SlideShare a Scribd company logo
1 of 8
Teatro 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Ir para: navegação, pesquisa 
O Teatro da cidade de Metz (França). 
A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes 
quanto uma determinada forma de arte. 
O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai 
para ver". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente à 
audiência, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele 
surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C.. 
Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade: quem vê, o 
que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e 
do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço. 
O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou 
atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo 
apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência. 
Índice 
[esconder] 
· 1 História do teatro 
o 1.1 Grécia antiga 
o 1.2 Autores 
o 1.3 Ver também 
· 2 Teatro no Brasi l 
· 3 Teatro em Portuga l 
· 4 Gêneros teatrais 
· 5 Ver também 
· 6 Ligações externas 
[editar] História do teatro 
Ver artigo principal: História do teatro
[editar] Grécia antiga 
O antigo teatro de Delfos,(Grécia). 
A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga deu-se em função das 
manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, 
era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões. 
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", 
foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro" (os 
organizadores das procissões). 
Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam 
diversas cenas das peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam 
aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais 
(procissões campestres), as festas eram menores. 
O primeiro diretor de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir 
a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em 
razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, 
porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras. 
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, 
canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o 
ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a 
conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro 
que se comunicava com a platéia. 
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), 
para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). 
Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego. 
[editar] Autores 
Os tragediógrafos
Muitas das tragédias escritas se perderam e, na atualidade, são três os tragediográfos 
conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. 
Ésquilo (525 a 456 a.C.. aproximadamente) 
· Principal texto: Prometeu acorrentado. 
· Tema principal que tratava: contava fatos sobre os deuses e os mitos. 
Sófocles (496 a 406 a.C. aproximadamente) 
· Principal texto: Édipo Rei. 
· Tema principal que tratava: as grandes figuras reais. 
Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente) 
· Principal texto: As troianas 
· Tema principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (pai do drama 
ocidental) 
Os comediógrafos 
Aristófanes (445 a.C.? – 386 a.C.) 
· Dramaturgo grego considerado o maior representante da comédia grega 
clássica. 
Menandro (c. 342 a.C. - 291 a.C.) 
[editar] Ver também 
As comédias de Plauto e Terêncio, comediógrafos romanos da antiguidade. 
[editar] Teatro no Brasil 
Ver artigo principal: Teatro do Brasil 
O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da fé 
religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que 
escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos 
indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso 
é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol. 
Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e 
desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos XVII e XVIII, o 
país esteve envolvido com seu processo de colonização e em batalhas de defesa de 
território. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que 
trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822. 
O ator João Caetano formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está 
vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a
estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de 
autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a 
única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estréia da peça O Juiz de Paz 
na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que 
abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica 
brasileira. 
Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a 
influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias 
(poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor 
de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como 
Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como 
Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX. 
O século XX despontou com um sólido teatro de variedades, mescla do varieté francês e 
das revistas portuguesas. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com 
suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia. O teatro 
ainda não recebera as influências dos movimentos modernos que pululavam na Europa 
desde fins do século anterior. 
Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de Oswald de Andrade, 
produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na 
década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de 
Noiva, de Nelson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do 
ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo. 
Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da 
década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o 
Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros. 
Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a ditadura militar veio impor a 
censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas 
