
tarefas.
Um sistema operativo multitarefa, também chamado
multiprocesso, permite dois ou mais processos distintos
ativos simultaneamente. O Linux é um sistema
multitarefa, o que quer dizer que se pode executar mais
do que um programa ou comando em simultâneo.
Multiutilizador

O Linux permite ter vários utilizadores a
trabalharem no mesmo computador ou em
computadores diferentes ligados em rede.
Por motivos de segurança, cada utilizador
tem o seu perfil próprio, executando o login
quando inicia a sessão de trabalho, e só
tem acesso ao seu ambiente de trabalho e
aos seus ficheiros.
Robustez
O Linux é conhecido por ser um sistema fiável e robusto.
Eis algumas características que lhe conferem robustez:
   Estabilidade do seu núcleo (Kernel), não existindo, por
isso, muitas situações de crash;
  gestão cuidada de todos os recursos do computador;
   modelo Open-source e, assim, quando é detetada uma
falha de segurança, é normal a correção ser disponibilizada
em apenas algumas horas;
  menos vírus desenvolvidos para o Linux;
  sistema de protecção desenvolvido de forma a permitir
definir regras de acesso ao conteúdo de cada ficheiro.
Open-source

O Linux foi desenvolvido com base no modelo Open-
source (código aberto). O código fonte está disponível no
endereço http://www.kernel.org/, para receber o
contributo de todos no seu desenvolvimento, na correção
de erros e na documentação. A condição de liberdade
tem de ser mantida. Este modelo tem como principal
consequência a estabilidade e fiabilidade que atingem os
projectos de software livre. Foi desenvolvido software
complexo e de alta qualidade para o Linux. A lista de
programas é muito extensa, e cresce todos os dias, tal
como se pode constatar no site
http://www.sourceforge.net/ , sendo muito grande
o apoio de universidades e empresas.
Modo texto e modo gráfico
O Linux possui duas formas de acesso:
Modo Gráfico – O utilizador tem acesso a uma interface
composta por elementos gráficos que permitem trabalhar
com janelas e com o rato.
Modo Texto - O utilizador trabalha com a Linha de
comandos, isto é, digita o comando e executa-o
pressionando a tecla Enter.
Obtenção de documentos sobre
o Linux
 Projecto LDP
 O LDP (The Linux Documentation Project) é um
 projecto destinado a criar e a desenvolver
 documentação livre e com qualidade sobre o Linux. A
 documentação produzida inclui manuais de
 instalação, manuais de ensino, guias e “HOWTOs”, …
 Alguns endereços de LDP:
 http://mirror.ipv.pt/ldp/mirrors.html
 http://ftp.telepac.pt/ldp
 http://ldp.ist.utl.pt
 http://quark.fe.up.pt/manuals
Grupos de discussão
 Existem espaços de discussão na Internet destinados à
 troca de ideias sobre a utilização e aperfeiçoamento do
 Linux. Apresentam-se alguns destes fóruns de discussão:
 http://slashdot.org
 http://www.justlinux.com
 http://www.linuxtoday.com
 http://www.linux.com
 http://www.linuxfreak.com
 http://www.comlinux.com.br
 http://linux.matrix.com.br/
Livros e outras fontes
Livros relacionados com o Linux:
 Linux para PCs, Caixa Mágica – O Linux em
português, Paulo Trezentos, FCA
 Linux, Fernando Pereira, FCA
 Guia prático do Linux, vários autores, Centro
Atlântico


