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Transferência de Calor e
Massa
Prof. Dr. Lucas Freitas Berti
Engenharia de Materiais - UTFPR
lenberti@gmail.com
1
Aula 4
Condução Unidimensional em
Regime Permanente
29/05/2013
Transferência de Calor e Massa
Presença
Cobrança da presença
3
Transferência de Calor e Massa
Revisão
 A Equação da Difusão de Calor (Difusão Térmica)
 Condições de Contorno e Inicial
4
 Ementa
Transferência de Calor e Massa
A Equação da
Difusão de Calor
(Difusão Térmica)
5
Transferência de Calor e Massa
Um dos objetivos principais da análise da condução
de calor é determinar o campo de temperaturas
(distribuição de temperaturas) num meio resultante
das condições impostas em suas fronteiras.
Uma vez conhecida esta distribuição, o fluxo de
calor por condução em qualquer ponto do meio ou na
sua superfície pode ser determinado através da Lei de
Fourier.
6
Transferência de Calor e Massa
Objetivo: uma equação diferencial cuja solução, para
condições de contorno especificadas, forneça a
distribuição de temperaturas no meio.
Metodologia: aplicação da conservação da energia, ou
seja, define-se um volume de controle diferencial,
identificam-se os processos de transferência de
energia relevantes e substituem-se as equações das
taxas de transferência de calor apropriadas.
7
Transferência de Calor e Massa
acusaigent EEEE  
Volume de controle diferencial, dx.dy.dz, para análise da condução em coordenadas cartesianas.
8
Transferência de Calor e Massa
 Equação da Difusão do Calor (Difusão Térmica)
Coordenadas cartesianas
t
T
cq
z
T
k
zy
T
k
yx
T
k
x
p

































Em qualquer ponto do meio, a taxa líquida de transferência
de energia por condução no interior de um volume unitário
somada à taxa volumétrica de geração de energia térmica deve
ser igual à taxa de variação da energia térmica acumulada no
interior deste volume.
9
Transferência de Calor e Massa
Com frequência, é possível trabalhar com versões
simplificadas da Equação do Calor.
Exemplo: condução 1D com propriedades constantes e
sem geração de energia.
t
T
x
T






1
2
2
10
Transferência de Calor e Massa
11
Transferência de Calor e Massa
Heat Flux Components
(2.22)
     
    
  
T T T
q k i k j k k
r r z
rq q zq
• Coordenadas Cilíndricas:  , ,T r z
sin
     
    
  
T T T
q k i k j k k
r r r  
(2.25)
rq q
q
•Coordenadas Esféricas  , ,T r  
• Coordenadas Cartesianas:  , ,T x y z
     
    
  
T T T
q k i k j k k
x y z
xq yq zq
(2.3)
Transferência de Calor e Massa
12
Transferência de Calor e Massa
Heat Flux Components (cont.)
• In angular coordinates , the temperature gradient is still
based on temperature change over a length scale and hence has
units of C/m and not C/deg.
 or ,  
• Heat rate for one-dimensional, radial conduction in a cylinder or sphere:
– Cylinder
2  r r r rq A q rLq
or,
2    r r r rq A q rq
– Sphere
2
4  r r r rq A q r q
Transferência de Calor e Massa
 Equação do Calor: Coordenadas Cilíndricas
t
T
cq
z
T
k
z
T
k
rr
T
kr
rr
p


































2
11
radial, r
circunferencial, Φ
axial, z
13
Transferência de Calor e Massa
 Equação do Calor: Coordenadas Esféricas
radial, r
polar, θ
azimutal, Φ
t
T
cq
T
senk
senr
T
k
senrr
T
kr
rr
p




































