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Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011

      10448 - Experiências em Extensão Rural: o papel dos extensionistas e
  protagonismo dos agricultores familiares na criação do Conselho Municipal de
                       Desenvolvimento Rural Sustentável

  Experiences in Agricultural Extension: the role of extension workers and farmers of the
     role in the creation of the Municipal Council for Sustainable Rural Development


                        SOUZA, Leliani Valéria de 1; REDIN, Ezequiel 2

  1 Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A -EPAGRI/ Universidade
   Federal de Santa Maria – UFSM, lelianivaleria@gmail.com; 2 Universidade Federal de Santa Maria –
                                  UFSM, ezequielredin@gmail.com



Resumo: Este trabalho objetiva analisar a ação extensionista sob a perspectiva do
protagonismo dos agricultores na rearticulação do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) do município de Pouso Redondo, SC. A
atuação do extensionista numa perspectiva diferenciada requer uma nova postura de
trabalho, um novo papel e, talvez, um novo perfil, baseado na participação, consciência
crítica e na transformação da sociedade em busca do almejado desenvolvimento rural
sustentável.
Palavras-Chave: Extensão Rural, extensionista, participação, protagonismo,
desenvolvimento rural

Abstract: This paper aims to analyze the action from the perspective of the extension role
of farmers in the re-articulation of the Municipal Council for Sustainable Rural
Development (CMDRS) the city of Pouso Redondo, SC. The role of extension in a
different perspective requires a new attitude, a new role, and perhaps a new profile based
on the participation, critical consciousness and the transformation of society in search of
desired sustainable rural development.
Key Words: Rural Extension, extension, participation, leadership, rural development

Introdução

A experiência analisada refere-se ao município de Pouso Redondo, região do Alto Vale do
Itajaí, Santa Catarina. Em meados de 2003 têm início diversas ações capitaneadas pelos
técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural de Santa Catarina
(EPAGRI) em parceria com o poder público municipal de Pouso Redondo no sentido de
rearticular, reativar e legitimar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
Sustentável (CMDRS), até então, estruturado em frágeis bases democráticas, a serviço
de interesses políticos e fins burocráticos em oposição aos objetivos formais a que se
propõe os conselhos de desenvolvimento.

O processo tem início com a motivação e o incentivo ao protagonismo de 1.350 famílias
agricultoras distribuídas em 32 localidades ao estimular e propiciar um espaço para que
os mesmos discutissem os problemas e potencialidades do meio rural local, bem como
sobre sua organização e representação. Como resultado, os agricultores indicaram dois
representantes de cada comunidade para defender seus interesses. Após o processo

                   Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011                 1
Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011

inicial de mobilização, os atores rurais foram capacitados com o objetivo de incitar a
importância no papel de líderes e agentes de desenvolvimento, subsidiando a
participação efetiva dos mesmos nas reuniões deliberativas realizadas na sede do
município.

Dando prosseguimento, após diversas dinâmicas e discussões partiu-se para o
diagnóstico e priorização dos problemas existentes no município com ênfase no meio
rural para, em seguida, através da redescoberta das potencialidades existentes, apontar
possíveis soluções para os problemas, sugerindo ações na busca do desenvolvimento
rural sustentável.

Nessa conjuntura foi elaborado o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável
de Pouso Redondo designando atores envolvidos e responsáveis pela execução das
ações, fonte de recursos, e as datas para sua realização (planejamento estratégico).
Cabe salientar, que todo o esforço despendido foi no sentido de articular e propiciar a
participação proativa das famílias agricultoras e das entidades atuantes no meio rural para
a legitimação social do CMDRS, o que culminou com a publicação de um decreto
municipal homologando as decisões da coletividade.

É sobre essa experiência que se tecerá uma breve analise da ação extensionista dos
técnicos da Epagri, que conduziram o processo de motivação e organização dos
agricultores visando o protagonismo dos atores rurais na legitimação do referido conselho.
Este trabalho objetiva analisar a ação extensionista sob a perspectiva do protagonismo
dos agricultores na rearticulação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
Sustentável (CMDRS) do município de Pouso Redondo, Santa Catarina.

