SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 65
Sistema Articular
 Definição: conjunto de estruturas moles
ou rígidas responsáveis por unir os ossos
formando o esqueleto, e em algumas
dessas uniões também permitir a
mobilidade.
Sistema Articular
 Artrologia: ramo da Anatomia que
estuda as articulação.
(PUTZ; PABST, 2000.)
 Elementos Indispensáveis em
uma articulação:
Sistema Articular
 Face Articular 1
 Meio de União 2
(PUTZ; PABST, 2000.)
 Meio de União x Movimento:
Sistema Articular
 União por Continuidade (1):
os ossos estão presos uns aos
outros através de um tecido
que se interpõe entre eles. Este
tipo de arranjo faz com que a
primeira vista os ossos
articulantes sejam
compreendidos como uma
peça única
 União por Contigüidade (2):
os ossos articulados
apresentam entre si uma
cavidade, deixando nítido o
limite entre eles.
(PUTZ; PABST, 2000.)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Articular
Classificação
 Fibrosas: o tecido que se interpõe entre
os ossos é conjuntivo fibroso. Este tecido
também funciona como meio de união.
 Cartilagíneas: estão interpostos entre os
ossos, tecido cartilaginoso, que também
funciona como meio de união.
 Sinoviais: neste grupo está interposto
entre os ossos um fluído, o líquido
sinovial. O líquido sinovial não funciona
como meio de união entre os ossos deste
grupo articular.
O principal método de classificação
das articulações leva em consideração a
natureza do tecido interposto entre os ossos
que estão sendo unidos.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Este grupo articular está dividido em três sub-grupos de
acordo com sua localização:
 Suturas: ocorrem entre os ossos do crânio.
 Sindemoses: estão localizadas entre os ossos longos do
esqueleto apendicular do antebraço e da perna.
 Gonfose: é um tipo especial de articulação fibrosa verificada
entre os dentes e as cavidades ósseas alveolares destinadas a
sua implantação, constituindo a Gonfose Dento-Alveloar,
denominada pelos Periodontistas de Ligamento Periodontal.
Neste de tipo de articulação os ossos são unidos pelo
princípio da continuidade. São articulações imóveis.
Suturas
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
As suturas possuem pouco tecido conjuntivo fibroso, e
determinam uma relação de continuidade entre os ossos, o que faz com
que este tipo de união seja impossibilitado de produzir movimento.
As suturas subdividem-se de acordo com a forma de
sua face articular nos seguintes grupos:
São articulações fibrosas verificadas
entre os ossos do crânio.
• Serrátil
• Plana
• Escamosa
• Esquindilese
Fontanelas: são pontos do crânio, no feto e
em crianças menores de 02 anos, onde os
ossos encontram-se mais espaçados um do
outro pela maior quantidade de tecido
conjuntivo fibroso. Está apresentação confere
mais elasticidade ao crânio, porém
representam regiões onde o mesmo se
apresenta mais frágil.
Fontanela Anterior (1)
Fontanela Posterior (2)
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
• Plana: apresentam suas
faces ósseas articulares
com aspecto retilíneo. Ex:
Sutura Internasal (1).
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
• Serrátil: suas faces ósseas
articulares apresentam um
formato que lembra os dentes
de uma serra.
• Sagital (2): entre os
parietais.
• Coronal (1):
frontal e parietais.
• Lambdóidea (3):
occipital e parietais. (PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
• Escamosa: as faces ósseas
articulares se apresentam
biseladas, sobrepondo-se
uma a outra como as escamas
de um peixe.
• Escamosa (1):
temporal e parietal.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
• Esquindilese: apresentam
um união peculiar entre
ossos, onde uma das faces
articulares apresenta forma de
goteira ou canal (1) e a outra
apresenta forma de crista (2).
• Esfenovomeral (1):
esfenóide e vômer.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sindesmoses
No antebraço é
representada pela Membrana
Interóssea do Antebraço (2).
Apresentam uma
quantidade maior de tecido fibroso
(1), o que não lhe garante
mobilidade, porém dá elasticidade
suficiente para que possam
acompanhar os movimentos das
articulações sinovias contíguas.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Sindesmoses
Na perna, além da
Membrana interóssea da Perna (3),
encontramos ainda as
Sindesmoses Tíbio-Fibulares
Proximal (4) e Distal (5).
(PUTZ; PABST, 2000.)
Gonfoses
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Gonfoses
Apresentam pouco
tecido conjuntivo fibroso, por
isso apresentam mínima
possibilidade de movimento.
No entanto funcionam
como um eficiente sistema de
amortecimento das forças
mastigatórias, evitando que sejam
transmitidas ao osso como força de
pressão.
• Articulação
Dento- Alveolar.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES
CARTILAGÍNEAS
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
Este grupo articular está dividido em dois sub-grupos de
acordo com o tipo da cartilagem envolvida na união entre os
ossos.
 Sincondroses: neste grupo a cartilagem que une os ossos é
do tipo hialina.
 Sínfises: são articulações compostas por cartilagem fibrosa.
Neste tipo de articulação os ossos são unidos pelo
princípio da continuidade. São articulações imóveis.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSES
 Sincondroses: também são chamadas de articulações
temporárias, em razão de ter um tempo de permanência
limitado ao período de crescimento, sendo substituídas por
tecido ósseo.
São encontradas dois tipos de sincondroses:
 Intra-óssea - une as partes de um mesmo osso. Ex: as
epífises com o corpo dos ossos longos através dos discos de
cartilagem das metáfises.
 Inter-óssea – une ossos distintos entre si. Ex: a sincondrose
esfenoccipital unindo o osso esfenóide e a parte basilar do
osso occipital.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSES INTRA - ÓSSEAS
Durante a fase de
crescimento ósseo, os ossos
longos apresentam uma
sincondrose unindo o corpo com
as epífises, está sincondrose está
em uma região denominada
metáfise sendo designada de
disco epifisial (termo clínico –
disco de crescimento).
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSES INTER - ÓSSEAS
Muito comuns na base
do crânio permanecem durante a
fase de crescimento.
Ex: sincondrose esfenoccipital.
Após cessar o
crescimento o tecido
cartilaginoso é substituído por
tecido ósseo.
(PUTZ; PABST, 2000.)
são também denominadas de articulações cartilagíneas
permanentes, em razão de permanecerem mesmo após findo o
período de crescimento.
Constituem importantes articulações do esqueleto
como as sínfises, púbica, manubriesternal, e a intervertebral.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINFÍSES
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINFÍSES
Sínfise Púbica 1: une as faces
sinfisiais das duas porções
púbicas dos ossos do quadril.
Sínfise Manubriesternal 2: une o
manúbrio ao corpo do osso
esterno.
Sínfise Intervertebral 3: une os
corpos vertebrais entre si.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Os discos intervertebrais (1) são
formações fibrocartilagíneas
interpostos entre os corpos das
vértebras (2), servindo como meio
de união e também como
amortecedor.
Cada disco é constituído de um
anel periférico fibroso, o ânulo
fibroso (3), e de uma porção
central gelatinosa, o núcleo
pulposo (4).
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINFÍSES
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Permitem o livre deslizamento entre os ossos que
estão articulando-se, isto porque, entre eles não se interpõe
nenhum tecido rígido, e sim um fluído denominado líquido
sinovial.
Neste grupo articular os ossos são unidos pelo
princípio da contigüidade, e portanto dotadas de mobilidade.
A ampla possibilidade de movimento verificada neste
grupo faz com que apresente arranjo mais complexo que o das
demais articulações.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Sua complexidade funcional exige um envolvimento de
um número maior de componentes.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
COMPONENTES FUNCIONAIS
MEIOS DE UNIÃO: responsáveis
por manter a união entre os
ossos. Representam meios de
união deste grupo: cápsula
articular; e ligamentos.
MEIOS DE CONGRUÊNCIA: estruturas de
fibrocartilagem responsáveis por promover o perfeito
ajuste entre superfícies ósseas que não apresentam
harmonia entre si. São meios de congruência:
meniscos, discos, e lábios articulares. Não estão
presentes em todas as Articulações Sinoviais.
MEIOS DE DESLIZAMENTO: permitem
um máximo de deslizamento entre os
ossos articulantes, e reduzem o atrito,
favorecendo o movimento e
minimizando o desgaste das faces
ósseas articulares. São representados
pela: cartilagem articular, membrana
sinovial, e pelo líquido sinovial.
FACES ÓSSEAS ARTICULARES:
correspondem a parte dos ossos
que participam de uma
articulação sinovial.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
FACES ÓSSEAS ARTICULARES
São as superfícies dos
ossos que entram em contato e
deslizam entre si numa articulação
sinovial (Fig.A)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
FACES ÓSSEAS ARTICULARES
As faces ósseas articulares
são geralmente revestidas por
cartilagem hialina, denominada de
CARTILAGEM ARTICULAR a qual dá
ao osso uma coloração branca de
aspecto brilhante.
A fig. 1 mostra uma face
articular sem cartilagem.
A fig. 2 mostra uma face
articular com cartilagem.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / CÁPSULA ARTICULAR
Manguito fibroso (1)
responsável por envolver os
ossos em articulação e manter
juntas suas extremidades.
Ao envolver os ossos, a
cápsula determina o aparecimento
de um espaço para armazenar o
líquido sinovial, esse espaço
recebe o nome da cavidade
articular (2).
Internamente a cápsula é
revestida por uma membrana
serosa, a membrana sinovial (3).
(PUTZ; PABST, 2000.)
São feixes fibrosos
responsáveis por auxiliar a
cápsula articular como meio de
união. Estão classificados em:
capsulares; intracapsulares; e
extracapsulares .
 Capsulares: são aqueles que se
justapõem em alguns pontos
externos da cápsula visando
reforçá-la.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS
Ex: ligamentos colaterais tibial
(1) e fibular (2); ligamento da
patela (3).
(PUTZ; PABST, 2000.)
 Intracapsulares: estão
situados dentro da cápsula, muito
resistentes, prendem-se as
extremidades ósseas articulares.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS
Ex: ligamentos cruzados anterior
(1), e posterior (2) do joelho; e o
ligamento da cabeça do fêmur (3)
(PUTZ; PABST, 2000.)
 Extracapsulares: não
apresentam qualquer relação com
a cápsula, entretanto sua inserção
nos ossos em articulação ajudam
a função da cápsula.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS
Ex:
Ligamento Estilomandibular (1).
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA
Meniscos: estruturas
fibrocartilagíneas em forma de
meia lua, encontradas
exclusivamente na articulação do
joelho. Além de harmonizar o
contato entre os ossos, também
apresentam função amortecedora
em razão de sua resiliência.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA
Na figura podemos
identificar os meniscos da
articulação do joelho, o medial (1)
apresentando a típica forma de
meia lua; e o lateral (2) com
formato que lembra a letra “ C “.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Lábios: apresentam natureza
fibrocartilagínea e forma anular,
localizam-se nas articulações do
Ombro (escápulo-umeral) - “X” e
do Quadril (coxo-femural) – “Y”.
contornam as superfícies
articulares côncavas envolvidas
nessa junturas, e assim
aumentam a superfície de contato
com o osso contíguo.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA
Na figura podemos
identificar os Lábios articulares, da
articulação do ombro (1); e da
articulação do quadril (2).
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA
Lábio da Articulação
do Ombro (Escápulo-
Umeral).
Discos: Como a própria
denominação deixa claro, está
estrutura de fibrocartilagem
apresenta forma discóide.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA
São identificados nas
seguintes articulações: rádio-
carpal 1; esternoclavicular 2; e
têmporo-mandibular (ATM) 3.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO
• Cartilagem Articular (1): Tecido
cartilaginoso de natureza hialina, que
reveste as Faces Ósseas Articulares,
tornando-as mais lisas e polidas.
Conferem a superfície óssea,
cor branca de aspecto brilhante.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO
São importantes para
permitir o máximo de deslizamento
com o mínimo de atrito, e assim
evitar o desgaste das Faces Ósseas
Articulares.
É um tecido avascular, e por
isso depende do líquido sinovial para
nutrir-se. Também apresentam um
baixo potencial de regeneração.
Membrana Sinovial: Membrana
serosa abundantemente
vasculariza e inervada, que
reveste internamente a cápsula
articular.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO
Sua principal função
consiste produzir e secretar para
a cavidade articular o líquido
sinovial.
Na figura, observamos
um corte frontal da articulação do
ombro, onde além das superfícies
articulares, notamos a cápsula
articular (1), e revestindo-a
internamente a membrana sinovial
(2). (PUTZ; PABST, 2000.)
Líquido Sinovial: líquido viscoso
pela riqueza em ácido hialurônico,
contido na cavidade articular das
articulações sinovias, banhando
