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Tutorial Clínica Médica - Fechamento
Residentes: Adlyene Muniz
Roberta Fiuza
Wandenberg Santos
Preceptoras: Ana de Fátima
Viviane Penna
Sinusopatia Aguda
 Resposta inflamatória da mucosa que reveste as fossas nasais e
cavidades paranasais.
 Pode ser causada por vírus, poluição, tabagismo, fungos entre
outros.
 Sendo a sinusite aguda quando temos sintomas por até 4
semanas, subaguda sintomas por 4 a 12 semanas e crônica
para sintomas que duram mais de 12 semanas.
Sakano et al, 2001
 Obstrução nasal, rinorréia mucopurulenta, rinorréia posterior,
alucinação olfativa (cheiro desagradável), halitose, tosse e
hipertermia podem ser encontradas.
 Sensação de peso facial e cefaléia também são freqüentes,
cuja localização pode auxiliar na identificação do seio
acometido
Sakano et al, 2001
Sinusopatia Aguda - Sintomas
 Não tratar a sinusite viral que apresenta sintomas leves e
resolução espontânea
 Em sinusites leves ou moderadas, preconiza-se a amoxicilina
com duração de tratamento de 7 a 10d
 Cefalosporina, azitromicina e claritromicina, levofloxacino,
gatifloxacino, moxifloxacino
Sakano et al, 2001
Tratamento Clínico
IRA Akin 2
 Lesão renal aguda é definida com uma redução abrupta
(dentro de 48 horas) da função renal
 A classificação AKIN não é um diagnóstico, mas um sistema de
estratificação da função renal que se utiliza do pior valor da
creatinina sérica e do fluxo urinário.
 Indivíduos que recebem terapia renal substitutiva são considerados
em estágio 3 não importando o estágio em que eles se encontram
no momento da terapia de reposição renal
Lopes et al 2008
Estágio
Critério creatinina
sérica
Critério fluxo urinário
1
Aumento da creatinina
sérica ≥ 0,3 mg/dl ou
aumento para ≥ 150% a
200% (1,5x a 2x) do valor
basal
< 0,5 ml/kg/h em > 6h
2
Aumento da creatinina
sérica para > 200% a 300%
(>2x a 3x) do valor basal
< 0,5 ml/kg/h em > 12h
3
Aumento da creatinina
sérica para > 300% (> 3x)
do valor basal, ou
creatinina sérica ≥ 4,0
mg/dl com um aumento
agudo de pelo menos 0,5
mg/dl
< 0,3 ml/kg/h em 24h, ou
anúria por 12h
Lopes et al 2008
Sistema de classificação e Estágios da
Lesão Renal Aguda (AKIN)
Corticóides e a proteinúria?
 Quanto ao equilíbrio hidro-eletrolítico, algumas preparações
GC são poderosas retentoras de sódio e perdedoras de
potássio, graças a um efeito mineralocorticóide
 Tais aspectos devem ser lembrados quando diante de
pacientes que têm dificuldades de lidar com volume, como
é o caso de cardiopatas ou nefropatas.
 Pela espoliação de volume que provocam, ocorre ativação
do sistema renina angiotensina-aldosterona que leva a
hipertensão intraglomerular
 Complicações renais: nefrocalcinose, nefrolitíase e uricosúria
Damiani, 2001
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória
crônica autoimune cuja etiopatogenia envolve múltiplos
genes, fatores hormonais e ambientais.
 É uma doença com ampla variabilidade fenotípica de
apresentação, gravidade e curso clínico
 Evolui com períodos de atividade e de remissão.
 2 tipos
 cutâneo (manchas na pele avermelhadas e em locais expostos ao sol)
 sistêmico (1 ou + órgãos internos acometidos).
Borba et al, 2012
 É uma doença rara
 em mulheres jovens - na fase reprodutiva
 nove a dez mulheres para um homem
 14 a 50/100.000 habitantes, em estudos norte-americanos.
 Todas as raças e em todas as partes do mundo.
 Curso benigno – mortalidade maior que na população geral
 Causadas principalmente por infecção, atividade da
doença, doença cardiovascular, lesão renal e câncer sendo
maior em pacientes com acometimento renal
Borba et al, 2012
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 Febre
 Emagrecimento
 Perda de apetite
 Fraqueza
 Apatia
 Alopécia
 Outros específicos de cada órgão como: dores nas articulações,
manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas
renais.
Borba et al, 2012
Sintomas Gerais
 Critérios de Classificação
 American College of Reumathology (ACR) de 1982, revistos em
1997, mas não validados
 pelo menos 4 dos 11 critérios.
 Tinha muita duplicação de sinais de lúpus cutâneo
Borba et al, 2012
Diagnóstico
1. Eritema malar: lesão eritematosa fixa em região malar, plana ou em relevo.
2. Lesão discóide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratóticas
aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia.
3. Fotossensibilidade: exantema cutâneo como reação não-usual à exposição à
luz solar
4. Úlceras orais/nasais: úlceras orais ou nasofaríngeas, usualmente indolores
5. Artrite: não-erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas,
caracterizadas por dor e edema ou derrame articular.
6. Serosite: pleuris (caracterizada por história convincente de dor pleurítica atrito
auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite
Borba et al, 2012
7. Comprometimento renal: proteinúria persistente ou cilindrúria anormal.
8. Alterações neurológicas: convulsão ou psicose (na ausência de outra
causa).
9. Alterações hematológicas: anemia hemolítica ou leucopenia ou linfopenia ou
plaquetopenia
10. Alterações imunológicas: anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm ou presença
de anticorpo antifosfolípide.
11. Anticorpos antinucleares: título anormal de anticorpo antinuclear por
imunofluorescência indireta ou método equivalente.
