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A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as
aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da
comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É
preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque
têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso
condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de
aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o
aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é
conhecer o sujeito e seu jeito de aprender.
Paulo Freire
 Perfil Profissional do Palestrante
Solange Oliveira Negreiros
 Formação Acadêmica:
 Mestranda em Educação, Desenvolvimento e
Políticas Educativas.
 Especialista em Educação Infantil.
 Especialista em Educação e Saúde Pública.
 Atuação Profissional:
 Professora Universitária
 Gestora do Programa Brasil Alfabetizado.
 Diretora Pedagógica.
 é uma tarefa didática necessária e
permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o processo de
ensino e aprendizagem.
 Por meio dela, os resultados que vão sendo
obtidos no decorrer do trabalho conjunto do
professor e dos alunos são comparados com
os objetivos propostos, a fim de constatar
progressos, dificuldades e, também,
reorientar o trabalho docente.
 Assim, a avaliação é uma tarefa complexa
que não se resume a realização de provas e
atribuições de notas
 A escola responsável não ensina a
memorizar, mas a refletir, fazer relações
entre dados, informações e idéias, desafiar o
senso comum, aprender a pesquisar, saber
trocar idéias, ou seja, aprender a aprender
aprendendo.
 Na nossa sociedade, reservamos às escolas o
poder de conferir notas e certificados que,
atestam o conhecimento ou a capacidade do
indivíduo,tornando assim imensa a
responsabilidade de quem avalia.
 A avaliação é comumente, acompanhada de
dúvidas, incertezas e, muitas vezes,de
incoerências.
 é uma reflexão sobre o nível de qualidade do
trabalho escolar tanto do professor como dos
alunos.
 Mas, para a grande maioria das pessoas que
passaram por uma escola, há sempre a
lembrança de sabatina, prova exame,
verificação, avaliação.
 Isso se deve, sem dúvida, a experiências
negativas com relação à avaliação.
 O professor entra na sala de aula e anuncia:
– Hoje é dia de prova.
 Pode-se observar a ansiedade em todos os
alunos. Uns, têm um ar pensativo, outros
tentam encontrar uma inspiração e/ou
refletem profundamente.
 Mas, o último pensamento de todos em
relação à prova é a nota.
 Assim, o termo avaliar tem sido
constantemente associado a expressões
como: fazer prova, fazer exame, atribuir
nota, repetir ou passar de ano.
 Esta associação, tão presente ainda em
nossas escolas, é resultante de uma
concepção pedagógica ultrapassada, mas
tradicionalmente dominante.
 Nela, a educação é concebida como mera
transmissão e memorização de informações
prontas e o aluno é visto como um ser
passivo e receptivo.
 Em conseqüência, a avaliação se restringe a
medir a quantidade de informações retidas.
Nessa abordagem, em que educar se
confunde com informar, a avaliação assume
um caráter seletivo e competitivo
 Entendemos a escola como local
privilegiado para a construção de
conhecimento e valores, que possibilitem a
compreensão da nossa sociedade e a
organização da ação educacional com vistas
à equidade, à autonomia e,
conseqüentemente, à inclusão dos
indivíduos na vida cidadã.
 Logo, faz-se necessário focalizar a avaliação
da aprendizagem como um processo
contínuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos
alunos, tendo em vista mudanças esperadas
no comportamento, propostas nos objetivos,
a fim de que haja condições de decidir sobre
alternativas do planejamento do trabalho do
professor e da escola como um todo.
 Assim, a avaliação deve ser focalizada
como um processo orientador e
interativo que deve ser “a reflexão
transformada em ação”. Ação essa que
nos impulsione a novas reflexões.
 Todos nós educadores desejamos uma escola
de qualidade, prazerosa e competente, que
permita a transformação da sociedade.
 Queremos uma escola que possibilite aos
alunos uma vida cidadã plena, dentro de uma
sociedade humana, democrática, justa, ética
e solidária, em consonância com o nosso
tempo e com a natureza do trabalho
didático – pedagógico.
 Dentro de uma concepção pedagógica
contemporânea, a educação é
concebida como a vivência de
experiências múltiplas e variadas,
tendo em vista o desenvolvimento
motor, cognitivo, afetivo e social do
aluno.
 Na sucessão de experiências vivenciadas, os
conteúdos são os instrumentos utilizados
para ativar e mobilizar os esquemas mentais
operatórios de assimilação.