Revistas relacionadas com o Linux:
Guia do Linux
PC Master
Instalação do Linux                         num
computador pessoal
Antes da instalação
Configuração da BIOS
        A BIOS (Basic Input Output System) contém
todas as rotinas essenciais que são necessárias para o
computador comunicar entre o hardware e os
periféricos. É parte integrante do computador e um
elemento a ter em conta na instalação de um sistema
operativo. É através da BIOS que podemos definir a
sequência de arranque (boot sequence), que indica a
ordem pela qual o computador, durante o
arranque, procura a unidade em que se encontra o
sistema operativo. As opções mais comuns são:
- [A,C] procura primeiro na drive A e depois na drive C
 (disco rígido);
 - [CD-ROM, C, A] procura primeiro na drive de CD-
 ROM, depois na drive C e por último na drive A, sendo
 esta opção a configurar quando se pretende arrancar por
 CD.
 Os principais fabricantes de BIOS são a Award e a AMI
 BIOS.
A alteração de outros parâmetros da BIOS poderá tornar
instável o sistema. Se isso acontecer, é aconselhável fazer
o carregamento dos parâmetros por defeito.
Verificação da compatibilidade do
                 hardware
Nem      sempre       o     Linux,    durante     a
instalação, reconhece todos os elementos do
hardware, podendo mesmo ser necessário
procurar mais informações sobre drivers
específicos a instalar no Linux. Nestas situações é
conveniente conhecer as características do
hardware relativamente ao processador, memória
RAM, controlador do disco rígido, leitor de
CD/DVD, placas de expansão instaladas
(modem, placa gráfica, placa de som), periféricos
(impressora, scanner e máquina fotográfica, …).
Processo de instalação
As etapas de instalação a seguir indicadas
dizem respeito à distribuição Linux Caixa
Mágica com o ambiente gráfico KDE e
executada localmente a partir de um suporte
físico (CD ou DVD de instalação).


Aconselha-se que o utilizador consulte o manual de
instalação em http://www.caixamagica.org/
Opções para           o    programa        de
instalação
Em qualquer distribuição do Linux, a sua
instalação pode ser feita em modo gráfico ou em
modo texto (Linha de comandos). Em qualquer
das situações é possível utilizar o assistente de
instalação Licas (Instalador de Configuração e
Arranque do Sistema). Este, em ambiente
gráfico, é designado por xLicas, porque é
executado no ambiente de janelas do
Linux, conhecido por X.
Detecção do hardware fundamental

Durante o processo de instalação, o Linux inicia a
deteção do hardware, apresentando os resultados
num conjunto de linhas em fundo negro. Quando
o Linux coloca a palavra sucesso a verde, quer
dizer que detetou o hardware e efetuou a
instalação dos seus drivers; caso contrário, coloca
a palavra falhou a vermelho.
Partições
A partição é uma operação de divisão do disco rígido necessária
para a instalação do Linux e que implica a perda irreversível do
conteúdo do mesmo.
Nesta instalação do Linux há duas formas de criar partições no
disco rígido:
-a automática, que apenas deve ser seleccionada quando se está
a instalar unicamente o Linux no disco. Neste caso, o disco vai ser
particionado e formatado para o Linux e, desta forma, perder-se-á
qualquer informação que eventualmente possa existir no disco;
- a manual, que deve ser selecionada quando no disco existem
dados ou um sistema operativo instalado que se pretendem
manter. Desta forma, o Linux irá identificar os diferentes discos e
as informações relativas a cada um.
Identificação dos discos rígidos

