O documento descreve o Componente Indígena do Plano Básico Ambiental para obras do Contorno Rodoviário de Florianópolis. Ele inclui informações sobre as comunidades Guarani na região, como sua organização, economia, religião e relações com o meio não-indígena.
Resgatar histórias é muito bom, principalmente quando falamos de lugares e pessoas com as quais convivemos. O Projeto Memória Local faz esse movimento, abordando assuntos de nossa cidade de Indaiatuba.
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Os Fulni-ô: uma cultura de resistênciaאמורים אדליה
Fulni-ô é uma das muitas etnias que habitavam o território que hoje conhecemos como Brasil. É a única etnia que preservou o idioma em prática, no Nordeste brasileiro (com exceção o Maranhão). Possuem uma cultura marcada pela música e pela dança e fazem da sua cultura mais do que uma expressão, mas um ato de resistência em meio aos séculos de repressão e tentativas de extermínios.
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...Claudia Elisabete Silva
Material apresentado na orientação técnica para professores de História dos Anos Finais do Ensino Fundamental, conduzida pela PCNP Cláudia, no Núcleo Pedagógico da DE Leste 4, em 9 de outubro de 2013.
Apresentação da campanha digital Comida é Patrimônio, lançada pelo Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar (FBSSAN) em parceria com a Malagueta Comunicação. www.fbssan.org e www.malaguetacomunicacao.com.br
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Folder Aranduá Comunicação 01 - Português
1. A realização do
Componente Indígena do
Plano Básico Ambiental,
relativo às obras do
Contorno Rodoviário
de Florianópolis é uma
medida de mitigação e
compensação exigida pelo
licenciamento ambiental
federal, conduzido
pelo IBAMA com
participação da Funai.
RELAÇÕES
COM O UNIVERSO NÃO-INDÍGENA
Como acontece com todas as culturas, as
sociedades indígenas transformaram-se
ao longo do tempo através das relações
estabelecidas com outras sociedades e por
suas dinâmicas internas. Por mais que o
modo de viver Guarani tenha sofrido muitas
mudanças, ainda há práticas e valores que
mantêm preservada sua identidade étnica.
A venda de artesanatos é talvez uma das
formas de troca com os não-indígenas
mais conhecidas. Mas não é a única. Vários
guarani estão presentes nas universidades,
alguns trabalham em instituições públicas.
Arandua,
em Guarani significa
conhecimento/sabedoria
RELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕES
Casa tradicional da aldeia Amâncio
Dona Ilda Benite,
da aldeia de
Itanhaém
2. CONTORNO
RODOVIÁRIO DE FLORIANÓPOLIS
Desde 2014, essa região está em obras para construção
do Contorno Rodoviário de Florianópolis com o
objetivo de desafogar o intenso tráfego do local. Como
todo empreendimento dessa magnitude, que causa
uma série de impactos ao meio ambiente e às
populações próximas, por lei, é necessário um
processo de licenciamento ambiental.
No licenciamento são feitos estudos que medem essas
interferências causadas pelo empreendimento, tanto
na fase de obras quanto depois durante seu
funcionamento, e propõem que sejam implementadas
medidas para diminuir os impactos, quando possível, e
compensar aqueles que não têm como ser evitados.
No caso dessas comunidades indígenas, essas medidas
são pensadas e realizadas de forma participativa com
os Guarani, que possuem especificidades em seus
modos de vida.
RELIGIÃO
A religiosidade é fundamental para os povos Guarani.
Eles acreditam na existência de diferentes deuses,
sendo o mais representativo deles chamado de
Nhanderu. A visão de mundo Guarani acredita que
existe uma Yvy Marã e’y (terra que nunca acaba, sem
males) e os saberes são transmitidos de geração em
geração na língua tupi-guarani através das inúmeras
narrativas pronunciadas por seus xeramõi e xejary
(anciãos e anciãs). A opy (casa de reza) é um espaço
privilegiado de socialização, vida ritual e relações com
o universo extra-humano.
VOCÊ SABIA QUE HÁ
COMUNIDADES INDÍGENAS
GUARANI NO LITORAL
CATARINENSE?
Na região metropolitana de Florianópolis encontram-se
dez delas: Na região metropolitana de Florianópolis
encontram-se dez delas: Amâncio (Ygua Porã), Amaral
(Mymba Roka), Cambirela, Canelinha (Tava’i),
Itanhaém, Massiambu (Pira Rupa), M’Biguaçu (Yynn
Morotchi Whera), Morro dos Cavalos (Itaty), Praia de
Fora 1 e Paria de Fora 2.
ORGANIZAÇÃO
SOCIOPOLÍTICA
As dez áreas influenciadas pelo empreendimento são
autônomas e se organizam internamente através de
famílias extensas. Todas as comunidades possuem li-
derança própria. Há uma organização política regional
que reúne lideranças Guarani para tratar de assuntos
de interesse comum.
ECONOMIA
A economia Guarani é baseada em relações de trocas
entre as aldeias.
De forma mais aparente, as relações econômicas
se evidenciam na produção agrícola e na confecção
artesanal. A agricultura de subsistência é marcada
pela produção de roças familiares com multicultivo.
Nesse plantio há uma grande valorização de sementes
verdadeiras (aquelas que permanecem conservadas
sob domínio das famílias Guarani consideradas
como sementes sagradas) com variedades de milho,
feijão, batata-doce, aipim, amendoim, melancia,
entre outras. O artesanato, por sua vez, é produzido
em todas as aldeias através do uso de uma grande
variedade de material vegetal extraído da natureza,
como madeira, taquara, cipó e sementes.
ECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIA
CONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNOCONTORNO
0 10 20 305
km
LEGENDA:
Pedágio
Comunidade
Indígena
Contorno
Rodoviário de
Florianópolis
BR-101
!.
!.
!.
Pedágio
Pedágio
Amaral
Amâncio
Biguaçu
Itanhaém
Canelinha
Massiambu
Cambirela
Praia de Fora I
Praia de Fora II
Morro dos Cavalos
.
CONHEÇA UM POUQUINHO DA REALIDADE
DOS INDÍGENAS DESSA REGIÃO:
RELIGIÃORELIGIÃORELIGIÃORELIGIÃORELIGIÃORELIGIÃO
ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOVOCÊ SABIA QUE HÁVOCÊ SABIA QUE HÁVOCÊ SABIA QUE HÁVOCÊ SABIA QUE HÁVOCÊ SABIA QUE HÁ
Todas as aldeias da
região produzem
artesanato para
comercialização
Casa de reza da
aldeia de Amaral
Milho Guarani: alimento
sagrado para os indígenas