 Nesse contexto, o aluno é ativo, dinâmico e
sujeito, que participa da construção de seu
próprio conhecimento.
 Dentro dessa visão, em que educar é formar e
aprender é construir o próprio saber, a avaliação
assume dimensões mais abrangentes. Ela não se
reduz apenas a realização de provas e atribuições
de notas.
 Sua conotação se amplia e se desloca, no sentido
de verificar em que medida os alunos estão
alcançando os objetivos propostos nos projetos
pedagógicos para o processo ensino-
aprendizagem.
 Tais objetivos se traduzem em mudança de
comportamentos motores, cognitivos, afetivos e
sociais.
 Se o ato de ensinar e aprender consiste em
tentar realizar esses objetivos, o ato de
avaliar consiste em verificar se eles estão
sendo realmente atingidos e em que grau se
dá essa consecução, para ajudar o aluno a
avançar na aprendizagem e na construção de
seu saber.
 Nessa perspectiva, a avaliação assume um
sentido orientador, cooperativo e interativo.
 A educação não mudou apenas os métodos de
ensino, que se tornaram ativos, mas inclui
também a concepção de avaliação.
 Antes, ela tinha um caráter seletivo, uma vez
que era vista apenas como uma forma de
classificar e promover o aluno de uma série pra
outra ou de um grau para outro.
 Atualmente, a avaliação assume novas funções,
pois é um meio de diagnosticar e de verificar em
que medida os objetivos propostos para o
processo ensino-aprendizagem estão sendo
atingidos (Haydt, 1988, p.14).
 Assim, a avaliação assume uma dimensão
orientadora, cooperativa e interativa, onde os
resultados obtidos no decorrer do trabalho
conjunto do professor e dos alunos são
comparados com os objetivos propostos, a
fim de constatar progressos, dificuldades e,
também reorientar o trabalho docente e a
construção dos projetos pedagógicos.
 Como podemos observar, o conceito de
avaliação da aprendizagem está ligado a uma
concepção pedagógica mais ampla, isto é, a
uma visão de educação.
 Logo, o conceito de avaliação depende,
portanto, da postura político-filosófica
adotada.
 Além disso, a forma de encarar e realizar a
avaliação reflete a atitude do professor em
sua interação com os alunos/classe, bem
como suas relações com o aluno.
 um professor que deseja ser um profissional
competente, responsável e seguro de sua prática
docente, que orienta as atividades de
aprendizagem dos alunos colaborando com eles
na construção/reconstrução do conhecimento,
tenderá a encarar a avaliação como um processo
orientador e interativo, como uma forma de
diagnóstico dos avanços e dificuldades dos
alunos e como indicador para o replanejamento
de seu trabalho docente.
 .
 Nessa perspectiva, a avaliação ajuda o aluno
a progredir na aprendizagem, ajuda o
professor a aperfeiçoar sua prática
pedagógica e a escola a reconstruir seu
projeto pedagógico.
 Avaliar não é reprovar, mas sim,
compreender e promover, a cada momento, o
desenvolvimento pleno de quem vivência um
processo de aprendizagem
 No pensamento de Vasconcellos (1998), o processo
de mudança da prática educacional envolve três
aspectos a serem observados pelos professores:
 a dificuldade de alterar a prática,
 o papel da reflexão ;
 a perspectiva de construção de uma práxis
transformadora;
 destacando a questão da participação do professor
como sujeito.
 Precisamos considerar, inicialmente, que a reflexão
encontra-se no campo da subjetividade, sendo que
os obstáculos para a mudança estão tanto no campo
subjetivo como no objetivo.
 A reflexão não é um processo mecânico,
automático e casuístico. A reflexão é,
portanto, uma mediação no processo de
transformação, ou seja, ela pode agir através
do sujeito, tendo por função propiciar o
despertar desse sujeito, além de um
conhecimento da realidade, uma nova
intencionalidade e um novo plano de ação.
 Para isto, o professor precisa articular duas
dimensões:
 convencimento, que corresponde a uma
mobilização inicial, à gênese do resgate do
professor como sujeito – reconstruir o sujeito
mediador;
 intervenção guia para a prática transformadora,
indica caminhos.
 Para reconstrução da prática educacional, é
preciso que o professor utilize o seu
compromisso, a sua reserva ética, para se
engajar e buscar alternativas.
 Se o professor, não acreditar e não assumir a
conquista da condição de sujeito, não estará
em condições de atuar como autêntico
educador.