suas superfícies articulares.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO
Além de melhorar o
deslizamento entre os ossos e
diminuir o atrito, o líquido sinovial
ainda executa outras funções como
nutrir a cartilagem articular.
A figura ao lado, mostra um
corte frontal da Articulação do
Ombro, a qual apresenta, uma área
de cor preta correspondendo à
cavidade articular com o líquido
sinovial (1). (PUTZ; PABST, 2000.)
Articulação do Ombro
Saudável
Articulação do Ombro com
Artrose
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
As junturas sinoviais
apresentam 06 movimentos básicos
quais são: flexão e extensão; abdução e
adução; rotação; e circundução.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
As figuras ao lado
representam os eixos de movimento em
torno dos quais as sinoviais giram
enquanto realizam seus movimentos:
longitudinal (1); Látero-lateral (2); e
sagital (3).
Pronação e a Supinação são
movimentos especiais executados
pelas articulações verificadas entre as
extremidades proximais e distais dos
ossos rádio e ulna.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
• Flexão e Extensão: nestes
movimentos há uma variação no ângulo
articular existente entre o osso que se
desloca e o que permanece fixo.
Quando ocorre a diminuição do ângulo
diz-se que há flexão, quando aumenta
estamos diante de uma extensão.
Os movimentos angulares
ocorrem acompanhando o plano
sagital enquanto o eixo em que a
articulação gira e o látero-lateral.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
• Adução e abdução: quando um
segmento do corpo é deslocado em
direção ao plano mediano, estamos
diante da adução (1), quando
afastamos um segmento do plano
mediano estamos diante de uma
abdução (2).
Tanto a adução como a
abdução se desenvolvem no plano
frontal e seu eixo de movimento é
ântero-posterior.
www.fm.usp.br/.../articulacoes/punho.php
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
• Rotação: é o movimento em que o
segmento que se desloca gira em um
eixo vertical. Nos membros
poderemos distinguir uma rotação
medial, quando a face anterior do
membro gira em direção ao plano
mediano do corpo; na rotação lateral
a face anterior do membro é voltada
para o plano lateral.
São movimentos realizados
no plano transversal e seu eixo de
movimento é longitudinal.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
• Circundução: representa a
combinação dos movimentos de
adução, extensão, flexão e abdução.
Durante o movimento a extremidade
distal do segmento que se desloca
descreve um círculo e o corpo do
segmento um cone cujo vértice
corresponde à articulação que se
movimenta.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
• Pronação e supinação: na
pronação (1) ocorre a rotação
medial do rádio e a face palmar da
mão é voltada para o plano
posterior, na supinação (2)
verificamos a rotação lateral do
rádio e a face palmar da mão é
voltada para o plano anterior.
São movimentos realizados
no plano transversal e seu eixo de
movimento é longitudinal.
Face Palmar
voltada para trás.
Face Palmar
voltada para
Frente.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Apresentam como base para
a classificação, a forma das faces
ósseas articulares.
É importante ressaltar que a
forma da face articular vai determinar
o tipo de encaixe verificado na
articulação, e da forma de encaixe
dependem o tipo e mesmo a
amplitude dos movimentos
realizados pela articulações
sinoviais.
www.milpaginas.hpg.ig.com.br/img/menugif.html
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Os movimentos obtidos por
este grupo articular são discretos,
meros deslizamentos. Exs:
articulação entre os ossos
cuneiformes (1); e as articulações
entre os processos articulares das
vértebras (2).
• Plana: as faces articulares se
apresentam planas ou discretamente
curvas.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Ex: articulação rádiulnar
proximal (1).
São articulações que
possibilitam apenas movimentos de
rotação (2).
• Trocóidea: neste tipo de articulação
um cilindro ósseo como um pino gira
no interior de um anel ósteo-fibroso.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Ex: articulação Umeroulnar (1).
• Gínglimo: este tipo de articulação é
também chamado de articulação em
dobradiça em função do movimento
que executa.
São articulações que
possibilitam apenas movimentos de
flexão e extensão.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Ex: calcaneocuboídea (1);
carpo-metacárpal do polegar.
Realizam os movimentos de
flexão e extensão, abdução, adução e
circundução. A rotação também
poderá ser realizada em combinação
com os outros movimentos.
• Selar: as superfícies articulares dos
ossos em união apresentam forma de
sela. A concavidade e a convexidade
existente em uma das peças é
verificada na outra em sentido
inverso, permitindo a união entre as
mesmas.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Realizam os
movimentos de flexão e
extensão, abdução, adução.
•Elipsóidea: as superfícies
articulares apresentam forma
elíptica, sendo uma convexa e
outra côncava.
Ex: Articulação Têmporo
Mandibular (ATM) (1): entre a cabeça
da mandíbula e a Fossa Mandibular do
osso Temporal
Ex: Articulação Rádio-Carpal (2)
Entre a Face Articular Carpal do osso
Rádio e os os ossos Escafóide e
Semilunar.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Realizam os movimentos de flexão
extensão, e rotação.
• Bicondilar: ambas as superfícies
articulares apresentam forma elíptica.
Ex: articulação do joelho (1).
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Ex: articulação do ombro;
articulação do quadril (1).
São as articulações que
exibem a maior amplitude de
movimento e portanto realizam os
movimentos de flexão e extensão;
adução e abdução; rotação; e
circundução.
• Esferóidea: quando uma das
superfícies articulares apresenta um
segmento de esfera se encaixando
em uma cavidade correspondente.
(PUTZ; PABST, 2000.)
REFERÊNCIAS
Abdução e Adução. Disponível em:<
www.fm.usp.br/.../punho/abducao_aducao4.jpeg >. Acesso em:12/05/2006
CASTRO, S.V. de. Anatomia Fundamental. 2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill
do Brasil, 1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia
Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar
para o Estudante de Medicina. 2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1988.
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2.
ed. Belo Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,2002.
Sistema Esquelético. Disponível em:<
www.milpaginas.hpg.ig.com.br/img/menugif.html>. Acesso em:12/05/2006.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
whybells
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
Arquivo-FClinico
 