222
2
2
111
14
Transferência de Calor e Massa
Condições de
Contorno e Inicial
15
Transferência de Calor e Massa
Para determinação da distribuição de temperaturas num
meio, é necessário resolver a forma apropriada da Equação
do Calor.
Tal solução depende das condições físicas existentes nas
fronteiras do meio, e, se a situação variar com o tempo
(processo transiente), a solução também depende das
condições existentes no meio em algum instante inicial.
16
Transferência de Calor e Massa
Condição Inicial: como a Equação do Calor é de primeira
ordem em relação ao tempo, apenas uma condição deve ser
especificada. [T(x,t)t=0 = T(x,0)]
Condições na Fronteira (Condições de Contorno): há várias
possibilidades comuns que são expressas de maneira simples
em forma matemática. Como a Equação do Calor é de segunda
ordem em relação às coordenadas espaciais, duas condições de
contorno devem ser fornecidas para cada coordenada espacial
necessária para descrever o problema.
17
Transferência de Calor e Massa
Condições de contorno para a equação da difusão do calor na superfície (x = 0).
Condição de
Dirichlet
Condição de
Neumann
Condição de
Robin
18
Transferência de Calor e Massa
Homework
Chapter 2 (Incropera et al, 2008):
 2.2, 2.3, 2.4, 2.6, 2.8, 2.13, 2.20, 2.26, 2.35, 2.36,
2.39, 2.50
19
Transferência de Calor e Massa
Exemple 2.3
20
Transferência de Calor e Massa
Exemple 2.3
21
Transferência de Calor e Massa
Sumário da aula
 A Parede Plana
▫ Distribuição de Temperaturas
▫ Resistência Térmica
▫ A Parede Composta
▫ Resistência de Contato
 Uma Análise Alternativa da Condução
 Sistemas Radiais
▫ O Cilindro
▫ A Esfera
 Resumo dos Resultados da Condução 1D
22
 Ementa
Transferência de Calor e Massa
A Parede Plana
23
Transferência de Calor e Massa
Transferência de calor através de uma placa plana (distribuição de temperaturas).
24
Transferência de Calor e Massa
Distribuição de Temperaturas
Em regime permanente, sem a presença de fontes ou
sumidouros de energia no interior da parede, a forma
apropriada da Equação do Calor é:
0





dx
dT
k
dx
d
Para condução 1D em RP numa parede plana sem geração
de calor, o fluxo térmico é uma constante, independente de x.
25
Transferência de Calor e Massa
se k = cte, a equação pode ser integrada duas vezes,
obtendo-se a solução geral,
As condições de contorno para este problema são:
com isso, tem-se que
  21 cxcxT 
  10 ,sTT    2,sTLT 
L
TT
c ,s,s 12
1

 12 ,sTc 
26
Transferência de Calor e Massa
Substituindo na solução geral, a distribuição de
temperaturas é
    112 ,s,s,s T
L
x
TTxT 
Para a condução 1D em RP numa parede plana sem
geração de calor e condutividade térmica constante, a
temperatura varia linearmente com x.
27
Transferência de Calor e Massa
Utilizando a distribuição de temperaturas e a Lei de
Fourier, tem-se que
 21 ,s,sx TT
L
kA
dx
dT
kAq 
 21 ,s,s
x
x TT
L
k
A
q
q 
A taxa de transferência de calor por condução qx e o fluxo
térmico q"x são constantes, independentes de x.
28
Transferência de Calor e Massa
 Procedimento Padrão para solução de problemas
de condução.
1) Solução geral para a distribuição de temperaturas é obtida
através da resolução da forma apropriada da Equação do
Calor.
2) As condições de contorno são utilizadas para obtenção da
solução particular
3) Lei de Fourier é utilizada para determinação da taxa de
transferência de calor.
29
Transferência de Calor e Massa
Resistência Térmica
Caso especial da transferência de calor 1D sem geração
interna de energia e com propriedades constantes.
Analogia entre as difusões de calor e de carga elétrica.
Da mesma forma que uma resistência elétrica está
associada à condução de eletricidade, uma resistência
térmica está associada à condução de calor.
Definição: razão entre um potencial motriz e a
correspondente taxa de transferência.
30
Transferência de Calor e Massa
 Resistência térmica para condução
 Resistência térmica para convecção
kA
L
q
TT
R
x
,s,s
cond,t 

