O documento discute a gestão da qualidade, abordando sua introdução, princípios, ferramentas e sistemas. Apresenta os conceitos de qualidade, produtividade e competitividade, além de traçar a evolução histórica da qualidade como processo. Discorre sobre os custos da qualidade e da não qualidade.
2. Agenda
• Introdução à Qualidade
• Princípios da Gestão da Qualidade
• Ferramentas da Qualidade
• Sistema de Gestão da Qualidade
• Prêmios da Qualidade
3. • É adequar o produto ao uso, levando em conta preço, performance,
confiabilidade e acima de tudo a satisfação do cliente
• Fundamental no posicionamento estratégico da empresa perante o
mercado, alinhada à preocupação com a produtividade e competitividade
• “É conformidade às exigências” (ISO)
• Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente (de
forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo) às
necessidades do cliente
• Projeto perfeito, sem defeitos, baixo custo, segurança ao cliente, entrega no
prazo certo, local certo e quantidade certa
• O verdadeiro critério da boa qualidade é a preferência do consumidor
Introdução
4. • Uma medida da eficácia de uma pessoa, máquina, fábrica, sistema, etc, na
conversão de entradas em saídas úteis. A produtividade é calculada
dividindo-se produção média por período com os custos totais incorridos ou
recursos (capital, energia, material, pessoal) consumidos nesse período
• A produtividade é um determinante crítico da eficiência de custos.
• Produtividade = (Resultados) / (Insumos)
• Aumentar a produtividade é produzir cada vez mais e/ou melhor com cada
vez menos
• “A Produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade”Deming
4
Produtividade
5. • Competitividade é função da adequação das estratégias das empresas
individuais ao padrão de concorrência vigente no mercado específico
• Em cada mercado vigoraria um dado padrão de concorrência, definido a
partir da interação entre estrutura e condutas dominantes no setor
• Seriam competitivas as empresas que, a cada instante, adotam estratégias
de conduta (investimentos, inovação, vendas, compras, financiamento, etc.)
mais adequadas ao padrão de concorrência setorial
5
Competitividade
6. • Início da Qualidade como Processo: Durante 1ª Grande Guerra e o período
de início da indústria automobilística 1917/1918 por Henry Ford
• Objetivo: Separar as peças boas das ruins (principalmente em munição e
armamento)
• O conceito estendeu-se para conjuntos mecânicos: veículos; navios;
submarinos; linhas de montagem, etc
• O processo limitava-se a uma inspeção final. O aprimoramento deu-se com
um processo de Inspeção Volante ao longo das linhas de fabricação e
montagem
• Com o Desenvolvimento da Indústria Bélica e Automotiva, passou-se a
investigar as causas dos erros
6
Início da Qualidade como Processo
7. • Começou com Deming e Juran no Japão em meados da década de 60
• Japão sofrera muito com a Guerra, era um país sem matérias primas com
necessidade de exportar, tinham preços baixos, mas sem qualidade
• O governo japonês com apoio de Juran e Deming iniciou a grande
Revolução para criar uma Quality Mind na Indústria Japonesa
• Apoiados por Toyota, Honda e Akio Morita da Sony, foram desenvolvidos os
conceitos de Administração participativa
• A qualidade passou a ser quase uma obsessão, desenvolveu a Quality
Mind na cabeça dos japoneses
7
Início da Qualidade como Processo
8. • Japão cresceu e dominou amplamente a Indústria Automotiva mundial até o
final da década de 80
• Japão criou processos notáveis no management das empresas: Kanban;
Just in time; TQC; TPM; Quick Tooling Set Up; 5S’s; Teoria Z (estratégia de
se administrar pessoas com um objetivo básico e primordial: produtividade
com qualidade); etc
• Indústria Americana e Europeia sentindo o impacto, passaram a “copiar” os
métodos japoneses
• Os americanos criaram então o TQM - Total Quality Management; Gestão
ou Gerenciamento de Qualidade
8
Início da Qualidade como Processo
9. • A qualidade é hoje a mais eficaz e potente arma que as empresas dispõem