não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando 
simultaneamente. 
Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus 
rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma 
nova dramaturgia. 
[editar] Teatro em Portugal 
Gil Vicente 
(1465 – 1536?) É considerado o fundador do teatro português, no século XVI. Este, na 
sua Farsa dos Almocreves, em 1526, fala do Brasil. 
António Ferreira 
(Lisboa, 1528 – 1569) Estudou em Coimbra e também foi o discípulo mais famoso de 
Sá de Miranda, tendo sido um dos impulsionadores da cultura renascentista em 
Portugal. Escreveu em 1587 a primeira tragédia do classicismo renascentista português,
Castro, inspirada nos amores de D. Pedro I e D. Inês de Castro, traduzida para o inglês 
em 1597, e posteriormente, para o francês e o alemão. 
D. José, rei de Portugal 
Seguindo as instruções de seu pai, inaugurou em Lisboa, a 2 de Abril de 1755, o Teatro 
Real do Paço da Ribeira (no Terreiro do Paço), mais conhecido por Ópera do Tejo, 
situado junto ao rio do mesmo nome, num espaço entre os actuais Terreiro do Paço 
(Praça do Comércio) e Cais do Sodré. Seria a estrutura mais luxuosa e inovadora do 
género na Europa, que cairia totalmente por terra com o terrível Terramoto de 1755 e 
contando apenas sete meses de vida. 
Almeida Garrett 
(Porto, 1799 – Lisboa, 1854) Foi um proeminente escritor e dramaturgo romântico, que 
fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, edificou o Teatro Nacional D. Maria 
II em Lisboa e organizou a Inspecção-Geral dos Teatros, revolucionando por completo a 
política cultural portuguesa a partir de 1836, no rescaldo das Guerras Liberais. Frei Luís 
de Sousa é a sua obra maior. 
Outros 
Já no século XX encontram-se grandes nomes da literatura portuguesa a escrever para 
teatro, como é o caso de Júlio Dantas, Raúl Brandão e José Régio. Às portas da década 
de 1960, o contexto político fomentou uma nova literatura de intervenção, que se 
estendeu aos palcos através dos nomes de Bernardo Santareno, Luiz Francisco Rebello, 
José Cardoso Pires e Luís de Sttau Monteiro, que produziram grandes e intensas obras. 
Neste momento existe em Portugal um teatro que se renova constantemente e que prima 
pela sua abundante diversidade, apesar do fraco investimento por parte do Ministério da 
Cultura e das fracas condições com que a maior parte dos artistas ainda trabalha. São 
vários os grupos que se têm destacado na cena contemporânea portuguesa: Casa 
Conveniente, Teatro Praga, Cão Solteiro, As Boas Raparigas, Teatro da Garagem, 
Teatro Meridional, Sensurround, Assédio e A Escola da Noite). Esses grupos têm 
renovado um panorama que até a década de 1990 era ainda dominado pelos encenadores 
carismáticos dos grupos independentes da década de 1970, como Luís Miguel Cintra 
(Teatro da Cornucópia), João Mota (Comuna - Teatro de Pesquisa), Jorge Silva Melo 
(Artistas Unidos) e Joaquim Benite (Companhia de Teatro de Almada), que são ainda 
detentores da maior parte dos subsídios atribuídos pelo Ministério da Cultura. 
Destaca-se ainda as companhias de teatro que desenvolvem um trabalho de itinerância 
por todo o território do país, como são os casos do Teatro ACERT (Tondela), do Teatro 
da Serra do Montemuro (Castro Daire), o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas 
(Arouca), Pim teatro (Évora), Urze-Teatro (Vila Real), Teatro das Beiras (Covilhã), 
Entretanto Teatro (Valongo), Teatro do Mar (Sines) entre outros. Estas companhias que 
trabalham com inúmeras dificuldades, em particular ao nível das condições técnicas, 
representam uma parte bastante reduzida do orçamento do Ministério da Cultura. 
Com grande divulgação encontra-se o Festival Alkantara, Festival de Almada, FITEI 
(Porto), Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia Maia e Citemor (Montemor-
O-Velho), entre outros, que acolhem o que de melhor se faz em teatro em Portugal e no 
mundo inteiro. 
[editar] Gêneros teatrais 
· Auto 
· Comédia 
· Drama 
· Farsa 
· Melodrama 
· Melodrama no teatro 
· Ópera 
· Monólogo 
· Musica l 
· Revista 
· Stand-up comedy 
· Surrealismo 
· Teatro de animação 
· Tragédia 
· Tragicomédia 
· Teatro infanti l 
· Teatro de feira 
· Teatro de rua 
· Teatro invisíve l 
· Teatro de fantoches 
· Teatro das sombras ou Teatro de sombras 
[editar] Ver também 
Outros projectos Wikimedia 
também contêm material sobre 
este artigo: 
Definições no 
Wikcionário 
Citações no Wikiquote 
Notícias no 
Wikinotícias 
· Lista de atores brasileiros 
· Lista de atrizes brasileiras 
· Lista de dramaturgos 
· Lista de dramaturgos lusófonos 
· Lista de dramaturgos do Brasi l 
· Lista de diretores de teatro do Brasi l 
· Lista de cenógrafos do Brasi l 
· Lista de figurinistas do Brasi l
· Lista de iluminadores do Brasi l 
· Lista dos principais teatros do Brasi l 
· Ator 
· Atuação 
· Cenografia 
· Companhias teatrais 
· Desenho de som 
· Dramatização 
· Dramaturgia 
· Figurino 
· História do teatro 
· Iluminação cénica 
· Ópera 
· Peças de teatro 
· Sonoplastia 
· Teatro do absurdo 
· Teatro europeu na primeira metade do século XX 
· Teatro kabuki - Teatro tradicional japonês - comédia 
· Teatro de marionetes japonês - bunraku 
· Teatro Noh - Teatro tradicional japonês - tragédia 
· Teatro do absurdo 
· Teatro isabelino 
· Teatro italiano 
· Teatro pós-dramático 
· Teatro de vanguarda 
· Teatro-educação ou Pedagogia do teatro 
[editar] Ligações externas 
· Museu Nacional do Teatro - Lisboa pt 
· Teatro no Brasi l 
Artes 
arquitectura | artes cénicas | artes plásticas | cinema | circo | design | dança | 
arte seqüencial | gastronomia | música | literatura | paisagismo 
Suportes artísticos: escultura | pintura | desenho | gravura | instalações | happening | 
performance | ópera | teatro 
Artesanato: joalheria | tapeçaria | ourivesaria | marcenaria | serralheria 
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro" 
Categorias: Teatro | Artes cénicas | Dramaturgia
Origem e história do teatro

