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D O G M AS E C O S TU M E S D A O B R A




   APRESENTAÇÃO DOS COSTUMES,
DOUTRINAS E MÉTODOS PRESENTES NA
     IGREJA CRISTÃ MARANATA.
ÍNDICE


IN TRODUÇÃO
A CONSULTA À PALAVRA
O CULTO PROFÉTICO
A IMPOSIÇÃO INDIRETA
O BATISMO NAS ÁGUAS E NO ESPÍRITO SANTO
A ESPIRITUALIZAÇÃO E A VENERAÇÃO DE OBJETOS
A IDOLATRIA
O FUNDAMENTALISMO
O EXCLUSIVISMO
A INTOLERANCIA RELIGIOSA
O SECTARISMO E O PROSELITISMO
O AUTORITARISMO
O TOTALITARISMO E O ABSOLUTISMO
A HIERARQUIA E A CENSURA
O ESCRAVISMO
OS MEIOS DE GRAÇA
A LIDERANÇA E AS DECISÕES CARISMÁTICAS
A DOUTRINA DO MEDO
AS PUNIÇÕES
O DINHEIRO
A MALEDICENCIA E O JUÍZO TEMERÁRIO
FUNDAMENTOS DA OBRA
CONCLUSÂO
FONTES DE PESQUISA
INTRODUÇÃO

DEFINIÇÃO DOS TERMOS


DOGMA: 1) Ponto fundamental, indiscutível, e inquestionável de uma doutrina
religiosa ou de um sistema.

OBRA: Duas definições. 1) Tratando-se da OBRA DE DEUS de forma geral,
todos os verdadeiros cristãos que trabalham em prol do Reino de Deus,
independente de Denominação. 2) Tratando-se de uma Denominação
específica, como é o caso da Igreja Cristã Maranata, que se utiliza do termo
“obra” como nome próprio, (Obra), sempre usando o nome Obra para se
identificar como a Obra do Espírito Santo. (Mesmo que a mesma não tenha
garantido pelas Escrituras, o direito de pensar ser dona da Obra do Espírito
Santo ou afirmar ser ela (ICM) a Obra do Espírito Santo).

BANCO: Significa que o membro que não segue as regras impostas pela
(Obra), se tiver cargo será afastado do cargo, ou seja, ele é disciplinado.

SEMINÁRIOS: São feitos nos Maanains (lugar reservado par os encontros dos
membros da Obra). Duram dois dias sábado e domingo, e é divido em períodos
que vai do Principiante até o Sétimo período. Nestes seminários é passado
“todo entendimento de Obra”.

MOVIMENTO: 1) É uma referência direta as igrejas cristãs/evangélicas da linha
Pentecostal e Neo-Pentecostal. 2) A palavra MOVIMENTO é um apelido criado
pela Obra, para designar as igrejas Pentecostais.

TRADIÇÃO: 1) É uma referência direta as igrejas cristãs/evangélicas da linha
Tradicional e Fundamentalista. 2) A palavra TRADIÇÃO é um apelido criado
pela Obra, para designar as igrejas chamadas de tradicionais.

RELIGIÃO: 1) Engloba todas as religiões e igrejas evangélicas. 2) Um sistema
corrompido e distante da Suprema Revelação de Deus que só a Obra tem. 3)
palavra utilizada nos seminários para GENERALIZAR que todos os grupos
cristãos e não cristãos não tem a Revelação de Deus.
A CONSULTA À PALAVRA

A “consulta à palavra” é considerada pela Denominação como uma “doutrina
revelada por Deus para a Obra”. Alguns estudiosos classificam esta prática
como    Bibliomancia.     Em     uma     reunião,    de   olhos    fechados,     abre-se
aleatoriamente um livro da Bíblia, utilizando-se do dedo indicador para marcar
o verso a ser lido, ou, dirigindo os olhos diretamente ao versículo; em seguida
deve-se ler o versículo, dependendo do teor, positivo ou negativo, se obtém a
resposta. (Chamada pela Denominação de “consulta à palavra”). É o meio pelo
qual utilizam para resolver questões, dúvidas e obter direções para áreas da
vida pessoal (profissional espiritual e sentimental); bem como é o meio que
usam para “consultar a Deus” sobre a procedência dos dons espirituais (visões,
revelações, sonhos e profecias). É importante frisarmos que os outros dons
espirituais não são “consultados”, apenas os dons de ciência (segundo a
Denominação o dom de ciência é composto de: visão, revelação e sonho) e
profecia. A “consulta” também é realizada para tomar conhecimento se “Deus”
aprova ou reprova determinada decisão administrativa da Denominação. Cada
membro é incentivado a fazer as suas “consultas” de forma individual e
aleatória, para tomar conhecimento se Deus aprova ou não uma decisão, que
precisa ser tomada. Exemplos: O membro deve “consultar ao Senhor” se deve
ou não comprar este ou àquele carro, se deve ou não fazer este ou aquele
curso. Algumas questões também podem ser resolvidas nas reuniões de Grupo
de Intercessão (reunião composta de obreiros, diáconos, ungidos e pastores)
que se reúnem para orar e pedir a direção de Deus, através de visões e
revelações, para as questões que o membro leva para ser consultado no
grupo. Exemplos: Um casal vai ao GI para “consultar” a data do casamento, um
estudante vai ao GI para “consultar” se deve fazer a faculdade de Biologia ou
de Química, outro membro vai ao GI para “consultar ao Senhor” se deve ou
não comprar um comércio.
Exemplos de um versículo “positivo ou negativo”.
POSITIVO - Salmo 119.117 “Sustenta-me, e serei salvo e de contínuo me alegrarei nos teus
estatutos”. (PODE SER LIDO)
NEGATIVO - Jeremias 38.28 “E ficou Jeremias no átrio da guarda até o dia em que foi tomada
Jerusalém e ainda ali estava quando foi tomada Jerusalém”. (NÃO DEVE SER LIDO)
O CLAMOR PELO SANGUE DE JESUS


É a dogmatização de uma frase, isto é, transformando em reza, chamada
“clamor”,    a    qual   consiste   em   iniciar   orações   petitórias   recitando,
fundamentalmente, a frase “Clamamos pelo poder do sangue de Jesus”.
Toda atividade iniciada com uma devida oração é obrigatório o recite de tal
frase anteriormente, seja espiritual, profissional, seja nas dependências da
instituição ou não, enfim, sob pena de Deus não atender à oração, abençoar
atividade ou o pedido que estar a ser feito. Esquecendo ou ignorando tal frase,
imediatamente, o orador é interrompido por um membro atento, o qual, então,
recita a reza devidamente; porque, assim não recitando tal frase, a igreja ou, se
for o caso, o membro, não foram purificados dos pecados, logo, não irão ser
abençoados ou não estarão aptos para realizar o que, afinal, estejam a fazer
em nome de Deus. Em alguns casos o obreiro, diácono ou pastor que não faça
no clamor a menção da frase, ele é advertido e orientado a fazê-lo. Certa vez,
em uma reunião, um obreiro esqueceu-se de fazer a citação da frase,
“Clamamos pelo poder do sangue de Jesus”. Então o dirigente da
Denominação, retirou o obreiro do púlpito, e disse: - Agora eu vou ensinar a
vocês fazerem o clamor da forma correta. Em seguida se ajoelhou e recitou na
oração a frase “Clamamos pelo poder do sangue de Jesus”. Ensinam que a
“doutrina do clamor pelo sangue de Jesus” foi uma descoberta da Obra, é um
mistério que a “religião” não alcançou, mas foi revelada por Deus para a Obra.
Também é ensinado pela Denominação, que a igreja e o membro da Obra, ao
CLAMAR pelo sangue de Jesus, esta clamando pela vida de Jesus, e pelo
Espírito Santo.


O CULTO PROFÉTICO


O Culto-Profético consiste no “momento de busca” a Deus sobre as
revelações e visões a respeito das necessidades do subseqüente culto
principal.
A reunião é composta por obreiros, diáconos, ungidos, pastores, jovens, servas
e servos, permissivo somente àqueles que são batizados nas águas, ou que já
fizeram o “Seminário de Principiantes”.
É realizado 30 minutos antes de todos os cultos, e perdura comumente 15
minutos. Revelações são dadas com caráter adivinhatório para saber quem,
como e por que a pessoa, normalmente visitante, estará no culto principal, por
meio do qual, no final, sempre o Senhor (ou um anjo) supostamente dá a
benção à pessoa que fora objeto do dom espiritual.
Por revelação, também, determinam quem serão os obreiros que ministrarão o
louvor e a mensagem, pode o obreiro ser escolhido pela consulta á palavra; de
acordo com o versículo tirado pelo próprio obreiro, ele vai fazer o louvor ou
pregar a palavra. Também a indicação do obreiro para o louvor e a palavra
pode se feita por visões e revelações devidamente consultadas. (Há alguns
pastores que escolhem os obreiros que ficarão encarregados de dirigir o louvor
ou a palavra). Visões são dadas com cunho metafórico e também adivinhatório,
seguidas pela interpretação dos ouvintes, que eles chamam de “discernimento
da visão”, as quais também são a respeito de visitantes ou membros que
estarão no culto principal. Também é “consultado” o grupo de hinos,
(geralmente cinco) que serão cantados, para saber se o “Senhor aprova ou
não”.
Exemplo de uma visão e de seu discernimento declarada em um culto
profético:
VISÃO
“Vi um navio que se preparava para partir, mas ainda havia tempo para que outras
pessoas embarcassem no navio, vi uma vida que queria embarcar, mas, queria levar a
sua bagagem, então, um anjo do Senhor vinha e dizia a esta vida, - você não pode
embarcar com esta bagagem! Então a vida deixava a bagagem e finalmente
embarcava”.
DISCERNIMENTO
O navio fala da Obra, estamos prestes a partir deste mundo, mas o Senhor quer nos
mostrar que ainda há tempo para aqueles que querem fazer parte desta Obra, hoje,
por certo terá uma vida no culto que esta indecisa se deve ou não fazer parte da Obra.
A bagagem fala daquilo que é próprio do homem, seus conceitos, opiniões e religião.
Mas hoje, o Senhor quer trazer uma definição para esta vida.
• A Consulta dos dons (visões, sonhos e revelações) é realizada,
fundamentalmente pela “consulta à palavra” (Bibliomancia), pela qual,
apresentado o dom, alguém presente no culto-profético se levanta e recita o
“clamor”, logo em seguida todos os presentes abrem as suas Bíblias, e cada
um deve ler um versículo, revelado a esmo (somente os textos que confirmam
o dom). Segundo eles, dependendo do teor dos versículos, obtém-se a
resposta da procedência dos dons espirituais, na melhor das 03 leituras. Por
exemplo, se dois lidos tiverem teor positivo é “amém”, o Senhor aprovou, e
vice-versa. Sendo assim, se na reunião houver 30 pessoas consultando, as
chances de ter 03 ou 02 textos que confirma o que esta sendo consultado é
muito maior. Caso o “dom” ou “sinal” na “consulta” realizada pelo grupo não
tenha nenhum versículo “positivo”, o “dom” ou “sinal” não é declarado.




A IMPOSIÇÃO INDIRETA


A imposição indireta constituiu de (“revelações”, “sonhos”, “conselhos” -
chantagem para realizar certas atividades), de Usos e Costumes: Homens
devem está sempre com o rosto feito, com exceção do bigode que é permitido;
bem como, em regra, é impelido o uso de roupa formalista; Mulheres devem,
expressamente, se ataviar apenas com vestidos e saias, e, alguns casos, o uso
de certos adornos como brincos de argola são proibidos. Os membros só são
considerados     espirituais,   “na    revelação”,    obedientes      a      Deus,
conseqüentemente, postos como opções para atividades e funções na
Denominação se somente, estiverem e seguirem piamente com tais conformes.




O BATISMO NAS ÁGUAS E NO ESPÍRITO SANTO

O batismo nas águas só é permitido caso o membro seja aprovado por Deus
– “Se o Senhor permitir” -, através da revelação da “consulta” (Bibliomancia)
realizada pelo “Grupo de Intercessão” (composto por membros considerados,
aparentemente, os mais espirituais da igreja local, os obreiros em geral).
Deus, segundo eles, revela a tal grupo que determinado neófito está apto ou
não para “descer às águas”. Caso Deus aprove, será batizado; caso contrário
aguardará alguns meses até ser, novamente, submetido à “consulta” quando
for período de batismo. Geralmente na reunião de GI os nomes são lidos, e o
pastor avisa que caso haja algum “dom” sobre o candidato ao batismo que seja
declarado para que seja feita a “consulta”. Em outras ocasiões, nome por nome
é “consultado” para ver se o Senhor aprova ou não o batismo do candidato.