para seu sucesso
• Porém, não está só concentrada no produto
• Tem que fluir em toda organização, desde o momento que a recepcionista
atende a um telefonema, até a entrega do produto para os clientes
• Todas as áreas da empresa necessitam estar comprometidos com a
qualidade: Produção, Projetos, Ferramentaria, Área Financeira/
Administrativa, Recursos Humanos, Treinamento, Marketing, Vendas, etc
9
Início da Qualidade como Processo
10. 10
Política e Organização do Sistema de Qualidade
Comercial Projeto Aquisição
Gerenciamento e
Execução de obras
Operação e
Assistência
Técnica
Recursos Humanos e Administração
Retroalimentação
Exigências do Cliente,
Necessidade do
Usuário
11. • Foco no cliente
• Liderança
• Envolvimento das pessoas
• Abordagem de processo
• Abordagem sistêmica para a gestão
• Melhoria contínua
• Abordagem factual para tomada de decisão
• Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores
11
Princípios de Gestão da Qualidade
12. • A ISO (International Organization for Standardization) é a maior
desenvolvedora e divulgadora de padrões internacionais do mundo,
organização não governamental que forma uma ponte entre os setores
público e privado
• É uma rede de institutos nacionais definidores de padrões, com um
membro por país, formada por 161 países cujo secretariado esta localizado
em Genebra-Suíça
• Coordena todo o sistema de padronização e definição de normas
• Consegue estabelecer um consenso nas soluções que busquem tanto os
requisitos de negócios quanto as necessidades mais amplas da sociedade
12
Sobre a ISO
13. • Aumento da satisfação e lealdade dos clientes, porque assegura que seus
requisitos são atendidos
• Redução dos custos operacionais, por meio da diminuição dos custos da
qualidade e aumento da eficiência, alcançado como resultado da
prevenção intensificada versus correção
• Melhoria da transferência de conhecimento dentro da empresa
• Melhoria do estado de espírito e aumento da motivação dos empregados,
pois trabalham com maior eficiência
13
Benefícios de um SGQ e da Certificação ISO 9001
15. • A GQT é uma filosofia em que se presume que o “ambiente da qualidade” é
preocupação de todos dentro de uma empresa e não tem relação direta
com um sistema gerencial, em particular; esse ambiente não é uma
questão teórica, mas uma questão de prática
• A GQT quer dizer satisfazer os clientes em primeiro lugar, sempre. Significa
que seus funcionários resolvam problemas e eliminem o desperdício. A
verdadeira filosofia da qualidade deve permear, de forma visível, o
ambiente físico e social da organização
• O primeiro objetivo da GQT é a identificação e o atendimento das
necessidades das pessoas. Cada necessidade, por sua vez, está
associada a um dos cinco aspectos chamados “dimensões da qualidade”
15
Gestão da qualidade total – GQT
17. • As três primeiras dimensões (qualidade, custo e atendimento) referem-se
ao produto/serviço, as duas últimas (moral e segurança) referem-se às
pessoas
• Na “Casa da Qualidade”, a base está na satisfação dos colaboradores,
obtida pelo envolvimento (a tradução mais correta é comprometimento) das
pessoas, condição essencial para a sobrevivência da empresa
• A completa satisfação dos clientes passa a ser o objetivo da companhia,
pois dela dependeria a sobrevivência da empresa em um ambiente de
competição
• As colunas de sustentação são as qualidades intrínsecas, custo,
atendimento e segurança
17
Gestão da qualidade total – GQT
18. 18
Gestão da qualidade total -GQT
Sobrevivência da Empresa
Satisfação total do cliente
Pessoal capacitado e motivado
Moral
Qualidade
intrínseca
Custo
Atendimento
Segurança
19. • Total satisfação do cliente
• Gerência participativa
• Desenvolvimento dos recursos humanos
• Constância de propósitos
• Aperfeiçoamento contínuo
• Gerência de processos
• Delegação
• Disseminação de informações
• Garantia da Qualidade
• A não aceitação de erros
19
Os dez princípios da qualidade total
20. • Necessidade de rompimento com métodos de Gestão vigentes, por meio de