Borba et al, 2012
 Novo consenso de 2012, foram identificados 17 critérios
 A. Critérios clínicos: 1. Lúpus cutâneo agudo 2. Lúpus cutâneo
cronico 3. Úlceras orais 4. Alopécia não cicatrizante5. Sinovite 6.
Serosite 7. Lesão renal 8. Sinais e sintomas neurológicos 9. Anemia
hemolítica 10. Leucopenia ou Linfopenia 11. Trombocitopenia
 B. Critérios imunológicos: 1. Valores de anticorpos anti-nuclear (ANAs)
acima dos limites de referência laboratoriais 2. Valor de anticorpos
anti-DNA de cadeia dupla (anti-dsDNA) acima dos limites de
referência laboratoriais 3. Anticorpos anti-Sm positivo 4. Anticorpo anti-
fosfolípidos positivo 5. Fatores do complemento diminuídos 6. Teste de
Coombs directo.
Borba et al, 2012
Diagnóstico Atual
1. Educação: informar ao paciente e a seus familiares sobre a doença
e sua evolução, possíveis riscos e os recursos disponíveis para
diagnóstico e tratamento
2. Apoio psicológico
3. Atividade física: repouso nos períodos de atividade sistêmica da
doença deve ser recomendado Por causa da redução da
capacidade aeróbica medidas visando a melhora do
condicionamento físico devem ser estimuladas. A atividade física
regular reduz risco cardiovascular e promove melhora da fadiga e
da qualidade de vida
Borba et al, 2012
Medidas Gerais
4. Dieta
5. Proteção contra luz solar e outras formas de irradiação ultravioleta.
6. Evitar tabagismo: além de ser fator de risco para aterosclerose,
diminui a eficácia dos antimaláricos favorecendo a manutenção ou
a piora das lesões cutânea
7. Controle rigoroso dos fatores de risco cardiovascular: glicemia,
hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade
Borba et al, 2012
 A glomerulonefrite (GN) é a causa mais frequente do uso de doses
elevadas de corticosteroides (CE) e imunossupressores
 Aumenta internações hospitalares e aumenta a mortalidade.
 A evolução para DRC dialítica ocorre em 10% a 30% dos pacientes
principalmente nos que apresentam glomerulonefrite proliferativa (GNP)
 Maior sobrevida que dialítico sem LES
 60% dos pacientes
 Alterações tubulares, intersticiais, vasculares e glomerulares
 É o envolvimento glomerular que determina maior parte dos sinais e
sintomas da nefrite lúpica que também apresenta graus distintos de
gravidade, com períodos de atividade e remissão
Nefrite Lúpica
Klumb et al, 2015
 Biópsia permite o reconhecimento de marcadores diagnósticos e
prognósticos que podem influenciar a escolha terapêutica.
 marcadores clínicos e laboratoriais que auxiliam a caracterizar a gravidade e
atividade da GN e orientam o uso dos agentes imunomoduladores e/ou
imunossupressores
 O objetivo principal do tratamento é alcançar a remissão completa
que está associada a bom prognóstico em longo prazo
 menos do que 50% dos pacientes com Nefrite lúpica obtém
remissão completa após os primeiros seis meses de tratamento
Klumb et al, 2015
 Classe I – NL mesangial mínima Glomérulos normais à microscopia
ótica, mas com depósitos imunes à imunofluorescência .
 Classe II – NL mesangial proliferativa Hipercelularidade mesangial
pura em qualquer grau ou expansão da matriz mesangial pela MO
com depósitos imunes no mesângio.
 Classe III – NL focal Glomerulonefrite focal ativa ou inativa,
segmentar ou global, endo ou extracapilar envolvendo < 50% de
todos os glomérulos, É ainda classificada em: A, ativa; A/C,
ativa/crônica; C, crônica inativa.
Klumb et al, 2015
Classificação da Nefrite Lúpica da International
Society of Nephrology/Renal Pathology Society 2003
 Classe IV – NL difusa GN difusa ativa ou inativa, segmentar ou global
envolvendo ≥ 50% de todos os glomérulos, tipicamente com
depósitos imunes subendoteliais com ou sem alterações mesangiais.
É dividida em difusa segmentar (IV-S) na qual ≥ 50% dos glomérulos
envolvidos apresentam lesões e difusa global (IV-G) na qual ≥ 50%
dos glomérulos envolvidos apresentam lesões. É ainda classificada
em: A, ativa; A/C, ativa/crônica; C, crônica inativa.
Klumb et al, 2015
 Classe V – NL membranosa Depósitos imunes subepiteliais globais
ou segmentares ou suas sequelas morfológicas, com ou sem
alterações mesangiais. Pode ocorrer em combinação com as
classes III ou IV.
 Classe VI – esclerose avançada Esclerose glomerular global em ≥
90% sem atividade residual.
Klumb et al, 2015
 O sedimento urinário ativo, definido pela presença de
hematúria, leucocitúria e cilindrúria celular, é
reconhecidamente um dos parâmetros mais importantes para
caracterização de glomerulonefrite em atividade.
 Redução da filtração glomerular, a proteinúria nefrótica e a
presença de hipertensão arterial sistêmica sugerem maior
gravidade e pior prognóstico
Klumb et al, 2015
Outras formas diagnósticas
 Imunossupressores são mais indicados que
corticosteroides em NL classe V sendo indicada a
associação dos dois na classe IV
 Iniciado com pulsos de metilprednisona com redução
gradual da dose de 1g/kg/dia para 5 a 10 mg por dia
em ate seis meses
 Uso associado com ciclofosfamida ou micofenolato de
mofetil ou azatioprina(Classe V)
Tratamento
Síndrome Nefrótica – (SN)
 Conjunto de sinais, sintomas e achados laboratoriais que se
desenvolvem quando, por algum motivo, ocorre aumento
patológico da permeabilidade dos glomérulos.