O batismo no Espírito Santo é feito de modo similar ao anterior, mas agora
de forma particular pela Bibliomancia. No final do “Seminário de Principiantes”
os neófitos presentes são convidados a realizarem a “consulta”, com o “clamor”
antes devidamente recitado, a fim de obterem a “resposta de Deus” se eles,
cada um dali, receberam o “Batismo no Espírito Santo”. Em caso de passarem
pelo crivo da Bibliomancia (versículo com teor positivo), estarão aptos para ir
aos próximos seminários; caso contrário terá que aguardar um tempo, em
espera ao próximo “Seminário de Principiantes” para repetir tal alto, para
assim, quem sabe, ser finalmente “Batizado no Espírito Santo”.



A ESPIRITUALIZAÇÃO E A VENERAÇÃO DE OBJETOS


• O Púlpito só pode ser utilizado por homens; as mulheres somente podem
pregar e ensinar nos “cultos ou reuniões de senhoras”, (também chamado de
culto das servas), as mulheres tem de ficar ao lado do púlpito, sem jamais
ministrar sobre ele, deixando-o vazio. Frisa-se, também, que ao iniciar o culto,
recitando o “clamor”, é devido que todos estejam prostrados em direção ao
púlpito, logo, é proibido que algum membro dê às costas a ele.
Nos “cultos de senhoras”, é determinado que a senhora que ministrará a
palavra, ajoelhe-se voltada para ele. Acreditam eles que o púlpito é sagrado, e
figura do Altar de Deus.
Também, homens que exercem o cargo de obreiro que no passado foram
divorciados, seja antes ou depois da conversão em Cristo, não importa, jamais
devem subir a púlpito.
Neste caso, alguns pastores agem de forma diferente, alguns não atendem a
“orientação” e fazem “vista grossa”, devido ao fato de não poder contar com um
número expressivo de obreiros para serem “usados” no púlpito.


• O Arranjo de Flores é expressamente obrigatório para o processamento dos
cultos, reuniões e aulas nos templos e auditórios; o qual deve ser montado
somente com flores ou rosas naturais, sob a justificativa de agradar a Deus.
É proibido o uso de flores artificiais; bem como é terminantemente proibida a
qualquer pessoa da igreja tocar no Arranjo de Flores, pois, segundo eles, é
uma tarefa revelada por Deus para que somente determinadas senhoras da
igreja possam tocá-lo, ordená-lo e prepará-lo. O arranjo não deve ter nenhuma
forma; coração, pomba e etc. dizem que o “Senhor” não se agrada de arranjos
de flores com formas. O mesmo vale para a toalha que fica sobre o púlpito.


• O Terno e a Gravata é traje eclesiástico obrigatório, pois alegam que
obtiveram uma revelação de Deus de que ao se ataviarem com requinte
perante as autoridades seculares, assim também, devem fazer perante a
Autoridade Divina, por isso, só quem pode subir a púlpito em cultos principais
são pessoas devidamente trajadas de terno e gravata. Paletó e gravata é o
traje obrigatório nos cultos para obreiros, diáconos, ungidos e pastores.



A IDOLATRIA

A Idolatria é vigorosa, mas muito sutil e imperceptível pelos membros;
veneram, espiritualizam e estimam exarcebadamente os patrimônios da
Denominação, como “santos” e “sagrados”, dignos de serem depositados sobre
eles até mesmo o amor; inclusive, se preciso, em detrimento do ser humano, e
do próximo.
A Denominação ensina que, toda a arquitetura desenhada, a estrutura e os
locais onde são erguidos são provenientes de revelação de Deus, inclusive a
mobília que segundo eles segue um padrão estabelecido pelo Senhor Jesus.
Os templos e Maanains, por serem tão “sagrados”, a rigor, são proibidos a
entrada de pessoas inadequadamente mal trajadas (informais e intrigantes),
como maltrapilhos, homens de bermuda e camiseta, travestis e etc.
• Os Templos são considerados e espiritualizados como a “Casa de Deus”,
como é no judaísmo e no catolicismo, por isso devem os membros demonstrar
todo amor, cuidado, apreço e zelo por ele; com efeito, se portando com
extrema reverência e seriedade para não cometer algum sacrilégio; até mesmo
quando não estiver havendo atividades neles.


• Os Maanains, sítios onde membros se isolam da civilização para receberem
doutrinamento, são estimados como lugares separados por Deus aqui na Terra
para o adorarem, é considerado como “um pedacinho da eternidade”, “onde a
Obra tem mais alcance” e “onde Deus fala de forma especial”; por isso é
expressamente proibido adentrarem homens vestidos de bermuda (ainda que
estejam a trabalho de limpeza e manutenção), ou barbado, ou mulheres de
calças compridas ou bermuda, pois é um lugar “santo” e “sagrado” que deve
ser respeitado e reverenciado. Por ser um lugar “separado por Deus”, alegam
que é muito comum anjos e querubins serem vistos caminhando e
sobrevoando no Maanaim.


• A Obra: usam a palavra OBRA como apelido da Denominação, desta forma,
se autodenominam a Obra do Espírito Santo, perfeita, maravilhosa, revelada,
única e etc.
De maneira sutil e imperceptível o membro da Obra acaba não conseguindo
separar a Obra do Espírito Santo da Denominação, causando uma idolatria a
Obra. A palavra Obra é usada de maneira subliminar, ao mesmo tempo que
falam da Obra do Espírito Santo, dão extrema ênfase a Denominação
utilizando-se do apelido.
Alguns são levados a amar mais a Obra do que o Senhor Jesus e o Seu
Evangelho, tratam a Obra como um deus. A massificação do nome Obra é tão
grande, que o membro que faz os seminários chega a sair com a sua mente
formatada e gravada com o nome Obra.
Para compreendermos melhor a massificação da palavra Obra, basta
conversar por alguns minutos com um membro da Obra, geralmente eles
afirmam:
- Fulano esta na Obra! – Você já sabe? Cicrano saiu da Obra! – Antes de vir
para a Obra... – Na Obra eu me senti bem! – Estou na Obra há vinte anos. –
Fulano não tem entendimento de Obra!


Para termos uma idéia desta idolatria a Obra, basta conhecer os assuntos das
aulas dos seminários, eis alguns: “Obra Revelada”, “Fundamentos da Obra”,
“Obra a realização de um projeto” e o “estudo”, “Obra como forma de vida”.
Entre tantos podemos escolher este que dá ênfase a Obra. O texto base usado
é de 1 Samuel 1.1-28. Segundo eles, Samuel é “tipo” da Obra. O “movimento”
tem somente animação onde não há compromisso com Deus. Ana, a mãe de
Samuel é “tipo” da história da Obra, como o “movimento modernista havia
invadido as igrejas (religião) com as coisas do mundo, Deus levantou Samuel
(Obra) para que o ouvisse e o obedecesse em tudo, já que o ministério de Eli
(ministério falido – religião) já havia passado. Somente a Obra tem noção de
Corpo (Igreja Corpo de Cristo), já os evangélicos são um “bando”, que cada um
faz o que quer. Afirmam neste estudo que “A Obra é filho único”, “A Obra é
tudo para nós”, “A Obra e tudo o que temos”, e que “Esta Obra nos levará para
a Vida Eterna”.
Mesmo que os pastores não admitam abertamente que Obra é a ICM, quando
usam o termo Obra, quase sempre se referem a ICM. Exemplo: Mês de oração
pela “Obra” no exterior. Na verdade são orações pela ICM no exterior, e não
pela Obra de Deus em geral. Utilizam "A Obra", usando o artigo definido "a",
como a definida, exclusiva Obra de Cristo ou do Espírito Santo, além de usar o
termo OBRA sempre com O maiúsculo identificando como nome próprio.


O FUNDAMENTALISMO


     Nas orações proíbem em relação a Deus expressões como “Paizinho”,
“Papai do Céu”, “Muito Obrigado” e “Obrigado”, uma vez que não há tais
palavras na Bíblia, não se devem proferir – justificam. Bem como, é
considerado falta de respeito dirigir-se a Deus de tal modo, alegam que é
“chulo”.
“Eu te amo Jesus!” e derivadas, também, é uma expressão em oração proibida,
pois a reputam como carnal e emotiva, logo, Deus não aprecia essa forma
coloquial e informal de dirigir-se a Ele.


      Nas pregações é proibido aos obreiros, diáconos, ungidos e pastores,
fazerem gestos nas pregações, usar de ilustrações, sair de traz do púlpito e ter
outras atitudes que sejam parecidas com os pregadores da “religião” ou o do
“movimento”. A pregação deve ser formal, e a voz do pregador deve ser em
tom médio. Toda a reação fora do “padrão” no louvor é reprimida. Exemplo:
Levantar as mãos em sinal de adoração ao Senhor. (Mesmo que o membro
receba uma visitação especial de Deus).


• O Culto é sistemático, fundamentalista e conservador, não se admite
nenhuma mudança nos cultos, (mesmo que haja uma Operação especial do
Espírito Santo). Todos os cultos têm o mesmo formato pré-determinado.
Primeiro: A saudação deve ser feita em tom médio da seguinte forma:
“Queremos saudar a todos com a Paz do Senhor, aquele que nos visita seja
bem vindo. Vamos iniciar o nosso culto ficando de joelhos para fazermos o
clamor”.
(É extremamente proibido qualquer tipo de saudação que vá além desta).
Segundo: Deve ser feito o RITUAL do Clamor pelo sangue de Jesus, que deve
ser feito de joelhos (todos os presentes), e sem esquecer de citar a frase:
“Clamamos pelo poder do Sangue de Jesus”.
Terceiro: Deve-se cantar um “hino de clamor” de preferência sentado e sem
instrumentos como o contrabaixo, guitarra e bateria.
Quarto: O número de hinos a serem cantados não pode ultrapassar a cinco
hinos, intercalados com algumas orações de agradecimento (glorificação), e
um cântico do grupo de louvor, crianças, adolescentes ou jovens. O dirigente
do louvor (sempre um obreiro) só pode falar o nome e o número do hino do
hinário oficial, e pedir que uma vida se levante e faça uma glorificação. É
vedado ao obreiro qualquer tipo de atitude no púlpito a não ser esta.
Quinto: A palavra é passada sem a apresentação do pregador, que não pode
se exceder na saudação, muito menos se apresentar.
A palavra deve ter no máximo 15 minutos, no final ou durante a pregação são
passados os “dons”, as “visões” com relação às pessoas presentes.
Sexto: Logo após o hino final, vem o atendimento as pessoas. Os obreiros,
diáconos, ungidos e pastores são “treinados” a seguirem o “padrão da Obra”.
CLAMOR, LOUVOR, PALAVRA e ATENDIMENTO. Nada pode fugir a este
modelo, o obreiro que não respeitar este padrão, é advertido e até mesmo
colocado no “banco”.


• Esportes e Lazer não são algo naturalmente aceito pela Denominação, antes
são vistos como algo inclinável à libertinagem. Praticar atividades como
musculação, trilha, ciclismo, corrida, natação e ginástica são rigorosamente
reprováveis pela liderança e membros fundamentalistas. Alguns raríssimos
ministérios, porém, não abominam, mas também não vê com bons olhos, mas
sem farisaicamente acusar como pecador o praticante. Já esportes ditos
radicais (surfe, skate, patins etc.) taxativamente são abomináveis.
Alegam que pelo fato dos praticantes possuírem posturas irreverentes, logo,
não condiz que um servo adote tal esporte. Inclusive, profissionais e
competidores desses ramos são, jeitosamente, induzidos a abandonarem tais
atividades, uma vez como membro. Como em alguns casos anteriores, alguns
pastores menos fundamentalistas fazem “vista grossa” e não seguem ao pé da
letra estas “orientações”.


