SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
Download to read offline
Yuri Moreira Assis 
Médico Intensivista 
Especialista em Medicina Intensiva AMIB
As fontes do material desta aula são o SurvivingSepsisCampaigne o InstitudoLatino Americano de Sepse. A finalidade desta apresentação é difundir a mensagem do SSC no Dia Mundial da Sepse. Stop Sepsis, SaveLives!
http://www.survivingsepsis.org 
http://www.diamundialdasepse.com.br
http://planoapp.com.br/sepse/arquivos/folder_ilas_de_tratamento.pdf
REGRAS GERAIS APÓS AS 6 HORAS 
•Ventilação mecânica protetora 
•Sedação minimizada, evitar bloqueadores neuromusculares 
•Controle glicêmico baseado em protocolos, glicemia abaixo de 180 mg/dl 
•Terapia de substituição renal precoce baseada em escore (RIFLE) 
•Dar preferência a métodos dialíticos contínuos em pacientes em choque 
•Profilaxia do TEV: 
•HBPM melhor que HNF 
•Sepse grave: usar método mecânico associado à heparina 
•Em contraindicação à heparina –usar métodos mecânicos sempre e assim que possível heparina 
•Profilaxia da úlcera de stress: IBP são superiores aos antagonistas H2 
•Em pacientes sem fatores de risco, não utilizar 
•Nutrição: iniciar assim que possível, preferir via enteral, não utilizar infusão de glicose para aporte calórico
CONTROVÉRSIAS 
CORTICÓIDES 
•Não usar corticoide antes da otimização hemodinâmica 
•Não usar corticoide na ausência de choque 
•Após otimização hemodinâmica –hipotensão persistente: 
HIDROCORTISONA, 200 mg/dia, em INFUSÃO CONTÍNUA 
HEMODERIVADOS 
•Recomenda-se transfundir APENAS se Hb< 7,0 g/dl 
•Não usar plasma fresco para corrigir alteração laboratorial da coagulação em ausência de hemorragia 
•Transfundir plaquetas apenas se abaixo de 10 mil, ou abaixo de 20 mil em presença de sangramentos 
•Para procedimentos, manter plaquetas acima de 50 mil
CONTROVÉRSIAS 
NÃO USAR: 
•NÃO USAR SOLUÇÕES COM AMIDOS PARA REPOSIÇÃO VOLÊMICA 
•NÃO USAR DOPAMINA EM BAIXA DOSE (“DOSE DOPA”) 
•NÃO USAR IMUNOGLOBULINA 
•NÃO USAR SELÊNIO 
•NÃO USAR GLUTAMINA 
•NÃO USAR ARGININA 
•NÃO USAR PROTEINA C RECOMBINANTE ATIVADA (Xigris®) 
•NÃO USAR CONTROLE GLICÊMICO ESTRITO
O PACIENTE NEUROCRÍTICO: DA EMERGÊNCIA A UTI 
19 e 20 de setembro de 2014, Auditório Paulo Freire, Campus da UFMA
Obrigado!

More Related Content

What's hot

NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
Elyda Santos
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão
resenfe2013
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
dapab
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
dapab
 
23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular Silvio
Prof Silvio Rosa
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem
Cleiton Ribeiro Alves
 

What's hot (20)

Nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralNutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteral
 
Síndrome nefrotica
Síndrome nefroticaSíndrome nefrotica
Síndrome nefrotica
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
 
Complicações em Terapia Intravenosa
Complicações em Terapia IntravenosaComplicações em Terapia Intravenosa
Complicações em Terapia Intravenosa
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Balanco hidrico
Balanco hidricoBalanco hidrico
Balanco hidrico
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticos
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular Silvio
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Consulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericulturaConsulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericultura
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgência
 
Choques
ChoquesChoques
Choques
 
13ª aula doenças metabólicas Silvio
13ª aula   doenças metabólicas Silvio13ª aula   doenças metabólicas Silvio
13ª aula doenças metabólicas Silvio
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aula
 
Administração segura do sangue
Administração segura do sangueAdministração segura do sangue
Administração segura do sangue
 
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e HipertireoidismoHipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
 

Viewers also liked

Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Magali Barros
 
Choque séptico apresentação de slides
Choque séptico   apresentação de slidesChoque séptico   apresentação de slides
Choque séptico apresentação de slides
Lindiane Eloisa
 
Coronariopatías Clase N° 6
Coronariopatías Clase N° 6Coronariopatías Clase N° 6
Coronariopatías Clase N° 6
Miriam
 
Angio tc coronario
Angio tc coronarioAngio tc coronario
Angio tc coronario
thecat251
 
Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.
Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.
Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.
Escola Santi
 

Viewers also liked (20)

Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque sépticoAtendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
 
Sepse
Sepse Sepse
Sepse
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGNATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
 
Sepsis updates 2016
Sepsis updates 2016Sepsis updates 2016
Sepsis updates 2016
 
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Diaphragmatic function of sepsis
Diaphragmatic function of sepsisDiaphragmatic function of sepsis
Diaphragmatic function of sepsis
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Choque séptico apresentação de slides
Choque séptico   apresentação de slidesChoque séptico   apresentação de slides
Choque séptico apresentação de slides
 
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Sessão de artigo
Sessão de artigoSessão de artigo
Sessão de artigo
 
Tiv
TivTiv
Tiv
 
Coronariopatías Clase N° 6
Coronariopatías Clase N° 6Coronariopatías Clase N° 6
Coronariopatías Clase N° 6
 
Angio tc coronario
Angio tc coronarioAngio tc coronario
Angio tc coronario
 
Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.
Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.
Choques - Gabriela A., Larissa, Mariana, Gabriel S, Pedro P.
 