 Por outro lado, se o professor não começar
tentar, dar o melhor de si, perde a paixão e o
entusiasmo pela educação e pelo ensino.
 A avaliação deve ser a “reflexão transformada
em ação”.
 Ação essa que nos impulsione as novas
reflexões.
 Reflexão permanente do educador sobre sua
realidade e acompanhamento, passa a passo,
do educando na sua trajetória de construção
do conhecimento.
 Um processo interativo, através do qual
educando e educadores aprendem sobre si
mesmos e sobre a realidade escolar no ato
próprio da avaliação.
 Não se deseja uma avaliação autoritária que
assuma a responsabilidade pelo diagnóstico
do desempenho do aluno e a partir daí,
tomam-se decisões fora do alcance que a
própria avaliação oferece.
 A avaliação deixa de ser um momento final do processo
educativo para se transformar na busca incessante de
compreensão das dificuldades do educando e na
dinamização de novas oportunidades de conhecimento.
 Na medida em que a ação avaliativa exerce uma função
dialogada e interativa, ela promove os seres moral e
intelectualmente, tornando-se críticos e participativos,
inseridos no contexto social e político.
É necessário avaliarmos os alunos através da observação
diária de seu desempenho, individual e em grupo que nos
leva a acreditar que a avaliação é mais do que produção de
conhecimento, é um ato político.
 É importante destacar a confiança mútua entre
educador e educando quanto às possibilidades
de reorganização da ação educativa e do saber,
transformando o ato avaliativo em um momento
de reflexão, descoberta e troca de
conhecimentos e aprendizagem.
 Finalmente, os professores devem converter os
métodos tradicionais de verificação de erros e
acertos em métodos investigativos, de
interpretação das alternativas de soluções
propostas pelos alunos às diferentes situações
de aprendizagem.
 A avaliação é concebida como um elemento
integrador entre a aprendizagem do aluno e a
atuação do professor no processo de construção
do conhecimento e envolve múltiplos aspectos.
 Esta deve ser entendida como um conjunto de
atuações e ações e tem por função realimentar,
sustentar e adequar a intervenção pedagógica.
 A verificação e o controle do rendimento escolar
para efeito de avaliação é uma função didática.
 A avaliação do ensino e da aprendizagem deve
ser vista como um processo sistemático e
contínuo, no decurso do qual vão sendo obtidas
informações, atribuindo-lhes valores.
 Avaliar bem os nossos alunos tem sido “sempre”
um dos maiores desafios para o trabalho
educacional, uma vez que pode representar para
eles a abertura ou o fechamento de
possibilidades de estudar, aprender e se
construir como cidadãos em processo de
formação
 A avaliação da aprendizagem supõe sempre a
existência de um referencial teórico, onde estão
implícitos os conceitos que temos de pessoa
humana, de sociedade, de educação e avaliação,
mesmo que não tenhamos consciência deles.
 Os diversos autores que têm analisado a
avaliação afirmam que ela pode exercer duas
funções: a classificatória e a diagnóstica.
 A Avaliação classificatória hierarquiza, seleciona
e classifica os alunos. A avaliação classificatória
reforça o lado cruel da escola, pois, é uma
ferramenta para aprovação ou reprovação.
 A nota ou o conceito atribuído ao aluno tem sido
valorizado, numa relação direta, à aprovação ou à
reprovação, tornando-se fim, em si mesma,
ficando, assim, distanciada da relação com o
processo ensino-aprendizagem. Dessa maneira,
tudo é feito para melhorar a nota.
 Estas são comumente utilizadas para reprimir e
controlar a disciplina, revelando total ausência de
reflexão sobre o desenvolvimento da
aprendizagem e o significado da avaliação.
 Este tipo de avaliação favorece a repetência e
conseqüentemente, a evasão escolar, não
garantindo a efetiva apreensão dos
conhecimentos dos alunos aprovados, já que
julga,classifica o desempenho dos alunos nos
aspectos cognitivos, mas de forma parcial e
inadequada.
 Assim, a avaliação classificatória discrimina e
exclui, valorizando a submissão e a
obediência incondicional.
 A Avaliação Diagnóstica é contínua e se dá no
dia-a-dia da sala de aula, permitindo que o
professor faça intervenções privilegiando a
aprendizagem dos alunos.