• Artes em geral são consideradas como “opressão”. Cinemas são
terminantemente proibidos pela liderança da Denominação, alegam que é
sentar-se com escarnecedores, embora, intrigantemente, em restaurantes não
inclinem para tal conclusão.
Neste caso, alguns pastores, ungidos, diáconos e obreiros freqüentam os
cinemas de forma velada é claro, para não evidenciar a não obediência a
orientação. Teatros, por sua vez, são endemoninhados duas vezes mais,
sendo alvos em aulas e pregações.
O EXCLUSIVISMO

É gritante, visto que, segundo eles, o fundador de sua Denominação foi o
próprio Jesus Cristo, mediante uma revelação extraordinária a alguns
dissidentes presbiterianos que receberam o Batismo no Espírito Santo na
década de 60.
Essa revelação consistia em estabelecer novamente o Corpo de Cristo,
segundo eles, perdido há tempos, vivido tão-somente no período da Igreja
Primitiva, pois foi extirpado durante o Romanismo e o Protestantismo. (Sobre
este assunto, o estudo que se refere a tal conceito é: A Obra na Igreja
Primitiva).
Reputam serem os únicos que exercem plenamente os noves dons espirituais,
enquanto as demais Denominações carecem de alguns ou abominam todos,
por isso se auto-intitulam de a “Obra Revelada” ou “Obra Maravilhosa”, muito
comum, também, proclamarem, quando isolados, “a Obra é filho único” ou a
“Igreja Fiel”, mesmo que quando questionados sobre o assunto eles afirmem
que a Igreja Fiel não é só os membros da “Obra” ou a “Obra”. Dizem eles que a
“religião” e o “movimento” não têm o dom de sabedoria que só se manifesta na
“Obra”. Afirma que somente “a Obra tem a palavra revelada”. Costumam
afirmar em algumas aulas de seminário, que se o Ap. Paulo estivesse vivo nos
nossos dias ele seria Maranata, porque nenhum outro grupo tem a Obra,
porque tudo na Obra é feito por “revelação”. Afirmam que Paulo ficaria
admirado de ver uma Obra como esta.


A INTOLERANCIA RELIGIOSA


Consideram que todas as demais denominações estão contaminadas com
pragas desse mundo, motivo pelo qual as definem como “Tradição”, “Mescla”
e “Movimento”, ou, simplesmente, a “Religião”.
Rotulam os membros das demais denominações de “primos”, “amalequitas”,
“bodes”, “filhos de Baal”, “religiosos”, “sem entendimento de Obra”, “caídos”,
“sem revelação” e etc.
Apregoam que se associar com qualquer um que professe uma fé cristã que
não esteja sob o domínio do Presbitério (PES), ou seja, que “não é da Obra” é
taxativamente, segundo eles, praticar o próprio “Ecumenismo”. Ensinam que o
evangelho e o cristianismo fora da Obra esta falido.
Nos seminários, principalmente á partir do terceiro período, durante as aulas, é
usado de extremo sarcasmo e ironia, utilizando-se de maus testemunhos
isolados de “membros de igrejas evangélicas”, destacando os pontos negativos
das igrejas, generalizando e banalizando TODAS as igrejas evangélicas, em
alguns casos os membros que assistem às aulas são levados aos risos com as
“piadinhas” há respeito de outros crentes, e a pensar que TODAS as igrejas
evangélicas não têm a Obra do Espírito Santo, e que estão totalmente
alienadas do que eles chamam de projeto. Nos seminários, jamais reconhecem
os frutos de outra igreja, pastor ou membros, e nunca destacam nada de
positivo de nenhuma igreja.


O SECTARISMO E O PROSELITISMO

O Sectarismo é intenso, pois não permitem que membros engajados à
Denominação sequer possam visitar outros grupos religiosos, por mais que tais
grupos sejam sérios e compromissados com Deus; logo, coíbem o
relacionamento afetivo, a fraternidade corriqueira e casamentos de seus
adeptos com os de outras Denominações. Afirmam que “Namoro só na Obra”,
“Amizade só na Obra” e “Confraternizações só na Obra”.
Até mesmo casamentos, batismos, confraternizações ou ordenações de
ministério de parentes e conhecidos em outras Denominações, são seus
membros compelidos expressamente de não irem.


O Proselitismo é bastante suscitado, uma vez que se consideram os únicos
detentores da plenitude e da ciência real e verdadeira do Espírito Santo,
motivam seus membros “a pescarem nos aquários dos outros”, segundo eles,
com o fim de os libertarem do “cristianismo falido” ou da “religião”. Sim,
generalizam tudo e todos.
Convidam evangélicos de outras Denominações para lhes visitarem, inclusive
pastores, mas, é proibido a qualquer outro pastor que não seja da Obra pregar
no púlpito da Denominação. Aos obreiros, diáconos, ungidos e pastores da
Obra, é proibido aceitarem convites de outros grupos (igrejas) para ministrarem
a Palavra de Deus.


O AUTORITARISMO


É vigoroso de tal modo que pastores e “ungidos” (cargo logo abaixo ao de
pastor) são acobertados pela aura da “unção”; dessa forma, jamais podem ser
questionados, discordados e desobedecidos, sob pena do desobediente
incorrer ao pecado de “tocar nos ungidos do Senhor”.


Ainda que digam que são pastores de Jesus, seu poder é fundamentado no
sacerdócio veterotestamentário, pois são postos como mediadores entre Deus
e o povo, cujas palavras, ordenanças, enfim, a sua autoridade é embasada em
“revelações”, “visões”, “sonhos” e “profecias” de Deus sobre a vida alheia.
Na prática, portanto, os pastores da Obra são como “canais” ou mediadores
entre Deus e a igreja.


• A Cobertura Espiritual, então, é doutrina da Denominação. Pessoas são
diretamente subalternas e subservientes ao pastor da igreja local, tendo que
sempre se justificarem para eles das suas decisões de faltar o culto ou outra
atividade; bem como sempre pedindo seu aval em viajar com a família,
evangelizar, realizar determinados cursos em hora de atividades da igreja etc.
Namoros e casamentos, também, só serão aceitos se passar pelo crivo do
pastor, posteriormente, sua permissão.
É muito comum namoros serem terminados por ordens de pastores, e
casamentos serem proibidos por eles, sempre embasados supostamente em
revelações de Deus. Em alguns ministérios, namoros e casamentos ainda são
feitos por revelação de algum pastor, prática dogmatizada no passado pela
Denominação; mas o Senhor, hoje, revogou – justificam.
O TOTALITARISMO E O ABSOLUTISMO

É extremado, haja vista que as suas “unidades locais” (assim denominadas, e
não igrejas) espalhadas por todo o país e mundo estão plenamente
subordinadas e subservientes aos quereres e ordens do órgão central da
igreja, o Presbitério; o qual é absurdamente centralizador.
Não há respeito pela individualidade e liberdade para o ministério local,
tampouco há para com as necessidades da igreja local. Todos devem seguir
pragmaticamente o modelo, as determinações e as ordens estabelecidas pelo
Presbitério, pois, segundo eles, Deus é quem governa a igreja e usa tal órgão
como seu representante. Mensalmente todas as “unidades locais” se reúnem
para receberem doutrinamento do Presbitério, não pelos seus pastores locais,
mas pelos 07 presbíteros do órgão central, mediante videoconferência.
O Presbitério segundo eles é inquestionável e infalível, nenhuma “revelação”
pode ser questionada, caso isso aconteça, eles afirmam que a pessoa sofrerá
o juízo do Senhor. Para comprovar este fato, basta ouvir o estudo “Ministério e
Governo”, quando é citado um pastor da Obra que questionou uma “revelação”,
e foi ameaçado por uma visão de um possível juízo de Deus. Geralmente nos
seminários é ensinado que, quem sai da Obra e fala mal da Obra, o próprio
Deus “pesará a mão”, trazendo juízo a quem tem tal atitude; o juízo pode ser
doenças e acidentes.
A Denominação afirma que todos os diáconos, ungidos e pastores são
levantados por revelação, mas é exigido ao “candidato” ao diaconato ou
ministério, que se cumpra uma extensa lista de regras, conforme podemos ler
nesta circular do PES.



  Requisitos para ser levantado na Obra como diácono, ungido e
                              pastor

   01- Ser um Dizimista fiel.

   02- Não pode ser divorciado. (segundo casamento)

   03- Ter a Esposa integrada na Obra.
04- Ter Palavra Revelada no perfil da Obra.

   05-Ser comedido de acordo com o perfil da Obra.

   06-Participação efetiva em todas as madrugadas (Grupo e Geral)

   07-Participação efetiva nos cultos, reuniões e convocações.

   08-Participação efetiva no grupo de assistência.

   09-Ter um Bom testemunho na Igreja, família, trabalho e vizinhos.

   10-Ser batizado com o Espírito Santo.

   11-Ser usado nos Dons Espirituais.

   12-Participação efetiva em todos os seminários.

   13-Participar efetivamente dos serviços no Maanaim. (Escala ou

       Mutirões)

   14-Participação nos mutirões da igreja local.

   15-Vida profissional estruturada e estável.

   16-Ter cuidado com a aparência.

   17-Portar-se com sabedoria.

   18-Não ser precipitado no falar.

   19-Estar acertado em todos os requisitos citados anteriormente.

   20-Ter sinais (dons) para ser levantado.


O absolutismo é um apoio ao Autoritarismo e ao Totalitarismo, dado que para
eles vingarem, é imperioso que os pastores e o Presbitério sejam acobertados
da infalibilidade. Sobretudo o Presbitério que jamais admite os erros, sempre
está certo, porque sempre age debaixo das ordens supostamente reveladas
por Deus para cuidar da Obra, e os pastores, a seu turno, para cuidar dos
membros das “unidades locais”. (já citado acima) Jamais um pastor ou o
próprio Presbitério quando erra, reconhece os seus erros, e jamais tem a
atitude de pedir perdão.
A HIERARQUIA E A CENSURA


Estabelecidos esses elementos governistas, a Hierarquia está em voga, a qual
é extremamente baseada na filosofia militar, cujos cargos, seguindo a ordem
crescente, são os membros, Professora, Senhora da Frente, Obreiro, Diácono,
Ungido e Pastor, Coordenador do Pólo, Coordenador da Área, Coordenador
Regional, Presbitério e o Presidente.
Na medida do grau hierarquia, a obediência deve ser demasiadamente
subalterna, baseada nas revelações de Deus e na “unção hierárquica” de que
cada cargo é acobertado, sob prejuízo de “tocar nos ungidos”.
A censura é um meio sempre utilizado para proibir os membros a terem contato
com literatura, alguns filmes, músicas em geral, ainda que sejam de caráter
cristão; também é coibida a busca de estudos bíblicos sistemáticos.
Teologia Bíblica Cristã - (Curso de Teologia) É altamente discriminada,
ridicularizada e abominada pelas pregações da liderança da Denominação. Por
outro lado, apostilas, vídeos, áudios de pregações, álbuns musicais da
Denominação     e   livros   de   editoras   das   quais   são   vinculados,   são
comercializados em Maanains e distribuídos entre os membros. Alguns estudos
que eles afirmam serem revelados na Obra, na verdade já são conhecidos em
outras igrejas cristãs, como é o caso de Cantares de Salomão e o Tabernáculo.


• O Orkut é o meio que causa maior pavor ao Presbitério, pastores e membros,
porque nele se encontra a comunidade de ex-adeptos (pastores, ungidos,
diáconos, obreiros, senhoras etc.) Como a Obra não pode Por isso, segundo
eles, Deus havia revelado que o Orkut é uma arma do diabo para enganar os
“servos da Obra”, por isso decretou que nenhum membro tenha acesso a esse
meio de comunicação. E mais, segundo eles, a etimologia de Orkut vem do
gaulês que significa: Ork: Potro e Ut: Inimigo - Potro do Inimigo, mostrando o
total desconhecimento do que significa a palavra ORKUT, e de sua real origem.
O ESCRAVISMO

Toda a estrutura organizacional e administrativa da Denominação é edificada
por trabalhos voluntários, salvos algumas exceções; bem como a manutenção
de patrimônios fica a cargo dos trabalhos dos membros. Fazem isso sob o
pretexto de estarem “fazendo a Obra”. Pois enquanto estão trabalhando para
“Obra”, Deus está resolvendo os seus problemas. Em regra, Grupos de
Louvores e Instrumentistas são submetidos a ensaios semanais rigorosamente.


