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Megalópole

Uma megalópole é uma extensa região de pluri-polarizada por metrópoles
conurbadas, ou em processo de conurbação. Correspondem às mais importantes e
maiores aglomerações urbanas da atualidade.

São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as
áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.

O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e
intensos fluxos de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens
expressos, autopistas e pontes aéreas — sustentam esses fluxos.

A megalópole representa, ao mesmo tempo, concentração e dispersão.
Concentração, pois a imensa zona urbanizada forma um mercado consumidor de
grandes dimensões, atraindo atividades econômicas diversificadas e de alta
capitalização; Dispersão, visto que o espaço da megalópole, irrigado por meios de
transportes e comunicação, oferece alternativas de localização para áreas
residenciais e industriais fora dos congestionamentos e problemáticos núcleos
metropolitanos. A megalópole não é apenas uma aglomeração de metrópoles, mas
também uma coleção de subúrbios.

Origem das megalópoles

A concepção de Geddes

O termo foi idealizado nos primeiros anos do século XX pelo escocês Patrick
Geddes — considerado o pai do planejamento regional — ao perceber o fabuloso
ajuntamento urbano que cobria parte do nordeste estadunidense (Bos-Wash).

Geddes afirmou que as megalópoles têm um caráter "apocalíptico" e
degenerativo deste desenvolvimento. Essas afirmações geraram certa polêmica e
iniciou-se uma discussão pioneira quanto às aglomerações urbanas; especulou-se
que as metrópoles, as megalópoles (as cidades, enfim) estariam fadadas à
destruição, tornando-se necrópoles (cidades mortas).

A concepção mundial

A visão determinística e apocalítica deste gigantescos complexos urbanos
terminaria consolidando-se em parte do imaginário popular. No entanto, com o forte
movimento de "metropolização" ocorrido, nas cidades europeias e dos Estados
Unidos, a partir da década de 1950, essa idéia enfraqueceu-se.

Contudo, nas últimas décadas do século passado até os dias atuais, as
grandes metrópoles e também as megalópoles tornaram-se sinônimo de caos,
estresse e violência, ainda que tenham adquirido contornos de modernidade e
aspecto cosmopolita.

Atualmente, para uma interpretação sábia destes novos conceitos surgidos
na área do urbanismo mundial, é necessária uma profunda análise de três
fenômenos que se têm intensificado a partir da década de 1970: o Neoliberalismo, a
Reestruturação Produtiva e a Globalização.

Crescimento das megalópoles

Mapa mundial localizando os pontos com população superior a cinco milhões
de habitantes. Compare com a legenda ao lado.
O êxodo rural, junto a outros fenômenos sociais, tem expandido as cidades
do mundo inteiro em um ritmo cada vez mais veloz. Para se ter uma idéia dessa
velocidade, em 1985, havia, no mundo inteiro, apenas nove megacidades, contra
vinte e cinco em 2005.

Essa tendência mundial nunca esteve tão forte, e também representa um
grande problema social e ecológico, uma vez que se multiplicam as dimensões e a
quantidade de favelas, e o crescimento das cidades comumente avança sobre o
meio natural, destruindo-o.

Até as últimas décadas, o fenômeno das megalópoles e das megacidades
estava restrito aos países desenvolvidos, especialmente na Europa e na América do
Norte. Recentemente, cidades de países emergentes têm crescido de forma
anormal, constituindo imensas e caóticas aglomerações urbanas, chegando às
vezes, ao status de megalópole. Essas cidades localizam-se sobretudo na Ásia,
embora existam exemplos na África, América Central e América do Sul.

Nos países desenvolvidos

A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que na década de 1950 era a
maior aglomeração do planeta3 com 12 463 000 de habitantes. Atualmente, a cidade
apresenta um ritmo de crescimento lento, quase nulo, com cerca de 16,6 milhões de
habitantes.

Nova Iorque era seguida, em 1950, também por cidades de países
desenvolvidos, como Londres, Paris e Tóquio.

Tóquio, a capital nipônica, junto a Yokohama e Kawasaki, soma hoje 34,2
milhões de habitantes — número comparável à população do Canadá, na América
do Norte —, contra os 7 milhões do início da década de 1950.
Nos países emergentes

A cidade indiana de Bombaim, por exemplo, protagonizou um fabuloso e
desordenado crescimento que a fez atingir a marca de 20 milhões de habitantes (na
aglomeração urbana), sendo superada apenas por Tóquio, cidade de São Paulo,
Shanghai, Seul, Cidade do México, Shenzhen e Osaka.4 Estima-se que até 2020 irá
ter uma população de 28,5 milhões de pessoas, sendo assim o segundo maior
núcleo populacional do globo terrestre.5

Outra grande cidade, digna de ser citada, é a Cidade do México, a capital
mexicana, atualmente a quarta maior do mundo, com cerca de 20,1 milhões de
habitantes na região metropolitana.

