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OOBBRRAASS DDEE MMAARRIIAA VVEELLHHOO DDAA CCOOSSTTAA
NNAA RREEDDEE DDEE BBIIBBLLIIOOTTEECCAASS DDOO CCOONNCCEELLHHOO DDEE AARRGGAANNIILL
Novas Cartas Portuguesas é uma obra literária publicada conjuntamente pelas escritoras
portuguesas Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa em 1972. As
autoras ficariam conhecidas internacionalmente como “as três Marias”.
Nesta obra as suas autoras manifestam oposição aos valores femininos tradicionais vigentes
em Portugal, comprometendo a imagem da ditadura dentro e fora do país, o que fez com que
o regime as acusasse por ofensas à moral pública.
Desescrita, livro publicado em 1973 que reúne a produção literária de Maria Velho da Costa
publicada em jornais entre Junho de 1969 a Junho de 1973.
Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil
Cravo (1976). Vinte e três textos reunidos provenientes de vários arquivos, revistas e
congressos. Vinte e três pétalas em sangue que derramam a liberdade, a linguagem, “a
cidadania do poeta”, o papel da mulher. Não só o papel, mas o corpo, a alma, a dor, a sua
imposição numa dinastia viril implacável. (Rita Homem de Mello in Jornal I)
A acção de Casas pardas tem lugar em Lisboa, no final da década de 1960, em pleno regime
salazarista, com uma crise política e social, rumores da Guerra Colonial e tumultos estudantis
como pano de fundo. Em primeiro plano estão as vidas, ou ‘casas’, de três mulheres: Elisa,
Mary e Elvira.
De acordo com Mário de Carvalho este livro é “um maravilhoso torvelinho de linguagens, uma
evocação concreta e exata de comportamentos sociais de várias classes no final do fascismo,
uma revisitação dos lugares da literatura e da poesia (…)”
Em 1977, Casas Pardas foi distinguida com o Prémio Cidade de Lisboa.
Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil
Lucialima, romance publicado em 1983 que valeu a Maria Velho da Costa o Prémio D. Dinis. A
capa deste livro foi concebida pela artista plástica Paula Rego.
O mapa cor de rosa (1984) reúne crónicas escritas por Maria Velho da Costa em Londres, entre
dezembro de 1980 e outubro de 1982. O tom é confessional, quase de carta.
Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil
Missa In Albis (1988), uma das obras mais emblemáticas de Maria Velho da Costa, acompanha
o trajeto da paixão incontrolável de Sara e Simão relatando o naufrágio em desespero de uma
história de amor que não o chega a ser, porque tudo se conjuga para a impedir. Os dois
protagonistas estão conscientes da impossibilidade dessa paixão, porém revelam-se
impotentes para escapar ao percurso de martírio que ela lhes proporcionará, alterando para
sempre as suas vidas, até ao desfecho final.
Dores, coletânea de contos (1994) pela qual recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo
Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Prémio da Associação
Portuguesa de Críticos Literários.
Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil
Inferno (2002) roteiro cinematográfico Inferno, escrito em parceria com António Cabrita.
PARA SABER MAIS CONSULTE:
WEIGERT, Beatriz (2000) - A retórica do riso em Maria Velho da Costa e Nélida Pinon
http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/cesp/article/viewFile/6818/5812
PACHECO, Fernando Assis (1975) - Maria Velho da Costa: "um dia senti necessidade de
escrever" https://ensina.rtp.pt/artigo/maria-velho-da-costa-um-dia-senti-necessidade-de-
escrever/
MELLO, Rita Homem de (2020) – Cravo https://ionline.sapo.pt/artigo/695208/maria-velho-da-
costa-ninguem-sabe-no-que-se-mete-quando-brinca-com-as-palavras-ardorosamente-
?seccao=Mais_i
SEIXO, Maria Alzira (1979) - "[Recensão crítica a 'Casas Pardas', de Maria Velho da Costa]" In:
Revista Colóquio/Letras. Recensões Críticas, n.º 47, Jan. 1979, p. 90-91.