Análise crítica do tratamento da doença carotídea hmb
Análise crítica do tratamento da doença carotídea   hmbAnálise crítica do tratamento da doença carotídea   hmb
Análise crítica do tratamento da doença carotídea hmb
 
Coronariopatias SEMINARIO
Coronariopatias SEMINARIOCoronariopatias SEMINARIO
Coronariopatias SEMINARIO
 
Abordagem choque
Abordagem choqueAbordagem choque
Abordagem choque
 

Similar to Sepse para dia da sepse

Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Vicente Santos
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Erick Bragato
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologia
resenfe2013
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
resenfe2013
 
Challange of hyponatremia
Challange of hyponatremiaChallange of hyponatremia
Challange of hyponatremia
janinemagalhaes
 
Challange of hyponatremia
Challange of hyponatremiaChallange of hyponatremia
Challange of hyponatremia
janinemagalhaes
 
Tabelas Protocolo Hiperglicemia.pdf
Tabelas Protocolo Hiperglicemia.pdfTabelas Protocolo Hiperglicemia.pdf
Tabelas Protocolo Hiperglicemia.pdf
Dalila677702
 
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptxTreinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
FernandoSakataBeliza
 

Similar to Sepse para dia da sepse (20)

Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
 
Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Hug
 
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemHemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologia
 
Aula_-_Antitromboticos.pdfkhhhhhhjhhgffftff
Aula_-_Antitromboticos.pdfkhhhhhhjhhgffftffAula_-_Antitromboticos.pdfkhhhhhhjhhgffftff
Aula_-_Antitromboticos.pdfkhhhhhhjhhgffftff
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
 
Apresentação.ppt
 Apresentação.ppt  Apresentação.ppt
Apresentação.ppt
 
link p/ versão nova 2018 - https://pt.slideshare.net/heitorgomescirurgiao/pro...
link p/ versão nova 2018 - https://pt.slideshare.net/heitorgomescirurgiao/pro...link p/ versão nova 2018 - https://pt.slideshare.net/heitorgomescirurgiao/pro...
link p/ versão nova 2018 - https://pt.slideshare.net/heitorgomescirurgiao/pro...
 
DHE AULA .pptx
DHE AULA .pptxDHE AULA .pptx
DHE AULA .pptx
 
EUM
EUMEUM
EUM
 
Challange of hyponatremia
Challange of hyponatremiaChallange of hyponatremia
Challange of hyponatremia
 
Challange of hyponatremia
Challange of hyponatremiaChallange of hyponatremia
Challange of hyponatremia
 
Manejo do paciente com diarreia.pdf
Manejo do paciente com diarreia.pdfManejo do paciente com diarreia.pdf
Manejo do paciente com diarreia.pdf
 
Manejo paciente diarreia
Manejo paciente diarreiaManejo paciente diarreia
Manejo paciente diarreia
 
Tabelas Protocolo Hiperglicemia.pdf
Tabelas Protocolo Hiperglicemia.pdfTabelas Protocolo Hiperglicemia.pdf
Tabelas Protocolo Hiperglicemia.pdf
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
 
Cetoacidose Diabética na Infância
Cetoacidose Diabética na InfânciaCetoacidose Diabética na Infância
Cetoacidose Diabética na Infância
 
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptxTreinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
 
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivadosTransfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
 

More from Yuri Assis

Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Yuri Assis
 
A paciente obstétrica na uti
A paciente obstétrica na utiA paciente obstétrica na uti
A paciente obstétrica na uti
Yuri Assis
 

More from Yuri Assis (18)

VENTILAÇÃO MECÂNICA DOS FUNDAMENTOS A PRÁTICA
VENTILAÇÃO MECÂNICA DOS FUNDAMENTOS A PRÁTICAVENTILAÇÃO MECÂNICA DOS FUNDAMENTOS A PRÁTICA
VENTILAÇÃO MECÂNICA DOS FUNDAMENTOS A PRÁTICA
 
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDEPREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA ASSOCIADA AO CUIDADO DE SAÚDE
 
REDUZINDO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE INFUSÕES
REDUZINDO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE INFUSÕESREDUZINDO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE INFUSÕES
REDUZINDO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE INFUSÕES
 
RESPOSTA A FLUIDOTERAPIA NA SEPSE
RESPOSTA A FLUIDOTERAPIA NA SEPSERESPOSTA A FLUIDOTERAPIA NA SEPSE
RESPOSTA A FLUIDOTERAPIA NA SEPSE
 