No Brasil

Megalópole Rio-São Paulo.
As megalópoles brasileiras são São Paulo e Rio de Janeiro. Todo esse caos
na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal
megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato
não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em
processo de formação, contradizendo-se, assim.6 Na verdade, entre Rio de Janeiro
e São Paulo não se verifica a existência de uma megalópole, mas de um complexo
metropolitano.

Essa área é o lar de nada menos de 22% da população do Brasil, embora
cubra apenas 0,5% de todo o território nacional. A região corresponde, ainda, a 60%
de toda produção industrial brasileira.7

Naturalmente, esse complexo desempenha funções que o encaixam nesse
grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, quanto em aspectos financeiros;
seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades
brasileiras e com o restante do planeta.
Porém, pode-se afirmar que já há uma megalópole (ou macrometrópole,
conforme a definição da EMPLASA) entre São Paulo e Campinas, a chamada
macrometrópole Campinas-São Paulo, caraterizada por uma mancha urbana
contínua e forte integração econômica e social. Esta enorme mancha urbana
ameaça espalhar-se até pólos como Sorocaba e Baixada Santista. Pelo outro lado,
está a atingir São José dos Campos e, daí, seguir sua trajetória até unir
definitivamente São Paulo e Rio de Janeiro numa mancha urbana única. 8

Crescimento

Podemos afirmar que a região continuará a crescer por vários anos, embora
seus polos passem por um momento de baixo aumento populacional. Isso por que
algumas cidades médias que a compõem (em especial, as situadas na Baixada
Fluminense) passaram a ter um explosivo crescimento de aproximadamente 5% ao
ano.9

Problemas urbanos e sociais

Policial atuando em uma favela carioca, reflexo de uma região violenta.

Sendo um complexo metropolitano do terceiro mundo, é comum que
ocorram grandes problemas sociais e urbanos em larga escala, como a favelização
e a miséria, a criminalidade, a prostituição, os congestionamentos, etc.

São Paulo, o maior dos polos, ocupa uma desconfortável primeira posição
no ranking das cidades brasileiras com mais favelas (no total, abriga 2018 delas). O
Rio de Janeiro também tem gravíssimos problemas sob esse aspecto, abrigando a
maior favela do país e uma das maiores do mundo: a Rocinha (recentemente
transformada em bairro). A criminalidade também assola a população de ambas as
cidades,

que

possuem

altíssimos

e

alarmantes

números

de

sequestros,

assassinatos e assaltos; os bandidos têm-se organizado e formado fortíssimas e
temidas facções criminosas (como o Primeiro Comando da Capital — PCC — e o
Comando Vermelho — CV —, por exemplo), muitas vezes sustentadas com o capital
gerado pelos tráficos de armas e de drogas. Atualmente, existem projetos de
urbanização em andamento nas cidades.

O crescimento das cidades médias supracitado, deve-se, em parte, às
dezenas

de

desvantagens

que

os

polos

apresentam.

Os

quilométricos

congestionamentos (popularmente conhecidos por engarrafamentos) nas avenidas
destes polos é uma das desvantagens, sendo um problema altamente estressante.
Ao passo que os motoristas veem-se imobilizados e presos num trânsito infernal,
uma grande quantidade de poluição é lançada à atmosfera. A poluição gerada por
veículos somada à poluição gerada pelas milhares de fábricas pode resultar em
complicações respiratórias, que por sua vez lotam os hospitais da rede pública, onde
frequentemente a população sofre com as precárias condições de infraestrutura e
falta de medicamentos.

Grandes megalópoles e Metrópoles do Mundo
Principais megalópoles

Abaixo, encontram-se listadas as maiores megalópoles do globo.

Mapa da maior megalópole estadunidense, BosWash (em inglês). Essa
megalópole vai de Boston até Washington, englobando as cidades de Baltimore,
Filadélfia, Nova York, entre outras cidades.

Bos-wash
O nome vem de "Boston a Washington, DC";
Localização: nordeste dos Estados Unidos;
População: cerca de 50 milhões de habitantes;
Metrópoles abrangentes: Boston, Nova York, Filadélfia, Baltimore e
Washington, DC.