mudança coletiva de postura, com exercício do espírito crítico construtivo
• Aprimorar os programas de treinamento
• Não aceitar pessoas engajadas em qualquer trabalho sem saber para que
serve
• Não aceitar gerentes inadequados e ineficientes
• Não aceitar ambiente de escritórios desorganizados e fábricas/empresas
sujas
• Não aceitar falhas como sendo algo natural de qualquer processo
20
Requisito fundamental para implantação
22. • O sucesso de uma empresa depende da sua capacidade em oferecer
produtos cuja qualidade atenda ou supere as expectativas dos clientes a
preços competitivos
• Atingir e manter a qualidade tem um custo
• A não-qualidade também custa caro
• Custo da qualidade: investimentos que a empresa realiza para fazer a
qualidade – custos com prevenção e avaliação
• Custo da não qualidade: custos com falhas internas e/ou externas
Custos da qualidade
23. • Qualidade do produto: características internas do produto
• Atendimento: qualidade de entregar o produto ou serviço no prazo, no local
e nas especificações corretas que o cliente deseja
• Segurança: qualidade de fornecer um produto ou serviço que garanta a
segurança do cliente e também que respeite o meio ambiente
• Custo: qualidade de produzir um produto ou serviço com custo competitivo
• Moral: é a vontade e a motivação de todos os envolvidos no trabalho, de
produzir com qualidade
Fonte: Sebrae, (2008)
Características da qualidade
24. Consequência da falta de qualidade
Prevenção
•Planejamento da
qualidade
•Capacitação
•Atividades
preventivas
Ineficiência de
processo
•Retrabalho
•Paradas não
planejadas
•Atividades que
não agregam
valor
Falha externa
•Atendimento a
reclamações
•Penalidade
jurídica/regulatóri
a
•Reparo
Perda de
receita
•Deserção de
clientes
•Clientes
potenciais não
conquistados
•Vendas perdidas
ou postergadas
•Não pagamento
por erro em conta
•Cobrança a
menor
Custos da
Qualidade
Custos da Não
Qualidade
25. • Os custos do refazer, do corrigir e/ou do compensar os erros
• Os custos não apurados dos desperdícios dos itens não produtivos
• Os custos da qualidade a qualquer preço
• Os custos da falta de reciclagem de materiais
• Os custos da falta de profissionalismo, da ineficiência, ineficácia e do
funcionário desempenhando atribuições para as quais não foi
adequadamente preparado
• Os custos de fazer o que não é mais necessário
• Os custos de atender pedidos urgentes
Fonte: Zaffani, (2005)
Custos invisíveis da qualidade
26. • Custos de falhas nos produtos e processos ocorridas interna ou
externamente à empresa:
– desperdício de energia, matéria-prima e mão-de-obra
– atrasos na produção
– custos com retrabalho de produtos defeituosos
– indenizações por perdas e danos a pessoas e ao meio ambiente
– recall de produtos para troca ou conserto
– perda de clientes para a concorrência
– prejuízo na imagem da empresa
• Assegurar a qualidade envolve gastos com:
– investimentos com a aquisição de novos sistemas de medição para o
controle de qualidade
– inspeções mais freqüentes e demoradas
– mais pessoas envolvidas na área de qualidade
– imobilização de capital com os equipamentos e salas de medição
– elevação de custos com a manutenção e calibração de instrumentos
Custos da qualidade
28. • O custo total da Qualidade é dividido em três categorias principais: a) custo
de prevenção; b) custo de detecção/inspeção e c) custo de falha (interna ou
externa)
• Para se produzir então com qualidade incorre-se no que é considerado
“Custo da Qualidade”, que é a somatória dos custos de cada uma das três
categorias
Fonte: Adaptado de Feigenbaum apud Davis (2001)
Categoria de custos Feigenbaum Juran e Gryna
Custos de prevenção 5 – 10% 0,5 – 5%
Custos de detecção/inspeção 20 – 25% 10 – 50%
Custos de falha 65 – 70% Interna: 25 – 40%
Externa: 20 – 40%
Custo total da Qualidade 100% 100%
A Qualidade como redutora de custos de produção
29. • Custos de prevenção:
– todos os custos associados ao desenvolvimento de programas para
evitar a ocorrência de defeitos nos produtos ou serviços produzidos