No Linux os discos rígidos não são denominados como
no MS-DOS ou no Windows, isto é, com as letras
C, D, E, etc.
No Linux, os dicos IDE são identificados como:
  /dev/hda (disco primário master);
  /dev/hdb (disco primário de slave);
  /dev/hdc (disco secundário master);
  /dev/hdd (disco secundário slave);
A indicação /dev resulta da palavra device (dispositivo) e
a indicação hd resulta de hard disk (disco rígido).
Os discos SCSI são identificados como sd (SCSI disk):
  /dev/sda
  /dev/sdb
  /dev/sdc
  /dev/sdd
Se, no computador, existir apenas um disco e nele forem
criadas quatro partições, essas partições são identificadas
pela denominação do dispositivo mais o número da
partição. Por exemplo:
  /dev/hda1
  /dev/hda2
  /dev/hda3
  /dev/hda4
Mounting point (ponto de
                  montagem)
Quando se procede à instalação do Linux é necessário
criar uma partição, pelo menos, onde será instalado o
sistema propriamente dito. Esta partição é denominada
root, também conhecida por /. Para além desta
partição, podem ser criadas outras, no mesmo disco rígido
ou    não,   para     separar   determinados   diretórios
e, assim, melhorar o funcionamento do sistema.
Na instalação do Linux é comum serem montados
sucessivamente os directórios /, /boot, /home, /usr em
cada uma das partições criadas no sistema. Se tivermos
um disco com quatro partições, podemos ter por
exemplo, a seguinte instalação:
/dev/hda1 - /
/dev/hda2 - /boot
/dev/hda3 - /home
/dev/hda4 - /usr
Diz-se então que os directórios /, /boot, /home, /usr são
os     pontos     de     montagem        das    partições
/dev/hda1,         /dev/hda2,         /dev/hda3         e
/dev/hda4, respetivamente, isto é , a partição /dev/hda1
será identificada no sistema pela /, a /dev/hda2 pelo
/boot e assim sucessivamente.
Apesar dos pontos de montagem serem locais do linux
que     associam    diretórios  a   uma   determinada
partição, estes são estruturados segundo uma hieraquia
em árvore de forma a pertencerem todos ao mesmo
sistema de diretórios.
No Linux, o diretório / (root) é o diretório principal do
sistema, localizando-se dentro dele todos os diretórios do
sistema.
Descrição dos diretórios
       presentes no sistema Linux
        Diretório raiz do sistema de ficheiros. Todos os
/
        outros diretórios se situam dentro dele
        Contém os comandos que podem ser utilizados
/bin
        pelos utilizadores e pelo administrador do sistema
        Partição onde arranca o sistema:contém um
/boot   ficheiro com o núcleo (kernel) do sistema
        operativo e vários ficheiros auxiliares
        Contém ficheiros que representam todos os
/dev
        dispositivos de hardware e periféricos do sistema
        Contém a maioria dos ficheiros de configuração do
/etc
        sistema operativo
Descrição dos diretórios presentes no
        sistema Linux (cont).
      Local onde ficam os diretórios de trabalho dos
/home
      utilizadores
       Contém bibliotecas necessárias para que o sistema
       e os programas possam funcionar. O subdiretório
/lib   «/lib/modules» contém módulos de software com
       drivers, que podem ser carregados em andamento
       no kernel do sistema
/mnt   Diretório usado para aceder ao conteúdo das
       unidades de discos amovíveis, como disquetes,
       discos magneto-óticos e drives de ZIP
Descrição dos diretórios presentes no
        sistema Linux (cont).
      Contém ficheiros virtuais que representam o estado
      actual dos processos em execução e informação
/proc
      sobre o estado de muitos componentes do sistema
      operativo
      Este diretório é diferente do diretório / [root]. É um
      diretório de trabalho do superutilizador, podendo ser
/root
      opcional e recomendado somente para administração
      do sistema
      Contém os principais programas necessários para
/slib
      administrar e reparar o sistema operativo
Descrição dos diretórios presentes no
        sistema Linux (cont).
       Ficheiros temporários, todos os utilizadores podem
       criar, neste diretório, ficheiros de dados temporários.
/tmp
       Estes ficheiros podem ser apagados sempre que o
       sistema arranca
       Contém um conjunto de subdirectórios com
/usr
       programas, bibliotecas, utilitários, documentação, …
       Contém ficheiros de dados do sistema operativo:
       correio eletrónico que entra e sai, ficheiros em fila de
       espera para impressão, locks para pedir que vários
/var
       utilizadores usem o mesmo periférico em simultâneo
       e logs que registam todos os eventos que vão
       acontecendo
Descrição dos diretórios presentes no
        sistema Linux (cont).

            Sempre que o sistema é desligado em
            andamento, podem perder-se ficheiros.
            Quando o sistema arranca, verifica todo o
            disco e os ficheiros perdidos são enviados
/lost+found para este diretório.
            Por regra, existe um diretório lost+found em
            cada partição e disco que estão instalados
            no sistema.
Configuração de contas

O Linux é um sistema multiutilizador, por isso pode
permitir o acesso a diferentes utilizadores. Durante o
processo de instalação é criado o superutilizador ou
utilizador root, com acesso ilimitado a todos os recursos
do sistema. Após a criação do superutilizador, este pode
criar os demais utilizadores, com permissões de acesso
definidas individualmente.