 Proteinúria maciça
>3,5g/24h no adulto e
>50mg/Kg/24h na criança
 Hipoalbuminemia < 2,5mg/dl
 Edema
 Hipercolesterolemia
SN - Etiologia
 PRIMÁRIA
 Lesões mínimas
 Gesf
 Membranoproliferativa
 Membranosa
 SECUNDÁRIA
 LES
 Diabetes mellitus
 CMV
 Hepatite
 AIDS
 TORCHS
 Linfoma
SN – Fisiopatologia - Lesão
 Morfologia:
 lesões que resultam de acúmulo de
imunocomplexos nos rins.
 rim: acometido 60-70% dos casos, pode
haver:
 glomerulonefrite lúpica mesangial
(25%)
 glomerulonefrite proliferativa focal
(20%)
 glomerulonefrite proliferativa difusa
(35-40%)
 glomerulonefrite membranosa (15%)
SN – Fisiopatologia - Lesão
SN – Fisiopatologia - Lesão
SN – Fisiopatologia - Lesão
SN – Fisiopatologia - Proteinúria
 Não-seletiva  perda da barreira de tamanho
(alteração estrutural dos glomérulos – podócitos lesados,
desarranjo das fendas de filtração)
SN – Fisiopatologia - Proteinúria
PROTEÍNA PERDIDA RESULTADO
Albumina Edema
Antitrombina III Hipercoagulabilidade (Trombose venosa)
Globulina de ligação da tiroxina
Altera exames de função tireoideana (T4
total , T4 livre e TSH normais)
Proteína fixadora de colecalcitriol Hiperparatireodismo secundário
Transferrina
Anemia hipo-micro (resistente à
reposição de ferro)
Imunoglobulinas (IgG) e fatores do
Complemento (B e properdina)
Maior susceptibilidade a infecções
(bactérias encapsuladas – Streptococcus
pneumoniae)
SN – Fisiopatologia - Edema
 Pressão hidrostática x Pressão oncótica
SÍNDROME NEFRÓTICA
PROTEINÚRIA
> 3,5g/24h
HIPOALBUMINEMIA
(< 2g/dl)
PRESSÃO
ONCÓTICA
PLASMA
PERDA DE LÍQUIDO
3º ESPAÇO
RETENÇÃO 1ária
De Na+
TENDÊNCIA A
HIPOVOLEMIA,
ATIVANDO SIST.
RENINA ANGIOT.
EDEMA
OSMÓTICO
PRESSÓRICO
HIPOALBUMINEMIA
TENDÊNCIA A
HIPERVOLEMIA
E DA PA
“underfilling”
“overfilling”
SN – Fisiopatologia - Dislipidemia
Hipoalbuminemia  pressão oncótica 
síntese hepática de lipoproteínas
 LDH (hipercolesterolemia)
 Metabolismo do VLDL
 Ttriglicerídeos (menos frequente,
comum nas IRCs)
síndrome síndrome nefrótica nefrótica
em instabilidade instabilidade
hemodinâmica hemodinâmica
refratárias refratárias a tratamento
tratamento com diurético. (RDC n
115)
Estudo Teórico da TN - SN
ptn (dieta)
secreção de
glucagon
(pâncreas)
alteração
atividade renina-
angiotensina
liberação de ox
nítrico + síntese de
prostalglandina
renal
liberação de ox
nítrico + síntese de
prostalglandina
renal
fluxo sanguíneo
renal e tfg
pressão
hidráulica pelo
capilar glomerular
seletividade do
capilar glomerular
 PROTEINÚRIA
Riella e Martins, 2013
Estudo Teórico da TN - SN
 ingestão de proteínas não
é recomendada
fluxo glomerular de PTN é
lesivo para rins e o trânsito 
de PTN o protegeria das
consequências pró-
inflamatórias da sobrecarga
tubular
A administração dos
inibidores da enzima de
conversão da angiotensina
tem efeitos antiproteinúricos
Ptn vegetal induz maior
retardo no declínio da TFG,
 do fluxo plasmático renal e
frações de excreção renal
Proteínas
Riella e Martins, 2013
Estudo Teórico da TN - SN
Dislipidemia
 produção
hepática de
colesterol
Catabolismo
alterado das
lipoproteínas
carreadoras da
apolipoproteína
B
perda de PTN
urinária,
alteração da
pressão osmótica
coloidal
plasmática
 lipoproteína
aterogênica
(Lp(a)   risco
de DCV
Riella e Martins, 2013
Estudo Teórico da TN - SN
Apenas uso de dieta de 
lipídico teve redução mínima
dos níveis de colesterol e
excreção de proteína urinária
Ác. graxos monoinsaturados
demonstraram propriedades
antioxidantes, anti-
inflamatórias e
hipolipidêmicas
Uso de ptn de soja 
resposta positiva em lip.
séricos (30 a 50g de soja/d) -
estrógenos, isoflavonas e
fitoestrógenos
É recomendado consumo
adequado de fibras (efeito
positivo na excreção
intestinal de colesterol)
Lipídios
Riella e Martins, 2013
Estudo Teórico da TN - SN
 A restrição de Na é recomendada para evitar retenção
de água e hipertensão arterial, principalmente na fase
aguda da doença;
 A ingestão reduzida em menor que 6g de Na por dia
pode minimizar edema e ainda potencializar efeitos de
inibidores de ECA;
 A hiper ou hipopotassemia é comum em pacientes com
SN, e o controle dos níveis séricos é essencial para
conduta;
Riella e Martins, 2013
Estudo Teórico da TN - SN
 As alterações no metabolismo de vitamina D podem
causar distúrbios no balanço do cálcio (na fase de
atividade da doença a absorção intestinal de cálcio
está diminuída), além dos efeitos dos corticoides,
podendo causar perda óssea;
 Pode ocorrer anemia hipocrômica microcítica devido a
perda urinaria do principal carreador proteico do ferro
(transferrina), porém não é recomendada administração
de ferro pois a sua reabsorção tubular pode causar
fibrose intertiscial renal (salvo em casos de evidência da
sua deficiência).