 Deste modo, é capaz de perceber o que o
aluno pode fazer sozinho, de forma
independente, e com a ajuda de outros
colegas ou do professor
 A avaliação continuada da aprendizagem nos
permite identificar as conquistas e os problemas
dos alunos, auxiliando a escola a exercer sua
função básica, que é ensinar e aprender
promovendo o acesso ao conhecimento,
transformando-se num recurso de diagnóstico
para o professor.
 Dessa maneira, a avaliação precisa adequar-se à
natureza da aprendizagem, não pode levar em
conta somente o produto (resultado das tarefas),
mas principalmente o processo (o que
ocorre no caminho).
 A avaliação diagnóstica ajuda o aluno a crescer e
a se desenvolver tanto cognitiva quanto
emocionalmente, auxilia a formação de um
cidadão reflexivo, autônomo, crítico, capaz de
viver e conviver, participando e interagindo num
mundo em permanente mudança e evolução.
 No processo de ensino-aprendizagem, o
professor desempenha um papel fundamental,
que é o de mediador da aprendizagem, ajudando
os alunos no processo de construção do
conhecimento e de valores e a desenvolver suas
habilidades e competências
 Na avaliação inclusiva, democrática e
amorosa não há Exclusão, mas sim
Diagnóstico e Construção. Não há
Submissão, mas sim Liberdade. Não há
Medo, mas sim Espontaneidade e Busca.
Não há Chegada
Definitiva, mas sim Travessia permanente
em busca do melhor. Sempre!
Luckesi
 A avaliação do processo de desenvolvimento e
aprendizagem dos alunos não pode ser pensada
em si mesma, deve ser realizada em sintonia
com o Projeto Político-Pedagógico da Escola,
construído coletivamente, que norteia o
planejamento e a metodologia da sala de aula.
 Assim entendida, a avaliação da aprendizagem é
processo orientador e interativo, constituindo um
desafio para o professor e também não sendo
uma atividade solitária do professor: ela tem que
ser compartilhada com os alunos, pais,
professores e gestor escolar.
 avaliação é um processo contínuo, participativo, com
função diagnóstica e investigativa, cujas informações
devem proporcionar o redimensionamento da ação
pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações
de todos, no sentido de avançar no entendimento do
processo de aprendizagem.
 Entretanto, para o professor avançar rumo ao sucesso de
todos os alunos, é necessário desconstruir preconceitos,
estereótipos e mitos culturalmente enraizados na
comunidade escolar tais como Penna Firme (1996)
destaca:
 • Professor bom é aquele que reprova.
 • Repetir é bom para o aluno pegar base.
 • Esse menino não tem jeito para o estudo.
 • As famílias pobres não dão valor ao estudo.
 Uma escola que tem a preocupação com a
aprendizagem de todos, que acredita nas
potencialidades dos alunos, conseqüentemente,
trabalha para o sucesso, estimula a auto-estima
e não precisa preocupar-se com o binômio
aprovação-reprovação, pois sabe que, no
processo de aprendizagem, o aluno sempre
alcança progresso e deve prosseguir do ponto
em que parou.
 Admitir a idéia de começar tudo de novo é
desconsiderar a natureza do processo.
 Finalmente, no processo ensino-
aprendizagem, na interação professor-aluno,
pode concluir que juntos, acertamos,
assumimos riscos, alcançamos objetivos.
 A avaliação não pode servir para selecionar e
excluir o aluno desse processo, pois tal
prática é uma violência ao direito à educação.
 A avaliação deve sempre servir para
redimensionar o planejamento do professor e
subsidiar o fazer pedagógico.
 Por conseguinte, voltada para a
transformação, a avaliação é muito mais do
que a expressão de determinar conceitos
para os alunos, ela expressa a postura do
educador responsável, ético-político,
competente e comprometido com a
construção do conhecimento e do
desenvolvimento de capacidades,
habilidades, competências e atitudes numa
escola democrática e cidadã.
 ALVES, R.A. Conversas com quem gosta de
ensinar. São Paulo: Cortez, 1984.
 DEMO, P. Avaliação Quantitativa. Campinas:
Autores Associados, 1999.
 DEMO, P. Professor do Futuro e Reconstrução do
Conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2004.
 HAYDT, R. C. C. Avaliação do Processo Ensino-
Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988.
 HOFFMANN, J. Avaliar para promover – as setas
do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
 A forma de conceber a avaliação reflete uma postura
filosófica em face da educação.
 Enquanto medir é um processo descritivo, avaliar é um
processo interpretativo, pois supõe julgamento a partir de
uma escala de valores.