Apenas se deverá utilizar a conta de root para fazer
configurações de sistema.
Configuração do hardware


Após a criação do super utilizador, e caso o
considere necessário, este vai poder
configurar de forma mais adequada o
hardware que foi anteriormente detetado.
Configuração do LILO (bootloader)
Para que o Linux, que se encontra na fase final de
instalação, arranque corretamente, é necessário proceder
à configuração do LILO (Linux Loader). O LILO é um
pequeno programa que é executado durante a fase de
arranque do computador.
Um computador com o SO Linux instalado, ao arrancar vai
executar o LILO para que este chame o SO Linux.
O LILO pode também ser configurado para permitir a
seleção de outro SO com que o computador vai
arrancar, quando estão instalados vários SO’s no mesmo
computador.
Configuração do sistema X Windows
A passagem do Linux do modo texto para o modo gráfico
resulta da execução de vários programas.
Por cima do kernel do Linux corre o programa
XFree86, responsável pela implementação do X Windows
ou X.
A implementação do ambiente gráfico X é organizada da
seguinte forma: servidor X, aplicações cliente e gestor de
janelas. O sistema de janelas X é iniciado através do
lançamento do servidor X, que tem a responsabilidade de
aceder directamente aos dispositivos físicos. Implementa
a     interface     com      a     placa     gráfica,    o
monitor, rato, teclado, outros periféricos e as aplicações
que vão ser executadas em modo gráfico.
Os programas que são executados em ambiente
gráfico (clientes X) têm de estabelecer ligação com
o servidor X, para que este execute as operações
desejadas. O gestor de janelas (windows manager)
é o programa que vai permitir controlar a aparência
e atua entre o servidor X e as aplicações.
Esta implementação permite criar uma separação
entre os programas que controlam o hardware e as
aplicações, assim como permite escolher diferentes
gestores de janelas para além do KDE (exemplos:
Gnome, WindowsMaker).
Se o Linux estiver configurado para
arrancar em modo gráfico, o servidor X é
automaticamente       executado;     caso
contrário, arranca em modo texto. O
utilizador pode passar do modo texto para
o modo gráfico através do comando startx.
Outros Sites com informação
sobre o Linux

 http://www.linuxdig.com/
 http://www.linuxsecurity.com.br/
 http://www.caixamagica.org
 http://www.redhat.com
 http://www.suse.com/