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power PointSistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
Bio
 

Mais procurados (20)

03 sistema articular
03   sistema articular03   sistema articular
03 sistema articular
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
 
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - BrasilRede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
 
Órgãos internos sistema circulatório
Órgãos internos   sistema circulatórioÓrgãos internos   sistema circulatório
Órgãos internos sistema circulatório
 
Aula 04 anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
Aula 04   anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..Aula 04   anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
Aula 04 anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
 
Sistema óSseo
Sistema óSseoSistema óSseo
Sistema óSseo
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
 
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão](Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]
 
Portaria 2.436 21 de setembro 2017 nova pnab
Portaria 2.436 21 de setembro 2017 nova pnabPortaria 2.436 21 de setembro 2017 nova pnab
Portaria 2.436 21 de setembro 2017 nova pnab
 
Sistema Muscular
Sistema MuscularSistema Muscular
Sistema Muscular
 
Biologia Do Envelhecimento
Biologia Do EnvelhecimentoBiologia Do Envelhecimento
Biologia Do Envelhecimento
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
 
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e CartilagensFisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
 
BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTOBIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
 
02 sistema esquelético
02   sistema esquelético02   sistema esquelético
02 sistema esquelético
 
Interpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaInterpretação do hemograma
Interpretação do hemograma
 
Anatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema ArticularAnatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema Articular
 
Fisiologia cardiaca 2015
Fisiologia cardiaca 2015Fisiologia cardiaca 2015
Fisiologia cardiaca 2015
 
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power PointSistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
 

Semelhante a Aparelho Locomotor Sistema Articular.ppt

ANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).ppt
ANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).pptANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).ppt
ANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).ppt
RAFAELVALENZUELA44
 