ChiPits
Localização: ao norte dos Estados Unidos, na região dos Grandes Lagos;
População: equivalente à de Bos-wash;
Metrópoles abrangentes: Chicago, Pittsburgh, Cleveland e Detroit;

Tokkaido
Localização: sudeste do Japão;
População: cerca de 80 milhões de habitantes;
Metrópoles abrangentes: Tóquio, Kawasaki e Yokohama; Essa é a mais
populosa do mundo.

Rio-São Paulo
Localização: Sudeste do Brasil;
População: 48 milhões de habitantes;
Metrópoles abrangentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, São José
dos Campos e Santos;

Megalópole renana
Localização: Europa ocidental, junto ao vale do rio Reno;
População: cerca de 33 milhões de habitantes;
Metrópoles abrangentes: Amsterdã, Düsseldorf, Colônia, Bonn e Stuttgart.

Outras megalópoles

Banana Azul e Banana Dourada no mapa da Europa.
Deltas dos Rios das Pérolas, Azul e Amarelo (do sul para o norte) no
mapa da China.
Banana Azul (Liverpool a Milão)
Banana Dourada (Múrcia a Gênova)
Golfo da Finlândia (São Petersburgo-Helsinque-Talim)
Delta do Rio das Pérolas (Macau-Cantão-Honguecongue-FoshanShenzhen-Dongguan) Essa região tem mais de 60 milhões de
habitantes, sendo a segunda mais populosa de todas.
Delta do Rio Azul (Nanquim-Xangai)
Delta do Rio Amarelo e Mar de Bohai (Tianjin-Pequim)13
Planície Indo-Gangética (Délhi-Varanasi-Calcutá-Daca)
Califórnia do Sul (Los Angeles-Tijuana)13

Conurbação

Conurbação (do lat. urbis, cidade) é a unificação da malha urbana de duas
ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico. Geralmente esse
processo dá origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento
de uma região metropolitana não é necessariamente vinculado ao processo de
Conurbação.

Características

Mapa do condado de Grande Manchester, no Reino Unido. Em vermelho, a conurbação ocorrida a partir
da cidade de Manchester.

Conurbação de Randstad, nosPaíses Baixos. Esta se estende deAmsterdam a Roterdam.

Conurbação do Vale do Ruhr, naAlemanha. As principais cidades conurbadas
são Bochum,Dortmund, Duisburg e Essen.
O processo de Conurbação é caracterizado por um crescimento que
expande a cidade, prolongando-a para fora de seu perímetro absorvendo
aglomerados rurais e outras cidades. Estas, até então com vida política e
administrativa

autônoma,

acabam

comportando-se

como

parte

integrante

da metrópole. Com a expansão e a integração, desaparecem os limites físicos entre
os diferentes núcleos urbanos. Ocorre então uma dicotomia entre o espaço edificado
e a estrutura político-administrativa.

Como uma importante característica, deve-se considerar a demanda de
espaço na cidade. Todas as cidades do mundo, de modo geral, são constantemente
pressionadas pela demanda de espaço. Isto acaba forçando tanto a incorporação de
novos territórios como o adensamento dos já ocupados. Assim, as cidades tendem a
crescer, ampliando sua periferia no sentido horizontal e verticalizando as áreas
centrais. Quando esse crescimento não é controlado, como acontece com as
metrópoles do Terceiro Mundo, o gigantismo deteriora as habitações, torna precários
os serviços urbanos, desde os transportes até a segurança, e gera outros
problemas.

Os países capitalistas desenvolvidos foram os primeiros a apresentar esse
tipo de espacialização do fenômeno urbano. Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio,
mesmo antes da Segunda Guerra Mundial, já apresentavam intensos processos de
Conurbação.

Principalmente

após

os

anos

50,

quando

se

verificou

a

grande industrialização do Brasil, o rápido crescimento ocorrido com as cidades
brasileiras gerou um "envelhecimento" dos antigos centros, dada a grande demanda
de serviços mais modernos e mais compatíveis com a nova industrialização. Isto
acabou significando uma expansão desses centros, que buscavam novas áreas para
crescer. Assim, a configuração dessas conturbações então consolidou-se.

Há casos curiosos de conturbações que se desenvolveram junto às linhas de
fronteira de diferentes países. É caso das cidades de Santana do Livramento, no
estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, e Rivera, sede do departamento de mesmo
nome,

no Uruguai.