– são divididos em: investimentos em máquinas, tecnologia e programas
de treinamento destinados a reduzir a quantidade de defeitos nos
processos; custos de manutenção dos programas de qualidade nas
empresas
– é notório que os custos de uma manutenção preventiva, são aqueles
que proporcionam maiores retornos econômicos, pois resultam em
elevação da satisfação dos clientes, diminuição de sucatas e de
retrabalho
A Qualidade como redutora de custos de produção
30. • Custos de detecção/inspeção:
– todos os custos relacionados aos ensaios e à inspeção de
componentes e produtos após os mesmos terem sido fabricados, são
os relacionados à avaliação da qualidade do produto
– tais como: inspeção de materiais no recebimento, ensaio e inspeções
em todo o processo produtivo, manutenção dos equipamentos e
materiais para ensaios e os produtos utilizados nos ensaios destrutivos
A Qualidade como redutora de custos de produção
31. • Custos de falha: todos os custos associados à falha de um produto
defeituoso, são os produtos não-conformes e/ou inoperantes, além dos
custos relacionados à avaliação e à disposição das reclamações dos
clientes
• Os custos de falha se dividem em:
– custos de falha interna: os custos relacionados à produção de produtos
defeituosos identificados antes da entrega do produto acabado a
cliente, tais como: refugo, retrabalho, reensaio de produtos
retrabalhados/reparados, entre outros
– Custos de falha externa: os custos associados à produção de produtos
defeituosos não identificados previamente e entregue defeituosos aos
clientes, tais como: custo da devolução do material, utilização de
garantia por parte do cliente, despesas legais decorrentes de ações
jurídicas, insatisfação dos clientes, entre outros
A Qualidade como redutora de custos de produção
32. Fonte: Sebrae, (1998)
Certo Errado
Produtos de qualidade atende à expectativas dos clientes Produtos de qualidade são obrigatoriamente luxuosos,
caros e bonitos
Com qualidade, os custos de produção tendem a diminuir,
pois diminuem as perdas e o retrabalho
Produzindo com qualidade os custos de produção
aumentam
Qualidade é fornecer exatamente o que o cliente quer, nas
medidas, padrões, prazos e quantidades. Tudo isso com
preço justo
Qualidade é conceito vago, subjetivo, impossível de
definir. Você só conhece quando vê
Qualidade é prevenir a ocorrência de erros, ou seja, fazer
a coisa certa já na primeira vez
Qualidade implica inspecionar 100% consertando o que
estiver errado
A responsabilidade pela qualidade é compartilhada por
todos e também exige o envolvimento de todos
(empresários, familiares, trabalhadores e técnicos)
Qualidade é responsabilidade do patrão ou do
encarregado
A qualidade é fazer a coisa certa, produzir o que o cliente
deseja. Produtividade é o retorno proporcionado pelo uso
dos recursos físicos e financeiros
A qualidade é somente função da produtividade
Qualidade é não se conformar com erros. Promover
melhorias contínuas até alcançar zero de perdas. Não se
conformar com médias, mas buscar sempre os melhores
resultados e superar os limites
Perdas são aceitáveis e tidas como normais. Exemplo:
perdas de 10% do material cortado, pois é a média do
setor
Qualidade é alcançada através da liderança do empresário
e pelo comprometimento de todos os que nela trabalham
Qualidade não pode ser introduzida na empresa pois os
funcionários não são especialistas em qualidade
O que é certo e errado com relação à qualidade
33. • Cumprir os requisitos: determinação de cumprir tudo o que deve ser feito,
nos mínimos detalhes
• Agir com prevenção: antecipar-se aos erros e defeitos que podem ocorrer
em cada processo de produção da empresa, garantindo o cumprimento das
recomendações técnicas
• Trabalhar com padrões: é a busca de “zero defeito”. Não enxergar defeitos
como aceitáveis
• Medir: é o hábito de medir e verificar tudo o que se faz
Fonte: Sebrae, (2008)
Valores importantes da qualidade
34. • Segue princípio do “5S” japonês
• SEIRI = Descarte (senso de arrumação)