Sist esquelético
Sist esqueléticoSist esquelético
Sist esquelético
dionam
 

Semelhante a Aparelho Locomotor Sistema Articular.ppt (20)

3º Sistema Articular.pdf
3º Sistema Articular.pdf3º Sistema Articular.pdf
3º Sistema Articular.pdf
 
ARTROLOGIA NOVO.ppt
ARTROLOGIA NOVO.pptARTROLOGIA NOVO.ppt
ARTROLOGIA NOVO.ppt
 
Artrologia
ArtrologiaArtrologia
Artrologia
 
Aula 7 sist. articular estagio
Aula 7   sist. articular estagioAula 7   sist. articular estagio
Aula 7 sist. articular estagio
 
Apostila Sistema Articular - Junturas
Apostila  Sistema Articular - JunturasApostila  Sistema Articular - Junturas
Apostila Sistema Articular - Junturas
 
ANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).ppt
ANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).pptANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).ppt
ANATOMIA - SISTEMA ARTICULAR-1 (2).ppt
 
Sistema articular
Sistema articularSistema articular
Sistema articular
 
Sistema articular
Sistema articularSistema articular
Sistema articular
 
Articulacoes
ArticulacoesArticulacoes
Articulacoes
 
Sist esquelético
Sist esqueléticoSist esquelético
Sist esquelético
 
Articulacoes
ArticulacoesArticulacoes
Articulacoes
 
Aula 04 - SISTEMA ARTICULAR do corpo humano
Aula 04 - SISTEMA ARTICULAR do corpo humanoAula 04 - SISTEMA ARTICULAR do corpo humano
Aula 04 - SISTEMA ARTICULAR do corpo humano
 
Sistema esquelético e tegumentar
Sistema esquelético e tegumentarSistema esquelético e tegumentar
Sistema esquelético e tegumentar
 
Articulacoes cinesiologia
Articulacoes  cinesiologiaArticulacoes  cinesiologia
Articulacoes cinesiologia
 
O corpo humano apretaçao
O corpo humano apretaçaoO corpo humano apretaçao
O corpo humano apretaçao
 
Sistema articular
Sistema articularSistema articular
Sistema articular
 
Artrologia.pptx
Artrologia.pptxArtrologia.pptx
Artrologia.pptx
 
Sistema articular
Sistema articularSistema articular
Sistema articular
 
Sistema Articular (Anatomia Veterinária)
Sistema Articular (Anatomia Veterinária)Sistema Articular (Anatomia Veterinária)
Sistema Articular (Anatomia Veterinária)
 
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptxANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
 