 21
hAq
TT
R s
conv,t
1


 
Representações na forma de circuitos fornecem uma
ferramenta útil tanto para a conceituação quanto para a
quantificação de problemas da transferência de calor.
31
Transferência de Calor e Massa
 Circuito térmico equivalente para a parede plana com
condições de convecção nas superfícies.
qx pode ser determinada pela consideração em separado de
cada elemento da rede (qx é constante ao longo da rede)























 
Ah
TT
kA
L
TT
Ah
TT
q ,,s,s,s,s,
x
2
2221
1
11
11
32
Transferência de Calor e Massa
Em termos da diferença de temperatura global e da
resistência térmica total, a taxa de transferência de
calor pode ser representada por
sendo que
tot
,,
x
R
TT
q 21  

AhkA
L
Ah
Rtot
21
11

33
Transferência de Calor e Massa
A troca radiante entre a superfície e a vizinhança pode,
também, ser importante se h for pequeno.
 Resistência térmica para radiação
Ahq
TT
R
rrad
vizs
rad,t
1



Nota: as resistências convectiva e radiante em uma superfície
atuam em paralelo, e se T∞ = Tviz, elas podem ser combinadas
para se obter uma resistência na superfície única e efetiva.
34
Transferência de Calor e Massa
Parede Composta
Circuito térmicos equivalentes podem ser utilizados em
sistemas mais complexos, como, por exemplo, paredes
compostas.
Tais paredes possuem uma quantidade qualquer de
resistências térmicas em série e em paralelo, devido à
presença de camadas diferentes de materiais.
35
Transferência de Calor e Massa
Circuito térmico equivalente para uma parede composta em série.
36
Transferência de Calor e Massa
A taxa de transferência de calor 1D para esse sistema
pode ser representada por
sendo que

 

t
,,
x
R
TT
q 41
 




































AhAk
L
Ak
L
Ak
L
Ah
R
C
C
B
B
A
A
t
41
11
37
Transferência de Calor e Massa
Alternativamente, a taxa de transferência de calor pode
ser relacionada à diferença de temperaturas e à
resistência térmica associadas a cada elemento. Por
exemplo,
























 
Ak
L
TT
Ak
L
TT
Ah
TT
q
B
B
A
A
,s,s,
x
3221
1
11
1
38
Transferência de Calor e Massa
Em sistemas compostos, é conveniente definir um
coeficiente global de transferência de calor, U, por
uma expressão análoga à Lei de Resfriamento de
Newton.
ou ainda,
 
UAq
T
RR ttot
1
TUAqx 
39
Transferência de Calor e Massa
As paredes compostas também podem ser caracterizadas
por configurações série-paralelo. Embora nesse sistema
o escoamento de calor seja multidimensional, é
razoável a hipótese de condições 1D.
Com base nesta hipótese, dois circuitos térmicos
diferentes podem ser usados.
40
Transferência de Calor e Massa
Circuito térmico equivalente para uma parede composta série-paralela: considerando que as
superfícies normais à direção x sejam isotérmicas.
41
Transferência de Calor e Massa
Circuito térmico equivalente para uma parede composta série-paralela: considerando que as
superfícies paralelas à direção x sejam adiabáticas.
42
Transferência de Calor e Massa
Resistência de Contato
x
BA
c,t
q
TT
R