• SEITON = Organização (senso de ordenação)
• SEISOU = Limpeza (senso de limpeza
• SEIKETSU = Higiene (senso de asseio e saúde)
• SHITSUKE = Ordem Mantida (senso de autodisciplina)
Fonte: Sebrae, (1998)
Programa DeOLHO
35. • Melhora o ambiente do trabalho e onde se vive
• A empresa fica mais bonita
• A limpeza e a organização permitem a todos viver e trabalhar com mais
alegria
• Economizamos tempo e dinheiro, sabendo encontrar o que queremos
• Combatem-se as formas de poluição e contaminação
• Cria-se um clima de equipe, de cooperação e de motivação
• As pessoas passam a se orgulhar daquilo que fazem
• A satisfação de todo é sempre crescente
Fonte: Sebrae, (1998)
Motivos para ficar DeOLHO na Qualidade
36. • Gera resultados e ganhos
• Gasta-se menos para produzir mais
• Utilizam-se melhor os equipamentos, ferramentas e demais objetos
• Aprende-se a fazer certo as coisas certas e logo da primeira vez, evitando-
se o retrabalho
• Diminuem-se os riscos de acidentes
• Entende-se por que é “melhor prevenir do que remediar”
• Aprende-se a medir o que faz
• Produz-se com mais qualidade, com menos custos e com mais segurança
à saúde do consumidor
Fonte: Sebrae, (1998)
Motivos para ficar DeOLHO na Qualidade
38. 38
O ciclo PDCA e a melhoria contínua
•Ação corretiva no insucesso
•Padronizar e treinar no
Sucesso
Atue nos processos em função
dos Resultados
•Localizar problemas
•Estabelecer planos de ação
•Definir as metas
•Determinar os métodos para
alcançar as metas
•Verificar atingimento de
metas
•Acompanhar indicadores
•Verifique os efeitos do trabalho
executado
•Execução do plano
•Colocar plano em prática
•Eduque e treine
•Execute o trabalho
Action
Agir
Plan
Planejar
Check
Checar
Do
Fazer
39. 39
5W2H
Objetivo Defina a meta, o problema a ser resolvido
O quê?
(What)
Por quê?
(Why)
Onde?
(Where)
Quem?
(Who)
Quando?
(When)
Como?
(How)
Quanto?
(How Much)
40. 40
Diagrama de causa e efeito (Ishikawa)
FerramentasdaQualidade
Efeito
Causas
Meio
Ambiente
Mão-de-obra Método
Matéria-prima Máquina Medida
42. 42
Folha de Verificação – Exemplo
Problema
Mês
Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Total
Chutes errados IIIIIIIIII IIIIIIIII IIIIIII 26
Pouco entrosamento do
ataque
IIIIII IIII IIIII 15
Qualidade das chuteiras IIIIIIII IIIIII IIIII 19
Qualidade do campo IIIIII IIIIIII IIIIII 20
44. • Identificação do Problema - DEFINIÇÃO
• Reconhecimento dos aspectos do problema – OBSERVAÇÃO
• Descoberta das principais causas – ANÁLISE
• Elaboração e adoção de ações – ATUAÇÃO
• Verificação do resultado das ações – AVALIAÇÃO
• Estabelecer conclusões e definir padrões e ações - APRENDIZADO
44
MASP –Método de análise e solução de problemas
45. • SEIRI (organização e senso de utilização)
• SETON (arrumação e ordenação)
• SEISO (Limpeza)
• SEIKETSU (padronização)
• SHITSUKE (disciplina)
45
Os 5 S’s
47. • Esta certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela
organização através de processos internos, garantindo ao cliente um
produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas
• Aumentar a satisfação e a confiança dos clientes
• Reduzir custos internos
• Aumentar a produtividade
• Melhorar a imagem e os processos, continuamente, possibilita, ainda, fácil
acesso a novos mercados
47
Sistema de Gestão da Qualidade
48. Fonte: adaptado de Lima & Jorge (1999)
0
50
100
150
200
250
300
Evolução tipo “Serrote” Evolução tipo “Escada”
0
50
100
150
200
250
300
Evolução da Qualidade tipo “Serrote” e “Escada”
Melhoria
Tempo
Melhoria
Tempo
Perda de Melhoria por falta de
sistematização dos procedimentos
Melhoria
Melhoria
Manutenção
D
PA
C
D
PA
C
49. 49
Sistema de Produção X Sistema de Qualidade
Fonte: adaptado de Paladini (2000)
Elementos de um
Sistema
Sistema de Produção Sistema de Qualidade
Entradas Matérias primas, energia ou trabalho Políticas da Qualidade, diretrizes de
funcionamento, normas de atendimento
preferencial aos clientes etc
Saídas Produto acabado Produto acabado adequado ao cliente
Interação Organizada
das Partes
Sequência linear de atividades setor após
setor