Riella e Martins, 2013
Estudo Teórico da TN - LES
Nutriente Favorável Desfavorável Fontes
Isoflavonas Anti-inflamatória e
anti-oxidante
 produção de auto-
anticorpos
 proteinúria
 creatinina Soja e derivados
Taurina  Estresse oxidativo
 Citocinas
inflamatórias
Nada consta Ovos, carne,
ostra
Ômega 3  Proteinúria
 Pressão arterial
Anti-inflamatório
Nada consta Óleo de peixe,
linhaça, canola,
azeite
Ômega 6 Nada consta Exacerbação do
LES
 Mediadores
inflamatórios
 creatinina
Óleo de milho,
girassol, leite,
ovos
Klack et al, 2012
Estudo Teórico da TN - LES
Nutriente Favorável Desfavorável Recomendado
Ômega 3 ++ - Óleos de peixe, linhaça, azeite,
salmão, sardinha
Fibras ++ - Integrais, leguminosas
Isoflavonas ++ ? Soja e derivados
Vit. D ++ ? Alimentos fortificados
Taurina + - Ovos, carnes
Vit. A + - Cenoura, abóbora
Vit. E + - Integral, nozes, peixes
Comp. B + - Carne vermelha, cereal fortificado
Vit. C + - Cítricos, brócolis, mamão
Selênio + - Nozes, cereais integrais
Cálcio + - Lacticínios, couve, espinafre
Klack et al, 2012
Avaliação Metabólica
GET:
2236
Kcal
TMB: 1376
Kcal
FA
(Ac+Móvel):
1,25
FI (Sepse):
1,3
FT (Afebril):
1,0
Harris-Benedict, 1919
Long, 1979
Conduta Dietoterápica
Nutriente Recomendação VET (PA: 46,7kg)
Kcal/kg 30-35 1401-1635kcal/dia
Proteínas g/kg 0,8-1,0 + 1g para
cada g perdida na
urina
51,4-60,7gPTN/dia
Lipídios (% do total de
Kcal)
<30 46,7-54,5gLIP/dia
NaCl 3g 3g/dia
Riella e Martins, 2013
Conduta Dietoterápica
 Suplementação via oral rica em vitaminas, minerais,
além de taurina e fibras, com adequado aporte
proteico;
 Uso de azeite 2x/dia e peixes 3x/semana, contribuindo
com recomendação de ác. graxos mono e
poliinsaturados;
 Uso de fonte de isoflavonas – leite de soja;
 Uso de alimentos integrais, oferta de frutas e vegetais
para alcance de recomendação de fibra.
Dieta Hipossódica + Suplemento VO
hipercalórico, hipoproteico, fornecendo
2215kcal/dia e 74gPTN/dia
Conduta Dietoterápica
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
28/Apr
29/Apr
30/Apr
01/May
02/May
03/May
04/May
05/May
06/May
07/May
08/May
09/May
10/May
11/May
12/May
13/May
14/May
15/May
16/May
17/May
18/May
19/May
20/May
21/May
22/May
23/May
24/May
25/May
26/May
27/May
28/May
Aceitação
Aceitação
Conduta Dietoterápica
Valor energético
0
500
1000
1500
2000
2500
Kcal oferec
Recebida
Necessidade
Nec. Calórica: 2236kcal
Média oferecido: 2208kcal (47,3kcal/kg/dia)
Média recebido: 1347kcal (28,8kcal/kg/dia)
%Média recebido: 60,2%
Conduta Dietoterápica
Proteína
0
10
20
30
40
50
60
70
80
28/04/2…
29/04/2…
30/04/2…
01/05/2…
02/05/2…
03/05/2…
04/05/2…
05/05/2…
06/05/2…
07/05/2…
08/05/2…
09/05/2…
10/05/2…
11/05/2…
12/05/2…
13/05/2…
14/05/2…
15/05/2…
16/05/2…
17/05/2…
18/05/2…
19/05/2…
20/05/2…
21/05/2…
22/05/2…
23/05/2…
24/05/2…
25/05/2…
26/05/2…
27/05/2…
28/05/2…
Ptn ofer.
Ptn receb.
Nec Ptn
Nec. Proteica: 60,7g (0,8-1g kg/dia
+ 1g por cada g de proteinúria)
Média oferecido: 73,9g (1,6g/kg/dia)
Média recebido: 45g (0,96g/kg/dia)
%Média recebido: 74%
Conclusão
 Terapia nutricional  efeito a longo prazo, ajudando na
reversão da IR (controle da PTN), porém não reverteu a
proteinuria;
 Edema manteve-se com variação de + ou – 2kg, sem
reversão;
 Estado nutricional manteve-se constante;
 Não foi possível comparar a TN no que diz respeito ao
controle lipídico devido a falta de parâmetros de
acompanhamento (Falta reagente).
Conclusão
 A partir de informações colhidas junto à equipe médica
do paciente, o prognóstico do mesmo é desfavorável,
devido o paciente ter LES, ser jovem e do sexo
masculino, além de não apresentar adequada resposta
à terapia medicamentosa;
 Além disso, o paciente apresentou sepse secundária a
celulite em MIE (Klebsiella pneumoniae e Enterococcus
faecalis).
Referências Bibliográficas
 KLACK et al, Dieta e aspectos nutricionais no lúpus eritematoso
sistêmico, Rev. Bras. Reumatol, 2012.