 A avaliação não é um fim, mas um meio: para o aluno, é
um meio de superar as dificuldades e continuar
progredindo na aprendizagem ; para o professor, é um
meio de aperfeiçoar seus procedimento de ensino. É desse
modo que a avaliação assume um sentido orientador.
 Atualmente, a avaliação assume uma função diagnóstica e
formativa.
 A avaliação tem caráter funcional, pois se realiza em
função dos objetivos previstos.
 Ao avaliar o aproveitamento escolar do aluno, o
professor deve utilizar técnicas diversas e
instrumentos variados, pois, quanto maior for a
amostragem, mais perfeita será a avaliação.
 Não se deve apresentar aos alunos apenas uma nota
fria, sem maior significado. O resultado das provas e
dos trabalhos deve ser comentado com eles,
indicando-lhes os progressos e necessidades a fim
de que a avaliação contribua para o aperfeiçoamento
da aprendizagem
Obrigada pela oportunidade.
Solange Oliveira Negreiros

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Avaliação orientadora da aprendizagem

  • 1. A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender. Paulo Freire
  • 2.  Perfil Profissional do Palestrante Solange Oliveira Negreiros  Formação Acadêmica:  Mestranda em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas.  Especialista em Educação Infantil.  Especialista em Educação e Saúde Pública.  Atuação Profissional:  Professora Universitária  Gestora do Programa Brasil Alfabetizado.  Diretora Pedagógica.
  • 3.  é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem.
  • 4.  Por meio dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também, reorientar o trabalho docente.  Assim, a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuições de notas
  • 5.  A escola responsável não ensina a memorizar, mas a refletir, fazer relações entre dados, informações e idéias, desafiar o senso comum, aprender a pesquisar, saber trocar idéias, ou seja, aprender a aprender aprendendo.
  • 6.  Na nossa sociedade, reservamos às escolas o poder de conferir notas e certificados que, atestam o conhecimento ou a capacidade do indivíduo,tornando assim imensa a responsabilidade de quem avalia.  A avaliação é comumente, acompanhada de dúvidas, incertezas e, muitas vezes,de incoerências.
  • 7.  é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.  Mas, para a grande maioria das pessoas que passaram por uma escola, há sempre a lembrança de sabatina, prova exame, verificação, avaliação.  Isso se deve, sem dúvida, a experiências negativas com relação à avaliação.
  • 8.  O professor entra na sala de aula e anuncia: – Hoje é dia de prova.  Pode-se observar a ansiedade em todos os alunos. Uns, têm um ar pensativo, outros tentam encontrar uma inspiração e/ou refletem profundamente.
  • 9.  Mas, o último pensamento de todos em relação à prova é a nota.  Assim, o termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: fazer prova, fazer exame, atribuir nota, repetir ou passar de ano.
  • 10.  Esta associação, tão presente ainda em nossas escolas, é resultante de uma concepção pedagógica ultrapassada, mas tradicionalmente dominante.  Nela, a educação é concebida como mera transmissão e memorização de informações prontas e o aluno é visto como um ser passivo e receptivo.
  • 11.  Em conseqüência, a avaliação se restringe a medir a quantidade de informações retidas. Nessa abordagem, em que educar se confunde com informar, a avaliação assume um caráter seletivo e competitivo
  • 12.  Entendemos a escola como local privilegiado para a construção de conhecimento e valores, que possibilitem a compreensão da nossa sociedade e a organização da ação educacional com vistas à equidade, à autonomia e, conseqüentemente, à inclusão dos indivíduos na vida cidadã.
  • 13.  Logo, faz-se necessário focalizar a avaliação da aprendizagem como um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas do planejamento do trabalho do professor e da escola como um todo.
  • 14.  Assim, a avaliação deve ser focalizada como um processo orientador e interativo que deve ser “a reflexão transformada em ação”. Ação essa que nos impulsione a novas reflexões.
  • 15.  Todos nós educadores desejamos uma escola de qualidade, prazerosa e competente, que permita a transformação da sociedade.  Queremos uma escola que possibilite aos alunos uma vida cidadã plena, dentro de uma sociedade humana, democrática, justa, ética e solidária, em consonância com o nosso tempo e com a natureza do trabalho didático – pedagógico.
  • 16.  Dentro de uma concepção pedagógica contemporânea, a educação é concebida como a vivência de experiências múltiplas e variadas, tendo em vista o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social do aluno.