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
 
HEMORRAGIA SUBARACNOIDE ATUALIZAÇÕES E CONTROVÉRSIAS
HEMORRAGIA SUBARACNOIDE ATUALIZAÇÕES E CONTROVÉRSIASHEMORRAGIA SUBARACNOIDE ATUALIZAÇÕES E CONTROVÉRSIAS
HEMORRAGIA SUBARACNOIDE ATUALIZAÇÕES E CONTROVÉRSIAS
 
Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiais
Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiaisVentilação Mecânica 2013: tópicos especiais
Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiais
 
Ventilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
Ventilação Mecânica 2013: Princípios BásicosVentilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
Ventilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
 
Reposição volêmica em terapia intensiva 2014
Reposição volêmica em terapia intensiva 2014Reposição volêmica em terapia intensiva 2014
Reposição volêmica em terapia intensiva 2014
 
MANEJO HÍDRICO PÓS OPERATÓRIO
MANEJO HÍDRICO PÓS OPERATÓRIOMANEJO HÍDRICO PÓS OPERATÓRIO
MANEJO HÍDRICO PÓS OPERATÓRIO
 
Semiologia aplicada ao paciente grave
Semiologia aplicada ao paciente graveSemiologia aplicada ao paciente grave
Semiologia aplicada ao paciente grave
 
Atualização em SDRA após as novas Definições de Berlim
Atualização em SDRA após as novas Definições de BerlimAtualização em SDRA após as novas Definições de Berlim
Atualização em SDRA após as novas Definições de Berlim
 
Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...
Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...
Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...
 
Ave agudo aula para jornada
Ave agudo aula para jornadaAve agudo aula para jornada
Ave agudo aula para jornada
 
Reposição volêmica em cirurgia de alto risco
Reposição volêmica em cirurgia de alto riscoReposição volêmica em cirurgia de alto risco
Reposição volêmica em cirurgia de alto risco
 
Fast hug para hupd
Fast hug para hupdFast hug para hupd
Fast hug para hupd
 
Fisiopatologia da cirurgia
Fisiopatologia da cirurgiaFisiopatologia da cirurgia
Fisiopatologia da cirurgia
 
A paciente obstétrica na uti
A paciente obstétrica na utiA paciente obstétrica na uti
A paciente obstétrica na uti
 

Sepse para dia da sepse

  • 1. Yuri Moreira Assis Médico Intensivista Especialista em Medicina Intensiva AMIB
  • 2.
  • 3. As fontes do material desta aula são o SurvivingSepsisCampaigne o InstitudoLatino Americano de Sepse. A finalidade desta apresentação é difundir a mensagem do SSC no Dia Mundial da Sepse. Stop Sepsis, SaveLives!
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. REGRAS GERAIS APÓS AS 6 HORAS •Ventilação mecânica protetora •Sedação minimizada, evitar bloqueadores neuromusculares •Controle glicêmico baseado em protocolos, glicemia abaixo de 180 mg/dl •Terapia de substituição renal precoce baseada em escore (RIFLE) •Dar preferência a métodos dialíticos contínuos em pacientes em choque •Profilaxia do TEV: •HBPM melhor que HNF •Sepse grave: usar método mecânico associado à heparina •Em contraindicação à heparina –usar métodos mecânicos sempre e assim que possível heparina •Profilaxia da úlcera de stress: IBP são superiores aos antagonistas H2 •Em pacientes sem fatores de risco, não utilizar •Nutrição: iniciar assim que possível, preferir via enteral, não utilizar infusão de glicose para aporte calórico
  • 18. CONTROVÉRSIAS CORTICÓIDES •Não usar corticoide antes da otimização hemodinâmica •Não usar corticoide na ausência de choque •Após otimização hemodinâmica –hipotensão persistente: HIDROCORTISONA, 200 mg/dia, em INFUSÃO CONTÍNUA HEMODERIVADOS •Recomenda-se transfundir APENAS se Hb< 7,0 g/dl •Não usar plasma fresco para corrigir alteração laboratorial da coagulação em ausência de hemorragia •Transfundir plaquetas apenas se abaixo de 10 mil, ou abaixo de 20 mil em presença de sangramentos •Para procedimentos, manter plaquetas acima de 50 mil
  • 19. CONTROVÉRSIAS NÃO USAR: •NÃO USAR SOLUÇÕES COM AMIDOS PARA REPOSIÇÃO VOLÊMICA •NÃO USAR DOPAMINA EM BAIXA DOSE (“DOSE DOPA”) •NÃO USAR IMUNOGLOBULINA •NÃO USAR SELÊNIO •NÃO USAR GLUTAMINA •NÃO USAR ARGININA •NÃO USAR PROTEINA C RECOMBINANTE ATIVADA (Xigris®) •NÃO USAR CONTROLE GLICÊMICO ESTRITO
  • 20.
  • 21. O PACIENTE NEUROCRÍTICO: DA EMERGÊNCIA A UTI 19 e 20 de setembro de 2014, Auditório Paulo Freire, Campus da UFMA