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ROMANTISMO NO
    BRASIL
O QUE VOCÊ DEVERÁ SABER:
  Como se caracterizou a produção literária da
            primeira geração romântica.
  Qual a relação entre a independência política
                   e o romantismo.
  Como os viajantes estrangeiros influenciaram
     a escolha dos símbolos literários da nossa
                 identidade cultural.
    Como se caracterizou a poesia indianista.
   De que modo o índio simboliza o encontro
      entre os ideais românticos e o desejo de
               independência literária.
1) Descreva a cena representada.
2) Que adjetivos você usaria para representar a
            natureza presente na cena?
   3) O quadro se chama Floresta Virgem do
     Brasil. O adjetivo virgem significa, nesse
  contexto, que a floresta não foi transformada
    pelos seres humanos. Na cena, vemos três
  pessoas andando na mata. Qual parece ser a
      relação entre os índios e a natureza?
4) O adjetivo virgem traduz bem o que o artista
   pretendeu representar com seu quadro? Por
                        que?
1)Em meio a uma floresta, quase no centro inferior, um índio aponta
  sua flecha para um pequeno animal. Próximo a esse animal, há uma
  cobra. No lado direito, um outro índio parece indicar o caminho para
 uma mulher, enquanto atravessam um tronco sobre um rio caudaloso.
    2)A natureza foi retratada para destacar seu aspecto exuberante,
majestoso. A grandiosidade das árvores é complementada pela luz que,
   entrando em raios por meio da vegetação, parece banhar a cena. A
     água abundante, representada pelo rio que corre caudaloso, a
luminosidade, as árvores gigantescas e os animais selvagens compõem
    um quadro paradisíaco, de natureza intocada pela mão humana.
   3)A relação é de perfeita integração. Os índios são retratados como
elementos da natureza. Não aparecem como elementos estranhos, que
  vão destruí-la ou transformá-la. Eles representam os seres humanos
                        puros, em estado original.
4)Sim. A ideia é criar, para o público, a imagem da natureza exuberante
 das matas brasileiras. Nesse sentido, o adjetivo “virgem” traduz bem a
representação criada pelo Conde de Clarac, porque os índios são vistos
                 como elementos integrados à natureza.
Canção do exílio

Kennst du das Land, wo die Citronen Bluhen,
Im Dunkeln die Golg-Orangen gluhen,
Kennst du es wohl? – Dahin, dahin!
Mocht ich...ziehln.
                                  Goethe


Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


                          Coimbra – Julho de 1843.
1)Qual é o contexto a partir do qual´o eu-lírico
             fala sobre a sua pátria?
2)Qual é a imagem do Brasil presente no texto?
      Como ela é construída pelo eu-lírico?
 3)Explique a alternância, no poema, entre o
    uso de pronomes possessivos na primeira
         pessoa do singular e do plural.
4)Que semelhança é possível identificar entre o
  retrato da natureza brasileira feito no poema
  de Gonçalves Dias e no quadro do Conde de
                     Clarac?
1) A fala do eu lírico é de alguém que está exilado, ou seja, vivendo fora de sua terra
                                             natal.
  2)O texto apresenta uma imagem idealizada do Brasil, caracterizado como uma terra
    paradisíaca, de qualidades incomparáveis e insuperáveis por qualquer outro país.
O eu lírico realiza, inicialmente, comparações entre o que pode ser encontrado no Brasil
     e em Portugal. Assim, o sabiá do brasileiro canta mas e melhor do que as aves
  portuguesas; os “primores” brasileiros não podem ser encontrados em Portugal. Em
      seguida, a comparação se generaliza: o eu lírico passa a fazer a afirmação da
 superioridade absoluta das coisas brasileiras na segunda estrofe (“Nosso céu tem mas
 estrelas”). Há a possibilidade de duas interpretações: nosso céu é o mais estrelado de
       todos os céus. Nos dois casos, a comparação é feita para enaltecer o Brasil,
                  caracterizando-o como um país de beleza extraordinária.
   3)O poema se inicia como um lamento particular, de um brasileiro que se encontra
      exilado em Portugal e sente saudades da pátria. Por esse motivo, as primeiras
 referencias feitas ao país são especificas e particulares (“minha terra”), indicando que
    ele fala da terra onde nasceu. Na segunda estrofe, o eu lírico passa a apresentar
   características do país, portanto, algo que não deveria estar associado somente aos
seus sentimentos individuais, mas pode ser percebido por todos: as estrelas do céu, as
                                     flores e os bosques.
   4)Tanto pintura quanto o poema criam uma representação idealizada da natureza
  brasileira. No quadro, isso se manifesta na representação grandiosa das árvores e do
   rio. No texto, as comparações estabelecidas entre os elementos nacionais e os dos
   outros países leva á constatação de que tudo o que é brasileiro é mais viçoso, mais
    belo, mais perfeito. Na base dessas comparações também está a natureza pátria.
Contexto histórico:
    1808 – Chegada da família real ao Brasil.
    Início da publicação da gazeta do Rio de
     Janeiro.
    1814 - Criação da biblioteca nacional no Rio
     de Janeiro a partir dos livros da Biblioteca
     real do palácio da Ajuda de Lisboa.
    1816 – Chegada da missão artística francesa
     ao Brasil.
    1817 – Chegada da Missão artística austríaca
     ao Brasil.
 1821 – D. João VI retorna a Portugal.
 1822 – Proclamação da Independência
  do Brasil.
 1824 – a primeira constituição brasileira
  é promulgada.
 1831 – D. Pedro primeiro abdica do
  trono e tem início a Regência trina no
  Brasil.
 1837 – inauguração do Colégio D.
  Pedro II, no Rio de Janeiro.
   1844 - Alexandre Herculano publica
    Eurico, o presbítero.