http://coloquio.gulbenkian.pt/bib/sirius.exe/issueContentDisplay?n=47&p=90&o=r

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  • 1. Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil OOBBRRAASS DDEE MMAARRIIAA VVEELLHHOO DDAA CCOOSSTTAA NNAA RREEDDEE DDEE BBIIBBLLIIOOTTEECCAASS DDOO CCOONNCCEELLHHOO DDEE AARRGGAANNIILL Novas Cartas Portuguesas é uma obra literária publicada conjuntamente pelas escritoras portuguesas Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa em 1972. As autoras ficariam conhecidas internacionalmente como “as três Marias”. Nesta obra as suas autoras manifestam oposição aos valores femininos tradicionais vigentes em Portugal, comprometendo a imagem da ditadura dentro e fora do país, o que fez com que o regime as acusasse por ofensas à moral pública. Desescrita, livro publicado em 1973 que reúne a produção literária de Maria Velho da Costa publicada em jornais entre Junho de 1969 a Junho de 1973.
  • 2. Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil Cravo (1976). Vinte e três textos reunidos provenientes de vários arquivos, revistas e congressos. Vinte e três pétalas em sangue que derramam a liberdade, a linguagem, “a cidadania do poeta”, o papel da mulher. Não só o papel, mas o corpo, a alma, a dor, a sua imposição numa dinastia viril implacável. (Rita Homem de Mello in Jornal I) A acção de Casas pardas tem lugar em Lisboa, no final da década de 1960, em pleno regime salazarista, com uma crise política e social, rumores da Guerra Colonial e tumultos estudantis como pano de fundo. Em primeiro plano estão as vidas, ou ‘casas’, de três mulheres: Elisa, Mary e Elvira. De acordo com Mário de Carvalho este livro é “um maravilhoso torvelinho de linguagens, uma evocação concreta e exata de comportamentos sociais de várias classes no final do fascismo, uma revisitação dos lugares da literatura e da poesia (…)” Em 1977, Casas Pardas foi distinguida com o Prémio Cidade de Lisboa.
  • 3. Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil Lucialima, romance publicado em 1983 que valeu a Maria Velho da Costa o Prémio D. Dinis. A capa deste livro foi concebida pela artista plástica Paula Rego. O mapa cor de rosa (1984) reúne crónicas escritas por Maria Velho da Costa em Londres, entre dezembro de 1980 e outubro de 1982. O tom é confessional, quase de carta.
  • 4. Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil Missa In Albis (1988), uma das obras mais emblemáticas de Maria Velho da Costa, acompanha o trajeto da paixão incontrolável de Sara e Simão relatando o naufrágio em desespero de uma história de amor que não o chega a ser, porque tudo se conjuga para a impedir. Os dois protagonistas estão conscientes da impossibilidade dessa paixão, porém revelam-se impotentes para escapar ao percurso de martírio que ela lhes proporcionará, alterando para sempre as suas vidas, até ao desfecho final. Dores, coletânea de contos (1994) pela qual recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos Literários.
  • 5. Biblioteca Municipal Miguel Torga - Arganil Inferno (2002) roteiro cinematográfico Inferno, escrito em parceria com António Cabrita. PARA SABER MAIS CONSULTE: WEIGERT, Beatriz (2000) - A retórica do riso em Maria Velho da Costa e Nélida Pinon http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/cesp/article/viewFile/6818/5812 PACHECO, Fernando Assis (1975) - Maria Velho da Costa: "um dia senti necessidade de escrever" https://ensina.rtp.pt/artigo/maria-velho-da-costa-um-dia-senti-necessidade-de- escrever/ MELLO, Rita Homem de (2020) – Cravo https://ionline.sapo.pt/artigo/695208/maria-velho-da- costa-ninguem-sabe-no-que-se-mete-quando-brinca-com-as-palavras-ardorosamente- ?seccao=Mais_i SEIXO, Maria Alzira (1979) - "[Recensão crítica a 'Casas Pardas', de Maria Velho da Costa]" In: Revista Colóquio/Letras. Recensões Críticas, n.º 47, Jan. 1979, p. 90-91. http://coloquio.gulbenkian.pt/bib/sirius.exe/issueContentDisplay?n=47&p=90&o=r