 SAKANO E, Weckx L L M, Sennes L U Diagnóstico e Tratamento da
Rinossinusite Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e
Conselho Federal de Medicina 2001
 LOPES JA, Fernandes P, Jorge S, Gonçalves S, et al. Acute kidney
injury in intensive care unit patients: a comparison between the RIFLE
and the Acute Kidney Injury Network classifications. Crit Care. 2008
 LEVI TM ,Souza S P, Magalhães J G, et al. Comparação dos critérios
RIFLE, AKIN e KDIGO quanto à capacidade de predição de
mortalidade em pacientes graves Rev. bras. ter.
intensiva vol.25 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2013
 DAMIANI D, et al. Corticoterapia e suas repercussões Pediatria (São
Paulo) 2001
 BORBA, Eduardo et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev
Bras Reumatolo, São Paulo, v.48,n.4,p.196-207, jul/ago, 2012.
Referências Bibliográficas
 ESCOTT-STUMP S, Mahan K L, Raymond J L - Krause -
Alimentos, Nutrição e Dietoterapia - 12ª Ed- EDITORA Elsevier
/ Medicina Nacionais, 2010
 Klumb et al. Consenso da Sociendade Brasileira de
Reumatologia para diagnóstico manejo e tratamento da
Nefrie Lúpica. Revista Brasileira de Reumatologia, 2015

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Guia Clínico sobre Sinusopatia Aguda e Nefrite Lúpica

  • 1. Tutorial Clínica Médica - Fechamento Residentes: Adlyene Muniz Roberta Fiuza Wandenberg Santos Preceptoras: Ana de Fátima Viviane Penna
  • 2. Sinusopatia Aguda  Resposta inflamatória da mucosa que reveste as fossas nasais e cavidades paranasais.  Pode ser causada por vírus, poluição, tabagismo, fungos entre outros.  Sendo a sinusite aguda quando temos sintomas por até 4 semanas, subaguda sintomas por 4 a 12 semanas e crônica para sintomas que duram mais de 12 semanas. Sakano et al, 2001
  • 3.
  • 4.  Obstrução nasal, rinorréia mucopurulenta, rinorréia posterior, alucinação olfativa (cheiro desagradável), halitose, tosse e hipertermia podem ser encontradas.  Sensação de peso facial e cefaléia também são freqüentes, cuja localização pode auxiliar na identificação do seio acometido Sakano et al, 2001 Sinusopatia Aguda - Sintomas
  • 5.  Não tratar a sinusite viral que apresenta sintomas leves e resolução espontânea  Em sinusites leves ou moderadas, preconiza-se a amoxicilina com duração de tratamento de 7 a 10d  Cefalosporina, azitromicina e claritromicina, levofloxacino, gatifloxacino, moxifloxacino Sakano et al, 2001 Tratamento Clínico
  • 6. IRA Akin 2  Lesão renal aguda é definida com uma redução abrupta (dentro de 48 horas) da função renal  A classificação AKIN não é um diagnóstico, mas um sistema de estratificação da função renal que se utiliza do pior valor da creatinina sérica e do fluxo urinário.  Indivíduos que recebem terapia renal substitutiva são considerados em estágio 3 não importando o estágio em que eles se encontram no momento da terapia de reposição renal Lopes et al 2008
  • 7. Estágio Critério creatinina sérica Critério fluxo urinário 1 Aumento da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl ou aumento para ≥ 150% a 200% (1,5x a 2x) do valor basal < 0,5 ml/kg/h em > 6h 2 Aumento da creatinina sérica para > 200% a 300% (>2x a 3x) do valor basal < 0,5 ml/kg/h em > 12h 3 Aumento da creatinina sérica para > 300% (> 3x) do valor basal, ou creatinina sérica ≥ 4,0 mg/dl com um aumento agudo de pelo menos 0,5 mg/dl < 0,3 ml/kg/h em 24h, ou anúria por 12h Lopes et al 2008 Sistema de classificação e Estágios da Lesão Renal Aguda (AKIN)
  • 8. Corticóides e a proteinúria?  Quanto ao equilíbrio hidro-eletrolítico, algumas preparações GC são poderosas retentoras de sódio e perdedoras de potássio, graças a um efeito mineralocorticóide  Tais aspectos devem ser lembrados quando diante de pacientes que têm dificuldades de lidar com volume, como é o caso de cardiopatas ou nefropatas.  Pela espoliação de volume que provocam, ocorre ativação do sistema renina angiotensina-aldosterona que leva a hipertensão intraglomerular  Complicações renais: nefrocalcinose, nefrolitíase e uricosúria Damiani, 2001
  • 9. Lúpus Eritematoso Sistêmico  O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune cuja etiopatogenia envolve múltiplos genes, fatores hormonais e ambientais.  É uma doença com ampla variabilidade fenotípica de apresentação, gravidade e curso clínico  Evolui com períodos de atividade e de remissão.  2 tipos  cutâneo (manchas na pele avermelhadas e em locais expostos ao sol)  sistêmico (1 ou + órgãos internos acometidos). Borba et al, 2012
  • 10.  É uma doença rara  em mulheres jovens - na fase reprodutiva  nove a dez mulheres para um homem  14 a 50/100.000 habitantes, em estudos norte-americanos.  Todas as raças e em todas as partes do mundo.  Curso benigno – mortalidade maior que na população geral  Causadas principalmente por infecção, atividade da doença, doença cardiovascular, lesão renal e câncer sendo maior em pacientes com acometimento renal Borba et al, 2012 Lúpus Eritematoso Sistêmico
  • 11.  Febre  Emagrecimento  Perda de apetite  Fraqueza  Apatia  Alopécia  Outros específicos de cada órgão como: dores nas articulações, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas renais. Borba et al, 2012 Sintomas Gerais