43
Transferência de Calor e Massa
A existência de uma resistência de contato não-nula se
deve principalmente aos efeitos da rugosidade da
superfície.
A transferência de calor é devida à condução através da
área de contato real e à condução e/ou radiação
através dos interstícios.
Os resultados mais confiáveis para predizer R"t,c são
aqueles que foram obtidos experimentalmente.
44
Transferência de Calor e Massa
45
Transferência de Calor e Massa
Em muitas aplicações ocorre a transferência de calor
em um meio saturado, i.e. meio poroso, que é uma
combinação estacionária de fluido e um sólido.
No capítulo 7 é estudado sobre leito fluidizado, onde
um sólido estacionário é percolado por um fluido
46
Transferência de Calor e Massa
Meio poroso
47
Transferência de Calor e Massa
Meio poroso
48
Transferência de Calor e Massa
Meio poroso
49
Transferência de Calor e Massa
Meio poroso
50
Transferência de Calor e MassaTransferência de Calor e Massa
 Tanto keff,min e keff,max dão boas estimativas para meios
onde efeitos de micro- e nanoescala são desprezíveis.
Do contrário, a equação de Maxwell para é preferível
para melhores valores:
 No entanto, ela é aplicável para meios com no
máximo 0,25 de porosidade
51
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
52
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
53
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
54
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
55
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
56
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
57
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
58
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
59
Transferência de Calor e Massa
Problema 3.1
60
Transferência de Calor e Massa
Uma Análise
Alternativa da
Condução
61
Transferência de Calor e Massa
Para condições de RP, sem geração de calor e sem
perda de calor pelas superfícies laterais, a taxa de
transferência de calor qx é necessariamente uma
constante independente de x, ou seja, para qualquer
elemento diferencial dx, qx = qx+dx .
Essa condição é, obviamente, uma consequência da
exigência da conservação da energia e deve ser válida
mesmo que A(x) e k(T).
62
Transferência de Calor e Massa
Um procedimento alternativo pode ser utilizado para as
condições de interesse no momento.
63
Transferência de Calor e Massa
Além disso, mesmo que a distribuição de temperaturas
possa ser 2D, variando em função de x e y, com
frequência é razoável desprezar a variação na direção
y e supor uma distribuição 1D na direção x.
Com isso, é possível trabalhar exclusivamente com a
Lei de Fourier ao efetuar uma análise de condução.
   
dx
dT
xATkqx 
64
Transferência de Calor e Massa
Em particular, uma vez que a taxa condutiva é uma
constante, a equação da taxa pode ser integrada,
mesmo sem o prévio conhecimento de qx e de T(x).
 
  
x
x
T
T
x dTTk
xA
dx
q
0 0
65
Transferência de Calor e Massa
Sistemas Radiais
66
Transferência de Calor e Massa
Com frequência, em sistemas cilíndricos e esféricos há
gradientes de temperatura somente na direção radial,
o que possibilita analisá-los como sistemas 1D.
Além disso, em RP sem geração de calor, tais sistemas
podem ser analisados pelo método padrão, que
começa com a forma apropriada da Equação do
Calor, ou pelo método alternativo, que começa com
a forma apropriada da Lei de Fourier.
67
Transferência de Calor e Massa
O Cilindro
Cilindro oco com condições convectivas nas superfícies.
68
Transferência de Calor e Massa
 Distribuição de temperaturas
     
  2
21
2
21 ,s,s,s T
rrln
rrln
TTrT 
A distribuição de temperaturas associadas à condução radial
através de uma parede cilíndrica é logarítmica, não linear. (Na
parede plana sob as mesmas condições ela é linear).
69
Transferência de Calor e Massa
 Taxa de transferência de calor
 Resistência térmica (condução radial)
 
 12
212
rrln
TTLk
q ,s,s
r



 
Lk
rrln
R cond,t
2
12

70
Transferência de Calor e Massa
Distribuição de temperaturas em uma parede cilíndrica composta.
71
Transferência de Calor e Massa
     































 
44
342312
11
41
2
1
2222
1
LhrLk
rrln
Lk
rrln
Lk
rrln
Lhr
TT
q
CBA
,,
r

 41
41
,,
tot
,,
r TTUA
R
TT
q 




  1
44332211

 tRAUAUAUAU
 Taxa de transferência de calor
 Coeficiente global de transferência de calor
72
Transferência de Calor e Massa
A Esfera
Condução numa casca esférica.
73
Transferência de Calor e Massa
 Distribuição de temperaturas
 Taxa de transferência de calor
 Resistência térmica (condução casca esférica)
     
  1
21
1
12
1
1
,s,s,s T
rr
rr
TTrT 








 
   21
21
11
4
rr
TTk
q ,s,s
r











21
11
4
1
rrk
R cond,t

74
Transferência de Calor e Massa
Esferas compostas podem ser tratadas da mesma forma
que as paredes e os cilindros compostos, onde formas
apropriadas da resistência total e do coeficiente
global de transferência de calor podem ser
determinadas.
75
Transferência de Calor e Massa
Raio crítico de isolamento
76
Transferência de Calor e Massa
Raio crítico de isolamento
77
Transferência de Calor e Massa
Resumo dos
Resultados da
Condução 1D
78
Transferência de Calor e Massa
21 ,s,s TTT 
79

