SlideShare a Scribd company logo
1 of 33
Microbiologi
a
aPlicaDa
CEMAL- Meio Ambiente -Turma 0113
Prof.: Msc.Amanda Fraga
Disciplina: Microbiologia Aplicada
Microbiologia do Solo
Solo: maior reservatório de microrganismos do planeta
• direta ou indiretamente recebe todos os dejetos dos seres
vivos
• local de transformação da matéria orgânica em substâncias
nutritivas
• com grande abundância e diversidade de
microrganismos
• 1 hectare de solo pode conter até 4 tons de
microrganismos
Introdução
Perfil do solo
Definição:
Em agricultura e geologia, solo é a
camada que recobre as rochas, sendo
constituído de proporções e tipos
variáveis de minerais de húmus
Solos minerais
Solos orgânicos
Centenas de anos
O solo como hábitat microbiano
Principais fatores que afetam a atividade:
- Umidade
- Status nutricional
O efeito rizosférico
Rizosfera
Região onde o solo e as raízes das plantas entram em contato
• Minerais:
– sílica (SiO2), Fe, Al, Ca,Mg, K
– P, S, Mn, Na, N ...
• Matéria orgânica: origem vegetal, animal e microbiana
– insolúvel (húmus): melhora a estrutura, libera nutrientes
• efeito tampão, retenção de água
– solúvel: produtos da degradação de polímeros complexos:
• Açúcares, fenóis, aminoácidos
Constituintes do solo
• Água
– livre: poros do solo
– adsorvida: ligada aos colóides (argilas)
• Gases:
CO2, O2, N2 ...
– composição variável em função dos processos
biológicos
Constituintes do solo
• Sistemas biológicos:
– plantas
– animais
– Microrganismos: grande diversidade e abundância
Dependendo de:
nutrientes
umidade
aeração
temperatura
pH
interações
Constituintes do solo
Presença de microrganismos nas várias profundidades do solo
Profundidade Umidade Mat. orgânica Bactérias Fungos
(cm) (%) (%) (x 106
)/g (m/g)
aeróbias anaeróbias
0 - 8 18,2 4,4 24 2,7 280
8- 20 10,0 1,5 3,1 0,4 43
20-40 11,5 0,5 1,9 0,4 0
40-60 13,5 0,6 0,9 0,04 0
60-80 7,9 0,4 0,7 0,03 0
80-100 5,3 0,4 0,15 0,01 0
Fonte: Lindegreen & Jensen, 1973
• Bactérias:
– grupo mais numeroso e mais diversificado
3 x 106
a 5 x 108
por g de solo seco
• limitações impostas pelas discrepâncias entre técnicas
• heterotróficos são mais facilmente detectados
Gêneros mais freqüentes:
• Bacillus, Clostridium, Arthrobacter, Pseudomonas, Nocardia,
Streptomyces, Micromonospora, Rizóbios
• Cianobactérias: pioneiras, fixação de N2
A microbiota do solo
Streptomyces
• Fungos:
– 5 x 103
- 9 x 105
por g de solo seco
– limitados à superfície do solo
– favorecidos em solos ácidos
– ativos decompositores de tecidos vegetais
– melhoram a estrutura física do solo
Gêneros mais freqüentes:
• Penicillium, Mucor, Rhizopus, Fusarium, Aspergillus,
Trichoderma
A microbiota do solo
• Algas
– 103
- 5 x 105
por g de solo seco
– abundantes na superfície
– acumulação de matéria orgânica: solos nus, erodidos
• Protozoários e vírus
- equilíbrio das populações
- predadores de bactérias
- parasitas de bactérias, fungos, plantas, ...
A microbiota do solo
Microrganismos e os ciclos da matéria
• Terra: quantidade praticamente constante de matéria
Mudanças no estado químico produzindo uma grande diversidade
de compostos.
• Ciclo carbono
• Ciclo nitrogênio
• Ciclo do enxofre
• Ciclo do ferro
O ciclo do carbono
Principais reservatórios de carbono na Terra
Reservatório Carbono (gigatons) % total de carbono na Terra
Oceanos 38 x 103
(>95% C inorgânico) 0,05
Rochas e sedimentos 75 x 106
(>80% C inorgânico) > 99,5
Biosfera terrestre 2 x 103
0,003
Biosfera aquática 1-2 0,000002
Combustíveis fósseis 4,2 x 103
0,006
Hidratos de metano 104
0,014
Transformações bioquímicas do carbono
• Fixação do CO2
• CO2 + 4H (CH2O) + H2O
– Plantas
– bactérias verdes e púrpuras fotossintetizantes
– algas
– cianobactérias
– bactérias quimiolitróficas
– algumas bactérias heterotróficas:
» CH3COCOOH + CO2 HOOCCH2COCOOH
ácido pirúvico ácido oxaloacético
O mecanismo mais rápido de transferência global do carbono ocorre pelo CO2
Transformações bioquímicas do carbono
• Degradação de substâncias orgânicas complexas
• celulose (40-50% dos tecidos vegetais)
• hemiceluloses (10-30% dos tecidos vegetais)
• lignina (20-30%)
Celulose celobiose (n moléculas)
celulases
Celobiose 2 glicose
β-glicosidase
Glicose + 6CO2 6CO2 + 6H2O
Transformações bioquímicas do nitrogênio
O N é encontrado em vários estados de oxidação (-3 a +5)