Metodologia
O presente trabalho deriva das ações extensionistas desenvolvidas no município de
Pouso Redondo, SC, realizado a partir do ano de 2003 na rearticulação do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável. A experiência foi conduzida sob a égide
das concepções participativas dos atores rurais. Partiu-se do uso da metodologia
participativa apoiada nas bases da nova proposta do Programa Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural (PNATER) elaborada em 2003 e formalizada conforme decreto
nº 4.739 de 13 de julho, e posteriormente, transformada em Lei nº 12.188 que a institui
voltada para a Agricultura Familiar e reforma Agrária, para a construção dessa
experiência. Para Linhares et. al (2004) a participação no contexto da metodologia
participativa começa com uma importante reflexão quanto ao conceito de participação e
suas diferentes interpretações pelos atores sociais. A participação deve ser entendida
como processo dialógico, no qual os sujeitos passam a refletir sobre a sua própria prática
e ressalta os laços de complementaridade existentes entre os saberes popular e formal.

Nesse sentido, foram promovidas reuniões com os atores rurais nas 32 localidades do
município, a fim de constituir uma representação do grupo para as reuniões deliberativas
que se realizariam na sede do município. Estas reuniões objetivavam despertar o
comprometimento e a participação no planejamento e execução de ações com vistas a
resolver os problemas do meio rural. Foram utilizadas algumas técnicas como: painéis de
visualização, mapeamento participativo, momentos problematizadores, tempestade de
idéias, vídeos motivacionais, eleição de prioridades, diagnostico participativo por campo,
dentre outras.

2                Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011
Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011



O desenvolvimento da experiência está em consonância com as metodologias propostas
pelo sistema público de Extensão Rural, estruturado em três momentos interdependentes
e complementares que orientaram a ação mediadora dos extensionistas da Epagri; 1)
Conhecimento da realidade, 2) organização da ação e gestão social; 3) execução da ação
e acompanhamentos (RUAS et al., 2006).

Mobilização, organização e promoção do protagonismo das famílias rurais do Muni -
cípio de Pouso Redondo – Resultados e discussão

Nessa experiência, busca-se demonstrar como aconteceu a intervenção dos extensionis-
tas e os agricultores na tomada de decisão para a concretização do CMDRS de Pouso
Redondo. A partir dessa consolidação, as ações e projetos voltados ao meio rural execu -
tados no município resultam da organização e participação das famílias agricultoras atra -
vés de suas articulações no conselho. Nessa lógica, podemos citar o Projeto Microbacias
21, executado pela Epagri, que objetiva cooperar para a melhoria da qualidade de vida da
sociedade rural de Santa Catarina, através da preservação, recuperação e conservação
dos recursos naturais, do aumento da renda, da melhoria das condições de moradia e
motivando uma maior organização e participação no planejamento, gestão e execução
das ações.

A experiência, aqui tomada como referência, é construída no sentido de superar a lógica
das ações tradicionais de difusão de conhecimento da Extensão Rural propondo na práti-
ca novas formas de intervenção extensionista protagonizando o envolvimento dos atores
rurais na construção da articulação do conselho. Mesmo que muitos julguem ser a inércia
dos agricultores a responsável pela ineficácia das ações extensionistas no meio rural, ao
se constatar os resultados advindos da participação que busca a consciência crítica e o
respeito aos saberes individuais e coletivos, encontra-se nas famílias agricultoras não um
público alvo, mas protagonistas do desenvolvimento rural.

Ao considerar as experiências dos agricultores nas comunidades em que estão inseridos,
percebe-se que os mesmos se transformam em sujeitos ao exercitarem uma postura pro-
ativa com perspicácia e criatividade na busca de alternativas para seus problemas. Por -
tanto, as metodologias participativas da Extensão Rural permitem o afloramento da condi-
ção de público prioritário para protagonistas da realidade, impulsionados pela ação media-
dora do extensionista rural ao valorizar os saberes e experiências dos agricultores, sem
esquecer o papel do técnico nessa construção.

