TRATAMENTO ALTERNATIVO
Remédios caseiros funcionam
De labirintite muita gente sofre. O autor, antes de ter um AVC, já se
queixava desse tipo de tontura. Depois do acidente, o mal se agravou com
crises mais freqüentes e graves, seguidas de náuseas e vômitos. Era horrível,
dizia. Dava a impressão de que ia morrer e não morria. Esse era o drama que
podia se repetir, concluía. Por conta disso, três vezes teve de ser hospitalizado,
indo à dieta zero e ao soro em cerca de uma semana de internamento. Na
última crise, há uns cinco anos, já em casa, a reação colateral do medicamento
foi pior que a doença.
Chá contra labirintinte
Foi aí que ele se lembrou de um chá que haviam lhe ensinado para o
caso. Viera de Fortaleza/CE a receita. Contavam-se milagres da bebida. Uma
xícara dela trouxe-lhe a paz que buscava. De lá para cá, faz isso todas as
noites antes de dormir. Atua também como ótimo calmante para repousar
melhor.
Nunca mais sentiu tontura, graças a Deus e ao chá, diz ele. Além disso,
ainda se livrou de um remédio químico. Não deixa de tomar o chá nem de fazer
a dieta indicada. Sente-se tão bem nesse particular, que tem vontade de sair
da dieta, mas o medo de uma recaída o faz desistir da idéia. Mas, às vezes,
sai um pouco, sem nada sentir. Pelo menos, voltou a tomar café
moderadamente, sem nada sentir. Acreditem! Afinal, que chá é esse? Eis sua
receita, para crentes e descrentes:
Uma colher de chá de erva-doce
Uma colher de chá de alecrim
Três cravos da Índia, sem cabeça
Quando deixa, por qualquer motivo, de tomar o chá por uns três dias ou
mais, começa a sentir leves tonturas. Volta logo à bebida e tudo some. O
controle do mal exige, pois, além de certa dieta, chá todo dia. Tome chá!
Uma vez, à procura de alecrim para o referido chá num supermercado,
deu de cara com uma senhora de Serra Talhada/PE (a 600 km do Recife) no
mesmo caminho dele e com a mesma receita, exceto os três cravos da Índia. A
coincidência levou-o a reforçar a crença de que o remédio é bom mesmo. Os
três cravos devem funcionar mais como efeito aromatizante, opinião da
desconhecida;
Café contra derrame
Há uns seis meses, o autor vem tomando o café ou chá sete-ervas
contra seqüelas de derrame. Contam maravilhas dessa bebida. Dizem que ela
é capaz de devolver ao sequelado condições de normalidade. De melhoria
efetiva, ele vem notando apenas que as dores musculares sumiram na prática
(o que já é muito), embora pessoas que o têm visto, ultimamente, em períodos
espaçados, venham observando progresso em sua locomoção. Só se é porque
o processo de cura, sendo muito lento, não dá para o autor perceber. Claro que
ele vai insistir nesse remédio caseiro em que tem muita fé.
Chá laxativo
Prisão de ventre violenta o atacava. Oito a dez dias sem evacuar. Horas
perdidas no banheiro. Muitos incômodos. Exames, laxantes e dieta não
resolviam. Outro chá, de sene, planta de eficiente efeito purgativo, resolveu logo
o problema. Não é necessário tomá-lo todos os dias. A freqüência e a
quantidade da bebida, parece, dependem de cada caso.
Pata-de-vaca X diabetes
Diabético não dependente, controlava a doença com dieta e meio
antidiabético oral por dia. Sem que alterasse seu ritmo de vida, o nível de
glicose aumentou e teve de ingerir um comprimido por dia.
Começou a tomar um produto natural baseado na planta pata-de-vaca.
Pôde voltar à dosagem anterior de meio comprimido por dia, e a glicose nunca
esteve em níveis tão normais.
Alho
Gripava com freqüência. Dizia até que não estava, mas era gripado. A
coriza não o deixava. De uns quatro anos para cá, com outro fim, passou a
comer todo dia um dente de alho cru misturado à comida. O nariz ficou seco.
De lá para cá não mais teve gripe, exceto em janeiro/2002 e outubro/2002.. No
final de julho/2003, ela o alcançou, mas, tratado com alho e outros remédios
caseiros, em uma semana foi embora. É uma boa medida para quem jamais
tomou vacinas contra a doença, apesar de ter 67 anos. Nem vai tomar, espera,
se Deus quiser -- diz. A gripe chega à casa dele, em geral, pega todos e quer
pegá-lo, mas recua como quem encontra um escudo protetor. É o que conta,
aliviado. (12/03/04).
Erva-cidreira
Gripado em outubro/02, remédios caseiros o curaram em menos de uma
semana. Satisfeito, abusou de sorvete, embora ela não estivesse de todo
curada. A gripe, então, voltou com todo o gás. Teve de ir a antibiótico para
tentar tirar o catarro contido. O remédio não tirou tudo. Aí veio uma tosse
noturna, braba e persistente. Passou noites sem dormir, sentado para tossir
menos. Teve medo de recorrer a novas drogas ante a possibilidade de
intoxicação, pois já ingeria muitas. Já no fim de outubro tomou novo chá, de
erva-cidreira, feito das folhas tiradas diretamente da planta. Foi o que lhe
indicaram para combater o mal. Pois não é que, em poucos dias, para a
felicidade sua e silêncio noturno em sua casa, a tosse sumiu mesmo e ele
voltou a dormir!
Conclusões
Pode-se dizer que remédios caseiros não merecem fé porque sua
eficácia não foi testada cientificamente. Mas não há os que, embora tendo
passado por testes científicos, causam efeitos colaterais mais danosos que a
doença e, às vezes, até matam?
Contados os casos descritos a médicos, dizem eles que para algumas
dessas coisas a ciência já reconheceu seu efeito terapêutico real, e
laboratórios já fazem remédios com base em suas substâncias. Se é assim, por
que não costumam receitar o natural mesmo, cuja eficácia já foi testada na
prática, ou então o produto natural nele baseado? Seria mais natural.
Derrame - O autor sofreu um AVC em outubro de 1993, ficando com
dificuldade de locomoção. Depois de dois anos de acidente desse tipo, a
Medicina, em geral, reconhece a sequela, acaso existente, como marca
invencível do mal, indicando para o caso apenas a fisioterapia para manter a
recuperação obtida e evitar o agravamento da deficiência.
Sete ervas - girassol, gergelim, mostarda, manjerioba, nhandiroba, coentro e
cardo