More Related Content

What's hot

O Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo II
O Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo IIO Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo II
O Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo IIHca Faro
 
Apostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medieval
Apostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medievalApostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medieval
Apostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medievalIsabella Silva
 
Panorama Do Teatro Ocidental Im
Panorama Do Teatro Ocidental ImPanorama Do Teatro Ocidental Im
Panorama Do Teatro Ocidental ImClaudia Venturi
 
Teatro
TeatroTeatro
TeatroAna
 
Teatro origem e evolução
Teatro  origem e evoluçãoTeatro  origem e evolução
Teatro origem e evoluçãojosivaldopassos
 
HistóRia Do Teatro LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro   LíNgua PortuguesaHistóRia Do Teatro   LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro LíNgua PortuguesaTeresa Pombo
 
Panorama Do Teatro Ocidental Elisab Oro
Panorama Do Teatro Ocidental Elisab OroPanorama Do Teatro Ocidental Elisab Oro
Panorama Do Teatro Ocidental Elisab OroClaudia Venturi
 
Breve História do Teatro
Breve História do TeatroBreve História do Teatro
Breve História do Teatroe- Arquivo
 
Panorama Do Teatro Ocidental Br
Panorama Do Teatro Ocidental BrPanorama Do Teatro Ocidental Br
Panorama Do Teatro Ocidental BrClaudia Venturi
 
Panorama do teatro brasileiro
Panorama do teatro brasileiroPanorama do teatro brasileiro
Panorama do teatro brasileiroMaristela Cardoso
 
História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2Silvana Chaves
 
Artes cênicas trabalho u.u
Artes cênicas trabalho u.uArtes cênicas trabalho u.u
Artes cênicas trabalho u.uVitoria Silva
 
História do teatro no brasil
História do teatro no brasilHistória do teatro no brasil
História do teatro no brasilMárcio Schitz
 
Uma breve história do teatro no ocidente
Uma breve história do teatro no ocidenteUma breve história do teatro no ocidente
Uma breve história do teatro no ocidenteRosa Vieira Guedes
 
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia DaEvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Damega
 

What's hot (20)

O Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo II
O Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo IIO Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo II
O Teatro como mundo da ilusão e espaço privilegiado do espetáculo II
 
Apostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medieval
Apostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medievalApostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medieval
Apostila 02 2 ano 2012 teatro romano e teatro medieval
 
Panorama Do Teatro Ocidental Im
Panorama Do Teatro Ocidental ImPanorama Do Teatro Ocidental Im
Panorama Do Teatro Ocidental Im
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
Teatro origem e evolução
Teatro  origem e evoluçãoTeatro  origem e evolução
Teatro origem e evolução
 
HistóRia Do Teatro LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro   LíNgua PortuguesaHistóRia Do Teatro   LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro LíNgua Portuguesa
 
Panorama Do Teatro Ocidental Elisab Oro
Panorama Do Teatro Ocidental Elisab OroPanorama Do Teatro Ocidental Elisab Oro
Panorama Do Teatro Ocidental Elisab Oro
 
Breve História do Teatro
Breve História do TeatroBreve História do Teatro
Breve História do Teatro
 
Panorama Do Teatro Ocidental Br
Panorama Do Teatro Ocidental BrPanorama Do Teatro Ocidental Br
Panorama Do Teatro Ocidental Br
 
Panorama do teatro brasileiro
Panorama do teatro brasileiroPanorama do teatro brasileiro
Panorama do teatro brasileiro
 
História do Teatro
História do TeatroHistória do Teatro
História do Teatro
 
Teatro brasileiro
Teatro brasileiroTeatro brasileiro
Teatro brasileiro
 
História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2
 
Artes cênicas trabalho u.u
Artes cênicas trabalho u.uArtes cênicas trabalho u.u
Artes cênicas trabalho u.u
 
História do teatro no brasil
História do teatro no brasilHistória do teatro no brasil
História do teatro no brasil
 
Uma breve história do teatro no ocidente
Uma breve história do teatro no ocidenteUma breve história do teatro no ocidente
Uma breve história do teatro no ocidente
 
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia DaEvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
 
A origem do teatro
A origem do teatroA origem do teatro
A origem do teatro
 
Historia do teatro
Historia do teatroHistoria do teatro
Historia do teatro
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 

Viewers also liked

Roteiro o xadrez das cores
Roteiro  o xadrez das coresRoteiro  o xadrez das cores
Roteiro o xadrez das coresMercedes Orfao
 
Os sete irmãos da família Arco-íris
Os sete irmãos da família Arco-írisOs sete irmãos da família Arco-íris
Os sete irmãos da família Arco-írisCícero Teixeira Lima
 
De Onde Vem O Arco íRis
De Onde Vem O Arco íRisDe Onde Vem O Arco íRis
De Onde Vem O Arco íRisandrecef2
 
TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...
TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...
TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...Adriana Gomes
 
Int texto bom dia todas as cores
Int texto bom dia todas as coresInt texto bom dia todas as cores
Int texto bom dia todas as coressilviacerqueira1
 
Bom dia todas as cores
Bom dia todas as coresBom dia todas as cores
Bom dia todas as coresRoberta Crizel
 
Ziraldo A Fábula das Três Cores
Ziraldo   A  Fábula das Três CoresZiraldo   A  Fábula das Três Cores
Ziraldo A Fábula das Três CoresNádia Rabelo
 
Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.
Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.
Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.Laís Durães
 
Uma HistóRia De Cores
Uma HistóRia De CoresUma HistóRia De Cores
Uma HistóRia De CoresBé E Alice
 
Deu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadaDeu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadajosivaldopassos
 
O uso das cores na publicidade
O uso das cores na publicidadeO uso das cores na publicidade
O uso das cores na publicidadeBreno Brito
 

Viewers also liked (20)

Roteiro o xadrez das cores
Roteiro  o xadrez das coresRoteiro  o xadrez das cores
Roteiro o xadrez das cores
 
Os sete irmãos da família Arco-íris
Os sete irmãos da família Arco-írisOs sete irmãos da família Arco-íris
Os sete irmãos da família Arco-íris
 
De Onde Vem O Arco íRis
De Onde Vem O Arco íRisDe Onde Vem O Arco íRis
De Onde Vem O Arco íRis
 
TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...
TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...
TEATRO DO OPRIMIDO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA: ESTUDO DE CASO SOBRE O ...
 