Ao partir da proposta institucional da execução de ações e projetos de desenvolvimento
rural, depara-se com um vasto aparato de normas, metodologias e burocracias que resul-
tam em certa rigidez na condução dos mesmos. Contudo, é interessante analisar a condi-
ção de unicidade do extensionista, uma vez que é impossível controlar e manipular com-
pletamente sua ação devido ao seu saber fazer característico individual. Portanto, a con -
dução de processos através de metodologias participativas ou da tradicional difusão de
1
  O Projeto Microbacias é um programa que abrange todo o Estado de Santa Catarina que atingi 879 micro-
bacias hidrográficas, o que representa 52% das existentes. Seu publico é prioritariamente pequenos agricul -
tores familiares com renda de até 2 salários mínimos por mês, empregados rurais e populações indígenas,
totalizando 105 mil famílias residentes nas microbacias. Para maiores informações consulte o site:
http://www.microbacias.sc.gov.br/

                     Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011                   3
Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011

conhecimentos irá depender prioritariamente do esforço pessoal, do conhecimento e do
comprometimento de cada extensionista.

A prática cotidiana da maioria dos extensionistas continua sendo convencional, difusionis-
ta, não participativa e persuasiva. Ainda se observa uma enorme dificuldade de diálogo de
saberes com os agricultores. A nova proposta da Extensão Rural (apresentada nessa dis-
cussão) exige que o extensionista seja um mediador de saberes e conhecimentos, um
agente impulsionador do desenvolvimento das comunidades rurais que influi, principal-
mente, nas mudanças institucionais que são necessárias nas entidades de ATER. Caporal
e Ramos (2006) argumentam ser fundamental que gestores e extensionistas estejam dis-
postos a encarar o desafio de fazer mudanças e a superar seus próprios interesses e von-
tades em favor da busca do desenvolvimento rural sustentável.

No contexto em análise, o desempenho do extensionista permitiu a compreensão de que
as comunidades rurais desenvolvem conhecimentos próprios que são resultado de suas
experiências, saberes e cultura. O que nos leva a acreditar que a interação, o comprome-
timento, o respeito e ação conjunta de agricultores e extensionistas pode conduzir as co -
munidades rurais ao almejado desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, Caporal
(1999) assegura que é necessário a mudança dos homens e mulheres que fazem a Ex-
tensão Rural, para que possa mudar sua prática. Não se muda a Extensão Rural se os
extensionistas não mudarem, bem como a forma de direção e gestão das entidades.

A título de conclusão, não existe a construção de um novo conhecimento sem que os ato-
res envolvidos já possuem um conhecimento anterior. Os saberes práticos e teóricos são
indispensáveis para buscar alternativas de desenvolvimento para o espaço rural. O exten-
sionista com uma ótica centrada na praticidade do profissionalismo, dificilmente consegui -
rá perceber na complexidade dinâmica do mundo rural, a riqueza de suas particularida-
des. Talvez, a Extensão Rural seja um diálogo entre dois mundos, que resulta em uma in-
teração simbiótica entre o extensionista e a família rural, capaz de formular uma nova tra-
jetória de desenvolvimento local, democrática, solidária e sustentável.

Agradecimentos
A Epagri e a Universidade Federal de Santa Maria.

Bibliografia Citada
CAPORAL, Francisco Roberto. Em direção a Extensão Rural do futuro: caminhos possíveis no Rio
Grande do Sul. In: BRACAGIOLO NETO (Org.) Sustentabilidade e cidadania: o papel da
Extensão Rural . Porto Alegre, EMATER-RS, 1999.

CAPORAL, Francisco Roberto.; RAMOS, Ladjane de Fátima. Da Extensão Rural convencional à
extensão rural para o desenvolvimento sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia.
Brasília. 2006. Disponível em: http://portal.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/artigos-e-
revistas/Da_Extens%C3%A3o_Rural_Convencional_%C3%A0_Extens
%C3%A3o_Rural_para_o_DS.pdf >, Acesso em 26 de março de 2010.

LINHARES, Cristina Maria et al. O papel da Agricultura Familiar no planejamento participativo. In:
Projeto Inovar. EMATER- MG, Minhas Gerais: EMATER-MG, 2004.