O nitrogênio gasoso corresponde a forma mais estável, assim a atmosfera é o
maior reservatório (contrário do carbono)
- A alta energia para quebra de
N2 indica que o processo
demanda energia.
-Relativamente, um número
pequeno de microrganismos é
capaz disso
- Em diversos ambientes, a
produtividade é limitada pelo
suprimento de N.
- Importância ecológica e
econômica envolvida na fixação
• Fixação simbiótica: 60-600 Kg/ha.ano
• 90% pelas leguminosas
• Economia em fertilizantes nitrogenados
• Associações simbióticas fixadoras:
– Anabaena - Azolla
– Frankia - Alnus
– Rizóbios - Leguminosas
Transformações bioquímicas do nitrogênio
• Fixação do nitrogênio atmosférico
N2 NH3 aminoácidos
• etapas da formação de um nódulo:
– reconhecimento: lectinas
– disseminação:
• citocininas células tetraplóides
– formação dos bacteróides nas células
– leghemoglobina
– maturidade: fixação do nitrogênio
– senescência do nódulo: deterioração
Transformações bioquímicas do nitrogênio
Rizóbios - Leguminosas
Associação simbiótica rizóbios-leguminosas
Associação simbiótica rizóbios-leguminosas
Redução de acetileno: medida da capacidade fixadora
• Proteólise:
Proteínas Peptídeos  Aminoácidos
Transformações bioquímicas do nitrogênio
• Amonificação (desaminação)
– CH3-CHNH2-COOH + ½O2  CH3-CO-COOH + NH3
» alanina ác. pirúvico amônia
» A amônia é rapidamente reciclada, mas uma parte
volatiliza
Transformações bioquímicas do nitrogênio
Nitrificação: - produção de nitrato
- Solos bem drenados e pH neutro
Embora seja rapidamente utilizado pelas plantas, também pode ser
lixiviado quando chove muito (muito solúvel).
Uso de inibidores da nitrificação na agricultura
- Etapas:
Nitritação: oxidação de amônia a nitrito
2NH3+ 3O2  2HNO2 + 2H2O
(Nitrosomonas, Nitrosovibrio, Nitrosococcus, Nitrosospira, Nitrosolobus)
Nitratação: oxidação de nitrito a nitrato
NO2- + ½O2  NO3-
(Nitrobacter, Nitrospina, Nitrococcus, Nitrospira)
Utilização do nitrato:
• Redução assimilatória: plantas e microrganismos
– NO3
-
+ 8e-
+ 9H+
 NH3 + 3H2O
Transformações bioquímicas do nitrogênio
• Desnitrificação: ocorre em condições de anaerobiose
como aceptor de elétrons.
redução de nitratos a N2 (nitrogênio atmosférico)
– 2NO3  2NO2  2NO  N2O  N2
(Agrobacterium, Alcaligenes, Thiobacillus, Bacillus etc.)
- Como o N2 é menos facilmente utilizado que o nitrato como fonte de N, esse
processo é prejudicial pois remove o N fixado no ambiente.
- Por outro lado, é importante no tratamento de efluentes
Transformações bioquímicas do enxofre
• Oxidação do enxofre elementar:
– 2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4
2H+
+ SO4
=
– ex. Thiobacillus thioxidans
• O S0
também pode ser reduzido pela respiração anaeróbia
As transformações do enxofre são ainda mais complexas que do nitrogênio:
- Devido à variedade de estados de oxidação (-2 a +6) (S-orgânico a sulfato)
- Porém, apenas 3 estados de oxidação se encontram em quantidade
significativas na natureza (-2, 0, +6)
Alguns componentes do ciclo:
Transformações bioquímicas do enxofre
• Degradação (oxid/red) de comp. orgânicos sulfurados:
– cisteína + H2O ácido pirúvico + NH3 + H2S
• Utilização dos sulfatos:
– plantas
– microrganismos
• S é incorporado a aminoácidos:
» cistina
» cisteína
» metionina
Transformações bioquímicas do enxofre
• Redução de sulfatos (por bactérias amplamente distribuídas na natureza)
– anaerobiose
• CaSO4 + 8H H2S + Ca(OH)2 + 2H2O
» Desulfovibrio
- Necessidade da presença de compostos orgânicos
(doadores de e-)
• Oxidação de sulfato
– bactérias fototróficas
• CO2 + 2H2S (CH2O) + H2O + 2S
enzimas/luz
Transformações bioquímicas do ferro
Um dos elementos mais abundantes
Naturalmente encontrado em apenas dois estados de oxidação
O O2 é o único aceptor
de elétrons que pode
oxidar o ferro Fe2+
, e
em pH neutro.
Em condições ácidas
ocorre o crescimento
de acidófilos oxidantes
do ferro.
Comum em solos
alagados e pântanos
Precipitação de depósitos
marrons de ferro
Máquina
decompositora
Húmus
MS
MS
MS
MS
MS
Decomposição de restos vegetais no solo: máquina decompositora
operada pelos microrganismos (Siqueira & Franco, 1988)
Microrganismo
operário
MS
Nitrogênio
Carbono
Fósforo
Potássio
Cálcio
Magnésio
Ferro
Enxofre
Manganês
Cobre
outros
Resíduos
orgânicos