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  • 1. Transferência de Calor e Massa Prof. Dr. Lucas Freitas Berti Engenharia de Materiais - UTFPR lenberti@gmail.com 1
  • 2. Aula 4 Condução Unidimensional em Regime Permanente 29/05/2013
  • 3. Transferência de Calor e Massa Presença Cobrança da presença 3
  • 4. Transferência de Calor e Massa Revisão  A Equação da Difusão de Calor (Difusão Térmica)  Condições de Contorno e Inicial 4  Ementa
  • 5. Transferência de Calor e Massa A Equação da Difusão de Calor (Difusão Térmica) 5
  • 6. Transferência de Calor e Massa Um dos objetivos principais da análise da condução de calor é determinar o campo de temperaturas (distribuição de temperaturas) num meio resultante das condições impostas em suas fronteiras. Uma vez conhecida esta distribuição, o fluxo de calor por condução em qualquer ponto do meio ou na sua superfície pode ser determinado através da Lei de Fourier. 6
  • 7. Transferência de Calor e Massa Objetivo: uma equação diferencial cuja solução, para condições de contorno especificadas, forneça a distribuição de temperaturas no meio. Metodologia: aplicação da conservação da energia, ou seja, define-se um volume de controle diferencial, identificam-se os processos de transferência de energia relevantes e substituem-se as equações das taxas de transferência de calor apropriadas. 7
  • 8. Transferência de Calor e Massa acusaigent EEEE   Volume de controle diferencial, dx.dy.dz, para análise da condução em coordenadas cartesianas. 8
  • 9. Transferência de Calor e Massa  Equação da Difusão do Calor (Difusão Térmica) Coordenadas cartesianas t T cq z T k zy T k yx T k x p                                  Em qualquer ponto do meio, a taxa líquida de transferência de energia por condução no interior de um volume unitário somada à taxa volumétrica de geração de energia térmica deve ser igual à taxa de variação da energia térmica acumulada no interior deste volume. 9
  • 10. Transferência de Calor e Massa Com frequência, é possível trabalhar com versões simplificadas da Equação do Calor. Exemplo: condução 1D com propriedades constantes e sem geração de energia. t T x T       1 2 2 10
  • 11. Transferência de Calor e Massa 11 Transferência de Calor e Massa Heat Flux Components (2.22)               T T T q k i k j k k r r z rq q zq • Coordenadas Cilíndricas:  , ,T r z sin               T T T q k i k j k k r r r   (2.25) rq q q •Coordenadas Esféricas  , ,T r   • Coordenadas Cartesianas:  , ,T x y z               T T T q k i k j k k x y z xq yq zq (2.3)
  • 12. Transferência de Calor e Massa 12 Transferência de Calor e Massa Heat Flux Components (cont.) • In angular coordinates , the temperature gradient is still based on temperature change over a length scale and hence has units of C/m and not C/deg.  or ,   • Heat rate for one-dimensional, radial conduction in a cylinder or sphere: – Cylinder 2  r r r rq A q rLq or, 2    r r r rq A q rq – Sphere 2 4  r r r rq A q r q
  • 13. Transferência de Calor e Massa  Equação do Calor: Coordenadas Cilíndricas t T cq z T k z T k rr T kr rr p                                   2 11 radial, r circunferencial, Φ axial, z 13
  • 14. Transferência de Calor e Massa  Equação do Calor: Coordenadas Esféricas radial, r polar, θ azimutal, Φ t T cq T senk senr T k senrr T kr rr p                                     222 2 2 111 14
  • 15. Transferência de Calor e Massa Condições de Contorno e Inicial 15
  • 16. Transferência de Calor e Massa Para determinação da distribuição de temperaturas num meio, é necessário resolver a forma apropriada da Equação do Calor. Tal solução depende das condições físicas existentes nas fronteiras do meio, e, se a situação variar com o tempo (processo transiente), a solução também depende das condições existentes no meio em algum instante inicial. 16