Obreiros, diáconos, senhoras de frente, professoras, ungidos e pastores
participam quase todo fim de semana de seminários, mutirões de limpeza,
reuniões, encontros de igrejas, sem deixar de se considerar as presenças
diárias na Denominação, nas madrugadas, ao meio-dia, e rigorosamente à
noite, para as suas atividades de culto.


OS MEIOS DE GRAÇA


É uma doutrina que, depois da Bibliomancia, é a mais importante da
Denominação. Segundo eles são 05 Meios de Graça:
Madrugada [cultos às 06h:00min da manhã]
Jejum [de sábado para domingo, rigorosamente, de 00h:00min até às
09h:00min; sim, parte do jejum é dormindo.(?)]. Para os obreiros, diáconos,
ungidos e pastores, também é exigido um jejum extra, de quarta para quinta-
feira, de 00h: 00 até às 12h:00min.
Louvor [somente os cânticos da Denominação são permitidos: são reputados
como revelados direito da eternidade; assim, louvores de outros grupos, são
considerados “cospel”, “da mescla”, “sem revelação” ou “do homem”] apesar de
desde o inicio da ICM e até hoje, se utilizarem de hinos do cantor cristão, harpa
cristã e de grupos cristãos da década de 60, 70 e 80, como: Grupo Elo,
Sonoros, Logos, Vencedores por Cristo, Som Maior e etc. Também se utiliza de
louvores dos seguintes autores e cantores da música Gospel: Asafe Borba,
Sérgio Pimenta, Sérgio Lopez, Adhemar de Campos e etc.
Alguns louvores foram tirados da edição de 2006 – A coletânea chamada de
auxiliar, (não é mais utilizada), contêm a maioria dos louvores cantados e
tocados pelos grupos e cantores citados, alem de serem cantados pelas igrejas
que para a Denominação são chamadas de “Mescla”, “Movimento”, Religião” e
“Tradição”.
Oração [oração recitando sempre a reza do “clamor”, “segredo dessa Obra”,
dizem].


Palavra Revelada [espécie de cabala, que ao decifrar supostos simbolismos,
números e tipologias ocultas nas Escrituras, a pessoa foi agraciada com essa
benção que a chamam de “Além da Letra”. Afirmam que a Bíblia não esta
revelada, e que é necessário ter uma “revelação” para entender a Palavra.
Reputam que essa é a maneira que Deus se compraz em pregar a sua
Palavra, mas só eles conhecem, é outro “segredo dessa Obra”].
Os Meios de [obter] Graça devem ser feitos periodicamente para buscarem
cada vez mais Graça. Segundo eles, a Graça de Deus, vem através dessas
obras ou meios, claro, sem deixar de considerarem o sacrifício de Cristo. Tais
“meios”, também, servem para adquirir bênçãos de Deus ou para vencerem
tribulações do dia-a-dia do servo, justificam.
Apesar de chamarem de “meios de graça” é imposta aos membros, a
obrigatoriedade de cumprir todas as madrugadas e a prática do jejum.



A LIDERANÇA E AS DECISÕES CARISMÁTICAS


São todas, absolutamente, carismáticas. Isto é, todas diretrizes, seja
administrativas,   doutrinárias   e   organizacionais   da   Denominação    são
provenientes de “revelação” de Deus.
Segundo eles, “nessa Obra” não há dedo do homem como na “religião”, pois
tudo é revelado. É muito comum, por isso, se notar a exaustiva repetição da
frase “o Senhor revelou que...” para embasar as suas decisões e afirmativas,
coagindo os membros a não questionarem nenhuma “revelação”, já que todas
as “revelações” segundo eles vem do Senhor.
A DOUTRINA DO MEDO


É extremamente implantada na Denominação. Não se pode questionar ou
discordar da Liderança geral e nem do subseqüente superior hierárquico, sob
pena de estar “tocando no ungido do Senhor” ou “blasfemando contra o
Espírito Santo”, uma vez que foi, teoricamente, o Espírito que revelou para os
colocarem em seus cargos eclesiásticos.
Também, a doutrina do Fatalismo é apregoada massificamente, em defesa de
“não poder tocar na Obra” (questionar ou discordar das doutrinas), “tocar nos
ungidos” e “sair da Obra (ser dissidente da Denominação), pois, em caso de
desobediência, o resultado seria infortúnios decorrentes do “peso da mão do
Senhor” e das investidas do “adversário” (como chamam o Diabo, pois o nome
mesmo dele, não é elegante falar - justificam). Proíbem, assim, que membros
jamais continuem a fraternidade e a ligação com os dissidentes, sob pena de
punições e excomunhão da Denominação. Apregoam a discriminação e a
rejeição sobre os dissidentes, ainda que sejam familiares.


AS PUNIÇÕES

São bastante rigorosas, as quais são advertências, cassações das funções e
cargos (“banco”) e em último caso, excomunhões. Todas as decisões, toda a
doutrina que fora cuidadosamente elencada acima deve ser cumprida
draconianamente pelos membros, sob prejuízo de sofrer tais sanções. Como
toda e qualquer Denominação existe homens falhos, mas aqueles que caem
em pecado escandaloso são julgados e excluídos. (Mesmo que digam que na
Obra não há exclusão).
Sim, para eles existe pecadinho, pecado e “pecadão”. O pecadão é intolerante
e imperdoável para eles; mas é evidente que aqueles que gozam de maior
influência sempre tem certa dose de “panos quentes” para encobrir os erros
cometidos, já que no meio dos pastores existe uma lei: “A auto proteção” eles
se auto-protegem dependendo dos interrreses pessoais.
O DINHEIRO


Publicamente não é falado, como, por exemplo, são as cobranças de dízimos e
ofertas na “Religião”, alegam. Adotam, porém, o estabelecimento do dízimo
judaico, o legalismo dos 10% dos vencimentos, cobrados, indiretamente, em
reuniões fechadas, em reuniões sobre batismo e em algumas aulas de
Seminários, sob pena do “desacertado” ter as funções cassadas, e
“diagnosticado” como “enfermo espiritual”.
Geralmente se usa deste expediente par ironizar a “religião” e o “movimento”,
já que algumas igrejas têm a prática de pedir ofertas. Desta forma se exaltam
por ser um povo diferente porque não falam e nem pedem dinheiro. Dizem
eles, que não recebem dinheiro do governo e nem de políticos.
Em teoria, os pastores não são remunerados, pois eles não são “profissionais
da Bíblia” ou “teólogos” (mas buscam a revelação de Deus), pois o certo é
servir voluntariamente, já que a Bíblia não aprova isso - fundamentam (?).


Os “varões” que são “levantados pelo Senhor para o ministério” são sempre
aqueles que têm mais condições de cumprir todas as “orientações” e
“revelações”, sendo assim, aqueles que têm uma melhor condição financeira
são os mais privilegiados, até porque é interressante que o pastor tenha total
condições de servir a “Obra” sem ônus para a mesma. Os pastores são
“sugados” até a última gota de sangue, é sugado o seu tempo, o carro, a
família, o descanso, e etc., vivendo assim, uma vida de esgotamento espiritual
e até físico. Uma boa parte dos pastores, não tem a condição de atender bem
as igrejas, já que o trabalho secular os impede de atender as necessidades das
igrejas. Há casos em que alguns pastores ficam dias sem ir à igreja que é
responsável, ficando toda a assistência e pregações, entregues nas mãos de
diáconos e obreiros despreparados.
A MALEDICENCIA E O JUÍZO TEMERÁRIO

A Maledicência e o Juízo Temerário são praxe, são demasiados sobre
aqueles que abandonam a Denominação, pois, segundo eles, jamais alguém
“sai da Obra” de forma nobre, honesta e fiel a Deus, mas são pessoas que
estão em busca de: libertinagem e mundanismo nas igrejas. É comum,
também, em reuniões fechadas e seminários nos Maanains, os dissidentes
serem taxados de “caídos”, “vadios”, “pedófilos”, “alcoólatras”, “prostitutos”,
“porcos”, “defuntos”, “bodes”, “adúlteros”, “perderam a Salvação”, “não
entenderam a obra” e “foram para a religião” etc. Os que refutam suas
doutrinas, por sua vez, recebem a acusação de “apóstatas”, “hereges”,
“serpentes da internet”, “filhos do Diabo”, “pastores de si mesmos”, “rebeldes”,
“desacertados”etc.



FUNDAMENTOS DA OBRA

O estudo mais difundido na Denominação é FUNDAMENTOS DA OBRA,
totalmente baseado em Davi. Praticamente todos os dogmas e costumes são
fundamentados na vida de Davi.
Afirmam que Davi consultava á Deus, por esta razão, na Obra existe a
consulta, Davi foi ungido, e não se tornou rei imediatamente, por esta razão,
criou-se na Obra a função e a terminologia do ungido (cargo abaixo do pastor).
Em Davi eles identificam a OBRA que Deus amou, em Saul eles identificam a
religião, o movimento, a mescla e a tradição. (Igrejas evangélicas e religiões).
A comparação é feita sempre entre A Obra de Davi e a obra de Saul, apesar de
não declararem abertamente se autodenominam a Obra de Davi, tanto é que
há um louvor intitulado OBRA DE DAVI. Apesar de fundamentarem as suas
doutrinas e costumes em Davi, não adotam nos cultos, o bater palmas e
nenhuma expressão corporal (dança), ensinam que isto é do “movimento”, mas
não explicam porque Davi dançou e pulou com grande alegria quando trouxe a
Arca da Aliança para Jerusalém, e tão pouco explicam as afirmações de Davi
nos Salmos sobre dança, jubilo e palmas.
CONCLUSÃO

      O nosso objetivo em apresentar as doutrinas, métodos e dogmas da
Igreja Cristã Maranata, também conhecida como Obra, e proporcionar a todas
as pessoas a oportunidade de conhecer esta Denominação.
      A nossa pesquisa durou cerca de um ano, assistimos vários vídeos de
aulas dos seminários, (participamos de vídeo - conferencias), ouvimos vários
assuntos em áudio, conferimos as apostilas editadas pela ICM, e que são
distribuídas nos Maanains, circulares da Denominação, sites oficiais da
Denominação, ouvimos relatos de ex-membros da Obra como, pastores,
diáconos, ungidos, obreiros e membros em geral.
      Não precisamos esconder a verdade, afinal de contas ela sempre se
revela, logo abaixo, estão todas as fontes de pesquisa, talvez aja uma ou outra
pequena diferença daquilo que a Denominação ensina e exige dos seus
membros, mas, basicamente neste livro/apostila estão a maioria dos dogmas,
costumes, e práticas da ICM.
      Resolvemos ocultar os nossos nomes e não assinar este manual, por
duas razões: 1) Porque acreditamos, assim como ensina a Denominação, que
os nossos nomes não importam, mas sim a verdade, e que o Nome do Senhor
Jesus seja exaltado. 2) Porque certamente seriamos alvos da ira dos
Comandantes da Denominação, com pretensos “juízos de Deus”, processos, e
quem sabe com prejuízos para as nossas famílias e vidas (integridade física).