More Related Content

What's hot

Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaApresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaGustavo Avila
 
Ciclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de PrecisãoCiclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de Precisãofernandoazevedo1234
 
Manejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do SoloManejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do SoloMarcelo Venturi
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasAgriculturaSustentavel
 
Colheita - Milho
Colheita - MilhoColheita - Milho
Colheita - MilhoGeagra UFG
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasUERGS
 
Microbilogia terrestre
Microbilogia terrestreMicrobilogia terrestre
Microbilogia terrestreViviane Lemos
 
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Geagra UFG
 
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaIntrodução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaGeagra UFG
 
Aula defensivos agricolas
Aula defensivos agricolasAula defensivos agricolas
Aula defensivos agricolasAdriana Madeira
 

What's hot (20)

Fma
FmaFma
Fma
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
 
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaApresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
 
Ciclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de PrecisãoCiclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de Precisão
 
Fungos Entomopatogênicos
Fungos EntomopatogênicosFungos Entomopatogênicos
Fungos Entomopatogênicos
 
Manejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do SoloManejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do Solo
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
Colheita - Milho
Colheita - MilhoColheita - Milho
Colheita - Milho
 
MOFO BRANCO DA SOJA
MOFO BRANCO DA SOJAMOFO BRANCO DA SOJA
MOFO BRANCO DA SOJA
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no soloXenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
Microbilogia terrestre
Microbilogia terrestreMicrobilogia terrestre
Microbilogia terrestre
 
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
 
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaIntrodução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
 
Aula defensivos agricolas
Aula defensivos agricolasAula defensivos agricolas
Aula defensivos agricolas
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
 
Aula 05 matéria orgânica do solo
Aula 05  matéria orgânica do soloAula 05  matéria orgânica do solo
Aula 05 matéria orgânica do solo
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 

Viewers also liked

Por que aplicar elearning em sua empresa?
Por que aplicar elearning em sua empresa?Por que aplicar elearning em sua empresa?
Por que aplicar elearning em sua empresa?decoagencia
 
Prevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidadePrevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidadeRicardo Alexandre
 
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
Aula 8   prevenção, chance e causalidadeAula 8   prevenção, chance e causalidade
Aula 8 prevenção, chance e causalidadeRicardo Alexandre
 
Fungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosFungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosRogger Wins
 
Seleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresSeleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresAline Chaves
 
Microbiologia aplicada aula13 alimentos
Microbiologia aplicada aula13 alimentosMicrobiologia aplicada aula13 alimentos
Microbiologia aplicada aula13 alimentosAmanda Fraga
 

Viewers also liked (10)

Por que aplicar elearning em sua empresa?
Por que aplicar elearning em sua empresa?Por que aplicar elearning em sua empresa?
Por que aplicar elearning em sua empresa?
 
Prevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidadePrevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidade
 
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
Aula 8   prevenção, chance e causalidadeAula 8   prevenção, chance e causalidade
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
 
Fungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosFungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicos
 
Seleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresSeleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadores
 
Microbiologia aplicada aula13 alimentos
Microbiologia aplicada aula13 alimentosMicrobiologia aplicada aula13 alimentos
Microbiologia aplicada aula13 alimentos
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Slide bacterias
Slide bacteriasSlide bacterias
Slide bacterias
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
 

Similar to MicrSolo

Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioecsette
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoDomingos Oliveira
 
Microbiologia do Solo - Processos Microbianos no Solo
Microbiologia do Solo - Processos Microbianos no SoloMicrobiologia do Solo - Processos Microbianos no Solo
Microbiologia do Solo - Processos Microbianos no SoloMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica   ciclo do nitrogenioEngenharia mecatronica   ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenioWilliarde A. Souza
 
Palestra ucdb - campo grande
Palestra   ucdb - campo grandePalestra   ucdb - campo grande
Palestra ucdb - campo grandeSamara RH
 
Microbiologia do Solo.pptx
Microbiologia do Solo.pptxMicrobiologia do Solo.pptx
Microbiologia do Solo.pptxJordanaCastro2
 
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002neto.cvg
 
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.pptCiclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.pptRavenaSilva3
 
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.pptCiclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.pptRavenaSilva3
 
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalMetabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalElisa SilvaSantos
 
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.Leandro Araujo
 
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos   nitrogênioCiclos biogeoquímicos   nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos nitrogênioSESI 422 - Americana
 
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênioSESI 422 - Americana
 
Microbiologia do Solo - Fixação Biológica do Nitrogênio
Microbiologia do Solo - Fixação Biológica do NitrogênioMicrobiologia do Solo - Fixação Biológica do Nitrogênio
Microbiologia do Solo - Fixação Biológica do NitrogênioMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
ciclos biogeoquimicos apresentar.ppt
ciclos biogeoquimicos apresentar.pptciclos biogeoquimicos apresentar.ppt
ciclos biogeoquimicos apresentar.pptDelsuitaProcopio
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosprofatatiana
 

Similar to MicrSolo (20)

Seminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclosSeminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclos
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNio
 
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
 
Microbiologia do Solo - Processos Microbianos no Solo
Microbiologia do Solo - Processos Microbianos no SoloMicrobiologia do Solo - Processos Microbianos no Solo
Microbiologia do Solo - Processos Microbianos no Solo
 
Ambiente das plantas
Ambiente das plantasAmbiente das plantas
Ambiente das plantas
 
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica   ciclo do nitrogenioEngenharia mecatronica   ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenio
 
Palestra ucdb - campo grande
Palestra   ucdb - campo grandePalestra   ucdb - campo grande
Palestra ucdb - campo grande
 
Microbiologia do Solo.pptx
Microbiologia do Solo.pptxMicrobiologia do Solo.pptx
Microbiologia do Solo.pptx
 
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
 
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.pptCiclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt
 
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.pptCiclo-do-nitrogenio1.ppt
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt
 
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalMetabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
 
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
 
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos   nitrogênioCiclos biogeoquímicos   nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
 
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
 
3 s ciclos biogeo 21122012
3 s ciclos biogeo 211220123 s ciclos biogeo 21122012
3 s ciclos biogeo 21122012
 
Microbiologia do Solo - Fixação Biológica do Nitrogênio
Microbiologia do Solo - Fixação Biológica do NitrogênioMicrobiologia do Solo - Fixação Biológica do Nitrogênio
Microbiologia do Solo - Fixação Biológica do Nitrogênio
 
ciclos biogeoquimicos apresentar.ppt
ciclos biogeoquimicos apresentar.pptciclos biogeoquimicos apresentar.ppt
ciclos biogeoquimicos apresentar.ppt
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 