  • 17. Transferência de Calor e Massa Condição Inicial: como a Equação do Calor é de primeira ordem em relação ao tempo, apenas uma condição deve ser especificada. [T(x,t)t=0 = T(x,0)] Condições na Fronteira (Condições de Contorno): há várias possibilidades comuns que são expressas de maneira simples em forma matemática. Como a Equação do Calor é de segunda ordem em relação às coordenadas espaciais, duas condições de contorno devem ser fornecidas para cada coordenada espacial necessária para descrever o problema. 17
  • 18. Transferência de Calor e Massa Condições de contorno para a equação da difusão do calor na superfície (x = 0). Condição de Dirichlet Condição de Neumann Condição de Robin 18
  • 19. Transferência de Calor e Massa Homework Chapter 2 (Incropera et al, 2008):  2.2, 2.3, 2.4, 2.6, 2.8, 2.13, 2.20, 2.26, 2.35, 2.36, 2.39, 2.50 19
  • 20. Transferência de Calor e Massa Exemple 2.3 20
  • 21. Transferência de Calor e Massa Exemple 2.3 21
  • 22. Transferência de Calor e Massa Sumário da aula  A Parede Plana ▫ Distribuição de Temperaturas ▫ Resistência Térmica ▫ A Parede Composta ▫ Resistência de Contato  Uma Análise Alternativa da Condução  Sistemas Radiais ▫ O Cilindro ▫ A Esfera  Resumo dos Resultados da Condução 1D 22  Ementa
  • 23. Transferência de Calor e Massa A Parede Plana 23
  • 24. Transferência de Calor e Massa Transferência de calor através de uma placa plana (distribuição de temperaturas). 24
  • 25. Transferência de Calor e Massa Distribuição de Temperaturas Em regime permanente, sem a presença de fontes ou sumidouros de energia no interior da parede, a forma apropriada da Equação do Calor é: 0      dx dT k dx d Para condução 1D em RP numa parede plana sem geração de calor, o fluxo térmico é uma constante, independente de x. 25
  • 26. Transferência de Calor e Massa se k = cte, a equação pode ser integrada duas vezes, obtendo-se a solução geral, As condições de contorno para este problema são: com isso, tem-se que   21 cxcxT    10 ,sTT    2,sTLT  L TT c ,s,s 12 1   12 ,sTc  26
  • 27. Transferência de Calor e Massa Substituindo na solução geral, a distribuição de temperaturas é     112 ,s,s,s T L x TTxT  Para a condução 1D em RP numa parede plana sem geração de calor e condutividade térmica constante, a temperatura varia linearmente com x. 27
  • 28. Transferência de Calor e Massa Utilizando a distribuição de temperaturas e a Lei de Fourier, tem-se que  21 ,s,sx TT L kA dx dT kAq   21 ,s,s x x TT L k A q q  A taxa de transferência de calor por condução qx e o fluxo térmico q"x são constantes, independentes de x. 28
  • 29. Transferência de Calor e Massa  Procedimento Padrão para solução de problemas de condução. 1) Solução geral para a distribuição de temperaturas é obtida através da resolução da forma apropriada da Equação do Calor. 2) As condições de contorno são utilizadas para obtenção da solução particular 3) Lei de Fourier é utilizada para determinação da taxa de transferência de calor. 29
  • 30. Transferência de Calor e Massa Resistência Térmica Caso especial da transferência de calor 1D sem geração interna de energia e com propriedades constantes. Analogia entre as difusões de calor e de carga elétrica. Da mesma forma que uma resistência elétrica está associada à condução de eletricidade, uma resistência térmica está associada à condução de calor. Definição: razão entre um potencial motriz e a correspondente taxa de transferência. 30
  • 31. Transferência de Calor e Massa  Resistência térmica para condução  Resistência térmica para convecção kA L q TT R x ,s,s cond,t    21 hAq TT R s conv,t 1     Representações na forma de circuitos fornecem uma ferramenta útil tanto para a conceituação quanto para a quantificação de problemas da transferência de calor. 31
  • 32. Transferência de Calor e Massa  Circuito térmico equivalente para a parede plana com condições de convecção nas superfícies. qx pode ser determinada pela consideração em separado de cada elemento da rede (qx é constante ao longo da rede)                          Ah TT kA L TT Ah TT q ,,s,s,s,s, x 2 2221 1 11 11 32