    “Porque nada podemos contra a verdade,
senão pela verdade”. 2 Coríntios 13:8
FONTES DE PESQUISA

AULAS - SEMINÁRIOS DA IGREJA CRISTÃ MARANATA

APOSTILAS

Aulas de Batismo – 12º Aula Dons Espirituais
Fundamentos da Obra
Ministério e Governo
Os Meios de Graça
Obra realização de um Projeto
Igreja Primitiva
A Obra não é Seita
A grande Obra
A Obra e a Igreja Primitiva
As sete pragas (A visão das videiras)
Consulta a Palavra
Culto profético
Evolução da Obra
O louvor da Igreja Fiel
Os valentes de Davi
Tabernáculo
Um lugar para a Arca
Obra X Religião

ÁUDIO E VÍDEO

Igreja Primitiva
A revelação
Apostasia e seus agentes
Dons Espirituais
Histórico da Obra
Igreja Corpo de Cristo
Ministério e Governo
Ministérios e Serviços
Mordomia
Nobreza do Ministério na Obra
O clamor pelo Sangue de Jesus
Obra Revelada
Sansão: tipos dos que deixam a Obra
DIVERSOS

Circular: Comunicado 33/09 de julho de 2009 - Glorificação a Deus na Obra.
Circular: Comunicado?/20 de abril de 2009 - Carta par ser lida na EBD.
Circular: Comunicado - Requisitos para o diaconato e ministério na Obra.
Histórico da Igreja Cristã Maranata – PES (Apostila)
Download - www.gigasize.com/get.php?d=l6dy0oy4c7b
Coletânea Oficial de hinos da ICM – PES – Ref. 2006

SITES E BLOGS

http://doutrinarevelada.blogspot.com/
http://seitamaranata.blogspot.com/
http://www.icm.org.br/quem_somos.htm
http://seitamaranata.blogspot.com/
http://www.radiotrombetas.com.br/
http://www.alemdaletra.com.br/index.php


COMUNIDADES NO ORKUT

Igreja Cristã Maranata
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1157704

Eu já fui um Maranata
http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpn&cmm=1278527
SEM BARGANHAS COM DEUS
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SEM BARGANHAS COM DEUS