RUAS, Elma Dias et al. Metodologia Participativa de Extensão Rural para o Desenvolvimento
Sustentável – MEXPAR. Belo Horizonte: EMATER-MG, Marco de 2006. 134 p.

4                 Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011

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2011 Souza e Redin - Experiências em Extensão Rural - papel dos extensiosnistas

  • 1. Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011 10448 - Experiências em Extensão Rural: o papel dos extensionistas e protagonismo dos agricultores familiares na criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável Experiences in Agricultural Extension: the role of extension workers and farmers of the role in the creation of the Municipal Council for Sustainable Rural Development SOUZA, Leliani Valéria de 1; REDIN, Ezequiel 2 1 Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A -EPAGRI/ Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, lelianivaleria@gmail.com; 2 Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, ezequielredin@gmail.com Resumo: Este trabalho objetiva analisar a ação extensionista sob a perspectiva do protagonismo dos agricultores na rearticulação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) do município de Pouso Redondo, SC. A atuação do extensionista numa perspectiva diferenciada requer uma nova postura de trabalho, um novo papel e, talvez, um novo perfil, baseado na participação, consciência crítica e na transformação da sociedade em busca do almejado desenvolvimento rural sustentável. Palavras-Chave: Extensão Rural, extensionista, participação, protagonismo, desenvolvimento rural Abstract: This paper aims to analyze the action from the perspective of the extension role of farmers in the re-articulation of the Municipal Council for Sustainable Rural Development (CMDRS) the city of Pouso Redondo, SC. The role of extension in a different perspective requires a new attitude, a new role, and perhaps a new profile based on the participation, critical consciousness and the transformation of society in search of desired sustainable rural development. Key Words: Rural Extension, extension, participation, leadership, rural development Introdução A experiência analisada refere-se ao município de Pouso Redondo, região do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina. Em meados de 2003 têm início diversas ações capitaneadas pelos técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) em parceria com o poder público municipal de Pouso Redondo no sentido de rearticular, reativar e legitimar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), até então, estruturado em frágeis bases democráticas, a serviço de interesses políticos e fins burocráticos em oposição aos objetivos formais a que se propõe os conselhos de desenvolvimento. O processo tem início com a motivação e o incentivo ao protagonismo de 1.350 famílias agricultoras distribuídas em 32 localidades ao estimular e propiciar um espaço para que os mesmos discutissem os problemas e potencialidades do meio rural local, bem como sobre sua organização e representação. Como resultado, os agricultores indicaram dois representantes de cada comunidade para defender seus interesses. Após o processo Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011 1
  • 2. Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011 inicial de mobilização, os atores rurais foram capacitados com o objetivo de incitar a importância no papel de líderes e agentes de desenvolvimento, subsidiando a participação efetiva dos mesmos nas reuniões deliberativas realizadas na sede do município. Dando prosseguimento, após diversas dinâmicas e discussões partiu-se para o diagnóstico e priorização dos problemas existentes no município com ênfase no meio rural para, em seguida, através da redescoberta das potencialidades existentes, apontar possíveis soluções para os problemas, sugerindo ações na busca do desenvolvimento rural sustentável. Nessa conjuntura foi elaborado o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pouso Redondo designando atores envolvidos e responsáveis pela execução das ações, fonte de recursos, e as datas para sua realização (planejamento estratégico). Cabe salientar, que todo o esforço despendido foi no sentido de articular e propiciar a participação proativa das famílias agricultoras e das entidades atuantes no meio rural para a legitimação social do CMDRS, o que culminou com a publicação de um decreto municipal homologando as decisões da coletividade. É sobre essa experiência que se tecerá uma breve analise da ação extensionista dos técnicos da Epagri, que