  • 17.  Na sucessão de experiências vivenciadas, os conteúdos são os instrumentos utilizados para ativar e mobilizar os esquemas mentais operatórios de assimilação.  Nesse contexto, o aluno é ativo, dinâmico e sujeito, que participa da construção de seu próprio conhecimento.
  • 18.  Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas a realização de provas e atribuições de notas.  Sua conotação se amplia e se desloca, no sentido de verificar em que medida os alunos estão alcançando os objetivos propostos nos projetos pedagógicos para o processo ensino- aprendizagem.  Tais objetivos se traduzem em mudança de comportamentos motores, cognitivos, afetivos e sociais.
  • 19.  Se o ato de ensinar e aprender consiste em tentar realizar esses objetivos, o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos e em que grau se dá essa consecução, para ajudar o aluno a avançar na aprendizagem e na construção de seu saber.  Nessa perspectiva, a avaliação assume um sentido orientador, cooperativo e interativo.
  • 20.  A educação não mudou apenas os métodos de ensino, que se tornaram ativos, mas inclui também a concepção de avaliação.  Antes, ela tinha um caráter seletivo, uma vez que era vista apenas como uma forma de classificar e promover o aluno de uma série pra outra ou de um grau para outro.  Atualmente, a avaliação assume novas funções, pois é um meio de diagnosticar e de verificar em que medida os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem estão sendo atingidos (Haydt, 1988, p.14).
  • 21.  Assim, a avaliação assume uma dimensão orientadora, cooperativa e interativa, onde os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também reorientar o trabalho docente e a construção dos projetos pedagógicos.
  • 22.  Como podemos observar, o conceito de avaliação da aprendizagem está ligado a uma concepção pedagógica mais ampla, isto é, a uma visão de educação.  Logo, o conceito de avaliação depende, portanto, da postura político-filosófica adotada.  Além disso, a forma de encarar e realizar a avaliação reflete a atitude do professor em sua interação com os alunos/classe, bem como suas relações com o aluno.
  • 23.  um professor que deseja ser um profissional competente, responsável e seguro de sua prática docente, que orienta as atividades de aprendizagem dos alunos colaborando com eles na construção/reconstrução do conhecimento, tenderá a encarar a avaliação como um processo orientador e interativo, como uma forma de diagnóstico dos avanços e dificuldades dos alunos e como indicador para o replanejamento de seu trabalho docente.  .
  • 24.  Nessa perspectiva, a avaliação ajuda o aluno a progredir na aprendizagem, ajuda o professor a aperfeiçoar sua prática pedagógica e a escola a reconstruir seu projeto pedagógico.  Avaliar não é reprovar, mas sim, compreender e promover, a cada momento, o desenvolvimento pleno de quem vivência um processo de aprendizagem
  • 25.  No pensamento de Vasconcellos (1998), o processo de mudança da prática educacional envolve três aspectos a serem observados pelos professores:  a dificuldade de alterar a prática,  o papel da reflexão ;  a perspectiva de construção de uma práxis transformadora;  destacando a questão da participação do professor como sujeito.  Precisamos considerar, inicialmente, que a reflexão encontra-se no campo da subjetividade, sendo que os obstáculos para a mudança estão tanto no campo subjetivo como no objetivo.
  • 26.  A reflexão não é um processo mecânico, automático e casuístico. A reflexão é, portanto, uma mediação no processo de transformação, ou seja, ela pode agir através do sujeito, tendo por função propiciar o despertar desse sujeito, além de um conhecimento da realidade, uma nova intencionalidade e um novo plano de ação.
  • 27.  Para isto, o professor precisa articular duas dimensões:  convencimento, que corresponde a uma mobilização inicial, à gênese do resgate do professor como sujeito – reconstruir o sujeito mediador;  intervenção guia para a prática transformadora, indica caminhos.  Para reconstrução da prática educacional, é preciso que o professor utilize o seu compromisso, a sua reserva ética, para se engajar e buscar alternativas.
  • 28.  Se o professor, não acreditar e não assumir a conquista da condição de sujeito, não estará em condições de atuar como autêntico educador.  Por outro lado, se o professor não começar tentar, dar o melhor de si, perde a paixão e o entusiasmo pela educação e pelo ensino.
  • 29.  A avaliação deve ser a “reflexão transformada em ação”.  Ação essa que nos impulsione as novas reflexões.  Reflexão permanente do educador sobre sua realidade e acompanhamento, passa a passo, do educando na sua trajetória de construção do conhecimento.