O

conjunto

urbano

das

duas

cidades,

denominado
tradicionalmente de "Fronteira da Paz", tem mais de 170.000 habitantes que vivem
de forma integrada. É comum, por exemplo, usar o sistema de educação ou de
saúde pública de uma ou da outra cidade. O comércio tem especialidades que levam
o consumidor a procurar lojas no Brasil ou no Uruguai além de serem muito
frequentes os casamentos "mistos" (entre cidadãos dos dois países). A divisão entre
as duas cidades é feita por linhas imaginárias traçadas ao longo da malha viária e se
estende por muitos quilômetros. Por isso, muitas vezes é difícil para um turista
perceber que uma calçada de determinada rua se encontra em um país enquanto
que a calçada em frente está no outro.
Outro caso do gênero é a Conurbação entre as cidades de Pedro Juan
Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã, no estado de Mato Grosso do Sul, separadas
apenas por uma avenida. Também vale ser mencionada a Conurbação existente
entre as cidades de Letícia, na Colômbia, e Tabatinga, no estado do Amazonas,
separadas por uma avenida chamada de "Avenida da Amizade".

Fluxo pendular

Conurbação entre as cidades da Região. Em primeiro plano, Nova Iorque, e, ao fundo, Jersey City.

Nas cidades em processo de Conurbação é comum a ocorrência do
chamado fluxo pendular. O fluxo pendular é o fluxo de passageiros (em veículos
particulares ou transporte público) atravessando mais de uma cidade com dois picos
de maior intensidade, normalmente no período da manhã e no final da tarde.
Geralmente, o sentido desse fluxo no final da tarde dirige-se às chamadas cidades
dormitórios.
Essas migrações pendulares são simples fluxos populacionais que não
correspondem verdadeiramente a migrações, pois não são realizados com intuito de
mudança definitiva, estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu
retorno ao local de origem, e por isso o uso do termo "movimento pendular de
população". Diferencia-se do conceito de migração por não ter caráter permanente.
Alguns exemplos de migrações pendulares: deslocamento realizado pelo boia-fria;
viagens de residentes em cidade dormitório, que são realizadas por pessoas que
moram em uma determinada cidade e trabalham em outra; o deslocamento de fins
de semana e de férias, com objetivos de lazer e descanso (viagem), que é o
principal fator de congestionamentos nas estradas que partem das grandes
metrópoles, em fins de semana e vésperas de feriados.
As dez principais metrópoles do mundo
1 – Tóquio – Japão - 32.450.000 hab
A região metropolitana de Tóquio é a mais populosa do mundo com 32,450
milhões de habitantes, em uma área de 8.014 km² e uma densidade demográfica de
4.049 hab/km².

2 – Seul – Coréia do Sul - 20.550.000 hab
A região metropolitana de Seul é a segunda mais populosa do mundo com
20,550 milhões de habitantes, em uma área de 5.076 km² e uma densidade
demográfica de 4.048 hab/km².

3 – Cidade do México - México - 20.450.000 hab
A região metropolitana da Cidade do México é a terceira mais populosa do
mundo com 20,450 milhões de habitantes, em uma área de 7.346 km² e uma
densidade demográfica de 2.784 hab/km².

4 – São Paulo - Brasil - 19.889.559 hab
A região metropolitana de São Paulo é a mais populosa do mundo com
19,890 milhões de habitantes, em uma área de 8.479 km² e uma densidade
demográfica de 2.223 hab/km².

5 – Nova York – Estados Unidos - 19.750.000 hab
A região metropolitana de Nova York é a quinta mais populosa do mundo
com 19,750 milhões de habitantes, em uma área de 17.884 km² e uma densidade
demográfica de 1.104 hab/km².
6 – Mumbai – India - 19.200.000 hab
A região metropolitana de Mumbai é a sexta mais populosa do mundo com
19,200 milhões de habitantes, em uma área de 2.350 km² e uma densidade
demográfica de 8.170 hab/km².

7 – Jacarta – Indonésia - 18.900.000 hab
A região metropolitana de Jacarta é a sétima mais populosa do mundo com
18,900 milhões de habitantes, em uma área de 5.100 km² e uma densidade
demográfica de 3.706 hab/km².

8 – Deli - India - 18.600.000 hab
A região metropolitana de Deli é a oitava mais populosa do mundo com
18,600 milhões de habitantes, em uma área de 3.182 km² e uma densidade
demográfica de 5.845 hab/km².