conduziram o processo de motivação e organização dos agricultores visando o protagonismo dos atores rurais na legitimação do referido conselho. Este trabalho objetiva analisar a ação extensionista sob a perspectiva do protagonismo dos agricultores na rearticulação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) do município de Pouso Redondo, Santa Catarina. Metodologia O presente trabalho deriva das ações extensionistas desenvolvidas no município de Pouso Redondo, SC, realizado a partir do ano de 2003 na rearticulação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável. A experiência foi conduzida sob a égide das concepções participativas dos atores rurais. Partiu-se do uso da metodologia participativa apoiada nas bases da nova proposta do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) elaborada em 2003 e formalizada conforme decreto nº 4.739 de 13 de julho, e posteriormente, transformada em Lei nº 12.188 que a institui voltada para a Agricultura Familiar e reforma Agrária, para a construção dessa experiência. Para Linhares et. al (2004) a participação no contexto da metodologia participativa começa com uma importante reflexão quanto ao conceito de participação e suas diferentes interpretações pelos atores sociais. A participação deve ser entendida como processo dialógico, no qual os sujeitos passam a refletir sobre a sua própria prática e ressalta os laços de complementaridade existentes entre os saberes popular e formal. Nesse sentido, foram promovidas reuniões com os atores rurais nas 32 localidades do município, a fim de constituir uma representação do grupo para as reuniões deliberativas que se realizariam na sede do município. Estas reuniões objetivavam despertar o comprometimento e a participação no planejamento e execução de ações com vistas a resolver os problemas do meio rural. Foram utilizadas algumas técnicas como: painéis de visualização, mapeamento participativo, momentos problematizadores, tempestade de idéias, vídeos motivacionais, eleição de prioridades, diagnostico participativo por campo, dentre outras. 2 Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011
  • 3. Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011 O desenvolvimento da experiência está em consonância com as metodologias propostas pelo sistema público de Extensão Rural, estruturado em três momentos interdependentes e complementares que orientaram a ação mediadora dos extensionistas da Epagri; 1) Conhecimento da realidade, 2) organização da ação e gestão social; 3) execução da ação e acompanhamentos (RUAS et al., 2006). Mobilização, organização e promoção do protagonismo das famílias rurais do Muni - cípio de Pouso Redondo – Resultados e discussão Nessa experiência, busca-se demonstrar como aconteceu a intervenção dos extensionis- tas e os agricultores na tomada de decisão para a concretização do CMDRS de Pouso Redondo. A partir dessa consolidação, as ações e projetos voltados ao meio rural execu - tados no município resultam da organização e participação das famílias agricultoras atra - vés de suas articulações no conselho. Nessa lógica, podemos citar o Projeto Microbacias 21, executado pela Epagri, que objetiva cooperar para a melhoria da qualidade de vida da sociedade rural de Santa Catarina, através da preservação, recuperação e conservação dos recursos naturais, do aumento da renda, da melhoria das condições de moradia e motivando uma maior organização e participação no planejamento, gestão e execução das ações. A experiência, aqui tomada como referência, é construída no sentido de superar a lógica das ações tradicionais de difusão de conhecimento da Extensão Rural propondo na práti- ca novas formas de intervenção extensionista protagonizando o envolvimento dos atores rurais na construção da articulação do conselho. Mesmo que muitos julguem ser a inércia dos agricultores a responsável pela ineficácia das ações extensionistas no meio rural, ao se constatar os resultados advindos da participação que busca a consciência crítica e o respeito aos saberes individuais e coletivos, encontra-se nas famílias agricultoras não um público alvo, mas protagonistas do desenvolvimento rural. Ao considerar as experiências dos agricultores nas comunidades em que estão inseridos, percebe-se que os mesmos se transformam em sujeitos ao exercitarem uma postura pro- ativa com perspicácia e criatividade na busca de alternativas para seus problemas. Por - tanto, as metodologias participativas da Extensão Rural permitem o afloramento da condi- ção de público prioritário para protagonistas da realidade, impulsionados pela ação media- dora do extensionista