Aparelho Locomotor Sistema Articular.ppt

  • 2.  Definição: conjunto de estruturas moles ou rígidas responsáveis por unir os ossos formando o esqueleto, e em algumas dessas uniões também permitir a mobilidade. Sistema Articular  Artrologia: ramo da Anatomia que estuda as articulação. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 3.  Elementos Indispensáveis em uma articulação: Sistema Articular  Face Articular 1  Meio de União 2 (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 4.  Meio de União x Movimento: Sistema Articular  União por Continuidade (1): os ossos estão presos uns aos outros através de um tecido que se interpõe entre eles. Este tipo de arranjo faz com que a primeira vista os ossos articulantes sejam compreendidos como uma peça única  União por Contigüidade (2): os ossos articulados apresentam entre si uma cavidade, deixando nítido o limite entre eles. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 6. Sistema Articular Classificação  Fibrosas: o tecido que se interpõe entre os ossos é conjuntivo fibroso. Este tecido também funciona como meio de união.  Cartilagíneas: estão interpostos entre os ossos, tecido cartilaginoso, que também funciona como meio de união.  Sinoviais: neste grupo está interposto entre os ossos um fluído, o líquido sinovial. O líquido sinovial não funciona como meio de união entre os ossos deste grupo articular. O principal método de classificação das articulações leva em consideração a natureza do tecido interposto entre os ossos que estão sendo unidos.
  • 8. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Este grupo articular está dividido em três sub-grupos de acordo com sua localização:  Suturas: ocorrem entre os ossos do crânio.  Sindemoses: estão localizadas entre os ossos longos do esqueleto apendicular do antebraço e da perna.  Gonfose: é um tipo especial de articulação fibrosa verificada entre os dentes e as cavidades ósseas alveolares destinadas a sua implantação, constituindo a Gonfose Dento-Alveloar, denominada pelos Periodontistas de Ligamento Periodontal. Neste de tipo de articulação os ossos são unidos pelo princípio da continuidade. São articulações imóveis.
  • 10. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Suturas As suturas possuem pouco tecido conjuntivo fibroso, e determinam uma relação de continuidade entre os ossos, o que faz com que este tipo de união seja impossibilitado de produzir movimento. As suturas subdividem-se de acordo com a forma de sua face articular nos seguintes grupos: São articulações fibrosas verificadas entre os ossos do crânio. • Serrátil • Plana • Escamosa • Esquindilese
  • 11. Fontanelas: são pontos do crânio, no feto e em crianças menores de 02 anos, onde os ossos encontram-se mais espaçados um do outro pela maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso. Está apresentação confere mais elasticidade ao crânio, porém representam regiões onde o mesmo se apresenta mais frágil. Fontanela Anterior (1) Fontanela Posterior (2)
  • 12. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Suturas • Plana: apresentam suas faces ósseas articulares com aspecto retilíneo. Ex: Sutura Internasal (1). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 13. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Suturas • Serrátil: suas faces ósseas articulares apresentam um formato que lembra os dentes de uma serra. • Sagital (2): entre os parietais. • Coronal (1): frontal e parietais. • Lambdóidea (3): occipital e parietais. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 14. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Suturas • Escamosa: as faces ósseas articulares se apresentam biseladas, sobrepondo-se uma a outra como as escamas de um peixe. • Escamosa (1): temporal e parietal. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 15. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Suturas • Esquindilese: apresentam um união peculiar entre ossos, onde uma das faces articulares apresenta forma de goteira ou canal (1) e a outra apresenta forma de crista (2). • Esfenovomeral (1): esfenóide e vômer. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 17. No antebraço é representada pela Membrana Interóssea do Antebraço (2). Apresentam uma quantidade maior de tecido fibroso (1), o que não lhe garante mobilidade, porém dá elasticidade suficiente para que possam acompanhar os movimentos das articulações sinovias contíguas. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Sindesmoses Na perna, além da Membrana interóssea da Perna (3), encontramos ainda as Sindesmoses Tíbio-Fibulares Proximal (4) e Distal (5). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 19. ARTICULAÇÕES FIBROSAS Gonfoses Apresentam pouco tecido conjuntivo fibroso, por isso apresentam mínima possibilidade de movimento. No entanto funcionam como um eficiente sistema de amortecimento das forças mastigatórias, evitando que sejam transmitidas ao osso como força de pressão. • Articulação Dento- Alveolar. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 21. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS Este grupo articular está dividido em dois sub-grupos de acordo com o tipo da cartilagem envolvida na união entre os ossos.  Sincondroses: neste grupo a cartilagem que une os ossos é do tipo hialina.  Sínfises: são articulações compostas por cartilagem fibrosa. Neste tipo de articulação os ossos são unidos pelo princípio da continuidade. São articulações imóveis.
  • 22. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS SINCONDROSES  Sincondroses: também são chamadas de articulações temporárias, em razão de ter um tempo de permanência limitado ao período de crescimento, sendo substituídas por tecido ósseo. São encontradas dois tipos de sincondroses:  Intra-óssea - une as partes de um mesmo osso. Ex: as epífises com o corpo dos ossos longos através dos discos de cartilagem das metáfises.  Inter-óssea – une ossos distintos entre si. Ex: a sincondrose esfenoccipital unindo o osso esfenóide e a parte basilar do osso occipital.
  • 23. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS SINCONDROSES INTRA - ÓSSEAS Durante a fase de crescimento ósseo, os ossos longos apresentam uma sincondrose unindo o corpo com as epífises, está sincondrose está em uma região denominada metáfise sendo designada de disco epifisial (termo clínico – disco de crescimento).
  • 24. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS SINCONDROSES INTER - ÓSSEAS Muito comuns na base do crânio permanecem durante a fase de crescimento. Ex: sincondrose esfenoccipital. Após cessar o crescimento o tecido cartilaginoso é substituído por tecido ósseo. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 25. são também denominadas de articulações cartilagíneas permanentes, em razão de permanecerem mesmo após findo o período de crescimento. Constituem importantes articulações do esqueleto como as sínfises, púbica, manubriesternal, e a intervertebral. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS SINFÍSES
