O documento discute a avaliação educacional como um processo de inclusão social. A avaliação deve ser contínua, multidimensional e inclusiva para possibilitar a superação dos aspectos deficitários dos estudantes. Ela deve considerar tanto a razão quanto a sensibilidade para ser uma ferramenta de inclusão social.
1. AVALIAÇÃO ÉTICA COMO
PROCESSO DE INCLUSÃO
SOCIAL
Profa. Ms. Waldileia do S. Cardoso
Pereira
Profa. Esp. Jonice Teixeira
2. ASPECTOS HISTÓRICOS
Segundo Luckesi a denominação
avaliação foi cunhada pela primeira vez
em 1930 por Ralph Tyler
3. Para Tyler o professor deve avaliar os
alunos segundo os objetivos traçados
Em Luckesi as provas tem por finalidade
verificar pontualmente os niveis dos
alunos e classifica-los
4. Ebel (1991) a medição deve ser objetiva,
para verificação geral os exames devem
ser vistos por várias pessoas e as
avaliações dependem do estado em que
se encontram os avaliadores
5. Em Grounland (1999)afirma-se que os
objetivos desejados com a avaliação são
prioritários para estabelecer técnicas
avaliativas
6. Para Ragan (1991) é necessário conhecer
bem o currículo, o processo avaliativo deve
estar bem estruturado com os objetivos
propostos, essa avaliação deve ser continua
no dia a dia escolar e não deve se isolar
apenas no ensino dos conteúdos
7. Em Popham e Fleming (1999) o processo
avaliativo reflete valores e não se
cristaliza ele é realista, não é individual, é
simples, não é uma atividade isolada,
pode ocorrer em grupos
8. Para Luckesi (2003) a avaliação escolar
planejada por um professor democrático,
é um ato de amor no sentido que deve
ser sistemático e processual continuo
9. Em relação á pré-escolas o pensamento
de Hoffman (2001) afirma que na
avaliação pré-escolar não se deve ter
pré-julgamentos baseados apenas em
resultados superficiais
10. Entendemos que a avaliação é um
movimento que faz parte constantemente
da existência humana, o próprio existir já
impõe a necessidade de se avaliar os
diferentes caminhos oferecidos para
serem seguidos naturalmente
12. Ensino x Avaliação
Pedagogia Tradicional liberal
Ensino → ênfase nos conteúdos
Avaliação → Vigiar e punir
13. Pedagogia Sociocultural
(Libertadora, Libertária,
Histórica-crítica)
Ensino → ênfase no contexto
Avaliação → Possibilita a
formação do cidadão
crítico/transformador
15. DIMENSÕES DO PROCESSO
AVALIATIVO
CONTÍNUO - acompanhamento do
processo (curricular, aprendizagem etc)
MULTIDIMENSIONAL – conteúdos
factuais, conceituais, procedimentais e
atitudinais
16. DIAGNÓSTICO - decisões sobre as ações
a serem empreendidas
INCLUSIVO - possibilitar a superação
dos aspectos deficitários
18. RAZÃO
Avaliação com referência a norma ou
a critérios
Avaliação tendo como norte objetivos,
competências ou conteúdos
19. Técnicas a serem utilizadas:
observação, testagem
Instrumentos: entrevista, questionário,
prova com questões dissertativas e/ou
objetivas
20. SENSIBILIDADE
A avaliação precisa ser uma ferramenta de
inclusão social do aluno
Precisa ser um processo continuo além
de sistemático
21. Referências
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem.15 ed. São
Paulo:Cortez. 2003.
HOFFMAN, Jussara Maria Lench. A avaliação: mito e desafio uma
perspectiva construtivista. 30 ed. Porto Alegre 2001.
INFORMATIVO NO1/2004 SEDUC resolução n 01/2004 099/2003 –
CEE/AM.
FREIRE, Paulo.Educação na cidade. 5 ed. São Paulo: Cortez 2001.
FREIRE, Paulo.Pedagogia da autonomia. 21º ed. São Paulo, Paz e terra
2001 (1996).
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: apresentação dos temas transversais, ética/Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: EMC/SEF 1997.
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre
Mediação 2004