More from Amanda Fraga

2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...Amanda Fraga
 
Check list de preparação para a auditoria interna (3)
Check list de preparação para a auditoria interna (3)Check list de preparação para a auditoria interna (3)
Check list de preparação para a auditoria interna (3)Amanda Fraga
 
2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado
2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado
2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integradoAmanda Fraga
 
35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoria35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoriaAmanda Fraga
 
807 etica conduta_por
807 etica conduta_por807 etica conduta_por
807 etica conduta_porAmanda Fraga
 
Microbiologia aplicada aula11 ar
Microbiologia aplicada aula11 arMicrobiologia aplicada aula11 ar
Microbiologia aplicada aula11 arAmanda Fraga
 
Microbiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologiaMicrobiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologiaAmanda Fraga
 
Microbiologia aplicada aula03 microrganismos
Microbiologia aplicada aula03 microrganismosMicrobiologia aplicada aula03 microrganismos
Microbiologia aplicada aula03 microrganismosAmanda Fraga
 
Microbiologia aplicada aula01
Microbiologia aplicada aula01Microbiologia aplicada aula01
Microbiologia aplicada aula01Amanda Fraga
 
253 publicacao09042012101719
253 publicacao09042012101719253 publicacao09042012101719
253 publicacao09042012101719Amanda Fraga
 

More from Amanda Fraga (10)

2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...
 
Check list de preparação para a auditoria interna (3)
Check list de preparação para a auditoria interna (3)Check list de preparação para a auditoria interna (3)
Check list de preparação para a auditoria interna (3)
 
2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado
2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado
2011 etapas necessarias_implantacao_sistema_gestao_integrado
 
35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoria35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoria
 
807 etica conduta_por
807 etica conduta_por807 etica conduta_por
807 etica conduta_por
 
Microbiologia aplicada aula11 ar
Microbiologia aplicada aula11 arMicrobiologia aplicada aula11 ar
Microbiologia aplicada aula11 ar
 
Microbiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologiaMicrobiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologia
 
Microbiologia aplicada aula03 microrganismos
Microbiologia aplicada aula03 microrganismosMicrobiologia aplicada aula03 microrganismos
Microbiologia aplicada aula03 microrganismos
 
Microbiologia aplicada aula01
Microbiologia aplicada aula01Microbiologia aplicada aula01
Microbiologia aplicada aula01
 
253 publicacao09042012101719
253 publicacao09042012101719253 publicacao09042012101719
253 publicacao09042012101719
 

Recently uploaded

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Recently uploaded (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