9 – Osaka-Kobe-Kyoto - Japão - 17.375.000 hab
A região metropolitana de Osaka é a nona mais populosa do mundo com
17,375 milhões de habitantes, em uma área de 6.930 km² e uma densidade
demográfica de 2.507 hab/km².

10 – Xangai – China - 16.650.000 hab
A região metropolitana de Xangai é a décima mais populosa do mundo com
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Megalópole

  • 1. Megalópole Uma megalópole é uma extensa região de pluri-polarizada por metrópoles conurbadas, ou em processo de conurbação. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações urbanas da atualidade. São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes. O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens expressos, autopistas e pontes aéreas — sustentam esses fluxos. A megalópole representa, ao mesmo tempo, concentração e dispersão. Concentração, pois a imensa zona urbanizada forma um mercado consumidor de grandes dimensões, atraindo atividades econômicas diversificadas e de alta capitalização; Dispersão, visto que o espaço da megalópole, irrigado por meios de transportes e comunicação, oferece alternativas de localização para áreas residenciais e industriais fora dos congestionamentos e problemáticos núcleos metropolitanos. A megalópole não é apenas uma aglomeração de metrópoles, mas também uma coleção de subúrbios. Origem das megalópoles A concepção de Geddes O termo foi idealizado nos primeiros anos do século XX pelo escocês Patrick Geddes — considerado o pai do planejamento regional — ao perceber o fabuloso ajuntamento urbano que cobria parte do nordeste estadunidense (Bos-Wash). Geddes afirmou que as megalópoles têm um caráter "apocalíptico" e degenerativo deste desenvolvimento. Essas afirmações geraram certa polêmica e iniciou-se uma discussão pioneira quanto às aglomerações urbanas; especulou-se
  • 2. que as metrópoles, as megalópoles (as cidades, enfim) estariam fadadas à destruição, tornando-se necrópoles (cidades mortas). A concepção mundial A visão determinística e apocalítica deste gigantescos complexos urbanos terminaria consolidando-se em parte do imaginário popular. No entanto, com o forte movimento de "metropolização" ocorrido, nas cidades europeias e dos Estados Unidos, a partir da década de 1950, essa idéia enfraqueceu-se. Contudo, nas últimas décadas do século passado até os dias atuais, as grandes metrópoles e também as megalópoles tornaram-se sinônimo de caos, estresse e violência, ainda que tenham adquirido contornos de modernidade e aspecto cosmopolita. Atualmente, para uma interpretação sábia destes novos conceitos surgidos na área do urbanismo mundial, é necessária uma profunda análise de três fenômenos que se têm intensificado a partir da década de 1970: o Neoliberalismo, a Reestruturação Produtiva e a Globalização. Crescimento das megalópoles Mapa mundial localizando os pontos com população superior a cinco milhões de habitantes. Compare com a legenda ao lado.
  • 3. O êxodo rural, junto a outros fenômenos sociais, tem expandido as cidades do mundo inteiro em um ritmo cada vez mais veloz. Para se ter uma idéia dessa velocidade, em 1985, havia, no mundo inteiro, apenas nove megacidades, contra vinte e cinco em 2005. Essa tendência mundial nunca esteve tão forte, e também representa um grande problema social e ecológico, uma vez que se multiplicam as dimensões e a quantidade de favelas, e o crescimento das cidades comumente avança sobre o meio natural, destruindo-o. Até as últimas décadas, o fenômeno das megalópoles e das megacidades estava restrito aos países desenvolvidos, especialmente na Europa e na América do Norte. Recentemente, cidades de países emergentes têm crescido de forma anormal, constituindo imensas e caóticas aglomerações urbanas, chegando às vezes, ao status de megalópole. Essas cidades localizam-se sobretudo na Ásia, embora existam exemplos na África, América Central e América do Sul. Nos países desenvolvidos A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que na década de 1950 era a maior aglomeração do planeta3 com 12 463 000 de habitantes. Atualmente, a cidade apresenta um ritmo de crescimento lento, quase nulo, com cerca de 16,6 milhões de habitantes. Nova Iorque era seguida, em 1950, também por cidades de países desenvolvidos, como Londres, Paris e Tóquio. Tóquio, a capital nipônica, junto a Yokohama e Kawasaki, soma hoje 34,2 milhões de habitantes — número comparável à população do Canadá, na América do Norte —, contra os 7 milhões do início da década de 1950.