  • 1. D O G M AS E C O S TU M E S D A O B R A APRESENTAÇÃO DOS COSTUMES, DOUTRINAS E MÉTODOS PRESENTES NA IGREJA CRISTÃ MARANATA.
  • 2. ÍNDICE IN TRODUÇÃO A CONSULTA À PALAVRA O CULTO PROFÉTICO A IMPOSIÇÃO INDIRETA O BATISMO NAS ÁGUAS E NO ESPÍRITO SANTO A ESPIRITUALIZAÇÃO E A VENERAÇÃO DE OBJETOS A IDOLATRIA O FUNDAMENTALISMO O EXCLUSIVISMO A INTOLERANCIA RELIGIOSA O SECTARISMO E O PROSELITISMO O AUTORITARISMO O TOTALITARISMO E O ABSOLUTISMO A HIERARQUIA E A CENSURA O ESCRAVISMO OS MEIOS DE GRAÇA A LIDERANÇA E AS DECISÕES CARISMÁTICAS A DOUTRINA DO MEDO AS PUNIÇÕES O DINHEIRO A MALEDICENCIA E O JUÍZO TEMERÁRIO FUNDAMENTOS DA OBRA CONCLUSÂO FONTES DE PESQUISA
  • 3. INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DOS TERMOS DOGMA: 1) Ponto fundamental, indiscutível, e inquestionável de uma doutrina religiosa ou de um sistema. OBRA: Duas definições. 1) Tratando-se da OBRA DE DEUS de forma geral, todos os verdadeiros cristãos que trabalham em prol do Reino de Deus, independente de Denominação. 2) Tratando-se de uma Denominação específica, como é o caso da Igreja Cristã Maranata, que se utiliza do termo “obra” como nome próprio, (Obra), sempre usando o nome Obra para se identificar como a Obra do Espírito Santo. (Mesmo que a mesma não tenha garantido pelas Escrituras, o direito de pensar ser dona da Obra do Espírito Santo ou afirmar ser ela (ICM) a Obra do Espírito Santo). BANCO: Significa que o membro que não segue as regras impostas pela (Obra), se tiver cargo será afastado do cargo, ou seja, ele é disciplinado. SEMINÁRIOS: São feitos nos Maanains (lugar reservado par os encontros dos membros da Obra). Duram dois dias sábado e domingo, e é divido em períodos que vai do Principiante até o Sétimo período. Nestes seminários é passado “todo entendimento de Obra”. MOVIMENTO: 1) É uma referência direta as igrejas cristãs/evangélicas da linha Pentecostal e Neo-Pentecostal. 2) A palavra MOVIMENTO é um apelido criado pela Obra, para designar as igrejas Pentecostais. TRADIÇÃO: 1) É uma referência direta as igrejas cristãs/evangélicas da linha Tradicional e Fundamentalista. 2) A palavra TRADIÇÃO é um apelido criado pela Obra, para designar as igrejas chamadas de tradicionais. RELIGIÃO: 1) Engloba todas as religiões e igrejas evangélicas. 2) Um sistema corrompido e distante da Suprema Revelação de Deus que só a Obra tem. 3) palavra utilizada nos seminários para GENERALIZAR que todos os grupos cristãos e não cristãos não tem a Revelação de Deus.
  • 4. A CONSULTA À PALAVRA A “consulta à palavra” é considerada pela Denominação como uma “doutrina revelada por Deus para a Obra”. Alguns estudiosos classificam esta prática como Bibliomancia. Em uma reunião, de olhos fechados, abre-se aleatoriamente um livro da Bíblia, utilizando-se do dedo indicador para marcar o verso a ser lido, ou, dirigindo os olhos diretamente ao versículo; em seguida deve-se ler o versículo, dependendo do teor, positivo ou negativo, se obtém a resposta. (Chamada pela Denominação de “consulta à palavra”). É o meio pelo qual utilizam para resolver questões, dúvidas e obter direções para áreas da vida pessoal (profissional espiritual e sentimental); bem como é o meio que usam para “consultar a Deus” sobre a procedência dos dons espirituais (visões, revelações, sonhos e profecias). É importante frisarmos que os outros dons espirituais não são “consultados”, apenas os dons de ciência (segundo a Denominação o dom de ciência é composto de: visão, revelação e sonho) e profecia. A “consulta” também é realizada para tomar conhecimento se “Deus” aprova ou reprova determinada decisão administrativa da Denominação. Cada membro é incentivado a fazer as suas “consultas” de forma individual e aleatória, para tomar conhecimento se Deus aprova ou não uma decisão, que precisa ser tomada. Exemplos: O membro deve “consultar ao Senhor” se deve ou não comprar este ou àquele carro, se deve ou não fazer este ou aquele curso. Algumas questões também podem ser resolvidas nas reuniões de Grupo de Intercessão (reunião composta de obreiros, diáconos, ungidos e pastores) que se reúnem para orar e pedir a direção de Deus, através de visões e revelações, para as questões que o membro leva para ser consultado no grupo. Exemplos: Um casal vai ao GI para “consultar” a data do casamento, um estudante vai ao GI para “consultar” se deve fazer a faculdade de Biologia ou de Química, outro membro vai ao GI para “consultar ao Senhor” se deve ou não comprar um comércio. Exemplos de um versículo “positivo ou negativo”. POSITIVO - Salmo 119.117 “Sustenta-me, e serei salvo e de contínuo me alegrarei nos teus estatutos”. (PODE SER LIDO) NEGATIVO - Jeremias 38.28 “E ficou Jeremias no átrio da guarda até o dia em que foi tomada Jerusalém e ainda ali estava quando foi tomada Jerusalém”. (NÃO DEVE SER LIDO)
  • 5. O CLAMOR PELO SANGUE DE JESUS É a dogmatização de uma frase, isto é, transformando em reza, chamada “clamor”, a qual consiste em iniciar orações petitórias recitando, fundamentalmente, a frase “Clamamos pelo poder do sangue de Jesus”. Toda atividade iniciada com uma devida oração é obrigatório o recite de tal frase anteriormente, seja espiritual, profissional, seja nas dependências da instituição ou não, enfim, sob pena de Deus não atender à oração, abençoar atividade ou o pedido que estar a ser feito. Esquecendo ou ignorando tal frase, imediatamente, o orador é interrompido por um membro atento, o qual, então, recita a reza devidamente; porque, assim não recitando tal frase, a igreja ou, se for o caso, o membro, não foram purificados dos pecados, logo, não irão ser abençoados ou não estarão aptos para realizar o que, afinal, estejam a fazer em nome de Deus. Em alguns casos o obreiro, diácono ou pastor que não faça no clamor a menção da frase, ele é advertido e orientado a fazê-lo. Certa vez, em uma reunião, um obreiro esqueceu-se de fazer a citação da frase, “Clamamos pelo poder do sangue de Jesus”. Então o dirigente da Denominação, retirou o obreiro do púlpito, e disse: - Agora eu vou ensinar a vocês fazerem o clamor da forma correta. Em seguida se ajoelhou e recitou na oração a frase “Clamamos pelo poder do sangue de Jesus”. Ensinam que a “doutrina do clamor pelo sangue de Jesus” foi uma descoberta da Obra, é um mistério que a “religião” não alcançou, mas foi revelada por Deus para a Obra. Também é ensinado pela Denominação, que a igreja e o membro da Obra, ao CLAMAR pelo sangue de Jesus, esta clamando pela vida de Jesus, e pelo Espírito Santo. O CULTO PROFÉTICO O Culto-Profético consiste no “momento de busca” a Deus sobre as revelações e visões a respeito das necessidades do subseqüente culto principal.
  • 6. A reunião é composta por obreiros, diáconos, ungidos, pastores, jovens, servas e servos, permissivo somente àqueles que são batizados nas águas, ou que já fizeram o “Seminário de Principiantes”. É realizado 30 minutos antes de todos os cultos, e perdura comumente 15 minutos. Revelações são dadas com caráter adivinhatório para saber quem, como e por que a pessoa, normalmente visitante, estará no culto principal, por meio do qual, no final, sempre o Senhor (ou um anjo) supostamente dá a benção à pessoa que fora objeto do dom espiritual. Por revelação, também, determinam quem serão os obreiros que ministrarão o louvor e a mensagem, pode o obreiro ser escolhido pela consulta á palavra; de acordo com o versículo tirado pelo próprio obreiro, ele vai fazer o louvor ou pregar a palavra. Também a indicação do obreiro para o louvor e a palavra pode se feita por visões e revelações devidamente consultadas. (Há alguns pastores que escolhem os obreiros que ficarão encarregados de dirigir o louvor ou a palavra). Visões são dadas com cunho metafórico e também adivinhatório, seguidas pela interpretação dos ouvintes, que eles chamam de “discernimento da visão”, as quais também são a respeito de visitantes ou membros que estarão no culto principal. Também é “consultado” o grupo de hinos, (geralmente cinco) que serão cantados, para saber se o “Senhor aprova ou não”. Exemplo de uma visão e de seu discernimento declarada em um culto profético: VISÃO “Vi um navio que se preparava para partir, mas ainda havia tempo para que outras pessoas embarcassem no navio, vi uma vida que queria embarcar, mas, queria levar a sua bagagem, então, um anjo do Senhor vinha e dizia a esta vida, - você não pode embarcar com esta bagagem! Então a vida deixava a bagagem e finalmente embarcava”. DISCERNIMENTO O navio fala da Obra, estamos prestes a partir deste mundo, mas o Senhor quer nos mostrar que ainda há tempo para aqueles que querem fazer parte desta Obra, hoje, por certo terá uma vida no culto que esta indecisa se deve ou não fazer parte da Obra. A bagagem fala daquilo que é próprio do homem, seus conceitos, opiniões e religião. Mas hoje, o Senhor quer trazer uma definição para esta vida.
  • 7. • A Consulta dos dons (visões, sonhos e revelações) é realizada, fundamentalmente pela “consulta à palavra” (Bibliomancia), pela qual, apresentado o dom, alguém presente no culto-profético se levanta e recita o “clamor”, logo em seguida todos os presentes abrem as suas Bíblias, e cada um deve ler um versículo, revelado a esmo (somente os textos que confirmam o dom). Segundo eles, dependendo do teor dos versículos, obtém-se a resposta da procedência dos dons espirituais, na melhor das 03 leituras. Por exemplo, se dois lidos tiverem teor positivo é “amém”, o Senhor aprovou, e vice-versa. Sendo assim, se na reunião houver 30 pessoas consultando, as chances de ter 03 ou 02 textos que confirma o que esta sendo consultado é muito maior. Caso o “dom” ou “sinal” na “consulta” realizada pelo grupo não tenha nenhum versículo “positivo”, o “dom” ou “sinal” não é declarado. A IMPOSIÇÃO INDIRETA A imposição indireta constituiu de (“revelações”, “sonhos”, “conselhos” - chantagem para realizar certas atividades), de Usos e Costumes: Homens devem está sempre com o rosto feito, com exceção do bigode que é permitido; bem como, em regra, é impelido o uso de roupa formalista; Mulheres devem, expressamente, se ataviar apenas com vestidos e saias, e, alguns casos, o uso de certos adornos como brincos de argola são proibidos. Os membros só são considerados espirituais, “na revelação”, obedientes a Deus, conseqüentemente, postos como opções para atividades e funções na Denominação se somente, estiverem e seguirem piamente com tais conformes. O BATISMO NAS ÁGUAS E NO ESPÍRITO SANTO O batismo nas águas só é permitido caso o membro seja aprovado por Deus – “Se o Senhor permitir” -, através da revelação da “consulta” (Bibliomancia) realizada pelo “Grupo de Intercessão” (composto por membros considerados, aparentemente, os mais espirituais da igreja local, os obreiros em geral).
  • 8. Deus, segundo eles, revela a tal grupo que determinado neófito está apto ou não para “descer às águas”. Caso Deus aprove, será batizado; caso contrário aguardará alguns meses até ser, novamente, submetido à “consulta” quando for período de batismo. Geralmente na reunião de GI os nomes são lidos, e o pastor avisa que caso haja algum “dom” sobre o candidato ao batismo que seja declarado para que seja feita a “consulta”. Em outras ocasiões, nome por nome é “consultado” para ver se o Senhor aprova ou não o batismo do candidato. O batismo no Espírito Santo é feito de modo similar ao anterior, mas agora de forma particular pela Bibliomancia. No final do “Seminário de Principiantes” os neófitos presentes são convidados a realizarem a “consulta”, com o “clamor” antes devidamente recitado, a fim de obterem a “resposta de Deus” se eles, cada um dali, receberam o “Batismo no Espírito Santo”. Em caso de passarem pelo crivo da Bibliomancia (versículo com teor positivo), estarão aptos para ir aos próximos seminários; caso contrário terá que aguardar um tempo, em espera ao próximo “Seminário de Principiantes” para repetir tal alto, para assim, quem sabe, ser finalmente “Batizado no Espírito Santo”. A ESPIRITUALIZAÇÃO E A VENERAÇÃO DE OBJETOS • O Púlpito só pode ser utilizado por homens; as mulheres somente podem pregar e ensinar nos “cultos ou reuniões de senhoras”, (também chamado de culto das servas), as mulheres tem de ficar ao lado do púlpito, sem jamais ministrar sobre ele, deixando-o vazio. Frisa-se, também, que ao iniciar o culto, recitando o “clamor”, é devido que todos estejam prostrados em direção ao púlpito, logo, é proibido que algum membro dê às costas a ele. Nos “cultos de senhoras”, é determinado que a senhora que ministrará a palavra, ajoelhe-se voltada para ele. Acreditam eles que o púlpito é sagrado, e figura do Altar de Deus. Também, homens que exercem o cargo de obreiro que no passado foram divorciados, seja antes ou depois da conversão em Cristo, não importa, jamais devem subir a púlpito.
  • 9. Neste caso, alguns pastores agem de forma diferente, alguns não atendem a “orientação” e fazem “vista grossa”, devido ao fato de não poder contar com um número expressivo de obreiros para serem “usados” no púlpito. • O Arranjo de Flores é expressamente obrigatório para o processamento dos cultos, reuniões e aulas nos templos e auditórios; o qual deve ser montado somente com flores ou rosas naturais, sob a justificativa de agradar a Deus. É proibido o uso de flores artificiais; bem como é terminantemente proibida a qualquer pessoa da igreja tocar no Arranjo de Flores, pois, segundo eles, é uma tarefa revelada por Deus para que somente determinadas senhoras da igreja possam tocá-lo, ordená-lo e prepará-lo. O arranjo não deve ter nenhuma forma; coração, pomba e etc. dizem que o “Senhor” não se agrada de arranjos de flores com formas. O mesmo vale para a toalha que fica sobre o púlpito. • O Terno e a Gravata é traje eclesiástico obrigatório, pois alegam que obtiveram uma revelação de Deus de que ao se ataviarem com requinte perante as autoridades seculares, assim também, devem fazer perante a Autoridade Divina, por isso, só quem pode subir a púlpito em cultos principais são pessoas devidamente trajadas de terno e gravata. Paletó e gravata é o traje obrigatório nos cultos para obreiros, diáconos, ungidos e pastores. A IDOLATRIA A Idolatria é vigorosa, mas muito sutil e imperceptível pelos membros; veneram, espiritualizam e estimam exarcebadamente os patrimônios da Denominação, como “santos” e “sagrados”, dignos de serem depositados sobre eles até mesmo o amor; inclusive, se preciso, em detrimento do ser humano, e do próximo. A Denominação ensina que, toda a arquitetura desenhada, a estrutura e os locais onde são erguidos são provenientes de revelação de Deus, inclusive a mobília que segundo eles segue um padrão estabelecido pelo Senhor Jesus. Os templos e Maanains, por serem tão “sagrados”, a rigor, são proibidos a entrada de pessoas inadequadamente mal trajadas (informais e intrigantes), como maltrapilhos, homens de bermuda e camiseta, travestis e etc.