  • 30.  Um processo interativo, através do qual educando e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação.  Não se deseja uma avaliação autoritária que assuma a responsabilidade pelo diagnóstico do desempenho do aluno e a partir daí, tomam-se decisões fora do alcance que a própria avaliação oferece.
  • 31.  A avaliação deixa de ser um momento final do processo educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento.  Na medida em que a ação avaliativa exerce uma função dialogada e interativa, ela promove os seres moral e intelectualmente, tornando-se críticos e participativos, inseridos no contexto social e político. É necessário avaliarmos os alunos através da observação diária de seu desempenho, individual e em grupo que nos leva a acreditar que a avaliação é mais do que produção de conhecimento, é um ato político.
  • 32.  É importante destacar a confiança mútua entre educador e educando quanto às possibilidades de reorganização da ação educativa e do saber, transformando o ato avaliativo em um momento de reflexão, descoberta e troca de conhecimentos e aprendizagem.  Finalmente, os professores devem converter os métodos tradicionais de verificação de erros e acertos em métodos investigativos, de interpretação das alternativas de soluções propostas pelos alunos às diferentes situações de aprendizagem.
  • 33.  A avaliação é concebida como um elemento integrador entre a aprendizagem do aluno e a atuação do professor no processo de construção do conhecimento e envolve múltiplos aspectos.  Esta deve ser entendida como um conjunto de atuações e ações e tem por função realimentar, sustentar e adequar a intervenção pedagógica.  A verificação e o controle do rendimento escolar para efeito de avaliação é uma função didática.
  • 34.  A avaliação do ensino e da aprendizagem deve ser vista como um processo sistemático e contínuo, no decurso do qual vão sendo obtidas informações, atribuindo-lhes valores.  Avaliar bem os nossos alunos tem sido “sempre” um dos maiores desafios para o trabalho educacional, uma vez que pode representar para eles a abertura ou o fechamento de possibilidades de estudar, aprender e se construir como cidadãos em processo de formação
  • 35.  A avaliação da aprendizagem supõe sempre a existência de um referencial teórico, onde estão implícitos os conceitos que temos de pessoa humana, de sociedade, de educação e avaliação, mesmo que não tenhamos consciência deles.  Os diversos autores que têm analisado a avaliação afirmam que ela pode exercer duas funções: a classificatória e a diagnóstica.  A Avaliação classificatória hierarquiza, seleciona e classifica os alunos. A avaliação classificatória reforça o lado cruel da escola, pois, é uma ferramenta para aprovação ou reprovação.
  • 36.  A nota ou o conceito atribuído ao aluno tem sido valorizado, numa relação direta, à aprovação ou à reprovação, tornando-se fim, em si mesma, ficando, assim, distanciada da relação com o processo ensino-aprendizagem. Dessa maneira, tudo é feito para melhorar a nota.  Estas são comumente utilizadas para reprimir e controlar a disciplina, revelando total ausência de reflexão sobre o desenvolvimento da aprendizagem e o significado da avaliação.
  • 37.  Este tipo de avaliação favorece a repetência e conseqüentemente, a evasão escolar, não garantindo a efetiva apreensão dos conhecimentos dos alunos aprovados, já que julga,classifica o desempenho dos alunos nos aspectos cognitivos, mas de forma parcial e inadequada.  Assim, a avaliação classificatória discrimina e exclui, valorizando a submissão e a obediência incondicional.
  • 38.  A Avaliação Diagnóstica é contínua e se dá no dia-a-dia da sala de aula, permitindo que o professor faça intervenções privilegiando a aprendizagem dos alunos.  Deste modo, é capaz de perceber o que o aluno pode fazer sozinho, de forma independente, e com a ajuda de outros colegas ou do professor
  • 39.  A avaliação continuada da aprendizagem nos permite identificar as conquistas e os problemas dos alunos, auxiliando a escola a exercer sua função básica, que é ensinar e aprender promovendo o acesso ao conhecimento, transformando-se num recurso de diagnóstico para o professor.  Dessa maneira, a avaliação precisa adequar-se à natureza da aprendizagem, não pode levar em conta somente o produto (resultado das tarefas), mas principalmente o processo (o que ocorre no caminho).