  • 4. Nos países emergentes A cidade indiana de Bombaim, por exemplo, protagonizou um fabuloso e desordenado crescimento que a fez atingir a marca de 20 milhões de habitantes (na aglomeração urbana), sendo superada apenas por Tóquio, cidade de São Paulo, Shanghai, Seul, Cidade do México, Shenzhen e Osaka.4 Estima-se que até 2020 irá ter uma população de 28,5 milhões de pessoas, sendo assim o segundo maior núcleo populacional do globo terrestre.5 Outra grande cidade, digna de ser citada, é a Cidade do México, a capital mexicana, atualmente a quarta maior do mundo, com cerca de 20,1 milhões de habitantes na região metropolitana. No Brasil Megalópole Rio-São Paulo. As megalópoles brasileiras são São Paulo e Rio de Janeiro. Todo esse caos na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em processo de formação, contradizendo-se, assim.6 Na verdade, entre Rio de Janeiro e São Paulo não se verifica a existência de uma megalópole, mas de um complexo metropolitano. Essa área é o lar de nada menos de 22% da população do Brasil, embora cubra apenas 0,5% de todo o território nacional. A região corresponde, ainda, a 60% de toda produção industrial brasileira.7 Naturalmente, esse complexo desempenha funções que o encaixam nesse grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, quanto em aspectos financeiros; seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades brasileiras e com o restante do planeta.
  • 5. Porém, pode-se afirmar que já há uma megalópole (ou macrometrópole, conforme a definição da EMPLASA) entre São Paulo e Campinas, a chamada macrometrópole Campinas-São Paulo, caraterizada por uma mancha urbana contínua e forte integração econômica e social. Esta enorme mancha urbana ameaça espalhar-se até pólos como Sorocaba e Baixada Santista. Pelo outro lado, está a atingir São José dos Campos e, daí, seguir sua trajetória até unir definitivamente São Paulo e Rio de Janeiro numa mancha urbana única. 8 Crescimento Podemos afirmar que a região continuará a crescer por vários anos, embora seus polos passem por um momento de baixo aumento populacional. Isso por que algumas cidades médias que a compõem (em especial, as situadas na Baixada Fluminense) passaram a ter um explosivo crescimento de aproximadamente 5% ao ano.9 Problemas urbanos e sociais Policial atuando em uma favela carioca, reflexo de uma região violenta. Sendo um complexo metropolitano do terceiro mundo, é comum que ocorram grandes problemas sociais e urbanos em larga escala, como a favelização e a miséria, a criminalidade, a prostituição, os congestionamentos, etc. São Paulo, o maior dos polos, ocupa uma desconfortável primeira posição no ranking das cidades brasileiras com mais favelas (no total, abriga 2018 delas). O Rio de Janeiro também tem gravíssimos problemas sob esse aspecto, abrigando a maior favela do país e uma das maiores do mundo: a Rocinha (recentemente transformada em bairro). A criminalidade também assola a população de ambas as cidades, que possuem altíssimos e alarmantes números de sequestros, assassinatos e assaltos; os bandidos têm-se organizado e formado fortíssimas e temidas facções criminosas (como o Primeiro Comando da Capital — PCC — e o Comando Vermelho — CV —, por exemplo), muitas vezes sustentadas com o capital
  • 6. gerado pelos tráficos de armas e de drogas. Atualmente, existem projetos de urbanização em andamento nas cidades. O crescimento das cidades médias supracitado, deve-se, em parte, às dezenas de desvantagens que os polos apresentam. Os quilométricos congestionamentos (popularmente conhecidos por engarrafamentos) nas avenidas destes polos é uma das desvantagens, sendo um problema altamente estressante. Ao passo que os motoristas veem-se imobilizados e presos num trânsito infernal, uma grande quantidade de poluição é lançada à atmosfera. A poluição gerada por veículos somada à poluição gerada pelas milhares de fábricas pode resultar em complicações respiratórias, que por sua vez lotam os hospitais da rede pública, onde frequentemente a população sofre com as precárias condições de infraestrutura e falta de medicamentos. Grandes megalópoles e Metrópoles do Mundo Principais megalópoles Abaixo, encontram-se listadas as maiores megalópoles do globo. Mapa da maior megalópole estadunidense, BosWash (em inglês). Essa megalópole vai de Boston até Washington, englobando as cidades de Baltimore, Filadélfia, Nova York, entre outras cidades. Bos-wash O nome vem de "Boston a Washington, DC"; Localização: nordeste dos Estados Unidos; População: cerca de 50 milhões de habitantes; Metrópoles abrangentes: Boston, Nova York, Filadélfia, Baltimore e Washington, DC. ChiPits Localização: ao norte dos Estados Unidos, na região dos Grandes Lagos; População: equivalente à de Bos-wash;