  • 12.  Critérios de Classificação  American College of Reumathology (ACR) de 1982, revistos em 1997, mas não validados  pelo menos 4 dos 11 critérios.  Tinha muita duplicação de sinais de lúpus cutâneo Borba et al, 2012 Diagnóstico
  • 13. 1. Eritema malar: lesão eritematosa fixa em região malar, plana ou em relevo. 2. Lesão discóide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia. 3. Fotossensibilidade: exantema cutâneo como reação não-usual à exposição à luz solar 4. Úlceras orais/nasais: úlceras orais ou nasofaríngeas, usualmente indolores 5. Artrite: não-erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular. 6. Serosite: pleuris (caracterizada por história convincente de dor pleurítica atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite Borba et al, 2012
  • 14. 7. Comprometimento renal: proteinúria persistente ou cilindrúria anormal. 8. Alterações neurológicas: convulsão ou psicose (na ausência de outra causa). 9. Alterações hematológicas: anemia hemolítica ou leucopenia ou linfopenia ou plaquetopenia 10. Alterações imunológicas: anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm ou presença de anticorpo antifosfolípide. 11. Anticorpos antinucleares: título anormal de anticorpo antinuclear por imunofluorescência indireta ou método equivalente. Borba et al, 2012
  • 15.  Novo consenso de 2012, foram identificados 17 critérios  A. Critérios clínicos: 1. Lúpus cutâneo agudo 2. Lúpus cutâneo cronico 3. Úlceras orais 4. Alopécia não cicatrizante5. Sinovite 6. Serosite 7. Lesão renal 8. Sinais e sintomas neurológicos 9. Anemia hemolítica 10. Leucopenia ou Linfopenia 11. Trombocitopenia  B. Critérios imunológicos: 1. Valores de anticorpos anti-nuclear (ANAs) acima dos limites de referência laboratoriais 2. Valor de anticorpos anti-DNA de cadeia dupla (anti-dsDNA) acima dos limites de referência laboratoriais 3. Anticorpos anti-Sm positivo 4. Anticorpo anti- fosfolípidos positivo 5. Fatores do complemento diminuídos 6. Teste de Coombs directo. Borba et al, 2012 Diagnóstico Atual
  • 16.
  • 17. 1. Educação: informar ao paciente e a seus familiares sobre a doença e sua evolução, possíveis riscos e os recursos disponíveis para diagnóstico e tratamento 2. Apoio psicológico 3. Atividade física: repouso nos períodos de atividade sistêmica da doença deve ser recomendado Por causa da redução da capacidade aeróbica medidas visando a melhora do condicionamento físico devem ser estimuladas. A atividade física regular reduz risco cardiovascular e promove melhora da fadiga e da qualidade de vida Borba et al, 2012 Medidas Gerais
  • 18. 4. Dieta 5. Proteção contra luz solar e outras formas de irradiação ultravioleta. 6. Evitar tabagismo: além de ser fator de risco para aterosclerose, diminui a eficácia dos antimaláricos favorecendo a manutenção ou a piora das lesões cutânea 7. Controle rigoroso dos fatores de risco cardiovascular: glicemia, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade Borba et al, 2012
  • 19.  A glomerulonefrite (GN) é a causa mais frequente do uso de doses elevadas de corticosteroides (CE) e imunossupressores  Aumenta internações hospitalares e aumenta a mortalidade.  A evolução para DRC dialítica ocorre em 10% a 30% dos pacientes principalmente nos que apresentam glomerulonefrite proliferativa (GNP)  Maior sobrevida que dialítico sem LES  60% dos pacientes  Alterações tubulares, intersticiais, vasculares e glomerulares  É o envolvimento glomerular que determina maior parte dos sinais e sintomas da nefrite lúpica que também apresenta graus distintos de gravidade, com períodos de atividade e remissão Nefrite Lúpica Klumb et al, 2015
  • 20.  Biópsia permite o reconhecimento de marcadores diagnósticos e prognósticos que podem influenciar a escolha terapêutica.  marcadores clínicos e laboratoriais que auxiliam a caracterizar a gravidade e atividade da GN e orientam o uso dos agentes imunomoduladores e/ou imunossupressores  O objetivo principal do tratamento é alcançar a remissão completa que está associada a bom prognóstico em longo prazo  menos do que 50% dos pacientes com Nefrite lúpica obtém remissão completa após os primeiros seis meses de tratamento Klumb et al, 2015
  • 21.  Classe I – NL mesangial mínima Glomérulos normais à microscopia ótica, mas com depósitos imunes à imunofluorescência .  Classe II – NL mesangial proliferativa Hipercelularidade mesangial pura em qualquer grau ou expansão da matriz mesangial pela MO com depósitos imunes no mesângio.  Classe III – NL focal Glomerulonefrite focal ativa ou inativa, segmentar ou global, endo ou extracapilar envolvendo < 50% de todos os glomérulos, É ainda classificada em: A, ativa; A/C, ativa/crônica; C, crônica inativa. Klumb et al, 2015 Classificação da Nefrite Lúpica da International Society of Nephrology/Renal Pathology Society 2003
  • 22.  Classe IV – NL difusa GN difusa ativa ou inativa, segmentar ou global envolvendo ≥ 50% de todos os glomérulos, tipicamente com depósitos imunes subendoteliais com ou sem alterações mesangiais. É dividida em difusa segmentar (IV-S) na qual ≥ 50% dos glomérulos envolvidos apresentam lesões e difusa global (IV-G) na qual ≥ 50% dos glomérulos envolvidos apresentam lesões. É ainda classificada em: A, ativa; A/C, ativa/crônica; C, crônica inativa. Klumb et al, 2015