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S.o iuras

  • 1. Sistema Operativo Linux Esta unidade tem como objetivo abordar o sistema operativo Linux, tendo em atenção os seus principais conceitos básicos, as suas características e a sua instalação e configuração
  • 2. Enquadramento histórico O sistema operativo Linux foi desenvolvido por Linus Torvalds, em 1991. Após o seu lançamento, milhares de programadores, espalhados por todo o Mundo, contribuíram para o seu desenvolvimento, utilizando a Internet como um meio que proporciona a troca de ideias e a gestão de grupos de trabalho. Inicialmente, o Linux suportava apenas uma interface por Linha de comandos. Actualmente, o Linux pode apresentar uma interface gráfica conhecida por X Windows.
  • 4. Multitarefa Durante uma sessão de trabalho, os utilizadores podem executar vários programas ou comandos ao mesmo tempo, daqui resultando várias instâncias destes em execução e que são designados por processos ou tarefas. Um sistema operativo multitarefa, também chamado multiprocesso, permite dois ou mais processos distintos ativos simultaneamente. O Linux é um sistema multitarefa, o que quer dizer que se pode executar mais do que um programa ou comando em simultâneo.
  • 5. Multiutilizador O Linux permite ter vários utilizadores a trabalharem no mesmo computador ou em computadores diferentes ligados em rede. Por motivos de segurança, cada utilizador tem o seu perfil próprio, executando o login quando inicia a sessão de trabalho, e só tem acesso ao seu ambiente de trabalho e aos seus ficheiros.
  • 6. Robustez O Linux é conhecido por ser um sistema fiável e robusto. Eis algumas características que lhe conferem robustez: Estabilidade do seu núcleo (Kernel), não existindo, por isso, muitas situações de crash; gestão cuidada de todos os recursos do computador; modelo Open-source e, assim, quando é detetada uma falha de segurança, é normal a correção ser disponibilizada em apenas algumas horas; menos vírus desenvolvidos para o Linux; sistema de protecção desenvolvido de forma a permitir definir regras de acesso ao conteúdo de cada ficheiro.
  • 7. Open-source O Linux foi desenvolvido com base no modelo Open- source (código aberto). O código fonte está disponível no endereço http://www.kernel.org/, para receber o contributo de todos no seu desenvolvimento, na correção de erros e na documentação. A condição de liberdade tem de ser mantida. Este modelo tem como principal consequência a estabilidade e fiabilidade que atingem os projectos de software livre. Foi desenvolvido software complexo e de alta qualidade para o Linux. A lista de programas é muito extensa, e cresce todos os dias, tal como se pode constatar no site http://www.sourceforge.net/ , sendo muito grande o apoio de universidades e empresas.
  • 8. Modo texto e modo gráfico O Linux possui duas formas de acesso: Modo Gráfico – O utilizador tem acesso a uma interface composta por elementos gráficos que permitem trabalhar com janelas e com o rato. Modo Texto - O utilizador trabalha com a Linha de comandos, isto é, digita o comando e executa-o pressionando a tecla Enter.
  • 9. Obtenção de documentos sobre o Linux Projecto LDP O LDP (The Linux Documentation Project) é um projecto destinado a criar e a desenvolver documentação livre e com qualidade sobre o Linux. A documentação produzida inclui manuais de instalação, manuais de ensino, guias e “HOWTOs”, … Alguns endereços de LDP: http://mirror.ipv.pt/ldp/mirrors.html http://ftp.telepac.pt/ldp http://ldp.ist.utl.pt http://quark.fe.up.pt/manuals
  • 10. Grupos de discussão Existem espaços de discussão na Internet destinados à troca de ideias sobre a utilização e aperfeiçoamento do Linux. Apresentam-se alguns destes fóruns de discussão: http://slashdot.org http://www.justlinux.com http://www.linuxtoday.com http://www.linux.com http://www.linuxfreak.com http://www.comlinux.com.br http://linux.matrix.com.br/
  • 11. Livros e outras fontes Livros relacionados com o Linux:  Linux para PCs, Caixa Mágica – O Linux em português, Paulo Trezentos, FCA  Linux, Fernando Pereira, FCA  Guia prático do Linux, vários autores, Centro Atlântico Revistas relacionadas com o Linux: Guia do Linux PC Master
  • 12. Instalação do Linux num computador pessoal Antes da instalação Configuração da BIOS A BIOS (Basic Input Output System) contém todas as rotinas essenciais que são necessárias para o computador comunicar entre o hardware e os periféricos. É parte integrante do computador e um elemento a ter em conta na instalação de um sistema operativo. É através da BIOS que podemos definir a sequência de arranque (boot sequence), que indica a ordem pela qual o computador, durante o arranque, procura a unidade em que se encontra o sistema operativo. As opções mais comuns são:
  • 13. - [A,C] procura primeiro na drive A e depois na drive C (disco rígido); - [CD-ROM, C, A] procura primeiro na drive de CD- ROM, depois na drive C e por último na drive A, sendo esta opção a configurar quando se pretende arrancar por CD. Os principais fabricantes de BIOS são a Award e a AMI BIOS. A alteração de outros parâmetros da BIOS poderá tornar instável o sistema. Se isso acontecer, é aconselhável fazer o carregamento dos parâmetros por defeito.
  • 14. Verificação da compatibilidade do hardware Nem sempre o Linux, durante a instalação, reconhece todos os elementos do hardware, podendo mesmo ser necessário procurar mais informações sobre drivers específicos a instalar no Linux. Nestas situações é conveniente conhecer as características do hardware relativamente ao processador, memória RAM, controlador do disco rígido, leitor de CD/DVD, placas de expansão instaladas (modem, placa gráfica, placa de som), periféricos (impressora, scanner e máquina fotográfica, …).
  • 15. Processo de instalação As etapas de instalação a seguir indicadas dizem respeito à distribuição Linux Caixa Mágica com o ambiente gráfico KDE e executada localmente a partir de um suporte físico (CD ou DVD de instalação). Aconselha-se que o utilizador consulte o manual de instalação em http://www.caixamagica.org/
  • 16. Opções para o programa de instalação Em qualquer distribuição do Linux, a sua instalação pode ser feita em modo gráfico ou em modo texto (Linha de comandos). Em qualquer das situações é possível utilizar o assistente de instalação Licas (Instalador de Configuração e Arranque do Sistema). Este, em ambiente gráfico, é designado por xLicas, porque é executado no ambiente de janelas do Linux, conhecido por X.
  • 17. Detecção do hardware fundamental Durante o processo de instalação, o Linux inicia a deteção do hardware, apresentando os resultados num conjunto de linhas em fundo negro. Quando o Linux coloca a palavra sucesso a verde, quer dizer que detetou o hardware e efetuou a instalação dos seus drivers; caso contrário, coloca a palavra falhou a vermelho.
  • 18. Partições A partição é uma operação de divisão do disco rígido necessária para a instalação do Linux e que implica a perda irreversível do conteúdo do mesmo. Nesta instalação do Linux há duas formas de criar partições no disco rígido: -a automática, que apenas deve ser seleccionada quando se está a instalar unicamente o Linux no disco. Neste caso, o disco vai ser particionado e formatado para o Linux e, desta forma, perder-se-á qualquer informação que eventualmente possa existir no disco; - a manual, que deve ser selecionada quando no disco existem dados ou um sistema operativo instalado que se pretendem manter. Desta forma, o Linux irá identificar os diferentes discos e as informações relativas a cada um.
  • 19. Identificação dos discos rígidos No Linux os discos rígidos não são denominados como no MS-DOS ou no Windows, isto é, com as letras C, D, E, etc. No Linux, os dicos IDE são identificados como: /dev/hda (disco primário master); /dev/hdb (disco primário de slave); /dev/hdc (disco secundário master); /dev/hdd (disco secundário slave); A indicação /dev resulta da palavra device (dispositivo) e a indicação hd resulta de hard disk (disco rígido).
  • 20. Os discos SCSI são identificados como sd (SCSI disk): /dev/sda /dev/sdb /dev/sdc /dev/sdd
  • 21. Se, no computador, existir apenas um disco e nele forem criadas quatro partições, essas partições são identificadas pela denominação do dispositivo mais o número da partição. Por exemplo: /dev/hda1 /dev/hda2 /dev/hda3 /dev/hda4
  • 22. Mounting point (ponto de montagem) Quando se procede à instalação do Linux é necessário criar uma partição, pelo menos, onde será instalado o sistema propriamente dito. Esta partição é denominada root, também conhecida por /. Para além desta partição, podem ser criadas outras, no mesmo disco rígido ou não, para separar determinados diretórios e, assim, melhorar o funcionamento do sistema. Na instalação do Linux é comum serem montados sucessivamente os directórios /, /boot, /home, /usr em cada uma das partições criadas no sistema. Se tivermos um disco com quatro partições, podemos ter por exemplo, a seguinte instalação:
  • 23. /dev/hda1 - / /dev/hda2 - /boot /dev/hda3 - /home /dev/hda4 - /usr Diz-se então que os directórios /, /boot, /home, /usr são os pontos de montagem das partições /dev/hda1, /dev/hda2, /dev/hda3 e /dev/hda4, respetivamente, isto é , a partição /dev/hda1 será identificada no sistema pela /, a /dev/hda2 pelo /boot e assim sucessivamente.
  • 24. Apesar dos pontos de montagem serem locais do linux que associam diretórios a uma determinada partição, estes são estruturados segundo uma hieraquia em árvore de forma a pertencerem todos ao mesmo sistema de diretórios. No Linux, o diretório / (root) é o diretório principal do sistema, localizando-se dentro dele todos os diretórios do sistema.
  • 25. Descrição dos diretórios presentes no sistema Linux Diretório raiz do sistema de ficheiros. Todos os / outros diretórios se situam dentro dele Contém os comandos que podem ser utilizados /bin pelos utilizadores e pelo administrador do sistema Partição onde arranca o sistema:contém um /boot ficheiro com o núcleo (kernel) do sistema operativo e vários ficheiros auxiliares Contém ficheiros que representam todos os /dev dispositivos de hardware e periféricos do sistema Contém a maioria dos ficheiros de configuração do /etc sistema operativo