  • 10. • Os Templos são considerados e espiritualizados como a “Casa de Deus”, como é no judaísmo e no catolicismo, por isso devem os membros demonstrar todo amor, cuidado, apreço e zelo por ele; com efeito, se portando com extrema reverência e seriedade para não cometer algum sacrilégio; até mesmo quando não estiver havendo atividades neles. • Os Maanains, sítios onde membros se isolam da civilização para receberem doutrinamento, são estimados como lugares separados por Deus aqui na Terra para o adorarem, é considerado como “um pedacinho da eternidade”, “onde a Obra tem mais alcance” e “onde Deus fala de forma especial”; por isso é expressamente proibido adentrarem homens vestidos de bermuda (ainda que estejam a trabalho de limpeza e manutenção), ou barbado, ou mulheres de calças compridas ou bermuda, pois é um lugar “santo” e “sagrado” que deve ser respeitado e reverenciado. Por ser um lugar “separado por Deus”, alegam que é muito comum anjos e querubins serem vistos caminhando e sobrevoando no Maanaim. • A Obra: usam a palavra OBRA como apelido da Denominação, desta forma, se autodenominam a Obra do Espírito Santo, perfeita, maravilhosa, revelada, única e etc. De maneira sutil e imperceptível o membro da Obra acaba não conseguindo separar a Obra do Espírito Santo da Denominação, causando uma idolatria a Obra. A palavra Obra é usada de maneira subliminar, ao mesmo tempo que falam da Obra do Espírito Santo, dão extrema ênfase a Denominação utilizando-se do apelido. Alguns são levados a amar mais a Obra do que o Senhor Jesus e o Seu Evangelho, tratam a Obra como um deus. A massificação do nome Obra é tão grande, que o membro que faz os seminários chega a sair com a sua mente formatada e gravada com o nome Obra. Para compreendermos melhor a massificação da palavra Obra, basta conversar por alguns minutos com um membro da Obra, geralmente eles afirmam:
  • 11. - Fulano esta na Obra! – Você já sabe? Cicrano saiu da Obra! – Antes de vir para a Obra... – Na Obra eu me senti bem! – Estou na Obra há vinte anos. – Fulano não tem entendimento de Obra! Para termos uma idéia desta idolatria a Obra, basta conhecer os assuntos das aulas dos seminários, eis alguns: “Obra Revelada”, “Fundamentos da Obra”, “Obra a realização de um projeto” e o “estudo”, “Obra como forma de vida”. Entre tantos podemos escolher este que dá ênfase a Obra. O texto base usado é de 1 Samuel 1.1-28. Segundo eles, Samuel é “tipo” da Obra. O “movimento” tem somente animação onde não há compromisso com Deus. Ana, a mãe de Samuel é “tipo” da história da Obra, como o “movimento modernista havia invadido as igrejas (religião) com as coisas do mundo, Deus levantou Samuel (Obra) para que o ouvisse e o obedecesse em tudo, já que o ministério de Eli (ministério falido – religião) já havia passado. Somente a Obra tem noção de Corpo (Igreja Corpo de Cristo), já os evangélicos são um “bando”, que cada um faz o que quer. Afirmam neste estudo que “A Obra é filho único”, “A Obra é tudo para nós”, “A Obra e tudo o que temos”, e que “Esta Obra nos levará para a Vida Eterna”. Mesmo que os pastores não admitam abertamente que Obra é a ICM, quando usam o termo Obra, quase sempre se referem a ICM. Exemplo: Mês de oração pela “Obra” no exterior. Na verdade são orações pela ICM no exterior, e não pela Obra de Deus em geral. Utilizam "A Obra", usando o artigo definido "a", como a definida, exclusiva Obra de Cristo ou do Espírito Santo, além de usar o termo OBRA sempre com O maiúsculo identificando como nome próprio. O FUNDAMENTALISMO  Nas orações proíbem em relação a Deus expressões como “Paizinho”, “Papai do Céu”, “Muito Obrigado” e “Obrigado”, uma vez que não há tais palavras na Bíblia, não se devem proferir – justificam. Bem como, é considerado falta de respeito dirigir-se a Deus de tal modo, alegam que é “chulo”.
  • 12. “Eu te amo Jesus!” e derivadas, também, é uma expressão em oração proibida, pois a reputam como carnal e emotiva, logo, Deus não aprecia essa forma coloquial e informal de dirigir-se a Ele.  Nas pregações é proibido aos obreiros, diáconos, ungidos e pastores, fazerem gestos nas pregações, usar de ilustrações, sair de traz do púlpito e ter outras atitudes que sejam parecidas com os pregadores da “religião” ou o do “movimento”. A pregação deve ser formal, e a voz do pregador deve ser em tom médio. Toda a reação fora do “padrão” no louvor é reprimida. Exemplo: Levantar as mãos em sinal de adoração ao Senhor. (Mesmo que o membro receba uma visitação especial de Deus). • O Culto é sistemático, fundamentalista e conservador, não se admite nenhuma mudança nos cultos, (mesmo que haja uma Operação especial do Espírito Santo). Todos os cultos têm o mesmo formato pré-determinado. Primeiro: A saudação deve ser feita em tom médio da seguinte forma: “Queremos saudar a todos com a Paz do Senhor, aquele que nos visita seja bem vindo. Vamos iniciar o nosso culto ficando de joelhos para fazermos o clamor”. (É extremamente proibido qualquer tipo de saudação que vá além desta). Segundo: Deve ser feito o RITUAL do Clamor pelo sangue de Jesus, que deve ser feito de joelhos (todos os presentes), e sem esquecer de citar a frase: “Clamamos pelo poder do Sangue de Jesus”. Terceiro: Deve-se cantar um “hino de clamor” de preferência sentado e sem instrumentos como o contrabaixo, guitarra e bateria. Quarto: O número de hinos a serem cantados não pode ultrapassar a cinco hinos, intercalados com algumas orações de agradecimento (glorificação), e um cântico do grupo de louvor, crianças, adolescentes ou jovens. O dirigente do louvor (sempre um obreiro) só pode falar o nome e o número do hino do hinário oficial, e pedir que uma vida se levante e faça uma glorificação. É vedado ao obreiro qualquer tipo de atitude no púlpito a não ser esta. Quinto: A palavra é passada sem a apresentação do pregador, que não pode se exceder na saudação, muito menos se apresentar.
  • 13. A palavra deve ter no máximo 15 minutos, no final ou durante a pregação são passados os “dons”, as “visões” com relação às pessoas presentes. Sexto: Logo após o hino final, vem o atendimento as pessoas. Os obreiros, diáconos, ungidos e pastores são “treinados” a seguirem o “padrão da Obra”. CLAMOR, LOUVOR, PALAVRA e ATENDIMENTO. Nada pode fugir a este modelo, o obreiro que não respeitar este padrão, é advertido e até mesmo colocado no “banco”. • Esportes e Lazer não são algo naturalmente aceito pela Denominação, antes são vistos como algo inclinável à libertinagem. Praticar atividades como musculação, trilha, ciclismo, corrida, natação e ginástica são rigorosamente reprováveis pela liderança e membros fundamentalistas. Alguns raríssimos ministérios, porém, não abominam, mas também não vê com bons olhos, mas sem farisaicamente acusar como pecador o praticante. Já esportes ditos radicais (surfe, skate, patins etc.) taxativamente são abomináveis. Alegam que pelo fato dos praticantes possuírem posturas irreverentes, logo, não condiz que um servo adote tal esporte. Inclusive, profissionais e competidores desses ramos são, jeitosamente, induzidos a abandonarem tais atividades, uma vez como membro. Como em alguns casos anteriores, alguns pastores menos fundamentalistas fazem “vista grossa” e não seguem ao pé da letra estas “orientações”. • Artes em geral são consideradas como “opressão”. Cinemas são terminantemente proibidos pela liderança da Denominação, alegam que é sentar-se com escarnecedores, embora, intrigantemente, em restaurantes não inclinem para tal conclusão. Neste caso, alguns pastores, ungidos, diáconos e obreiros freqüentam os cinemas de forma velada é claro, para não evidenciar a não obediência a orientação. Teatros, por sua vez, são endemoninhados duas vezes mais, sendo alvos em aulas e pregações.
  • 14. O EXCLUSIVISMO É gritante, visto que, segundo eles, o fundador de sua Denominação foi o próprio Jesus Cristo, mediante uma revelação extraordinária a alguns dissidentes presbiterianos que receberam o Batismo no Espírito Santo na década de 60. Essa revelação consistia em estabelecer novamente o Corpo de Cristo, segundo eles, perdido há tempos, vivido tão-somente no período da Igreja Primitiva, pois foi extirpado durante o Romanismo e o Protestantismo. (Sobre este assunto, o estudo que se refere a tal conceito é: A Obra na Igreja Primitiva). Reputam serem os únicos que exercem plenamente os noves dons espirituais, enquanto as demais Denominações carecem de alguns ou abominam todos, por isso se auto-intitulam de a “Obra Revelada” ou “Obra Maravilhosa”, muito comum, também, proclamarem, quando isolados, “a Obra é filho único” ou a “Igreja Fiel”, mesmo que quando questionados sobre o assunto eles afirmem que a Igreja Fiel não é só os membros da “Obra” ou a “Obra”. Dizem eles que a “religião” e o “movimento” não têm o dom de sabedoria que só se manifesta na “Obra”. Afirma que somente “a Obra tem a palavra revelada”. Costumam afirmar em algumas aulas de seminário, que se o Ap. Paulo estivesse vivo nos nossos dias ele seria Maranata, porque nenhum outro grupo tem a Obra, porque tudo na Obra é feito por “revelação”. Afirmam que Paulo ficaria admirado de ver uma Obra como esta. A INTOLERANCIA RELIGIOSA Consideram que todas as demais denominações estão contaminadas com pragas desse mundo, motivo pelo qual as definem como “Tradição”, “Mescla” e “Movimento”, ou, simplesmente, a “Religião”. Rotulam os membros das demais denominações de “primos”, “amalequitas”, “bodes”, “filhos de Baal”, “religiosos”, “sem entendimento de Obra”, “caídos”, “sem revelação” e etc.
  • 15. Apregoam que se associar com qualquer um que professe uma fé cristã que não esteja sob o domínio do Presbitério (PES), ou seja, que “não é da Obra” é taxativamente, segundo eles, praticar o próprio “Ecumenismo”. Ensinam que o evangelho e o cristianismo fora da Obra esta falido. Nos seminários, principalmente á partir do terceiro período, durante as aulas, é usado de extremo sarcasmo e ironia, utilizando-se de maus testemunhos isolados de “membros de igrejas evangélicas”, destacando os pontos negativos das igrejas, generalizando e banalizando TODAS as igrejas evangélicas, em alguns casos os membros que assistem às aulas são levados aos risos com as “piadinhas” há respeito de outros crentes, e a pensar que TODAS as igrejas evangélicas não têm a Obra do Espírito Santo, e que estão totalmente alienadas do que eles chamam de projeto. Nos seminários, jamais reconhecem os frutos de outra igreja, pastor ou membros, e nunca destacam nada de positivo de nenhuma igreja. O SECTARISMO E O PROSELITISMO O Sectarismo é intenso, pois não permitem que membros engajados à Denominação sequer possam visitar outros grupos religiosos, por mais que tais grupos sejam sérios e compromissados com Deus; logo, coíbem o relacionamento afetivo, a fraternidade corriqueira e casamentos de seus adeptos com os de outras Denominações. Afirmam que “Namoro só na Obra”, “Amizade só na Obra” e “Confraternizações só na Obra”. Até mesmo casamentos, batismos, confraternizações ou ordenações de ministério de parentes e conhecidos em outras Denominações, são seus membros compelidos expressamente de não irem. O Proselitismo é bastante suscitado, uma vez que se consideram os únicos detentores da plenitude e da ciência real e verdadeira do Espírito Santo, motivam seus membros “a pescarem nos aquários dos outros”, segundo eles, com o fim de os libertarem do “cristianismo falido” ou da “religião”. Sim, generalizam tudo e todos.
  • 16. Convidam evangélicos de outras Denominações para lhes visitarem, inclusive pastores, mas, é proibido a qualquer outro pastor que não seja da Obra pregar no púlpito da Denominação. Aos obreiros, diáconos, ungidos e pastores da Obra, é proibido aceitarem convites de outros grupos (igrejas) para ministrarem a Palavra de Deus. O AUTORITARISMO É vigoroso de tal modo que pastores e “ungidos” (cargo logo abaixo ao de pastor) são acobertados pela aura da “unção”; dessa forma, jamais podem ser questionados, discordados e desobedecidos, sob pena do desobediente incorrer ao pecado de “tocar nos ungidos do Senhor”. Ainda que digam que são pastores de Jesus, seu poder é fundamentado no sacerdócio veterotestamentário, pois são postos como mediadores entre Deus e o povo, cujas palavras, ordenanças, enfim, a sua autoridade é embasada em “revelações”, “visões”, “sonhos” e “profecias” de Deus sobre a vida alheia. Na prática, portanto, os pastores da Obra são como “canais” ou mediadores entre Deus e a igreja. • A Cobertura Espiritual, então, é doutrina da Denominação. Pessoas são diretamente subalternas e subservientes ao pastor da igreja local, tendo que sempre se justificarem para eles das suas decisões de faltar o culto ou outra atividade; bem como sempre pedindo seu aval em viajar com a família, evangelizar, realizar determinados cursos em hora de atividades da igreja etc. Namoros e casamentos, também, só serão aceitos se passar pelo crivo do pastor, posteriormente, sua permissão. É muito comum namoros serem terminados por ordens de pastores, e casamentos serem proibidos por eles, sempre embasados supostamente em revelações de Deus. Em alguns ministérios, namoros e casamentos ainda são feitos por revelação de algum pastor, prática dogmatizada no passado pela Denominação; mas o Senhor, hoje, revogou – justificam.
  • 17. O TOTALITARISMO E O ABSOLUTISMO É extremado, haja vista que as suas “unidades locais” (assim denominadas, e não igrejas) espalhadas por todo o país e mundo estão plenamente subordinadas e subservientes aos quereres e ordens do órgão central da igreja, o Presbitério; o qual é absurdamente centralizador. Não há respeito pela individualidade e liberdade para o ministério local, tampouco há para com as necessidades da igreja local. Todos devem seguir pragmaticamente o modelo, as determinações e as ordens estabelecidas pelo Presbitério, pois, segundo eles, Deus é quem governa a igreja e usa tal órgão como seu representante. Mensalmente todas as “unidades locais” se reúnem para receberem doutrinamento do Presbitério, não pelos seus pastores locais, mas pelos 07 presbíteros do órgão central, mediante videoconferência. O Presbitério segundo eles é inquestionável e infalível, nenhuma “revelação” pode ser questionada, caso isso aconteça, eles afirmam que a pessoa sofrerá o juízo do Senhor. Para comprovar este fato, basta ouvir o estudo “Ministério e Governo”, quando é citado um pastor da Obra que questionou uma “revelação”, e foi ameaçado por uma visão de um possível juízo de Deus. Geralmente nos seminários é ensinado que, quem sai da Obra e fala mal da Obra, o próprio Deus “pesará a mão”, trazendo juízo a quem tem tal atitude; o juízo pode ser doenças e acidentes. A Denominação afirma que todos os diáconos, ungidos e pastores são levantados por revelação, mas é exigido ao “candidato” ao diaconato ou ministério, que se cumpra uma extensa lista de regras, conforme podemos ler nesta circular do PES. Requisitos para ser levantado na Obra como diácono, ungido e pastor 01- Ser um Dizimista fiel. 02- Não pode ser divorciado. (segundo casamento) 03- Ter a Esposa integrada na Obra.