  • 23.  Classe V – NL membranosa Depósitos imunes subepiteliais globais ou segmentares ou suas sequelas morfológicas, com ou sem alterações mesangiais. Pode ocorrer em combinação com as classes III ou IV.  Classe VI – esclerose avançada Esclerose glomerular global em ≥ 90% sem atividade residual. Klumb et al, 2015
  • 24.  O sedimento urinário ativo, definido pela presença de hematúria, leucocitúria e cilindrúria celular, é reconhecidamente um dos parâmetros mais importantes para caracterização de glomerulonefrite em atividade.  Redução da filtração glomerular, a proteinúria nefrótica e a presença de hipertensão arterial sistêmica sugerem maior gravidade e pior prognóstico Klumb et al, 2015 Outras formas diagnósticas
  • 25.  Imunossupressores são mais indicados que corticosteroides em NL classe V sendo indicada a associação dos dois na classe IV  Iniciado com pulsos de metilprednisona com redução gradual da dose de 1g/kg/dia para 5 a 10 mg por dia em ate seis meses  Uso associado com ciclofosfamida ou micofenolato de mofetil ou azatioprina(Classe V) Tratamento
  • 26. Síndrome Nefrótica – (SN)  Conjunto de sinais, sintomas e achados laboratoriais que se desenvolvem quando, por algum motivo, ocorre aumento patológico da permeabilidade dos glomérulos.  Proteinúria maciça >3,5g/24h no adulto e >50mg/Kg/24h na criança  Hipoalbuminemia < 2,5mg/dl  Edema  Hipercolesterolemia
  • 27. SN - Etiologia  PRIMÁRIA  Lesões mínimas  Gesf  Membranoproliferativa  Membranosa  SECUNDÁRIA  LES  Diabetes mellitus  CMV  Hepatite  AIDS  TORCHS  Linfoma
  • 28. SN – Fisiopatologia - Lesão  Morfologia:  lesões que resultam de acúmulo de imunocomplexos nos rins.  rim: acometido 60-70% dos casos, pode haver:  glomerulonefrite lúpica mesangial (25%)  glomerulonefrite proliferativa focal (20%)  glomerulonefrite proliferativa difusa (35-40%)  glomerulonefrite membranosa (15%)
  • 32. SN – Fisiopatologia - Proteinúria  Não-seletiva  perda da barreira de tamanho (alteração estrutural dos glomérulos – podócitos lesados, desarranjo das fendas de filtração)
  • 33. SN – Fisiopatologia - Proteinúria PROTEÍNA PERDIDA RESULTADO Albumina Edema Antitrombina III Hipercoagulabilidade (Trombose venosa) Globulina de ligação da tiroxina Altera exames de função tireoideana (T4 total , T4 livre e TSH normais) Proteína fixadora de colecalcitriol Hiperparatireodismo secundário Transferrina Anemia hipo-micro (resistente à reposição de ferro) Imunoglobulinas (IgG) e fatores do Complemento (B e properdina) Maior susceptibilidade a infecções (bactérias encapsuladas – Streptococcus pneumoniae)
  • 34. SN – Fisiopatologia - Edema  Pressão hidrostática x Pressão oncótica SÍNDROME NEFRÓTICA PROTEINÚRIA > 3,5g/24h HIPOALBUMINEMIA (< 2g/dl) PRESSÃO ONCÓTICA PLASMA PERDA DE LÍQUIDO 3º ESPAÇO RETENÇÃO 1ária De Na+ TENDÊNCIA A HIPOVOLEMIA, ATIVANDO SIST. RENINA ANGIOT. EDEMA OSMÓTICO PRESSÓRICO HIPOALBUMINEMIA TENDÊNCIA A HIPERVOLEMIA E DA PA “underfilling” “overfilling”
  • 35. SN – Fisiopatologia - Dislipidemia Hipoalbuminemia  pressão oncótica  síntese hepática de lipoproteínas  LDH (hipercolesterolemia)  Metabolismo do VLDL  Ttriglicerídeos (menos frequente, comum nas IRCs) síndrome síndrome nefrótica nefrótica em instabilidade instabilidade hemodinâmica hemodinâmica refratárias refratárias a tratamento tratamento com diurético. (RDC n 115)
  • 36. Estudo Teórico da TN - SN ptn (dieta) secreção de glucagon (pâncreas) alteração atividade renina- angiotensina liberação de ox nítrico + síntese de prostalglandina renal liberação de ox nítrico + síntese de prostalglandina renal fluxo sanguíneo renal e tfg pressão hidráulica pelo capilar glomerular seletividade do capilar glomerular  PROTEINÚRIA Riella e Martins, 2013
  • 37. Estudo Teórico da TN - SN  ingestão de proteínas não é recomendada fluxo glomerular de PTN é lesivo para rins e o trânsito  de PTN o protegeria das consequências pró- inflamatórias da sobrecarga tubular A administração dos inibidores da enzima de conversão da angiotensina tem efeitos antiproteinúricos Ptn vegetal induz maior retardo no declínio da TFG,  do fluxo plasmático renal e frações de excreção renal Proteínas Riella e Martins, 2013
  • 38. Estudo Teórico da TN - SN Dislipidemia  produção hepática de colesterol Catabolismo alterado das lipoproteínas carreadoras da apolipoproteína B perda de PTN urinária, alteração da pressão osmótica coloidal plasmática  lipoproteína aterogênica (Lp(a)   risco de DCV Riella e Martins, 2013
  • 39. Estudo Teórico da TN - SN Apenas uso de dieta de  lipídico teve redução mínima dos níveis de colesterol e excreção de proteína urinária Ác. graxos monoinsaturados demonstraram propriedades antioxidantes, anti- inflamatórias e hipolipidêmicas Uso de ptn de soja  resposta positiva em lip. séricos (30 a 50g de soja/d) - estrógenos, isoflavonas e fitoestrógenos É recomendado consumo adequado de fibras (efeito positivo na excreção intestinal de colesterol) Lipídios Riella e Martins, 2013