  • 26. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS SINFÍSES Sínfise Púbica 1: une as faces sinfisiais das duas porções púbicas dos ossos do quadril. Sínfise Manubriesternal 2: une o manúbrio ao corpo do osso esterno. Sínfise Intervertebral 3: une os corpos vertebrais entre si. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 27. Os discos intervertebrais (1) são formações fibrocartilagíneas interpostos entre os corpos das vértebras (2), servindo como meio de união e também como amortecedor. Cada disco é constituído de um anel periférico fibroso, o ânulo fibroso (3), e de uma porção central gelatinosa, o núcleo pulposo (4). ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS SINFÍSES (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 29. Permitem o livre deslizamento entre os ossos que estão articulando-se, isto porque, entre eles não se interpõe nenhum tecido rígido, e sim um fluído denominado líquido sinovial. Neste grupo articular os ossos são unidos pelo princípio da contigüidade, e portanto dotadas de mobilidade. A ampla possibilidade de movimento verificada neste grupo faz com que apresente arranjo mais complexo que o das demais articulações. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Sua complexidade funcional exige um envolvimento de um número maior de componentes.
  • 30. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS COMPONENTES FUNCIONAIS MEIOS DE UNIÃO: responsáveis por manter a união entre os ossos. Representam meios de união deste grupo: cápsula articular; e ligamentos. MEIOS DE CONGRUÊNCIA: estruturas de fibrocartilagem responsáveis por promover o perfeito ajuste entre superfícies ósseas que não apresentam harmonia entre si. São meios de congruência: meniscos, discos, e lábios articulares. Não estão presentes em todas as Articulações Sinoviais. MEIOS DE DESLIZAMENTO: permitem um máximo de deslizamento entre os ossos articulantes, e reduzem o atrito, favorecendo o movimento e minimizando o desgaste das faces ósseas articulares. São representados pela: cartilagem articular, membrana sinovial, e pelo líquido sinovial. FACES ÓSSEAS ARTICULARES: correspondem a parte dos ossos que participam de uma articulação sinovial.
  • 32. São as superfícies dos ossos que entram em contato e deslizam entre si numa articulação sinovial (Fig.A) ARTICULAÇÕES SINOVIAIS FACES ÓSSEAS ARTICULARES As faces ósseas articulares são geralmente revestidas por cartilagem hialina, denominada de CARTILAGEM ARTICULAR a qual dá ao osso uma coloração branca de aspecto brilhante. A fig. 1 mostra uma face articular sem cartilagem. A fig. 2 mostra uma face articular com cartilagem.
  • 34. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE UNIÃO / CÁPSULA ARTICULAR Manguito fibroso (1) responsável por envolver os ossos em articulação e manter juntas suas extremidades. Ao envolver os ossos, a cápsula determina o aparecimento de um espaço para armazenar o líquido sinovial, esse espaço recebe o nome da cavidade articular (2). Internamente a cápsula é revestida por uma membrana serosa, a membrana sinovial (3). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 35. São feixes fibrosos responsáveis por auxiliar a cápsula articular como meio de união. Estão classificados em: capsulares; intracapsulares; e extracapsulares .  Capsulares: são aqueles que se justapõem em alguns pontos externos da cápsula visando reforçá-la. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS Ex: ligamentos colaterais tibial (1) e fibular (2); ligamento da patela (3). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 36.  Intracapsulares: estão situados dentro da cápsula, muito resistentes, prendem-se as extremidades ósseas articulares. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS Ex: ligamentos cruzados anterior (1), e posterior (2) do joelho; e o ligamento da cabeça do fêmur (3) (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 37.  Extracapsulares: não apresentam qualquer relação com a cápsula, entretanto sua inserção nos ossos em articulação ajudam a função da cápsula. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS Ex: Ligamento Estilomandibular (1). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 39. Meniscos: estruturas fibrocartilagíneas em forma de meia lua, encontradas exclusivamente na articulação do joelho. Além de harmonizar o contato entre os ossos, também apresentam função amortecedora em razão de sua resiliência. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE CONGRUÊNCIA Na figura podemos identificar os meniscos da articulação do joelho, o medial (1) apresentando a típica forma de meia lua; e o lateral (2) com formato que lembra a letra “ C “. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 40. Lábios: apresentam natureza fibrocartilagínea e forma anular, localizam-se nas articulações do Ombro (escápulo-umeral) - “X” e do Quadril (coxo-femural) – “Y”. contornam as superfícies articulares côncavas envolvidas nessa junturas, e assim aumentam a superfície de contato com o osso contíguo. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE CONGRUÊNCIA Na figura podemos identificar os Lábios articulares, da articulação do ombro (1); e da articulação do quadril (2). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 41. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE CONGRUÊNCIA Lábio da Articulação do Ombro (Escápulo- Umeral).
  • 42. Discos: Como a própria denominação deixa claro, está estrutura de fibrocartilagem apresenta forma discóide. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE CONGRUÊNCIA São identificados nas seguintes articulações: rádio- carpal 1; esternoclavicular 2; e têmporo-mandibular (ATM) 3. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 44. • Cartilagem Articular (1): Tecido cartilaginoso de natureza hialina, que reveste as Faces Ósseas Articulares, tornando-as mais lisas e polidas. Conferem a superfície óssea, cor branca de aspecto brilhante. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE DESLIZAMENTO São importantes para permitir o máximo de deslizamento com o mínimo de atrito, e assim evitar o desgaste das Faces Ósseas Articulares. É um tecido avascular, e por isso depende do líquido sinovial para nutrir-se. Também apresentam um baixo potencial de regeneração.
  • 45. Membrana Sinovial: Membrana serosa abundantemente vasculariza e inervada, que reveste internamente a cápsula articular. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE DESLIZAMENTO Sua principal função consiste produzir e secretar para a cavidade articular o líquido sinovial. Na figura, observamos um corte frontal da articulação do ombro, onde além das superfícies articulares, notamos a cápsula articular (1), e revestindo-a internamente a membrana sinovial (2). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 46. Líquido Sinovial: líquido viscoso pela riqueza em ácido hialurônico, contido na cavidade articular das articulações sinovias, banhando suas superfícies articulares. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MEIOS DE DESLIZAMENTO Além de melhorar o deslizamento entre os ossos e diminuir o atrito, o líquido sinovial ainda executa outras funções como nutrir a cartilagem articular. A figura ao lado, mostra um corte frontal da Articulação do Ombro, a qual apresenta, uma área de cor preta correspondendo à cavidade articular com o líquido sinovial (1). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 47. Articulação do Ombro Saudável Articulação do Ombro com Artrose ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