  • 40.  A avaliação diagnóstica ajuda o aluno a crescer e a se desenvolver tanto cognitiva quanto emocionalmente, auxilia a formação de um cidadão reflexivo, autônomo, crítico, capaz de viver e conviver, participando e interagindo num mundo em permanente mudança e evolução.  No processo de ensino-aprendizagem, o professor desempenha um papel fundamental, que é o de mediador da aprendizagem, ajudando os alunos no processo de construção do conhecimento e de valores e a desenvolver suas habilidades e competências
  • 41.  Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa não há Exclusão, mas sim Diagnóstico e Construção. Não há Submissão, mas sim Liberdade. Não há Medo, mas sim Espontaneidade e Busca. Não há Chegada Definitiva, mas sim Travessia permanente em busca do melhor. Sempre! Luckesi
  • 42.  A avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos não pode ser pensada em si mesma, deve ser realizada em sintonia com o Projeto Político-Pedagógico da Escola, construído coletivamente, que norteia o planejamento e a metodologia da sala de aula.  Assim entendida, a avaliação da aprendizagem é processo orientador e interativo, constituindo um desafio para o professor e também não sendo uma atividade solitária do professor: ela tem que ser compartilhada com os alunos, pais, professores e gestor escolar.
  • 43.  avaliação é um processo contínuo, participativo, com função diagnóstica e investigativa, cujas informações devem proporcionar o redimensionamento da ação pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações de todos, no sentido de avançar no entendimento do processo de aprendizagem.  Entretanto, para o professor avançar rumo ao sucesso de todos os alunos, é necessário desconstruir preconceitos, estereótipos e mitos culturalmente enraizados na comunidade escolar tais como Penna Firme (1996) destaca:  • Professor bom é aquele que reprova.  • Repetir é bom para o aluno pegar base.  • Esse menino não tem jeito para o estudo.  • As famílias pobres não dão valor ao estudo.
  • 44.  Uma escola que tem a preocupação com a aprendizagem de todos, que acredita nas potencialidades dos alunos, conseqüentemente, trabalha para o sucesso, estimula a auto-estima e não precisa preocupar-se com o binômio aprovação-reprovação, pois sabe que, no processo de aprendizagem, o aluno sempre alcança progresso e deve prosseguir do ponto em que parou.  Admitir a idéia de começar tudo de novo é desconsiderar a natureza do processo.
  • 45.  Finalmente, no processo ensino- aprendizagem, na interação professor-aluno, pode concluir que juntos, acertamos, assumimos riscos, alcançamos objetivos.  A avaliação não pode servir para selecionar e excluir o aluno desse processo, pois tal prática é uma violência ao direito à educação.  A avaliação deve sempre servir para redimensionar o planejamento do professor e subsidiar o fazer pedagógico.
  • 46.  Por conseguinte, voltada para a transformação, a avaliação é muito mais do que a expressão de determinar conceitos para os alunos, ela expressa a postura do educador responsável, ético-político, competente e comprometido com a construção do conhecimento e do desenvolvimento de capacidades, habilidades, competências e atitudes numa escola democrática e cidadã.
  • 47.  ALVES, R.A. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1984.  DEMO, P. Avaliação Quantitativa. Campinas: Autores Associados, 1999.  DEMO, P. Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2004.  HAYDT, R. C. C. Avaliação do Processo Ensino- Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988.  HOFFMANN, J. Avaliar para promover – as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
  • 48.  A forma de conceber a avaliação reflete uma postura filosófica em face da educação.  Enquanto medir é um processo descritivo, avaliar é um processo interpretativo, pois supõe julgamento a partir de uma escala de valores.  A avaliação não é um fim, mas um meio: para o aluno, é um meio de superar as dificuldades e continuar progredindo na aprendizagem ; para o professor, é um meio de aperfeiçoar seus procedimento de ensino. É desse modo que a avaliação assume um sentido orientador.  Atualmente, a avaliação assume uma função diagnóstica e formativa.
  • 49.  A avaliação tem caráter funcional, pois se realiza em função dos objetivos previstos.  Ao avaliar o aproveitamento escolar do aluno, o professor deve utilizar técnicas diversas e instrumentos variados, pois, quanto maior for a amostragem, mais perfeita será a avaliação.  Não se deve apresentar aos alunos apenas uma nota fria, sem maior significado. O resultado das provas e dos trabalhos deve ser comentado com eles, indicando-lhes os progressos e necessidades a fim de que a avaliação contribua para o aperfeiçoamento da aprendizagem