  • 7. Metrópoles abrangentes: Chicago, Pittsburgh, Cleveland e Detroit; Tokkaido Localização: sudeste do Japão; População: cerca de 80 milhões de habitantes; Metrópoles abrangentes: Tóquio, Kawasaki e Yokohama; Essa é a mais populosa do mundo. Rio-São Paulo Localização: Sudeste do Brasil; População: 48 milhões de habitantes; Metrópoles abrangentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, São José dos Campos e Santos; Megalópole renana Localização: Europa ocidental, junto ao vale do rio Reno; População: cerca de 33 milhões de habitantes; Metrópoles abrangentes: Amsterdã, Düsseldorf, Colônia, Bonn e Stuttgart. Outras megalópoles Banana Azul e Banana Dourada no mapa da Europa. Deltas dos Rios das Pérolas, Azul e Amarelo (do sul para o norte) no mapa da China. Banana Azul (Liverpool a Milão) Banana Dourada (Múrcia a Gênova) Golfo da Finlândia (São Petersburgo-Helsinque-Talim) Delta do Rio das Pérolas (Macau-Cantão-Honguecongue-FoshanShenzhen-Dongguan) Essa região tem mais de 60 milhões de habitantes, sendo a segunda mais populosa de todas. Delta do Rio Azul (Nanquim-Xangai) Delta do Rio Amarelo e Mar de Bohai (Tianjin-Pequim)13
  • 8. Planície Indo-Gangética (Délhi-Varanasi-Calcutá-Daca) Califórnia do Sul (Los Angeles-Tijuana)13 Conurbação Conurbação (do lat. urbis, cidade) é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico. Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma região metropolitana não é necessariamente vinculado ao processo de Conurbação. Características Mapa do condado de Grande Manchester, no Reino Unido. Em vermelho, a conurbação ocorrida a partir da cidade de Manchester. Conurbação de Randstad, nosPaíses Baixos. Esta se estende deAmsterdam a Roterdam. Conurbação do Vale do Ruhr, naAlemanha. As principais cidades conurbadas são Bochum,Dortmund, Duisburg e Essen.
  • 9. O processo de Conurbação é caracterizado por um crescimento que expande a cidade, prolongando-a para fora de seu perímetro absorvendo aglomerados rurais e outras cidades. Estas, até então com vida política e administrativa autônoma, acabam comportando-se como parte integrante da metrópole. Com a expansão e a integração, desaparecem os limites físicos entre os diferentes núcleos urbanos. Ocorre então uma dicotomia entre o espaço edificado e a estrutura político-administrativa. Como uma importante característica, deve-se considerar a demanda de espaço na cidade. Todas as cidades do mundo, de modo geral, são constantemente pressionadas pela demanda de espaço. Isto acaba forçando tanto a incorporação de novos territórios como o adensamento dos já ocupados. Assim, as cidades tendem a crescer, ampliando sua periferia no sentido horizontal e verticalizando as áreas centrais. Quando esse crescimento não é controlado, como acontece com as metrópoles do Terceiro Mundo, o gigantismo deteriora as habitações, torna precários os serviços urbanos, desde os transportes até a segurança, e gera outros problemas. Os países capitalistas desenvolvidos foram os primeiros a apresentar esse tipo de espacialização do fenômeno urbano. Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, mesmo antes da Segunda Guerra Mundial, já apresentavam intensos processos de Conurbação. Principalmente após os anos 50, quando se verificou a grande industrialização do Brasil, o rápido crescimento ocorrido com as cidades brasileiras gerou um "envelhecimento" dos antigos centros, dada a grande demanda de serviços mais modernos e mais compatíveis com a nova industrialização. Isto acabou significando uma expansão desses centros, que buscavam novas áreas para crescer. Assim, a configuração dessas conturbações então consolidou-se. Há casos curiosos de conturbações que se desenvolveram junto às linhas de fronteira de diferentes países. É caso das cidades de Santana do Livramento, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, e Rivera, sede do departamento de mesmo nome, no Uruguai. O conjunto urbano das duas cidades, denominado