  • 49. As junturas sinoviais apresentam 06 movimentos básicos quais são: flexão e extensão; abdução e adução; rotação; e circundução. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MOVIMENTOS As figuras ao lado representam os eixos de movimento em torno dos quais as sinoviais giram enquanto realizam seus movimentos: longitudinal (1); Látero-lateral (2); e sagital (3). Pronação e a Supinação são movimentos especiais executados pelas articulações verificadas entre as extremidades proximais e distais dos ossos rádio e ulna. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 50. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MOVIMENTOS • Flexão e Extensão: nestes movimentos há uma variação no ângulo articular existente entre o osso que se desloca e o que permanece fixo. Quando ocorre a diminuição do ângulo diz-se que há flexão, quando aumenta estamos diante de uma extensão. Os movimentos angulares ocorrem acompanhando o plano sagital enquanto o eixo em que a articulação gira e o látero-lateral. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 51. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MOVIMENTOS • Adução e abdução: quando um segmento do corpo é deslocado em direção ao plano mediano, estamos diante da adução (1), quando afastamos um segmento do plano mediano estamos diante de uma abdução (2). Tanto a adução como a abdução se desenvolvem no plano frontal e seu eixo de movimento é ântero-posterior. www.fm.usp.br/.../articulacoes/punho.php
  • 52. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MOVIMENTOS • Rotação: é o movimento em que o segmento que se desloca gira em um eixo vertical. Nos membros poderemos distinguir uma rotação medial, quando a face anterior do membro gira em direção ao plano mediano do corpo; na rotação lateral a face anterior do membro é voltada para o plano lateral. São movimentos realizados no plano transversal e seu eixo de movimento é longitudinal. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 53. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MOVIMENTOS • Circundução: representa a combinação dos movimentos de adução, extensão, flexão e abdução. Durante o movimento a extremidade distal do segmento que se desloca descreve um círculo e o corpo do segmento um cone cujo vértice corresponde à articulação que se movimenta.
  • 54. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS MOVIMENTOS • Pronação e supinação: na pronação (1) ocorre a rotação medial do rádio e a face palmar da mão é voltada para o plano posterior, na supinação (2) verificamos a rotação lateral do rádio e a face palmar da mão é voltada para o plano anterior. São movimentos realizados no plano transversal e seu eixo de movimento é longitudinal. Face Palmar voltada para trás. Face Palmar voltada para Frente. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 56. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Apresentam como base para a classificação, a forma das faces ósseas articulares. É importante ressaltar que a forma da face articular vai determinar o tipo de encaixe verificado na articulação, e da forma de encaixe dependem o tipo e mesmo a amplitude dos movimentos realizados pela articulações sinoviais. www.milpaginas.hpg.ig.com.br/img/menugif.html
  • 57. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Os movimentos obtidos por este grupo articular são discretos, meros deslizamentos. Exs: articulação entre os ossos cuneiformes (1); e as articulações entre os processos articulares das vértebras (2). • Plana: as faces articulares se apresentam planas ou discretamente curvas. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 58. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Ex: articulação rádiulnar proximal (1). São articulações que possibilitam apenas movimentos de rotação (2). • Trocóidea: neste tipo de articulação um cilindro ósseo como um pino gira no interior de um anel ósteo-fibroso. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 59. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Ex: articulação Umeroulnar (1). • Gínglimo: este tipo de articulação é também chamado de articulação em dobradiça em função do movimento que executa. São articulações que possibilitam apenas movimentos de flexão e extensão. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 60. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Ex: calcaneocuboídea (1); carpo-metacárpal do polegar. Realizam os movimentos de flexão e extensão, abdução, adução e circundução. A rotação também poderá ser realizada em combinação com os outros movimentos. • Selar: as superfícies articulares dos ossos em união apresentam forma de sela. A concavidade e a convexidade existente em uma das peças é verificada na outra em sentido inverso, permitindo a união entre as mesmas. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 61. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Realizam os movimentos de flexão e extensão, abdução, adução. •Elipsóidea: as superfícies articulares apresentam forma elíptica, sendo uma convexa e outra côncava. Ex: Articulação Têmporo Mandibular (ATM) (1): entre a cabeça da mandíbula e a Fossa Mandibular do osso Temporal Ex: Articulação Rádio-Carpal (2) Entre a Face Articular Carpal do osso Rádio e os os ossos Escafóide e Semilunar. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 62. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Realizam os movimentos de flexão extensão, e rotação. • Bicondilar: ambas as superfícies articulares apresentam forma elíptica. Ex: articulação do joelho (1). (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 63. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Ex: articulação do ombro; articulação do quadril (1). São as articulações que exibem a maior amplitude de movimento e portanto realizam os movimentos de flexão e extensão; adução e abdução; rotação; e circundução. • Esferóidea: quando uma das superfícies articulares apresenta um segmento de esfera se encaixando em uma cavidade correspondente. (PUTZ; PABST, 2000.)
  • 65. Abdução e Adução. Disponível em:< www.fm.usp.br/.../punho/abducao_aducao4.jpeg >. Acesso em:12/05/2006 CASTRO, S.V. de. Anatomia Fundamental. 2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 1985. COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001. DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar para o Estudante de Medicina. 2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998. GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2. ed. Belo Horizonte: Atheneu, 2002.v.1. MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v. JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2002. Sistema Esquelético. Disponível em:< www.milpaginas.hpg.ig.com.br/img/menugif.html>. Acesso em:12/05/2006.