Setores organizados em malhas
Princípios básicos de
Funcionamento
Produtividade Qualidade
Busca de objetivos
Comuns
O produto é aceito pelo mercado O produto é desejado pelo mercado
50. 50
Combater a Resistência dos Colaboradores
Fonte: Dias et al (2009)
Dificuldades Lições aprendidas
Resistência dos colaboradores às mudanças
advindas do SGQ
Medo/receio
- Do que é novo e desconhecido
- De mudanças na rotina de trabalho na forma de
realizar as atividades-padronização
- De fiscalização do desenvolvimento do trabalho
devido aos registros a serem efetuados
- SGQ X Produtividade
Promover, desde o início da implantação:
- O interesse das pessoas pelo assunto da
qualidade
- O envolvimento/participação das pessoas no
processo de implantação do SGQ
- A motivação das pessoas visando a continuidade
do envolvimento delas com o SGQ
-A conscientização das pessoas da importância do
SGQ para a empresa e de como o trabalho delas
contribui para o alcance dos objetivos da
qualidade da organização
- A conscientização das pessoas de que o SGQ
deve ser incorporado à rotina de trabalho
51. 51
Controle de Documentos e Registros
Fonte: Dias et al (2009)
Dificuldades Lições aprendidas
Dificuldades na elaboração
da documentação do SGQ
É Indispensável a participação/colaboração dos profissionais nessa fase
-Envolve o pessoal no processo
-Reduz as correções e revisões futuras
É Importante:
Evitar textos extensos e documentação volumosa
Utilizar linguagem simples e estilo direto de escrever
Considerar o uso de fluxogramas, diagramas, fotos e outros elementos
visuais
Uso de formulários para uniformizar os registros
Objetivos
Facilitar a leitura e o entendimento
Facilitar a assimilação das informações
Reduzir a resistência ao auto treinamento
Reduzir a resistência a consultas posteriores
52. 52
Auditoria Interna
Fonte: Dias et al (2009)
Dificuldades Lições aprendidas
Da realização
- Insegurança dos auditados
- Insegurança dos auditores
- Formação de auditores
internos
Do Registro
- Redação dos relatórios de
auditoria
Distribuir o plano de auditoria com uma certa antecedência
No máximo 2 (dois) auditores por área/setor
No início da auditoria, “quebrar o gelo”
Na realização da 1ª auditoria interna é necessário o acompanhamento
de profissional com alguma experiência em auditorias
É importante formar outros auditores internos, além de facilitadores da
qualidade
Formar auditores internos através de acompanhamento e participação
em auditorias e treinamento interno
A fase da redação dos relatórios de auditoria é mais trabalhosa e tem
duração maior do que própria realização da auditoria
Após a consolidação do processo de implantação, reduzir informações
do relatório
53. 53
Identificação e tratamento de não conformidades
Fonte: Dias et al (2009)
Dificuldades Lições aprendidas
Dificuldades na identificação
e registro de não
conformidades reais durante
o desenvolvimento dos
serviços
Não conformidades reais devem ser corrigidas o mais rápido possível
Registrar não conformidades que possam agregar valor
Os relatórios de não conformidades possibilitam a análise de causa e
abrangência do problema, bem como o planejamento de ações
corretivas
Relatórios de não conformidades devem ser divulgados na empresa
para alertar os profissionais dos problemas ocorridos e suas soluções
55. • ISO 9000:1987 - Essa primeira norma tinha estrutura idêntica à norma
britânica BS 5750, mas com alguma influência por algumas normas dos
EUA e de defesa militar
• Possuía três modelos de gerenciamento de qualidade, conforme as
atividades da organização:
– ISO 9001:1987 Modelo de garantia da qualidade para design, desenvolvimento,
produção, montagem e prestadores de serviço. Utilizada por organizações com
atividades voltadas à criação de novos produtos
– ISO 9002:1987 Modelo de garantia da qualidade para produção, montagem e
prestação de serviço. Na essência era o mesmo material da anterior, sem
abranger a criação de novos produtos
– ISO 9003:1987 Modelo de garantia da qualidade para inspeção final e teste.