  • 10. tradicionalmente de "Fronteira da Paz", tem mais de 170.000 habitantes que vivem de forma integrada. É comum, por exemplo, usar o sistema de educação ou de saúde pública de uma ou da outra cidade. O comércio tem especialidades que levam o consumidor a procurar lojas no Brasil ou no Uruguai além de serem muito frequentes os casamentos "mistos" (entre cidadãos dos dois países). A divisão entre as duas cidades é feita por linhas imaginárias traçadas ao longo da malha viária e se estende por muitos quilômetros. Por isso, muitas vezes é difícil para um turista perceber que uma calçada de determinada rua se encontra em um país enquanto que a calçada em frente está no outro. Outro caso do gênero é a Conurbação entre as cidades de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã, no estado de Mato Grosso do Sul, separadas apenas por uma avenida. Também vale ser mencionada a Conurbação existente entre as cidades de Letícia, na Colômbia, e Tabatinga, no estado do Amazonas, separadas por uma avenida chamada de "Avenida da Amizade". Fluxo pendular Conurbação entre as cidades da Região. Em primeiro plano, Nova Iorque, e, ao fundo, Jersey City. Nas cidades em processo de Conurbação é comum a ocorrência do chamado fluxo pendular. O fluxo pendular é o fluxo de passageiros (em veículos particulares ou transporte público) atravessando mais de uma cidade com dois picos de maior intensidade, normalmente no período da manhã e no final da tarde. Geralmente, o sentido desse fluxo no final da tarde dirige-se às chamadas cidades dormitórios. Essas migrações pendulares são simples fluxos populacionais que não correspondem verdadeiramente a migrações, pois não são realizados com intuito de mudança definitiva, estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu retorno ao local de origem, e por isso o uso do termo "movimento pendular de população". Diferencia-se do conceito de migração por não ter caráter permanente.
  • 11. Alguns exemplos de migrações pendulares: deslocamento realizado pelo boia-fria; viagens de residentes em cidade dormitório, que são realizadas por pessoas que moram em uma determinada cidade e trabalham em outra; o deslocamento de fins de semana e de férias, com objetivos de lazer e descanso (viagem), que é o principal fator de congestionamentos nas estradas que partem das grandes metrópoles, em fins de semana e vésperas de feriados. As dez principais metrópoles do mundo 1 – Tóquio – Japão - 32.450.000 hab A região metropolitana de Tóquio é a mais populosa do mundo com 32,450 milhões de habitantes, em uma área de 8.014 km² e uma densidade demográfica de 4.049 hab/km². 2 – Seul – Coréia do Sul - 20.550.000 hab A região metropolitana de Seul é a segunda mais populosa do mundo com 20,550 milhões de habitantes, em uma área de 5.076 km² e uma densidade demográfica de 4.048 hab/km². 3 – Cidade do México - México - 20.450.000 hab A região metropolitana da Cidade do México é a terceira mais populosa do mundo com 20,450 milhões de habitantes, em uma área de 7.346 km² e uma densidade demográfica de 2.784 hab/km². 4 – São Paulo - Brasil - 19.889.559 hab A região metropolitana de São Paulo é a mais populosa do mundo com 19,890 milhões de habitantes, em uma área de 8.479 km² e uma densidade demográfica de 2.223 hab/km². 5 – Nova York – Estados Unidos - 19.750.000 hab A região metropolitana de Nova York é a quinta mais populosa do mundo com 19,750 milhões de habitantes, em uma área de 17.884 km² e uma densidade demográfica de 1.104 hab/km².
  • 12. 6 – Mumbai – India - 19.200.000 hab A região metropolitana de Mumbai é a sexta mais populosa do mundo com 19,200 milhões de habitantes, em uma área de 2.350 km² e uma densidade demográfica de 8.170 hab/km². 7 – Jacarta – Indonésia - 18.900.000 hab A região metropolitana de Jacarta é a sétima mais populosa do mundo com 18,900 milhões de habitantes, em uma área de 5.100 km² e uma densidade demográfica de 3.706 hab/km². 8 – Deli - India - 18.600.000 hab A região metropolitana de Deli é a oitava mais populosa do mundo com 18,600 milhões de habitantes, em uma área de 3.182 km² e uma densidade demográfica de 5.845 hab/km². 9 – Osaka-Kobe-Kyoto - Japão - 17.375.000 hab A região metropolitana de Osaka é a nona mais populosa do mundo com 17,375 milhões de habitantes, em uma área de 6.930 km² e uma densidade demográfica de 2.507 hab/km². 10 – Xangai – China - 16.650.000 hab A região metropolitana de Xangai é a décima mais populosa do mundo com 16,650 milhões de habitantes, em uma área de 5.177 km² e uma densidade demográfica de 3.216 hab/km².