  • 33. Transferência de Calor e Massa Em termos da diferença de temperatura global e da resistência térmica total, a taxa de transferência de calor pode ser representada por sendo que tot ,, x R TT q 21    AhkA L Ah Rtot 21 11  33
  • 34. Transferência de Calor e Massa A troca radiante entre a superfície e a vizinhança pode, também, ser importante se h for pequeno.  Resistência térmica para radiação Ahq TT R rrad vizs rad,t 1    Nota: as resistências convectiva e radiante em uma superfície atuam em paralelo, e se T∞ = Tviz, elas podem ser combinadas para se obter uma resistência na superfície única e efetiva. 34
  • 35. Transferência de Calor e Massa Parede Composta Circuito térmicos equivalentes podem ser utilizados em sistemas mais complexos, como, por exemplo, paredes compostas. Tais paredes possuem uma quantidade qualquer de resistências térmicas em série e em paralelo, devido à presença de camadas diferentes de materiais. 35
  • 36. Transferência de Calor e Massa Circuito térmico equivalente para uma parede composta em série. 36
  • 37. Transferência de Calor e Massa A taxa de transferência de calor 1D para esse sistema pode ser representada por sendo que     t ,, x R TT q 41                                       AhAk L Ak L Ak L Ah R C C B B A A t 41 11 37
  • 38. Transferência de Calor e Massa Alternativamente, a taxa de transferência de calor pode ser relacionada à diferença de temperaturas e à resistência térmica associadas a cada elemento. Por exemplo,                           Ak L TT Ak L TT Ah TT q B B A A ,s,s, x 3221 1 11 1 38
  • 39. Transferência de Calor e Massa Em sistemas compostos, é conveniente definir um coeficiente global de transferência de calor, U, por uma expressão análoga à Lei de Resfriamento de Newton. ou ainda,   UAq T RR ttot 1 TUAqx  39
  • 40. Transferência de Calor e Massa As paredes compostas também podem ser caracterizadas por configurações série-paralelo. Embora nesse sistema o escoamento de calor seja multidimensional, é razoável a hipótese de condições 1D. Com base nesta hipótese, dois circuitos térmicos diferentes podem ser usados. 40
  • 41. Transferência de Calor e Massa Circuito térmico equivalente para uma parede composta série-paralela: considerando que as superfícies normais à direção x sejam isotérmicas. 41
  • 42. Transferência de Calor e Massa Circuito térmico equivalente para uma parede composta série-paralela: considerando que as superfícies paralelas à direção x sejam adiabáticas. 42
  • 43. Transferência de Calor e Massa Resistência de Contato x BA c,t q TT R    43
  • 44. Transferência de Calor e Massa A existência de uma resistência de contato não-nula se deve principalmente aos efeitos da rugosidade da superfície. A transferência de calor é devida à condução através da área de contato real e à condução e/ou radiação através dos interstícios. Os resultados mais confiáveis para predizer R"t,c são aqueles que foram obtidos experimentalmente. 44
  • 46. Transferência de Calor e Massa Em muitas aplicações ocorre a transferência de calor em um meio saturado, i.e. meio poroso, que é uma combinação estacionária de fluido e um sólido. No capítulo 7 é estudado sobre leito fluidizado, onde um sólido estacionário é percolado por um fluido 46
  • 47. Transferência de Calor e Massa Meio poroso 47
  • 48. Transferência de Calor e Massa Meio poroso 48
  • 49. Transferência de Calor e Massa Meio poroso 49
  • 50. Transferência de Calor e Massa Meio poroso 50
  • 51. Transferência de Calor e MassaTransferência de Calor e Massa  Tanto keff,min e keff,max dão boas estimativas para meios onde efeitos de micro- e nanoescala são desprezíveis. Do contrário, a equação de Maxwell para é preferível para melhores valores:  No entanto, ela é aplicável para meios com no máximo 0,25 de porosidade 51
  • 52. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 52
  • 53. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 53