MicrSolo

  • 1. Microbiologi a aPlicaDa CEMAL- Meio Ambiente -Turma 0113 Prof.: Msc.Amanda Fraga Disciplina: Microbiologia Aplicada
  • 3. Solo: maior reservatório de microrganismos do planeta • direta ou indiretamente recebe todos os dejetos dos seres vivos • local de transformação da matéria orgânica em substâncias nutritivas • com grande abundância e diversidade de microrganismos • 1 hectare de solo pode conter até 4 tons de microrganismos Introdução
  • 4.
  • 5. Perfil do solo Definição: Em agricultura e geologia, solo é a camada que recobre as rochas, sendo constituído de proporções e tipos variáveis de minerais de húmus Solos minerais Solos orgânicos Centenas de anos
  • 6. O solo como hábitat microbiano Principais fatores que afetam a atividade: - Umidade - Status nutricional
  • 7. O efeito rizosférico Rizosfera Região onde o solo e as raízes das plantas entram em contato
  • 8. • Minerais: – sílica (SiO2), Fe, Al, Ca,Mg, K – P, S, Mn, Na, N ... • Matéria orgânica: origem vegetal, animal e microbiana – insolúvel (húmus): melhora a estrutura, libera nutrientes • efeito tampão, retenção de água – solúvel: produtos da degradação de polímeros complexos: • Açúcares, fenóis, aminoácidos Constituintes do solo
  • 9. • Água – livre: poros do solo – adsorvida: ligada aos colóides (argilas) • Gases: CO2, O2, N2 ... – composição variável em função dos processos biológicos Constituintes do solo
  • 10. • Sistemas biológicos: – plantas – animais – Microrganismos: grande diversidade e abundância Dependendo de: nutrientes umidade aeração temperatura pH interações Constituintes do solo
  • 11. Presença de microrganismos nas várias profundidades do solo Profundidade Umidade Mat. orgânica Bactérias Fungos (cm) (%) (%) (x 106 )/g (m/g) aeróbias anaeróbias 0 - 8 18,2 4,4 24 2,7 280 8- 20 10,0 1,5 3,1 0,4 43 20-40 11,5 0,5 1,9 0,4 0 40-60 13,5 0,6 0,9 0,04 0 60-80 7,9 0,4 0,7 0,03 0 80-100 5,3 0,4 0,15 0,01 0 Fonte: Lindegreen & Jensen, 1973
  • 12. • Bactérias: – grupo mais numeroso e mais diversificado 3 x 106 a 5 x 108 por g de solo seco • limitações impostas pelas discrepâncias entre técnicas • heterotróficos são mais facilmente detectados Gêneros mais freqüentes: • Bacillus, Clostridium, Arthrobacter, Pseudomonas, Nocardia, Streptomyces, Micromonospora, Rizóbios • Cianobactérias: pioneiras, fixação de N2 A microbiota do solo Streptomyces
  • 13. • Fungos: – 5 x 103 - 9 x 105 por g de solo seco – limitados à superfície do solo – favorecidos em solos ácidos – ativos decompositores de tecidos vegetais – melhoram a estrutura física do solo Gêneros mais freqüentes: • Penicillium, Mucor, Rhizopus, Fusarium, Aspergillus, Trichoderma A microbiota do solo
  • 14. • Algas – 103 - 5 x 105 por g de solo seco – abundantes na superfície – acumulação de matéria orgânica: solos nus, erodidos • Protozoários e vírus - equilíbrio das populações - predadores de bactérias - parasitas de bactérias, fungos, plantas, ... A microbiota do solo
  • 15. Microrganismos e os ciclos da matéria • Terra: quantidade praticamente constante de matéria Mudanças no estado químico produzindo uma grande diversidade de compostos. • Ciclo carbono • Ciclo nitrogênio • Ciclo do enxofre • Ciclo do ferro
  • 16. O ciclo do carbono Principais reservatórios de carbono na Terra Reservatório Carbono (gigatons) % total de carbono na Terra Oceanos 38 x 103 (>95% C inorgânico) 0,05 Rochas e sedimentos 75 x 106 (>80% C inorgânico) > 99,5 Biosfera terrestre 2 x 103 0,003 Biosfera aquática 1-2 0,000002 Combustíveis fósseis 4,2 x 103 0,006 Hidratos de metano 104 0,014
  • 17. Transformações bioquímicas do carbono • Fixação do CO2 • CO2 + 4H (CH2O) + H2O – Plantas – bactérias verdes e púrpuras fotossintetizantes – algas – cianobactérias – bactérias quimiolitróficas – algumas bactérias heterotróficas: » CH3COCOOH + CO2 HOOCCH2COCOOH ácido pirúvico ácido oxaloacético O mecanismo mais rápido de transferência global do carbono ocorre pelo CO2
  • 18. Transformações bioquímicas do carbono • Degradação de substâncias orgânicas complexas • celulose (40-50% dos tecidos vegetais) • hemiceluloses (10-30% dos tecidos vegetais) • lignina (20-30%) Celulose celobiose (n moléculas) celulases Celobiose 2 glicose β-glicosidase Glicose + 6CO2 6CO2 + 6H2O
  • 19.
