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Unidade 5 - As novas representações da
Humanidade
http://divulgacaohistoria.com/
História A - Módulo 3
Abertura europeia ao mundo- mutações nos
conhecimentos, sensibilidades e valores nos
séculos XV e XVI
5.1 O encontro de culturas e a dificuldade de aceitação
do princípio de unidade do género humano
Os descobrimentos revolucionaram as conceções
geográficas;
Colocaram em contacto civilizações, culturas e povos até
então desconhecidos;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 2
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 3
Segundo o providencialismo, vigente na Idade Média,
Deus superintendia tudo. Criou Adão como um
homem perfeito, e dele descendia toda a
Humanidade;
O pecado original tinha ocasionado que nem todos os
homens falavam a mesma língua e tinham a mesma
religião;
Todos eram seres humanos e merecedores de
conhecerem a palavra de Deus, tais eram as afirmações
de Santo Agostinho;
O contacto com os novos povos descobertos criou um
clima de estupefação e curiosidade;
Surgem relatos antropológicos sobre os Negros,
Ameríndios e Asiáticos;
Os europeus procuravam compreender os outros povos.
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 4
Este encontro de culturas rapidamente levou ao
confronto de culturas;
Rapidamente surge um olhar desconfiado e hostil;
Os europeus cedo se revelaram preconceituosos e
racistas;
Desenvolve-se o princípio da superioridade da raça
branca e da religião cristã;
Em nome dessa superioridade facilmente se recorria às
armas e se aniquilava as raças inferiores;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 5
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 6
Na Ásia os islâmicos eram o inimigo principal. Os budistas
e hindus, eram considerados passíveis de se converterem
ao cristianismo, e por isso mereceram alguma
consideração;
Os europeus começam a duvidar da humanidade dos
Negros e Ameríndios, o que será um motivo para
justificar a escravatura;
5.1.1 A escravatura. Os antecedentes da defesa dos
direitos humanos
A escravatura conheceu um amplo desenvolvimento com
as descobertas marítimas;
Vão se desenvolver enormes impérios coloniais;
A escravatura é o melhor método para a criação de
grandes massas de mão de obra necessárias para as
grandes plantações e minas que se desenvolviam no
continente americano;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 7
O escravo africano torna-se o suporte fundamental da
colonização europeia das Américas;
São indispensáveis nas minas, nas grandes plantações de
açúcar, algodão, tabaco, etc.;
Na Europa também se desenvolve a prática da
escravatura. São utilizados nos trabalhos domésticos,
agrícolas, ofícios, etc.;
Em Lisboa e Sevilha, em meados do século XVI,
representavam cerca de 10% da população;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 8
Os portugueses e os espanhóis tiveram um papel pioneiro
no tráfico de escravos;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 9
Em 1445, a fundação da feitoria de Arguim, na costa da
Mauritânia, iniciou o tráfico negreiro organizado;
Este tráfico é uma história de violência e de desrespeito
dos mais elementares direitos humanos;
Cerca de 20 milhões de africanos foram levados de África,
a maior parte com destino à América;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 10
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 11
Os escravos eram transportados em condições
deploráveis;
Eram considerados e tratados como uma mera
mercadoria;
Vendidos, marcados com ferros em brasa, separados da
família, de tudo isto forma vítimas.