Dicas de iluminação cenicas
Dicas de iluminação cenicasDicas de iluminação cenicas
Dicas de iluminação cenicas
 
Poemas das cores)
Poemas das cores)Poemas das cores)
Poemas das cores)
 
Luz e Cor
Luz e CorLuz e Cor
Luz e Cor
 
CURTA ROTEIROS DE CURTAS
CURTA ROTEIROS DE CURTASCURTA ROTEIROS DE CURTAS
CURTA ROTEIROS DE CURTAS
 
Teoria das cores aula
Teoria das cores   aulaTeoria das cores   aula
Teoria das cores aula
 
As cores e as palavras
As cores e as palavrasAs cores e as palavras
As cores e as palavras
 
Int texto bom dia todas as cores
Int texto bom dia todas as coresInt texto bom dia todas as cores
Int texto bom dia todas as cores
 
Bom dia todas as cores
Bom dia todas as coresBom dia todas as cores
Bom dia todas as cores
 
Ziraldo A Fábula das Três Cores
Ziraldo   A  Fábula das Três CoresZiraldo   A  Fábula das Três Cores
Ziraldo A Fábula das Três Cores
 
Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.
Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.
Peça de teatro para o dia dos pais: Lição para um pai.
 
Uma HistóRia De Cores
Uma HistóRia De CoresUma HistóRia De Cores
Uma HistóRia De Cores
 
Cor luz
Cor luzCor luz
Cor luz
 
Brincando com as cores
Brincando com as coresBrincando com as cores
Brincando com as cores
 
Deu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadaDeu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fada
 
O uso das cores na publicidade
O uso das cores na publicidadeO uso das cores na publicidade
O uso das cores na publicidade
 
Peça teatral: A Cinderela
Peça teatral: A CinderelaPeça teatral: A Cinderela
Peça teatral: A Cinderela
 

Similar to Origem e história do teatro

6982397 Origem E Evol Do Teatro
6982397  Origem E  Evol  Do  Teatro6982397  Origem E  Evol  Do  Teatro
6982397 Origem E Evol Do TeatroRicardo Araujo
 
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdfhistriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdfWeslleyDias8
 
Um homem sem medo não morre 2011
Um homem sem medo não morre 2011Um homem sem medo não morre 2011
Um homem sem medo não morre 2011Maria Franco
 
Gêneros dramáticos
Gêneros dramáticosGêneros dramáticos
Gêneros dramáticosAline Raposo
 
Arte teatro conceito, história, etc
Arte teatro   conceito, história, etcArte teatro   conceito, história, etc
Arte teatro conceito, história, etcNatália Matos
 
Renascimento shakespeare e o teatro elisabetano
Renascimento shakespeare e o teatro elisabetanoRenascimento shakespeare e o teatro elisabetano
Renascimento shakespeare e o teatro elisabetanoIsabella Silva
 
Diderot e a arte dramática
Diderot e a arte dramáticaDiderot e a arte dramática
Diderot e a arte dramáticaTaís Ferreira
 
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)  TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes) Wellinton Augusto
 
Breve história do teatro
Breve história do teatroBreve história do teatro
Breve história do teatrobeonline5
 
Evolucao teatro - 9ano
Evolucao teatro - 9anoEvolucao teatro - 9ano
Evolucao teatro - 9anoSofia Melo
 
GV - Breve História do Teatro
GV - Breve História do TeatroGV - Breve História do Teatro
GV - Breve História do TeatroSusana Sobrenome
 
Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...
Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...
Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2Eneida da Rosa
 
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2Eneida da Rosa
 
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédiaApostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédiaIsabella Silva
 
O Classicismo na Música Portuguesa
O Classicismo na Música PortuguesaO Classicismo na Música Portuguesa
O Classicismo na Música PortuguesaMário Barradas
 
Slide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.ppt
Slide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.pptSlide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.ppt
Slide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.pptroberthysouza1
 

Similar to Origem e história do teatro (20)

6982397 Origem E Evol Do Teatro
6982397  Origem E  Evol  Do  Teatro6982397  Origem E  Evol  Do  Teatro
6982397 Origem E Evol Do Teatro
 