  • 26. Descrição dos diretórios presentes no sistema Linux (cont). Local onde ficam os diretórios de trabalho dos /home utilizadores Contém bibliotecas necessárias para que o sistema e os programas possam funcionar. O subdiretório /lib «/lib/modules» contém módulos de software com drivers, que podem ser carregados em andamento no kernel do sistema /mnt Diretório usado para aceder ao conteúdo das unidades de discos amovíveis, como disquetes, discos magneto-óticos e drives de ZIP
  • 27. Descrição dos diretórios presentes no sistema Linux (cont). Contém ficheiros virtuais que representam o estado actual dos processos em execução e informação /proc sobre o estado de muitos componentes do sistema operativo Este diretório é diferente do diretório / [root]. É um diretório de trabalho do superutilizador, podendo ser /root opcional e recomendado somente para administração do sistema Contém os principais programas necessários para /slib administrar e reparar o sistema operativo
  • 28. Descrição dos diretórios presentes no sistema Linux (cont). Ficheiros temporários, todos os utilizadores podem criar, neste diretório, ficheiros de dados temporários. /tmp Estes ficheiros podem ser apagados sempre que o sistema arranca Contém um conjunto de subdirectórios com /usr programas, bibliotecas, utilitários, documentação, … Contém ficheiros de dados do sistema operativo: correio eletrónico que entra e sai, ficheiros em fila de espera para impressão, locks para pedir que vários /var utilizadores usem o mesmo periférico em simultâneo e logs que registam todos os eventos que vão acontecendo
  • 29. Descrição dos diretórios presentes no sistema Linux (cont). Sempre que o sistema é desligado em andamento, podem perder-se ficheiros. Quando o sistema arranca, verifica todo o disco e os ficheiros perdidos são enviados /lost+found para este diretório. Por regra, existe um diretório lost+found em cada partição e disco que estão instalados no sistema.
  • 30. Configuração de contas O Linux é um sistema multiutilizador, por isso pode permitir o acesso a diferentes utilizadores. Durante o processo de instalação é criado o superutilizador ou utilizador root, com acesso ilimitado a todos os recursos do sistema. Após a criação do superutilizador, este pode criar os demais utilizadores, com permissões de acesso definidas individualmente. Apenas se deverá utilizar a conta de root para fazer configurações de sistema.
  • 31. Configuração do hardware Após a criação do super utilizador, e caso o considere necessário, este vai poder configurar de forma mais adequada o hardware que foi anteriormente detetado.
  • 32. Configuração do LILO (bootloader) Para que o Linux, que se encontra na fase final de instalação, arranque corretamente, é necessário proceder à configuração do LILO (Linux Loader). O LILO é um pequeno programa que é executado durante a fase de arranque do computador. Um computador com o SO Linux instalado, ao arrancar vai executar o LILO para que este chame o SO Linux. O LILO pode também ser configurado para permitir a seleção de outro SO com que o computador vai arrancar, quando estão instalados vários SO’s no mesmo computador.
  • 33. Configuração do sistema X Windows A passagem do Linux do modo texto para o modo gráfico resulta da execução de vários programas. Por cima do kernel do Linux corre o programa XFree86, responsável pela implementação do X Windows ou X. A implementação do ambiente gráfico X é organizada da seguinte forma: servidor X, aplicações cliente e gestor de janelas. O sistema de janelas X é iniciado através do lançamento do servidor X, que tem a responsabilidade de aceder directamente aos dispositivos físicos. Implementa a interface com a placa gráfica, o monitor, rato, teclado, outros periféricos e as aplicações que vão ser executadas em modo gráfico.
  • 34. Os programas que são executados em ambiente gráfico (clientes X) têm de estabelecer ligação com o servidor X, para que este execute as operações desejadas. O gestor de janelas (windows manager) é o programa que vai permitir controlar a aparência e atua entre o servidor X e as aplicações. Esta implementação permite criar uma separação entre os programas que controlam o hardware e as aplicações, assim como permite escolher diferentes gestores de janelas para além do KDE (exemplos: Gnome, WindowsMaker).
  • 35. Se o Linux estiver configurado para arrancar em modo gráfico, o servidor X é automaticamente executado; caso contrário, arranca em modo texto. O utilizador pode passar do modo texto para o modo gráfico através do comando startx.
  • 36. Outros Sites com informação sobre o Linux http://www.linuxdig.com/ http://www.linuxsecurity.com.br/ http://www.caixamagica.org http://www.redhat.com http://www.suse.com/