  • 18. 04- Ter Palavra Revelada no perfil da Obra. 05-Ser comedido de acordo com o perfil da Obra. 06-Participação efetiva em todas as madrugadas (Grupo e Geral) 07-Participação efetiva nos cultos, reuniões e convocações. 08-Participação efetiva no grupo de assistência. 09-Ter um Bom testemunho na Igreja, família, trabalho e vizinhos. 10-Ser batizado com o Espírito Santo. 11-Ser usado nos Dons Espirituais. 12-Participação efetiva em todos os seminários. 13-Participar efetivamente dos serviços no Maanaim. (Escala ou Mutirões) 14-Participação nos mutirões da igreja local. 15-Vida profissional estruturada e estável. 16-Ter cuidado com a aparência. 17-Portar-se com sabedoria. 18-Não ser precipitado no falar. 19-Estar acertado em todos os requisitos citados anteriormente. 20-Ter sinais (dons) para ser levantado. O absolutismo é um apoio ao Autoritarismo e ao Totalitarismo, dado que para eles vingarem, é imperioso que os pastores e o Presbitério sejam acobertados da infalibilidade. Sobretudo o Presbitério que jamais admite os erros, sempre está certo, porque sempre age debaixo das ordens supostamente reveladas por Deus para cuidar da Obra, e os pastores, a seu turno, para cuidar dos membros das “unidades locais”. (já citado acima) Jamais um pastor ou o próprio Presbitério quando erra, reconhece os seus erros, e jamais tem a atitude de pedir perdão.
  • 19. A HIERARQUIA E A CENSURA Estabelecidos esses elementos governistas, a Hierarquia está em voga, a qual é extremamente baseada na filosofia militar, cujos cargos, seguindo a ordem crescente, são os membros, Professora, Senhora da Frente, Obreiro, Diácono, Ungido e Pastor, Coordenador do Pólo, Coordenador da Área, Coordenador Regional, Presbitério e o Presidente. Na medida do grau hierarquia, a obediência deve ser demasiadamente subalterna, baseada nas revelações de Deus e na “unção hierárquica” de que cada cargo é acobertado, sob prejuízo de “tocar nos ungidos”. A censura é um meio sempre utilizado para proibir os membros a terem contato com literatura, alguns filmes, músicas em geral, ainda que sejam de caráter cristão; também é coibida a busca de estudos bíblicos sistemáticos. Teologia Bíblica Cristã - (Curso de Teologia) É altamente discriminada, ridicularizada e abominada pelas pregações da liderança da Denominação. Por outro lado, apostilas, vídeos, áudios de pregações, álbuns musicais da Denominação e livros de editoras das quais são vinculados, são comercializados em Maanains e distribuídos entre os membros. Alguns estudos que eles afirmam serem revelados na Obra, na verdade já são conhecidos em outras igrejas cristãs, como é o caso de Cantares de Salomão e o Tabernáculo. • O Orkut é o meio que causa maior pavor ao Presbitério, pastores e membros, porque nele se encontra a comunidade de ex-adeptos (pastores, ungidos, diáconos, obreiros, senhoras etc.) Como a Obra não pode Por isso, segundo eles, Deus havia revelado que o Orkut é uma arma do diabo para enganar os “servos da Obra”, por isso decretou que nenhum membro tenha acesso a esse meio de comunicação. E mais, segundo eles, a etimologia de Orkut vem do gaulês que significa: Ork: Potro e Ut: Inimigo - Potro do Inimigo, mostrando o total desconhecimento do que significa a palavra ORKUT, e de sua real origem.
  • 20. O ESCRAVISMO Toda a estrutura organizacional e administrativa da Denominação é edificada por trabalhos voluntários, salvos algumas exceções; bem como a manutenção de patrimônios fica a cargo dos trabalhos dos membros. Fazem isso sob o pretexto de estarem “fazendo a Obra”. Pois enquanto estão trabalhando para “Obra”, Deus está resolvendo os seus problemas. Em regra, Grupos de Louvores e Instrumentistas são submetidos a ensaios semanais rigorosamente. Obreiros, diáconos, senhoras de frente, professoras, ungidos e pastores participam quase todo fim de semana de seminários, mutirões de limpeza, reuniões, encontros de igrejas, sem deixar de se considerar as presenças diárias na Denominação, nas madrugadas, ao meio-dia, e rigorosamente à noite, para as suas atividades de culto. OS MEIOS DE GRAÇA É uma doutrina que, depois da Bibliomancia, é a mais importante da Denominação. Segundo eles são 05 Meios de Graça: Madrugada [cultos às 06h:00min da manhã] Jejum [de sábado para domingo, rigorosamente, de 00h:00min até às 09h:00min; sim, parte do jejum é dormindo.(?)]. Para os obreiros, diáconos, ungidos e pastores, também é exigido um jejum extra, de quarta para quinta- feira, de 00h: 00 até às 12h:00min. Louvor [somente os cânticos da Denominação são permitidos: são reputados como revelados direito da eternidade; assim, louvores de outros grupos, são considerados “cospel”, “da mescla”, “sem revelação” ou “do homem”] apesar de desde o inicio da ICM e até hoje, se utilizarem de hinos do cantor cristão, harpa cristã e de grupos cristãos da década de 60, 70 e 80, como: Grupo Elo, Sonoros, Logos, Vencedores por Cristo, Som Maior e etc. Também se utiliza de louvores dos seguintes autores e cantores da música Gospel: Asafe Borba, Sérgio Pimenta, Sérgio Lopez, Adhemar de Campos e etc.
  • 21. Alguns louvores foram tirados da edição de 2006 – A coletânea chamada de auxiliar, (não é mais utilizada), contêm a maioria dos louvores cantados e tocados pelos grupos e cantores citados, alem de serem cantados pelas igrejas que para a Denominação são chamadas de “Mescla”, “Movimento”, Religião” e “Tradição”. Oração [oração recitando sempre a reza do “clamor”, “segredo dessa Obra”, dizem]. Palavra Revelada [espécie de cabala, que ao decifrar supostos simbolismos, números e tipologias ocultas nas Escrituras, a pessoa foi agraciada com essa benção que a chamam de “Além da Letra”. Afirmam que a Bíblia não esta revelada, e que é necessário ter uma “revelação” para entender a Palavra. Reputam que essa é a maneira que Deus se compraz em pregar a sua Palavra, mas só eles conhecem, é outro “segredo dessa Obra”]. Os Meios de [obter] Graça devem ser feitos periodicamente para buscarem cada vez mais Graça. Segundo eles, a Graça de Deus, vem através dessas obras ou meios, claro, sem deixar de considerarem o sacrifício de Cristo. Tais “meios”, também, servem para adquirir bênçãos de Deus ou para vencerem tribulações do dia-a-dia do servo, justificam. Apesar de chamarem de “meios de graça” é imposta aos membros, a obrigatoriedade de cumprir todas as madrugadas e a prática do jejum. A LIDERANÇA E AS DECISÕES CARISMÁTICAS São todas, absolutamente, carismáticas. Isto é, todas diretrizes, seja administrativas, doutrinárias e organizacionais da Denominação são provenientes de “revelação” de Deus. Segundo eles, “nessa Obra” não há dedo do homem como na “religião”, pois tudo é revelado. É muito comum, por isso, se notar a exaustiva repetição da frase “o Senhor revelou que...” para embasar as suas decisões e afirmativas, coagindo os membros a não questionarem nenhuma “revelação”, já que todas as “revelações” segundo eles vem do Senhor.
  • 22. A DOUTRINA DO MEDO É extremamente implantada na Denominação. Não se pode questionar ou discordar da Liderança geral e nem do subseqüente superior hierárquico, sob pena de estar “tocando no ungido do Senhor” ou “blasfemando contra o Espírito Santo”, uma vez que foi, teoricamente, o Espírito que revelou para os colocarem em seus cargos eclesiásticos. Também, a doutrina do Fatalismo é apregoada massificamente, em defesa de “não poder tocar na Obra” (questionar ou discordar das doutrinas), “tocar nos ungidos” e “sair da Obra (ser dissidente da Denominação), pois, em caso de desobediência, o resultado seria infortúnios decorrentes do “peso da mão do Senhor” e das investidas do “adversário” (como chamam o Diabo, pois o nome mesmo dele, não é elegante falar - justificam). Proíbem, assim, que membros jamais continuem a fraternidade e a ligação com os dissidentes, sob pena de punições e excomunhão da Denominação. Apregoam a discriminação e a rejeição sobre os dissidentes, ainda que sejam familiares. AS PUNIÇÕES São bastante rigorosas, as quais são advertências, cassações das funções e cargos (“banco”) e em último caso, excomunhões. Todas as decisões, toda a doutrina que fora cuidadosamente elencada acima deve ser cumprida draconianamente pelos membros, sob prejuízo de sofrer tais sanções. Como toda e qualquer Denominação existe homens falhos, mas aqueles que caem em pecado escandaloso são julgados e excluídos. (Mesmo que digam que na Obra não há exclusão). Sim, para eles existe pecadinho, pecado e “pecadão”. O pecadão é intolerante e imperdoável para eles; mas é evidente que aqueles que gozam de maior influência sempre tem certa dose de “panos quentes” para encobrir os erros cometidos, já que no meio dos pastores existe uma lei: “A auto proteção” eles se auto-protegem dependendo dos interrreses pessoais.
  • 23. O DINHEIRO Publicamente não é falado, como, por exemplo, são as cobranças de dízimos e ofertas na “Religião”, alegam. Adotam, porém, o estabelecimento do dízimo judaico, o legalismo dos 10% dos vencimentos, cobrados, indiretamente, em reuniões fechadas, em reuniões sobre batismo e em algumas aulas de Seminários, sob pena do “desacertado” ter as funções cassadas, e “diagnosticado” como “enfermo espiritual”. Geralmente se usa deste expediente par ironizar a “religião” e o “movimento”, já que algumas igrejas têm a prática de pedir ofertas. Desta forma se exaltam por ser um povo diferente porque não falam e nem pedem dinheiro. Dizem eles, que não recebem dinheiro do governo e nem de políticos. Em teoria, os pastores não são remunerados, pois eles não são “profissionais da Bíblia” ou “teólogos” (mas buscam a revelação de Deus), pois o certo é servir voluntariamente, já que a Bíblia não aprova isso - fundamentam (?). Os “varões” que são “levantados pelo Senhor para o ministério” são sempre aqueles que têm mais condições de cumprir todas as “orientações” e “revelações”, sendo assim, aqueles que têm uma melhor condição financeira são os mais privilegiados, até porque é interressante que o pastor tenha total condições de servir a “Obra” sem ônus para a mesma. Os pastores são “sugados” até a última gota de sangue, é sugado o seu tempo, o carro, a família, o descanso, e etc., vivendo assim, uma vida de esgotamento espiritual e até físico. Uma boa parte dos pastores, não tem a condição de atender bem as igrejas, já que o trabalho secular os impede de atender as necessidades das igrejas. Há casos em que alguns pastores ficam dias sem ir à igreja que é responsável, ficando toda a assistência e pregações, entregues nas mãos de diáconos e obreiros despreparados.
  • 24. A MALEDICENCIA E O JUÍZO TEMERÁRIO A Maledicência e o Juízo Temerário são praxe, são demasiados sobre aqueles que abandonam a Denominação, pois, segundo eles, jamais alguém “sai da Obra” de forma nobre, honesta e fiel a Deus, mas são pessoas que estão em busca de: libertinagem e mundanismo nas igrejas. É comum, também, em reuniões fechadas e seminários nos Maanains, os dissidentes serem taxados de “caídos”, “vadios”, “pedófilos”, “alcoólatras”, “prostitutos”, “porcos”, “defuntos”, “bodes”, “adúlteros”, “perderam a Salvação”, “não entenderam a obra” e “foram para a religião” etc. Os que refutam suas doutrinas, por sua vez, recebem a acusação de “apóstatas”, “hereges”, “serpentes da internet”, “filhos do Diabo”, “pastores de si mesmos”, “rebeldes”, “desacertados”etc. FUNDAMENTOS DA OBRA O estudo mais difundido na Denominação é FUNDAMENTOS DA OBRA, totalmente baseado em Davi. Praticamente todos os dogmas e costumes são fundamentados na vida de Davi. Afirmam que Davi consultava á Deus, por esta razão, na Obra existe a consulta, Davi foi ungido, e não se tornou rei imediatamente, por esta razão, criou-se na Obra a função e a terminologia do ungido (cargo abaixo do pastor). Em Davi eles identificam a OBRA que Deus amou, em Saul eles identificam a religião, o movimento, a mescla e a tradição. (Igrejas evangélicas e religiões). A comparação é feita sempre entre A Obra de Davi e a obra de Saul, apesar de não declararem abertamente se autodenominam a Obra de Davi, tanto é que há um louvor intitulado OBRA DE DAVI. Apesar de fundamentarem as suas doutrinas e costumes em Davi, não adotam nos cultos, o bater palmas e nenhuma expressão corporal (dança), ensinam que isto é do “movimento”, mas não explicam porque Davi dançou e pulou com grande alegria quando trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém, e tão pouco explicam as afirmações de Davi nos Salmos sobre dança, jubilo e palmas.
  • 25. CONCLUSÃO O nosso objetivo em apresentar as doutrinas, métodos e dogmas da Igreja Cristã Maranata, também conhecida como Obra, e proporcionar a todas as pessoas a oportunidade de conhecer esta Denominação. A nossa pesquisa durou cerca de um ano, assistimos vários vídeos de aulas dos seminários, (participamos de vídeo - conferencias), ouvimos vários assuntos em áudio, conferimos as apostilas editadas pela ICM, e que são distribuídas nos Maanains, circulares da Denominação, sites oficiais da Denominação, ouvimos relatos de ex-membros da Obra como, pastores, diáconos, ungidos, obreiros e membros em geral. Não precisamos esconder a verdade, afinal de contas ela sempre se revela, logo abaixo, estão todas as fontes de pesquisa, talvez aja uma ou outra pequena diferença daquilo que a Denominação ensina e exige dos seus membros, mas, basicamente neste livro/apostila estão a maioria dos dogmas, costumes, e práticas da ICM. Resolvemos ocultar os nossos nomes e não assinar este manual, por duas razões: 1) Porque acreditamos, assim como ensina a Denominação, que os nossos nomes não importam, mas sim a verdade, e que o Nome do Senhor Jesus seja exaltado. 2) Porque certamente seriamos alvos da ira dos Comandantes da Denominação, com pretensos “juízos de Deus”, processos, e quem sabe com prejuízos para as nossas famílias e vidas (integridade física). “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. 2 Coríntios 13:8
  • 26. FONTES DE PESQUISA AULAS - SEMINÁRIOS DA IGREJA CRISTÃ MARANATA APOSTILAS Aulas de Batismo – 12º Aula Dons Espirituais Fundamentos da Obra Ministério e Governo Os Meios de Graça Obra realização de um Projeto Igreja Primitiva A Obra não é Seita A grande Obra A Obra e a Igreja Primitiva As sete pragas (A visão das videiras) Consulta a Palavra Culto profético Evolução da Obra O louvor da Igreja Fiel Os valentes de Davi Tabernáculo Um lugar para a Arca Obra X Religião ÁUDIO E VÍDEO Igreja Primitiva A revelação Apostasia e seus agentes Dons Espirituais Histórico da Obra Igreja Corpo de Cristo Ministério e Governo Ministérios e Serviços Mordomia Nobreza do Ministério na Obra O clamor pelo Sangue de Jesus Obra Revelada Sansão: tipos dos que deixam a Obra
  • 27. DIVERSOS Circular: Comunicado 33/09 de julho de 2009 - Glorificação a Deus na Obra. Circular: Comunicado?/20 de abril de 2009 - Carta par ser lida na EBD. Circular: Comunicado - Requisitos para o diaconato e ministério na Obra. Histórico da Igreja Cristã Maranata – PES (Apostila) Download - www.gigasize.com/get.php?d=l6dy0oy4c7b Coletânea Oficial de hinos da ICM – PES – Ref. 2006 SITES E BLOGS http://doutrinarevelada.blogspot.com/ http://seitamaranata.blogspot.com/ http://www.icm.org.br/quem_somos.htm http://seitamaranata.blogspot.com/ http://www.radiotrombetas.com.br/ http://www.alemdaletra.com.br/index.php COMUNIDADES NO ORKUT Igreja Cristã Maranata http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1157704 Eu já fui um Maranata http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpn&cmm=1278527