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdfhistriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
 
Um homem sem medo não morre 2011
Um homem sem medo não morre 2011Um homem sem medo não morre 2011
Um homem sem medo não morre 2011
 
Gêneros dramáticos
Gêneros dramáticosGêneros dramáticos
Gêneros dramáticos
 
Arte teatro conceito, história, etc
Arte teatro   conceito, história, etcArte teatro   conceito, história, etc
Arte teatro conceito, história, etc
 
Renascimento shakespeare e o teatro elisabetano
Renascimento shakespeare e o teatro elisabetanoRenascimento shakespeare e o teatro elisabetano
Renascimento shakespeare e o teatro elisabetano
 
Diderot e a arte dramática
Diderot e a arte dramáticaDiderot e a arte dramática
Diderot e a arte dramática
 
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)  TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
 
Breve história do teatro
Breve história do teatroBreve história do teatro
Breve história do teatro
 
Evolucao teatro - 9ano
Evolucao teatro - 9anoEvolucao teatro - 9ano
Evolucao teatro - 9ano
 
GV - Breve História do Teatro
GV - Breve História do TeatroGV - Breve História do Teatro
GV - Breve História do Teatro
 
Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...
Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...
Museu Nacional do Teatro - Património Cultural e Paisagístico Português - Uni...
 
Documento
DocumentoDocumento
Documento
 
Romantismo.ppt
Romantismo.pptRomantismo.ppt
Romantismo.ppt
 
Teatro contemporâneo
Teatro contemporâneoTeatro contemporâneo
Teatro contemporâneo
 
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
 
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2C:\Fakepath\O  Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2
 
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédiaApostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
 
O Classicismo na Música Portuguesa
O Classicismo na Música PortuguesaO Classicismo na Música Portuguesa
O Classicismo na Música Portuguesa
 
Slide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.ppt
Slide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.pptSlide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.ppt
Slide - A gênese ritual do Teatro na pre-história.ppt
 

More from Blogotipos - Diário das Marcas

More from Blogotipos - Diário das Marcas (20)

Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Significado das cores para outros paises
Significado das cores para outros paisesSignificado das cores para outros paises
Significado das cores para outros paises
 
Significado das cores riccardo benetti
Significado das cores   riccardo benettiSignificado das cores   riccardo benetti
Significado das cores riccardo benetti
 
Hsv
HsvHsv
Hsv
 
Entendendo as cores e seus significados
Entendendo as cores e seus significadosEntendendo as cores e seus significados
Entendendo as cores e seus significados
 
Daltonismo
DaltonismoDaltonismo
Daltonismo
 
Cor
CorCor
Cor
 
Cor nas artes visuais
Cor nas artes visuaisCor nas artes visuais
Cor nas artes visuais
 
Cor na sinalização
Cor na sinalizaçãoCor na sinalização
Cor na sinalização
 
Cor na psicologia
Cor na psicologiaCor na psicologia
Cor na psicologia
 
Cor na moda
Cor na modaCor na moda
Cor na moda
 
Cor na arquitectura
Cor na arquitecturaCor na arquitectura
Cor na arquitectura
 
Cor azul
Cor azulCor azul
Cor azul
 
Anexo lista de cores
Anexo   lista de coresAnexo   lista de cores
Anexo lista de cores
 
A cor
A corA cor
A cor
 
Teoria da cor estudo de algumas cores ii
Teoria da cor   estudo de algumas cores iiTeoria da cor   estudo de algumas cores ii
Teoria da cor estudo de algumas cores ii
 
Teoria da cor estudo de algumas cores i
Teoria da cor   estudo de algumas cores iTeoria da cor   estudo de algumas cores i
Teoria da cor estudo de algumas cores i
 
Teoria da cor estudo de algumas cores ii
Teoria da cor   estudo de algumas cores iiTeoria da cor   estudo de algumas cores ii
Teoria da cor estudo de algumas cores ii
 
Teoria da cor estudo de algumas cores i
Teoria da cor   estudo de algumas cores iTeoria da cor   estudo de algumas cores i
Teoria da cor estudo de algumas cores i
 