As primeiras manifestações de defesa dos direitos
humanos surgiram a propósito da escravização dos índios
na América espanhola;
Senhores de extensas terras, os encomenderos, depressa
esqueceram os seus deveres de protegerem os índios, e
passaram a escravizá-los;
Este brutal tratamento somado às doenças trazidas pelos
europeus para o continente americanos (varíola),
dizimaram a população índia;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 12
Os frades Francisco de Vitória e António de Montesinos
denunciaram esses abusos;
As discussões sobre o estatuto humanos dos índios
chegou a Roma. O Papa Paulo III, na bula Sublimis Deus
(1537), defendeu a humanidade dos índios e foram
considerados aptos a receber as doutrinas de Fé católica;
Bartolomeu de Las Casas (1474-1566), frade dominicano,
dedicou a sua vida à defesa dos índios;
Pelo contrário, o Dr. Juan Ginés de Sepúlveda (1480-1573)
argumentava que os índios eram inferiores aos espanhóis
e por isso era legítimo escravizá-los;
13
A oposição entre os dois homens levou Carlos V a reunir
uma assembleia para decidir se seria legítimo escravizar
índios, sem nada decidir;
Bartolomeu de Las Casas ficou para a História como um
dos primeiros defensores dos direitos dos índios;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 14
No Brasil destacou-se a ação do Padre António Vieira
(1608-1697) como defensor dos direitos dos índios;
Foi um jesuíta que se destacou pela eloquência dos seus
sermões;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 15
Em regra a Igreja católica reconheceu a natureza humana
dos índios americanos;
O mesmo não se verificou em relação aos negros
africanos;
Apesar disso algumas vozes defenderam os direitos
humanos e defenderam o princípio de unidade do género
humano, foi o caso de:
Fernando de Oliveira, padre;
Bartolomeu de Las Casas;
António Vieira, padre;
Todos eles condenaram a escravatura.
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 16
5.1.2 O esforço de enraizamento da presença branca:
missionação e miscigenação
O encontro de povos foi sempre ambivalente: tanto se
conquistava com brutalidade e se escravizava como se
missionava e procurava converter os povos, ainda que
por vezes à força;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 17
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 18
A espada esteve sempre ao lado da Cruz;
A religião constituiu uma força impulsionadora da
expansão portuguesa e espanhola;
Em todo o impérios, português e espanhol, levou-se a
cabo uma gigantesca tarefa de missionação dos povos;
A missionação foi uma estratégia de aculturação dos
povos. Foi uma missionação agressiva e militante;
O contacto entre as culturas orientais e europeias
caracterizou-se pelas dificuldades de entendimento
mútuo;
Existiam muitas diferenças culturais, económicas, sociais e
filosóficas;
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 19
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 20
Existiam duas grandes áreas religiosas e filosóficas: o
hinduísmo e o budismo;
Na Índia a intolerância levou a que todos os indianos
que não se tivessem convertido fossem excluídos dos
cargos públicos, e os templos eram destruídos;
Na China os jesuítas foram expulsos;
No início do século XVII, também foram perseguidos no
Japão;
Na América, portuguesa e espanhola, os jesuítas, criaram
as reduções;
Reduções - as missões jesuíticas na América, (reduções),
foram os aldeamentos indígenas administrados pelos
jesuítas. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o
de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da
sociedade cristã europeia, mas isenta dos seus vícios e
maldades. Ensinavam aos índios a ler, escrever,
trabalhavam nos ofícios e nos campos. Tinham uma
educação religiosa.
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 21
Quer os portugueses quer os espanhóis demoraram a
desenvolver um clero indígena;
O acesso de indígenas ao sacerdócio foi sempre
dificultado, e era mantido numa posição subalterna em
relação ao clero europeu;
Inicialmente, na Ásia Portugal favoreceu a miscigenação
entre europeus e orientais;
22
A mesma política foi levada a cabo na América;
No entanto, os mestiços e mulatos, derivados dessas
uniões, foram sempre discriminados, nomeadamente no
acesso a cargos públicos;
A América foi o continente onde a aculturação foi mais
intensa;
Miscigenação – mistura de grupos étnicos diferentes.
Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 23
24
Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
ROSAS, Maria Antónia Monterroso; Couto, Célia Pinto; Jesus,
Elisabete, Entre Tempos 10, Porto Editora
SANCHES, Mário; História A, 10º ano, O essencial, Edições Asa,
2005
Apresentação em Power Point da Areal Editora
FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas
da História 10, Areal Editores, 2013
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo
da História 10, Porto Editora, 2011
Antão, António, Preparação para o Exame Nacional 2014,
História A, 2013

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03_05 As novas representações da humanidade.pdf

  • 1. Unidade 5 - As novas representações da Humanidade http://divulgacaohistoria.com/ História A - Módulo 3 Abertura europeia ao mundo- mutações nos conhecimentos, sensibilidades e valores nos séculos XV e XVI
  • 2. 5.1 O encontro de culturas e a dificuldade de aceitação do princípio de unidade do género humano Os descobrimentos revolucionaram as conceções geográficas; Colocaram em contacto civilizações, culturas e povos até então desconhecidos; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 2
  • 3. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 3 Segundo o providencialismo, vigente na Idade Média, Deus superintendia tudo. Criou Adão como um homem perfeito, e dele descendia toda a Humanidade; O pecado original tinha ocasionado que nem todos os homens falavam a mesma língua e tinham a mesma religião;
  • 4. Todos eram seres humanos e merecedores de conhecerem a palavra de Deus, tais eram as afirmações de Santo Agostinho; O contacto com os novos povos descobertos criou um clima de estupefação e curiosidade; Surgem relatos antropológicos sobre os Negros, Ameríndios e Asiáticos; Os europeus procuravam compreender os outros povos. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 4
  • 5. Este encontro de culturas rapidamente levou ao confronto de culturas; Rapidamente surge um olhar desconfiado e hostil; Os europeus cedo se revelaram preconceituosos e racistas; Desenvolve-se o princípio da superioridade da raça branca e da religião cristã; Em nome dessa superioridade facilmente se recorria às armas e se aniquilava as raças inferiores; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 5
  • 6. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 6 Na Ásia os islâmicos eram o inimigo principal. Os budistas e hindus, eram considerados passíveis de se converterem ao cristianismo, e por isso mereceram alguma consideração; Os europeus começam a duvidar da humanidade dos Negros e Ameríndios, o que será um motivo para justificar a escravatura;
  • 7. 5.1.1 A escravatura. Os antecedentes da defesa dos direitos humanos A escravatura conheceu um amplo desenvolvimento com as descobertas marítimas; Vão se desenvolver enormes impérios coloniais; A escravatura é o melhor método para a criação de grandes massas de mão de obra necessárias para as grandes plantações e minas que se desenvolviam no continente americano; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 7
  • 8. O escravo africano torna-se o suporte fundamental da colonização europeia das Américas; São indispensáveis nas minas, nas grandes plantações de açúcar, algodão, tabaco, etc.; Na Europa também se desenvolve a prática da escravatura. São utilizados nos trabalhos domésticos, agrícolas, ofícios, etc.; Em Lisboa e Sevilha, em meados do século XVI, representavam cerca de 10% da população; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 8
  • 9. Os portugueses e os espanhóis tiveram um papel pioneiro no tráfico de escravos; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 9
  • 10. Em 1445, a fundação da feitoria de Arguim, na costa da Mauritânia, iniciou o tráfico negreiro organizado; Este tráfico é uma história de violência e de desrespeito dos mais elementares direitos humanos; Cerca de 20 milhões de africanos foram levados de África, a maior parte com destino à América; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 10
  • 11. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 11 Os escravos eram transportados em condições deploráveis; Eram considerados e tratados como uma mera mercadoria; Vendidos, marcados com ferros em brasa, separados da família, de tudo isto forma vítimas.