  • 40. Estudo Teórico da TN - SN  A restrição de Na é recomendada para evitar retenção de água e hipertensão arterial, principalmente na fase aguda da doença;  A ingestão reduzida em menor que 6g de Na por dia pode minimizar edema e ainda potencializar efeitos de inibidores de ECA;  A hiper ou hipopotassemia é comum em pacientes com SN, e o controle dos níveis séricos é essencial para conduta; Riella e Martins, 2013
  • 41. Estudo Teórico da TN - SN  As alterações no metabolismo de vitamina D podem causar distúrbios no balanço do cálcio (na fase de atividade da doença a absorção intestinal de cálcio está diminuída), além dos efeitos dos corticoides, podendo causar perda óssea;  Pode ocorrer anemia hipocrômica microcítica devido a perda urinaria do principal carreador proteico do ferro (transferrina), porém não é recomendada administração de ferro pois a sua reabsorção tubular pode causar fibrose intertiscial renal (salvo em casos de evidência da sua deficiência). Riella e Martins, 2013
  • 42. Estudo Teórico da TN - LES Nutriente Favorável Desfavorável Fontes Isoflavonas Anti-inflamatória e anti-oxidante  produção de auto- anticorpos  proteinúria  creatinina Soja e derivados Taurina  Estresse oxidativo  Citocinas inflamatórias Nada consta Ovos, carne, ostra Ômega 3  Proteinúria  Pressão arterial Anti-inflamatório Nada consta Óleo de peixe, linhaça, canola, azeite Ômega 6 Nada consta Exacerbação do LES  Mediadores inflamatórios  creatinina Óleo de milho, girassol, leite, ovos Klack et al, 2012
  • 43. Estudo Teórico da TN - LES Nutriente Favorável Desfavorável Recomendado Ômega 3 ++ - Óleos de peixe, linhaça, azeite, salmão, sardinha Fibras ++ - Integrais, leguminosas Isoflavonas ++ ? Soja e derivados Vit. D ++ ? Alimentos fortificados Taurina + - Ovos, carnes Vit. A + - Cenoura, abóbora Vit. E + - Integral, nozes, peixes Comp. B + - Carne vermelha, cereal fortificado Vit. C + - Cítricos, brócolis, mamão Selênio + - Nozes, cereais integrais Cálcio + - Lacticínios, couve, espinafre Klack et al, 2012
  • 44. Avaliação Metabólica GET: 2236 Kcal TMB: 1376 Kcal FA (Ac+Móvel): 1,25 FI (Sepse): 1,3 FT (Afebril): 1,0 Harris-Benedict, 1919 Long, 1979
  • 45. Conduta Dietoterápica Nutriente Recomendação VET (PA: 46,7kg) Kcal/kg 30-35 1401-1635kcal/dia Proteínas g/kg 0,8-1,0 + 1g para cada g perdida na urina 51,4-60,7gPTN/dia Lipídios (% do total de Kcal) <30 46,7-54,5gLIP/dia NaCl 3g 3g/dia Riella e Martins, 2013
  • 46. Conduta Dietoterápica  Suplementação via oral rica em vitaminas, minerais, além de taurina e fibras, com adequado aporte proteico;  Uso de azeite 2x/dia e peixes 3x/semana, contribuindo com recomendação de ác. graxos mono e poliinsaturados;  Uso de fonte de isoflavonas – leite de soja;  Uso de alimentos integrais, oferta de frutas e vegetais para alcance de recomendação de fibra. Dieta Hipossódica + Suplemento VO hipercalórico, hipoproteico, fornecendo 2215kcal/dia e 74gPTN/dia
  • 48. Conduta Dietoterápica Valor energético 0 500 1000 1500 2000 2500 Kcal oferec Recebida Necessidade Nec. Calórica: 2236kcal Média oferecido: 2208kcal (47,3kcal/kg/dia) Média recebido: 1347kcal (28,8kcal/kg/dia) %Média recebido: 60,2%
  • 50. Conclusão  Terapia nutricional  efeito a longo prazo, ajudando na reversão da IR (controle da PTN), porém não reverteu a proteinuria;  Edema manteve-se com variação de + ou – 2kg, sem reversão;  Estado nutricional manteve-se constante;  Não foi possível comparar a TN no que diz respeito ao controle lipídico devido a falta de parâmetros de acompanhamento (Falta reagente).
  • 51. Conclusão  A partir de informações colhidas junto à equipe médica do paciente, o prognóstico do mesmo é desfavorável, devido o paciente ter LES, ser jovem e do sexo masculino, além de não apresentar adequada resposta à terapia medicamentosa;  Além disso, o paciente apresentou sepse secundária a celulite em MIE (Klebsiella pneumoniae e Enterococcus faecalis).
  • 52. Referências Bibliográficas  KLACK et al, Dieta e aspectos nutricionais no lúpus eritematoso sistêmico, Rev. Bras. Reumatol, 2012.  SAKANO E, Weckx L L M, Sennes L U Diagnóstico e Tratamento da Rinossinusite Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 2001  LOPES JA, Fernandes P, Jorge S, Gonçalves S, et al. Acute kidney injury in intensive care unit patients: a comparison between the RIFLE and the Acute Kidney Injury Network classifications. Crit Care. 2008  LEVI TM ,Souza S P, Magalhães J G, et al. Comparação dos critérios RIFLE, AKIN e KDIGO quanto à capacidade de predição de mortalidade em pacientes graves Rev. bras. ter. intensiva vol.25 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2013  DAMIANI D, et al. Corticoterapia e suas repercussões Pediatria (São Paulo) 2001  BORBA, Eduardo et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatolo, São Paulo, v.48,n.4,p.196-207, jul/ago, 2012.
  • 53. Referências Bibliográficas  ESCOTT-STUMP S, Mahan K L, Raymond J L - Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia - 12ª Ed- EDITORA Elsevier / Medicina Nacionais, 2010  Klumb et al. Consenso da Sociendade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico manejo e tratamento da Nefrie Lúpica. Revista Brasileira de Reumatologia, 2015