Formas básicas em design gráfico
Formas básicas em design gráficoFormas básicas em design gráfico
Formas básicas em design gráfico
 

Origem e história do teatro

  • 1. Teatro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa O Teatro da cidade de Metz (França). A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte. O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente à audiência, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C.. Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço. O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência. Índice [esconder] · 1 História do teatro o 1.1 Grécia antiga o 1.2 Autores o 1.3 Ver também · 2 Teatro no Brasi l · 3 Teatro em Portuga l · 4 Gêneros teatrais · 5 Ver também · 6 Ligações externas [editar] História do teatro Ver artigo principal: História do teatro
  • 2. [editar] Grécia antiga O antigo teatro de Delfos,(Grécia). A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões. Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro" (os organizadores das procissões). Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores. O primeiro diretor de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras. O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia. Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego. [editar] Autores Os tragediógrafos
  • 3. Muitas das tragédias escritas se perderam e, na atualidade, são três os tragediográfos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Ésquilo (525 a 456 a.C.. aproximadamente) · Principal texto: Prometeu acorrentado. · Tema principal que tratava: contava fatos sobre os deuses e os mitos. Sófocles (496 a 406 a.C. aproximadamente) · Principal texto: Édipo Rei. · Tema principal que tratava: as grandes figuras reais. Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente) · Principal texto: As troianas · Tema principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (pai do drama ocidental) Os comediógrafos Aristófanes (445 a.C.? – 386 a.C.) · Dramaturgo grego considerado o maior representante da comédia grega clássica. Menandro (c. 342 a.C. - 291 a.C.) [editar] Ver também As comédias de Plauto e Terêncio, comediógrafos romanos da antiguidade. [editar] Teatro no Brasil Ver artigo principal: Teatro do Brasil O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da fé religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol. Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos XVII e XVIII, o país esteve envolvido com seu processo de colonização e em batalhas de defesa de território. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822. O ator João Caetano formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a
  • 4. estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estréia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira. Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX. O século XX despontou com um sólido teatro de variedades, mescla do varieté francês e das revistas portuguesas. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia. O teatro ainda não recebera as influências dos movimentos modernos que pululavam na Europa desde fins do século anterior. Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de Oswald de Andrade, produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo. Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros. Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente. Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia. [editar] Teatro em Portugal Gil Vicente (1465 – 1536?) É considerado o fundador do teatro português, no século XVI. Este, na sua Farsa dos Almocreves, em 1526, fala do Brasil. António Ferreira (Lisboa, 1528 – 1569) Estudou em Coimbra e também foi o discípulo mais famoso de Sá de Miranda, tendo sido um dos impulsionadores da cultura renascentista em Portugal. Escreveu em 1587 a primeira tragédia do classicismo renascentista português,