rural ao valorizar os saberes e experiências dos agricultores, sem esquecer o papel do técnico nessa construção. Ao partir da proposta institucional da execução de ações e projetos de desenvolvimento rural, depara-se com um vasto aparato de normas, metodologias e burocracias que resul- tam em certa rigidez na condução dos mesmos. Contudo, é interessante analisar a condi- ção de unicidade do extensionista, uma vez que é impossível controlar e manipular com- pletamente sua ação devido ao seu saber fazer característico individual. Portanto, a con - dução de processos através de metodologias participativas ou da tradicional difusão de 1 O Projeto Microbacias é um programa que abrange todo o Estado de Santa Catarina que atingi 879 micro- bacias hidrográficas, o que representa 52% das existentes. Seu publico é prioritariamente pequenos agricul - tores familiares com renda de até 2 salários mínimos por mês, empregados rurais e populações indígenas, totalizando 105 mil famílias residentes nas microbacias. Para maiores informações consulte o site: http://www.microbacias.sc.gov.br/ Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011 3
  • 4. Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza/CE – 12 a 16/12/2011 conhecimentos irá depender prioritariamente do esforço pessoal, do conhecimento e do comprometimento de cada extensionista. A prática cotidiana da maioria dos extensionistas continua sendo convencional, difusionis- ta, não participativa e persuasiva. Ainda se observa uma enorme dificuldade de diálogo de saberes com os agricultores. A nova proposta da Extensão Rural (apresentada nessa dis- cussão) exige que o extensionista seja um mediador de saberes e conhecimentos, um agente impulsionador do desenvolvimento das comunidades rurais que influi, principal- mente, nas mudanças institucionais que são necessárias nas entidades de ATER. Caporal e Ramos (2006) argumentam ser fundamental que gestores e extensionistas estejam dis- postos a encarar o desafio de fazer mudanças e a superar seus próprios interesses e von- tades em favor da busca do desenvolvimento rural sustentável. No contexto em análise, o desempenho do extensionista permitiu a compreensão de que as comunidades rurais desenvolvem conhecimentos próprios que são resultado de suas experiências, saberes e cultura. O que nos leva a acreditar que a interação, o comprome- timento, o respeito e ação conjunta de agricultores e extensionistas pode conduzir as co - munidades rurais ao almejado desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, Caporal (1999) assegura que é necessário a mudança dos homens e mulheres que fazem a Ex- tensão Rural, para que possa mudar sua prática. Não se muda a Extensão Rural se os extensionistas não mudarem, bem como a forma de direção e gestão das entidades. A título de conclusão, não existe a construção de um novo conhecimento sem que os ato- res envolvidos já possuem um conhecimento anterior. Os saberes práticos e teóricos são indispensáveis para buscar alternativas de desenvolvimento para o espaço rural. O exten- sionista com uma ótica centrada na praticidade do profissionalismo, dificilmente consegui - rá perceber na complexidade dinâmica do mundo rural, a riqueza de suas particularida- des. Talvez, a Extensão Rural seja um diálogo entre dois mundos, que resulta em uma in- teração simbiótica entre o extensionista e a família rural, capaz de formular uma nova tra- jetória de desenvolvimento local, democrática, solidária e sustentável. Agradecimentos A Epagri e a Universidade Federal de Santa Maria. Bibliografia Citada CAPORAL, Francisco Roberto. Em direção a Extensão Rural do futuro: caminhos possíveis no Rio Grande do Sul. In: BRACAGIOLO NETO (Org.) Sustentabilidade e cidadania: o papel da Extensão Rural . Porto Alegre, EMATER-RS, 1999. CAPORAL, Francisco Roberto.; RAMOS, Ladjane de Fátima. Da Extensão Rural convencional à extensão rural para o desenvolvimento sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia. Brasília. 2006. Disponível em: http://portal.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/artigos-e- revistas/Da_Extens%C3%A3o_Rural_Convencional_%C3%A0_Extens %C3%A3o_Rural_para_o_DS.pdf >, Acesso em 26 de março de 2010. LINHARES, Cristina Maria et al. O papel da Agricultura Familiar no planejamento participativo. In: Projeto Inovar. EMATER- MG, Minhas Gerais: EMATER-MG, 2004. RUAS, Elma Dias et al. Metodologia Participativa de Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável – MEXPAR. Belo Horizonte: EMATER-MG, Marco de 2006. 134 p. 4 Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 6, No. 2, Dez 2011