O documento descreve a história do continente africano desde os tempos remotos até a atualidade, abordando os principais aspectos como: 1) A África foi disputada pelas potências europeias entre os séculos XV-XIX através do comércio de escravos e do imperialismo; 2) A Conferência de Berlim em 1885 fixou fronteiras artificiais que misturaram culturas; 3) O imperialismo teve consequências como a exploração de recursos e a proliferação de doenças e conflitos.
2. Introdução
O continente africano tem uma estreita ligação
com a história universal desde os tempos mais
remoto: ele é considerado o berço da
humanidade e de algumas civilizações.
Entre os séculos XV e XIX, a África tornou-se o
continente fornecedor de mão de obra
escravizada para plantations americanas e
posteriormente foi disputada pelas potencias
europeias.
3. Características Gerais
• O Mar Mediterrâneo ao norte divide a África
da Europa;
• É banhada pelo Oceano Atlântico e Oceano
Indico;
• É o erceiro maior continente e extensão
territorial e o que possui o maior numero de
países;
• É o continente mais pobre do mundo, mesmo
assim ainda possui alguns países que se
destacam economicamente.
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5. Aspectos Naturais
• A hidrografia africana não é muito rica, ela é
constituída por poucos rios e lagos de origem
tectônica;
Os principais rios africanos são:
• O Nilo nasce em áreas tropicais com a maior parte
de suas águas atravessando o Saara;
• O rio Niger atravessa por algumas capitais de países
e percorre áreas de intensa densidade demográfica;
• O rio Zambeze que nasce na Zâmbia até desaguar no
oceano Indico, ele possui muitas quedas;
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8. Imperialismo
• Conferência de Berlim
• Realizada na Alemanha em 28 de fevereiro de
1885;
• Objetivo: evitar a guerra entre os países;
• Fixou-se as fronteiras artificiais dos territórios
africanos que misturou culturas e povos de
línguas diferentes e separou povos que
tinham grande identidade cultural.
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10. Justificativa para o
Imperialismo
• Ideias racistas do século XIX;
• A missão civilizadora, ou seja, o dever dos
europeus de levar o progresso e os “bons
costumes” para os povos primitivos da África
e da Ásia.
“As raças superiores têm um direito perante
as raças inferiores. Há para elas um direito
porque há um dever para elas. As raças
superiores têm o dever de civilizar as
inferiores [...]”.
Jules Ferry, ministro da França (1832-1893)
11. • Em 1880, 10% do território africano estava
ocupado pelos europeus; em 1990, os
europeus já tinha se apoderado de 90% da
África.
• Darwinismo social: enfatizava a necessidade
de levar a inteligência, a sagacidade e a
superioridade da Europa aos demais povos do
planeta;
12. Imperialismo foi a disputa entre as potências
capitalistas por colônias ou áreas de influência
na Ásia, África, América Latina e Oceania para
dominação política, econômica e cultural desses
povos.
É chamado de neocolonialismo para diferenciar
do colonialismo clássico europeu praticados nos
séculos XVI e XVII.
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16. Consequências do Imperialismo
• Exploração dos recursos minerais e
degradação dos ambientes;
• Proliferação da pobreza decorrente da
exploração exercida;
• Proliferação de doenças;
• Governos totalitários;
• Inúmeros conflitos ambicionando uma
reestruturação das fronteiras políticas de
acordo com a composição étnica;
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18. A descolonização da África
• Em 1939 algumas potências europeias
estimulavam o autogoverno, sem concederem,
entretanto, a independência política;
• Governos concentrados na famílias da elite
ligadas aos colonizadores;
• Inúmeros conflitos ligados a descolonização
tiveram como cenário o contexto da Guerra Fria;
• Resultado: 10 a 15 milhões de mortos nesse
período.
25. • Expectativa média de vida de 53 anos;
• 3,5 milhões de pessoas fogem de guerras ou da
seca;
• 18 milhões de minas terrestres espalhadas pelo
continente;
• Pelo menos 30 milhões de pessoas
contaminadas pela AIDS;
• Apenas um país industrializado (África do Sul);
• Produtores de café, cana-de-açúcar, amendoim,
cacau e exploração de riquezas minerais