  • 12. As primeiras manifestações de defesa dos direitos humanos surgiram a propósito da escravização dos índios na América espanhola; Senhores de extensas terras, os encomenderos, depressa esqueceram os seus deveres de protegerem os índios, e passaram a escravizá-los; Este brutal tratamento somado às doenças trazidas pelos europeus para o continente americanos (varíola), dizimaram a população índia; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 12
  • 13. Os frades Francisco de Vitória e António de Montesinos denunciaram esses abusos; As discussões sobre o estatuto humanos dos índios chegou a Roma. O Papa Paulo III, na bula Sublimis Deus (1537), defendeu a humanidade dos índios e foram considerados aptos a receber as doutrinas de Fé católica; Bartolomeu de Las Casas (1474-1566), frade dominicano, dedicou a sua vida à defesa dos índios; Pelo contrário, o Dr. Juan Ginés de Sepúlveda (1480-1573) argumentava que os índios eram inferiores aos espanhóis e por isso era legítimo escravizá-los; 13
  • 14. A oposição entre os dois homens levou Carlos V a reunir uma assembleia para decidir se seria legítimo escravizar índios, sem nada decidir; Bartolomeu de Las Casas ficou para a História como um dos primeiros defensores dos direitos dos índios; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 14
  • 15. No Brasil destacou-se a ação do Padre António Vieira (1608-1697) como defensor dos direitos dos índios; Foi um jesuíta que se destacou pela eloquência dos seus sermões; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 15
  • 16. Em regra a Igreja católica reconheceu a natureza humana dos índios americanos; O mesmo não se verificou em relação aos negros africanos; Apesar disso algumas vozes defenderam os direitos humanos e defenderam o princípio de unidade do género humano, foi o caso de: Fernando de Oliveira, padre; Bartolomeu de Las Casas; António Vieira, padre; Todos eles condenaram a escravatura. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 16
  • 17. 5.1.2 O esforço de enraizamento da presença branca: missionação e miscigenação O encontro de povos foi sempre ambivalente: tanto se conquistava com brutalidade e se escravizava como se missionava e procurava converter os povos, ainda que por vezes à força; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 17
  • 18. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 18 A espada esteve sempre ao lado da Cruz; A religião constituiu uma força impulsionadora da expansão portuguesa e espanhola; Em todo o impérios, português e espanhol, levou-se a cabo uma gigantesca tarefa de missionação dos povos;
  • 19. A missionação foi uma estratégia de aculturação dos povos. Foi uma missionação agressiva e militante; O contacto entre as culturas orientais e europeias caracterizou-se pelas dificuldades de entendimento mútuo; Existiam muitas diferenças culturais, económicas, sociais e filosóficas; Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 19
  • 20. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 20 Existiam duas grandes áreas religiosas e filosóficas: o hinduísmo e o budismo; Na Índia a intolerância levou a que todos os indianos que não se tivessem convertido fossem excluídos dos cargos públicos, e os templos eram destruídos; Na China os jesuítas foram expulsos; No início do século XVII, também foram perseguidos no Japão;
  • 21. Na América, portuguesa e espanhola, os jesuítas, criaram as reduções; Reduções - as missões jesuíticas na América, (reduções), foram os aldeamentos indígenas administrados pelos jesuítas. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã europeia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Ensinavam aos índios a ler, escrever, trabalhavam nos ofícios e nos campos. Tinham uma educação religiosa. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 21
  • 22. Quer os portugueses quer os espanhóis demoraram a desenvolver um clero indígena; O acesso de indígenas ao sacerdócio foi sempre dificultado, e era mantido numa posição subalterna em relação ao clero europeu; Inicialmente, na Ásia Portugal favoreceu a miscigenação entre europeus e orientais; 22
  • 23. A mesma política foi levada a cabo na América; No entanto, os mestiços e mulatos, derivados dessas uniões, foram sempre discriminados, nomeadamente no acesso a cargos públicos; A América foi o continente onde a aculturação foi mais intensa; Miscigenação – mistura de grupos étnicos diferentes. Apresentação História A 10º ano, Módulo 3 23
  • 24. 24 Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte bibliografia: ROSAS, Maria Antónia Monterroso; Couto, Célia Pinto; Jesus, Elisabete, Entre Tempos 10, Porto Editora SANCHES, Mário; História A, 10º ano, O essencial, Edições Asa, 2005 Apresentação em Power Point da Areal Editora FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas da História 10, Areal Editores, 2013 COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo da História 10, Porto Editora, 2011 Antão, António, Preparação para o Exame Nacional 2014, História A, 2013