Alcançava apenas a inspeção final do produto, sem preocupação de como o
produto era feito
55
Os elementos da ISO série 9000
56. • ISO 9000: 1994 – Contém termos e definições relativos à ISO 9001:1994. É
uma norma certificadora, dos termos e definições da garantia da qualidade
• ISO 9001: 1994 – Tinha a garantia da qualidade como base da certificação.
Exige que todos os 20 elementos estejam presentes no sistema da
qualidade
• ISO 9001:2000 – Combinava as 9001, 9002 e 9003 em uma única,
denominada simplesmente 9001:2000. Exigia o envolvimento da gestão
para promover a integração da qualidade internamente na própria
organização; além de melhorar o gerenciamento de processos, finalmente
foi introduzido a visão de foco no cliente.
56
Os elementos da ISO série 9000
57. • ISO 9000: 2005 – Descrevia os fundamentos de sistemas de gestão da
qualidade
• ISSO 9001:2008 – Apresenta maior compatibilidade com a família da ISSO
14000, além de introduzir o conceito de exclusão para requisitos não
aplicáveis em algumas empresas, garantindo o caráter genérico da norma
• A ISO 9001:2008 é a versão mais atual da norma, reformulada em 2008, e
está em “DIS” (“Draft International Standard”), ou seja, constitui apenas um
rascunho, embora possa ser considerada como a sua versão final
57
Os elementos da ISO série 9000
58. • Introdução
• Escopo
• Referência Normativa
• Termos e definições
• Sistema de Gestão da Qualidade
• Responsabilidade da Direção
• Gestão de Recursos
• Realização do Produto
• Medição, análise e melhoria
58
A estrutura da norma ISO 9001:2008
59. • Abertura de novos mercados
• Maior conformidade e atendimento às exigências do cliente
• Menor custo de avaliação e controle
• Melhor uso de recursos existentes
• Aumento da lucratividade
• Maior integração entre os setores da empresa
• Melhores condições para acompanhar e controlar os processos
• Diminuição do custo de remanufatura
59
Os benefícios da ISO 9000
60. • A ISO 14000, ou série ISO 14000, é um conjunto de normas que definem
parâmetros e diretrizes de Gestão Ambiental para empresas privadas ou
públicas
• Foram criadas para guiar as empresas quanto à diminuição dos impactos
por elas provocados no meio ambiente
• Muitas corporações utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam
danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as
normas em questão, estas companhias podem reduzir significativamente
estes danos
• Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados,
ela pode obter o Certificado ISO 14000
• Este certificado é importante, pois atesta que a organização possui
responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca
60
Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14000
61. • Os Prêmios da Qualidade são instrumentos de avaliação do sistema de
gestão de empresas e instituições, aplicados em todo o mundo. Possuem o
objetivo de melhorar a prática da qualidade e alcançar excelência nos
resultados
• Apesar de seguirem fundamentos diferenciados, todos os prêmios da
qualidade são compostos por modelos gerenciais, direcionados ao alcance
da qualidade em produtos e serviços, com o intuito de direcionar esforços
para transformar as empresas em organizações de classe mundial
61
Prêmios da Qualidade
62. • MPE Brasil
• Modelo de Excelência da (Fundação Nacional da Qualidade) FNQ
• PPQG
62
Alguns Prêmios da Qualidade