  • 54. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 54
  • 55. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 55
  • 56. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 56
  • 57. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 57
  • 58. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 58
  • 59. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 59
  • 60. Transferência de Calor e Massa Problema 3.1 60
  • 61. Transferência de Calor e Massa Uma Análise Alternativa da Condução 61
  • 62. Transferência de Calor e Massa Para condições de RP, sem geração de calor e sem perda de calor pelas superfícies laterais, a taxa de transferência de calor qx é necessariamente uma constante independente de x, ou seja, para qualquer elemento diferencial dx, qx = qx+dx . Essa condição é, obviamente, uma consequência da exigência da conservação da energia e deve ser válida mesmo que A(x) e k(T). 62
  • 63. Transferência de Calor e Massa Um procedimento alternativo pode ser utilizado para as condições de interesse no momento. 63
  • 64. Transferência de Calor e Massa Além disso, mesmo que a distribuição de temperaturas possa ser 2D, variando em função de x e y, com frequência é razoável desprezar a variação na direção y e supor uma distribuição 1D na direção x. Com isso, é possível trabalhar exclusivamente com a Lei de Fourier ao efetuar uma análise de condução.     dx dT xATkqx  64
  • 65. Transferência de Calor e Massa Em particular, uma vez que a taxa condutiva é uma constante, a equação da taxa pode ser integrada, mesmo sem o prévio conhecimento de qx e de T(x).      x x T T x dTTk xA dx q 0 0 65
  • 66. Transferência de Calor e Massa Sistemas Radiais 66
  • 67. Transferência de Calor e Massa Com frequência, em sistemas cilíndricos e esféricos há gradientes de temperatura somente na direção radial, o que possibilita analisá-los como sistemas 1D. Além disso, em RP sem geração de calor, tais sistemas podem ser analisados pelo método padrão, que começa com a forma apropriada da Equação do Calor, ou pelo método alternativo, que começa com a forma apropriada da Lei de Fourier. 67
  • 68. Transferência de Calor e Massa O Cilindro Cilindro oco com condições convectivas nas superfícies. 68
  • 69. Transferência de Calor e Massa  Distribuição de temperaturas         2 21 2 21 ,s,s,s T rrln rrln TTrT  A distribuição de temperaturas associadas à condução radial através de uma parede cilíndrica é logarítmica, não linear. (Na parede plana sob as mesmas condições ela é linear). 69
  • 70. Transferência de Calor e Massa  Taxa de transferência de calor  Resistência térmica (condução radial)    12 212 rrln TTLk q ,s,s r      Lk rrln R cond,t 2 12  70
  • 71. Transferência de Calor e Massa Distribuição de temperaturas em uma parede cilíndrica composta. 71
  • 72. Transferência de Calor e Massa                                        44 342312 11 41 2 1 2222 1 LhrLk rrln Lk rrln Lk rrln Lhr TT q CBA ,, r   41 41 ,, tot ,, r TTUA R TT q        1 44332211   tRAUAUAUAU  Taxa de transferência de calor  Coeficiente global de transferência de calor 72
  • 73. Transferência de Calor e Massa A Esfera Condução numa casca esférica. 73
  • 74. Transferência de Calor e Massa  Distribuição de temperaturas  Taxa de transferência de calor  Resistência térmica (condução casca esférica)         1 21 1 12 1 1 ,s,s,s T rr rr TTrT               21 21 11 4 rr TTk q ,s,s r            21 11 4 1 rrk R cond,t  74
  • 75. Transferência de Calor e Massa Esferas compostas podem ser tratadas da mesma forma que as paredes e os cilindros compostos, onde formas apropriadas da resistência total e do coeficiente global de transferência de calor podem ser determinadas. 75
  • 76. Transferência de Calor e Massa Raio crítico de isolamento 76
  • 77. Transferência de Calor e Massa Raio crítico de isolamento 77
  • 78. Transferência de Calor e Massa Resumo dos Resultados da Condução 1D 78
  • 79. Transferência de Calor e Massa 21 ,s,s TTT  79