  • 20. Transformações bioquímicas do nitrogênio O N é encontrado em vários estados de oxidação (-3 a +5) O nitrogênio gasoso corresponde a forma mais estável, assim a atmosfera é o maior reservatório (contrário do carbono) - A alta energia para quebra de N2 indica que o processo demanda energia. -Relativamente, um número pequeno de microrganismos é capaz disso - Em diversos ambientes, a produtividade é limitada pelo suprimento de N. - Importância ecológica e econômica envolvida na fixação
  • 21. • Fixação simbiótica: 60-600 Kg/ha.ano • 90% pelas leguminosas • Economia em fertilizantes nitrogenados • Associações simbióticas fixadoras: – Anabaena - Azolla – Frankia - Alnus – Rizóbios - Leguminosas Transformações bioquímicas do nitrogênio • Fixação do nitrogênio atmosférico N2 NH3 aminoácidos
  • 22. • etapas da formação de um nódulo: – reconhecimento: lectinas – disseminação: • citocininas células tetraplóides – formação dos bacteróides nas células – leghemoglobina – maturidade: fixação do nitrogênio – senescência do nódulo: deterioração Transformações bioquímicas do nitrogênio Rizóbios - Leguminosas
  • 25. Redução de acetileno: medida da capacidade fixadora
  • 26. • Proteólise: Proteínas Peptídeos  Aminoácidos Transformações bioquímicas do nitrogênio • Amonificação (desaminação) – CH3-CHNH2-COOH + ½O2  CH3-CO-COOH + NH3 » alanina ác. pirúvico amônia » A amônia é rapidamente reciclada, mas uma parte volatiliza
  • 27. Transformações bioquímicas do nitrogênio Nitrificação: - produção de nitrato - Solos bem drenados e pH neutro Embora seja rapidamente utilizado pelas plantas, também pode ser lixiviado quando chove muito (muito solúvel). Uso de inibidores da nitrificação na agricultura - Etapas: Nitritação: oxidação de amônia a nitrito 2NH3+ 3O2  2HNO2 + 2H2O (Nitrosomonas, Nitrosovibrio, Nitrosococcus, Nitrosospira, Nitrosolobus) Nitratação: oxidação de nitrito a nitrato NO2- + ½O2  NO3- (Nitrobacter, Nitrospina, Nitrococcus, Nitrospira)
  • 28. Utilização do nitrato: • Redução assimilatória: plantas e microrganismos – NO3 - + 8e- + 9H+  NH3 + 3H2O Transformações bioquímicas do nitrogênio • Desnitrificação: ocorre em condições de anaerobiose como aceptor de elétrons. redução de nitratos a N2 (nitrogênio atmosférico) – 2NO3  2NO2  2NO  N2O  N2 (Agrobacterium, Alcaligenes, Thiobacillus, Bacillus etc.) - Como o N2 é menos facilmente utilizado que o nitrato como fonte de N, esse processo é prejudicial pois remove o N fixado no ambiente. - Por outro lado, é importante no tratamento de efluentes
  • 29. Transformações bioquímicas do enxofre • Oxidação do enxofre elementar: – 2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4 2H+ + SO4 = – ex. Thiobacillus thioxidans • O S0 também pode ser reduzido pela respiração anaeróbia As transformações do enxofre são ainda mais complexas que do nitrogênio: - Devido à variedade de estados de oxidação (-2 a +6) (S-orgânico a sulfato) - Porém, apenas 3 estados de oxidação se encontram em quantidade significativas na natureza (-2, 0, +6) Alguns componentes do ciclo:
  • 30. Transformações bioquímicas do enxofre • Degradação (oxid/red) de comp. orgânicos sulfurados: – cisteína + H2O ácido pirúvico + NH3 + H2S • Utilização dos sulfatos: – plantas – microrganismos • S é incorporado a aminoácidos: » cistina » cisteína » metionina
  • 31. Transformações bioquímicas do enxofre • Redução de sulfatos (por bactérias amplamente distribuídas na natureza) – anaerobiose • CaSO4 + 8H H2S + Ca(OH)2 + 2H2O » Desulfovibrio - Necessidade da presença de compostos orgânicos (doadores de e-) • Oxidação de sulfato – bactérias fototróficas • CO2 + 2H2S (CH2O) + H2O + 2S enzimas/luz
  • 32. Transformações bioquímicas do ferro Um dos elementos mais abundantes Naturalmente encontrado em apenas dois estados de oxidação O O2 é o único aceptor de elétrons que pode oxidar o ferro Fe2+ , e em pH neutro. Em condições ácidas ocorre o crescimento de acidófilos oxidantes do ferro. Comum em solos alagados e pântanos Precipitação de depósitos marrons de ferro
  • 33. Máquina decompositora Húmus MS MS MS MS MS Decomposição de restos vegetais no solo: máquina decompositora operada pelos microrganismos (Siqueira & Franco, 1988) Microrganismo operário MS Nitrogênio Carbono Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Ferro Enxofre Manganês Cobre outros Resíduos orgânicos