Este documento descreve a geografia cultural da Europa nos séculos XV e XVI, com foco nos principais centros culturais do Renascimento e suas influências. Discutem-se cidades como Florença, Roma, Veneza e sua importância para o movimento humanista e artístico. Também são destacadas Lisboa e Sevilha como cidades cosmopolitas à frente de impérios coloniais, com Lisboa sendo o centro do comércio de especiarias e Sevilha recebendo ouro e prata das Américas.
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1. 1
Unidade 1 – A geografia cultural europeia do
Quatrocentos e Quinhentos
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História A - Módulo 3
Abertura europeia ao mundo- mutações nos
conhecimentos, sensibilidades e valores nos
séculos XV e XVI
2. Unidade 1
A geografia cultural europeia de Quatrocentos e
Quinhentos
História A, 10º ano, Módulo 3 2
3. 1.1. Principais centros culturais de produção e difusão de
sínteses e inovações
1.1.1 As condições da expansão cultural
Época Moderna inicia-se em meados do século XV.
Há um dinamismo económico, cultural e de mentalidades
na Europa.
As cidades reanimam-se, há uma abertura de novas rotas
transcontinentais, descobrem-se novas técnicas náuticas, a
descoberta da imprensa e a utilização de armas de fogo
revolucionam a vida. 3
5. O Renascimento marcou a história europeia dos séculos
XV e XVI;
O Homem é visto como algo de bom, livre e responsável;
O Homem é a medida de todas as coisas;
Surge o movimento Humanista (Humanismo).
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6. 6
Humanismo foi um movimento intelectual desenvolvido
na Europa durante o Renascimento, entre os séculos XIV
e XVI.
Inspirado pela Antiguidade Clássica. Nasceu na Itália e
abrangeu a maior parte da Europa. O humanismo
renascentista propõe o antropocentrismo.
O antropocentrismo era a ideia de "o homem ser o
centro do pensamento filosófico", ao contrário do
teocentrismo, a ideia de "Deus no centro do pensamento
filosófico".
7. A Antiguidade Clássica (grega e
romana) inspirou os artistas do
Renascimento;
Outro campo que se desenvolveu
nesta época foi o da investigação
científica, fruto do espírito racional e
crítico do Homem renascentista.
7
8. O Renascimento nasceu em Itália, fruto da riqueza das
suas cidades;
No século XV (Quatrocentos) destacou-se a cidade de
Florença (Pico della Mirandola, Brunelleschi, Donatello,
Botticelli, Leonardo da Vinci);
No século XVI (Cinquecentos), emergiu a cidade de Roma
(Rafael, Miguel Ângelo).
Veneza (Ticiano, Veronese) também teve um papel
importante.
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10. O Renascimento espalhou-se pela Europa, criando novas
sínteses e reinterpretações, juntando as novas ideias com
as tradições locais:
Países Baixos:
Desenvolvem a pintura a óleo (Jan e Hubert van Eyck,
Hugo van der Goes, etc.);
Erasmo de Roterdão, filósofo, é considerado um dos
principais humanistas;
França:
Mecenato do rei Francisco I.
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11. Alemanha:
Surgem cidades universitárias e centros de imprensa,
destacam-se os pintores Albrecht Dürer e Hans Holbein;
Inglaterra:
Destacou-se Thomas Moore e as universidades de Oxford
e Cambridge;
Na Península Ibérica destacaram-se as universidades de
Alcalá de Henares e o Colégio das Artes e Humanidades
(Coimbra);
Ainda se destacaram as cortes da Hungria e Polónia.
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12. 1.2 O cosmopolitismo das cidades hispânicas – A
importância de Lisboa e Sevilha
Lisboa e Sevilha são as cabeças de dois impérios coloniais
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13. 1.2.1 Lisboa
Nos primeiros anos do século XVI, Lisboa é a metrópole
comercial do Mundo;
No porto de Lisboa existem produtos africanos,
brasileiros e indianos: ouro, marfim, madeiras exóticas,
especiarias, etc.;
Lisboa torna-se na capital económica e política de
Portugal;
A cidade de Lisboa, ao longo dos séculos XV e XVI, sofreu
um grande crescimento demográfico.
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14. À cabeça da organização deste império está o rei;
A corte instala-se no Cais da Ribeira;
A Casa da Índia controla os negócios ultramarinos;
Lisboa era a base logística da empresa ultramarina
portuguesa;
Era um forte ponto de atração para a população;
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15. 1.2.2 Sevilha
A descoberta da América (Cristóvão Colombo, 1492)
abriu as portas a um imenso império colonial para a
Espanha;
Das Américas chegavam a Sevilha enormes quantidades
de ouro e prata;
Sevilha torna-se na capital económica da Espanha;
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16. O ouro e a prata que chegam a Sevilha contribuem para o
desenvolvimento do capitalismo comercial europeu.
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17. A chegada dos metais provocou a inflação dos preços e
dos lucros;
Ao contrário de Portugal, o rei espanhol não era o
condutor direto da empresa comercial ultramarina;
Isso contribuiu para o cosmopolitismo de Sevilha.
Sevilha, como todas as grandes cidades europeias, era
uma cidade de contrastes, de grandezas e de misérias.
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18. 18
Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
ROSAS, Maria Antónia Monterroso; Couto, Célia Pinto; Jesus,
Elisabete, Entre Tempos 10, Porto Editora
SANCHES, Mário; História A, 10º ano, O essencial, Edições Asa,
2005
Apresentação em Power Point da Areal Editora
FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas
da História 10, Areal Editores, 2013
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O
tempo da História 10, Porto Editora, 2011
Antão, António, Preparação para o Exame Nacional 2014,
História A, 2013