  • 5. Castro, inspirada nos amores de D. Pedro I e D. Inês de Castro, traduzida para o inglês em 1597, e posteriormente, para o francês e o alemão. D. José, rei de Portugal Seguindo as instruções de seu pai, inaugurou em Lisboa, a 2 de Abril de 1755, o Teatro Real do Paço da Ribeira (no Terreiro do Paço), mais conhecido por Ópera do Tejo, situado junto ao rio do mesmo nome, num espaço entre os actuais Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e Cais do Sodré. Seria a estrutura mais luxuosa e inovadora do género na Europa, que cairia totalmente por terra com o terrível Terramoto de 1755 e contando apenas sete meses de vida. Almeida Garrett (Porto, 1799 – Lisboa, 1854) Foi um proeminente escritor e dramaturgo romântico, que fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, edificou o Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa e organizou a Inspecção-Geral dos Teatros, revolucionando por completo a política cultural portuguesa a partir de 1836, no rescaldo das Guerras Liberais. Frei Luís de Sousa é a sua obra maior. Outros Já no século XX encontram-se grandes nomes da literatura portuguesa a escrever para teatro, como é o caso de Júlio Dantas, Raúl Brandão e José Régio. Às portas da década de 1960, o contexto político fomentou uma nova literatura de intervenção, que se estendeu aos palcos através dos nomes de Bernardo Santareno, Luiz Francisco Rebello, José Cardoso Pires e Luís de Sttau Monteiro, que produziram grandes e intensas obras. Neste momento existe em Portugal um teatro que se renova constantemente e que prima pela sua abundante diversidade, apesar do fraco investimento por parte do Ministério da Cultura e das fracas condições com que a maior parte dos artistas ainda trabalha. São vários os grupos que se têm destacado na cena contemporânea portuguesa: Casa Conveniente, Teatro Praga, Cão Solteiro, As Boas Raparigas, Teatro da Garagem, Teatro Meridional, Sensurround, Assédio e A Escola da Noite). Esses grupos têm renovado um panorama que até a década de 1990 era ainda dominado pelos encenadores carismáticos dos grupos independentes da década de 1970, como Luís Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Mota (Comuna - Teatro de Pesquisa), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos) e Joaquim Benite (Companhia de Teatro de Almada), que são ainda detentores da maior parte dos subsídios atribuídos pelo Ministério da Cultura. Destaca-se ainda as companhias de teatro que desenvolvem um trabalho de itinerância por todo o território do país, como são os casos do Teatro ACERT (Tondela), do Teatro da Serra do Montemuro (Castro Daire), o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas (Arouca), Pim teatro (Évora), Urze-Teatro (Vila Real), Teatro das Beiras (Covilhã), Entretanto Teatro (Valongo), Teatro do Mar (Sines) entre outros. Estas companhias que trabalham com inúmeras dificuldades, em particular ao nível das condições técnicas, representam uma parte bastante reduzida do orçamento do Ministério da Cultura. Com grande divulgação encontra-se o Festival Alkantara, Festival de Almada, FITEI (Porto), Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia Maia e Citemor (Montemor-
  • 6. O-Velho), entre outros, que acolhem o que de melhor se faz em teatro em Portugal e no mundo inteiro. [editar] Gêneros teatrais · Auto · Comédia · Drama · Farsa · Melodrama · Melodrama no teatro · Ópera · Monólogo · Musica l · Revista · Stand-up comedy · Surrealismo · Teatro de animação · Tragédia · Tragicomédia · Teatro infanti l · Teatro de feira · Teatro de rua · Teatro invisíve l · Teatro de fantoches · Teatro das sombras ou Teatro de sombras [editar] Ver também Outros projectos Wikimedia também contêm material sobre este artigo: Definições no Wikcionário Citações no Wikiquote Notícias no Wikinotícias · Lista de atores brasileiros · Lista de atrizes brasileiras · Lista de dramaturgos · Lista de dramaturgos lusófonos · Lista de dramaturgos do Brasi l · Lista de diretores de teatro do Brasi l · Lista de cenógrafos do Brasi l · Lista de figurinistas do Brasi l
  • 7. · Lista de iluminadores do Brasi l · Lista dos principais teatros do Brasi l · Ator · Atuação · Cenografia · Companhias teatrais · Desenho de som · Dramatização · Dramaturgia · Figurino · História do teatro · Iluminação cénica · Ópera · Peças de teatro · Sonoplastia · Teatro do absurdo · Teatro europeu na primeira metade do século XX · Teatro kabuki - Teatro tradicional japonês - comédia · Teatro de marionetes japonês - bunraku · Teatro Noh - Teatro tradicional japonês - tragédia · Teatro do absurdo · Teatro isabelino · Teatro italiano · Teatro pós-dramático · Teatro de vanguarda · Teatro-educação ou Pedagogia do teatro [editar] Ligações externas · Museu Nacional do Teatro - Lisboa pt · Teatro no Brasi l Artes arquitectura | artes cénicas | artes plásticas | cinema | circo | design | dança | arte seqüencial | gastronomia | música | literatura | paisagismo Suportes artísticos: escultura | pintura | desenho | gravura | instalações | happening | performance | ópera | teatro Artesanato: joalheria | tapeçaria | ourivesaria | marcenaria | serralheria Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro" Categorias: Teatro | Artes cénicas | Dramaturgia