   1846 - Gonçalves Dias publica primeiros
    Cantos.
Missões artísticas:
  Missão artística Francesa: chefiada por
   Lebreton.
  Tinha a função de civilizar o povo
   brasileiro.
  Criou a Academia Imperial de Belas
   Artes.
  Debret, Taunay, Pradier, Montigny.
As outras missões:
  Missões científicas.
  Pesquisar a fauna e a flora.
  Pesquisar os indígenas.
  Civilizar os brasileiros.
  Idéias liberais e nacionalistas.
  Ajuda para se construir uma identidade
   nacional.
RUGENDAS
      Johann Moritz Rugendas foi um pintor alemão que viajou por
       todo o Brasil durante o período de 1822 a 1825, pintando os
       povos e costumes que encontrou. Rugendas era o nome que
     usava para assinar suas obras. De família de artistas, integrou a
           missão do barão de Georg Heinrich von Langsdorff e
     permaneceu no Brasil três anos. Fez publicar suas memórias de
      viagem e transformou desenhos e aquarelas nas litografias do
       luxuoso álbum «Viagem pitoresca ao interior do Brasil». Sua
             temática era predominantemente paisagística e de
     representação de cenas do cotidiano. Deixou desenhos a grafite
         e bico-de-pena de tipos americanos, brasileiros ou latino-
      americanos, estudos de plantas, índios, negros, retratos, vistas
                            urbanas, paisagens.
DEBRET
 Jean-Baptiste Debret ou Debret foi um pintor e desenhista francês.
    Integrou a Missão Artística Francesa (1816), que fundou, no Rio
        de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde
        Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou pintura.
 De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao
      Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do
      homem e da sociedade brasileira no início do século XIX. Em
      suas telas retratou não apenas a paisagem, mas sobretudo a
        sociedade brasileira, não esquecendo de destacar a forte
        presença dos escravos. Foi iniciativa sua a realização da
              primeira exposição de arte no país, em 1829.
   Para Von Martius, a gênese do povo brasileiro
        era a de seu povo nativo. Mas o autor
       destaca a importância das três raças na
             formação do típico brasileiro.
O manifesto romântico brasileiro
   Grupo de Paris – Gonçalves de Magalhães e
               Araújo de Porto Alegre.
      Lançaram a revista Nitheroy – Revista
       Brasiliense de Ciências, Letras e Artes.
        “Tudo pelo Brasil, e para o Brasil”
      Gonçalves de Magalhães – História da
           literatura no Brasil – imitação.
    Necessidade de reconhecimento do Brasil
             como nação pelo seu povo.
           Valorização da cultura local.
1ª geração
     “Cada povo tem sua literatura própria, como
        cada homem seu caráter particular, cada
              árvore seu fruto específico”.
         Identidade nacional – amor à pátria.
     Bom Selvagem de Rousseau – homem livre e
                      incorruptível.
             Europa – cavaleiro medieval
                    Brasil – Índio.
Suspiros Poéticos e Saudades – 1836 –
        Gonçalves de Magalhães.
 Crença no progresso da humanidade,
 no triunfo do belo, do santo e do justo
         pelo exercício da razão.
Projeto literário da poesia de
         1ª geração.
 Propaganda nacionalista.
 Olhar idealizado para a pátria – olhar
  dos expatriados.
 Textos que respondiam aos anseios do
  povo.
 Formação do público leitor.
 Métrica e rimas – semelhantes aos
  tambores.
Gonçalves Dias
  Origem mestiça – português e uma
   cafuza.
  Estudou Direito em Coimbra.
  Natureza, Pátria, Religião.
  Enobrecimento do Índio – Os timbiras,
   Canto do piaga, Deprecação, I-Juca
   Pirama.
I – Juca Pirama
    Primeiras estrofes compostas por seis
     versos de 11 sílabas métricas
     (hendecassílabos).

    Rimas AABCCB
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Romantismo no brasil primórdios

  • 1. ROMANTISMO NO BRASIL
  • 2. O QUE VOCÊ DEVERÁ SABER:  Como se caracterizou a produção literária da primeira geração romântica.  Qual a relação entre a independência política e o romantismo.  Como os viajantes estrangeiros influenciaram a escolha dos símbolos literários da nossa identidade cultural.  Como se caracterizou a poesia indianista.  De que modo o índio simboliza o encontro entre os ideais românticos e o desejo de independência literária.
  • 3.
  • 4. 1) Descreva a cena representada. 2) Que adjetivos você usaria para representar a natureza presente na cena? 3) O quadro se chama Floresta Virgem do Brasil. O adjetivo virgem significa, nesse contexto, que a floresta não foi transformada pelos seres humanos. Na cena, vemos três pessoas andando na mata. Qual parece ser a relação entre os índios e a natureza? 4) O adjetivo virgem traduz bem o que o artista pretendeu representar com seu quadro? Por que?
  • 5. 1)Em meio a uma floresta, quase no centro inferior, um índio aponta sua flecha para um pequeno animal. Próximo a esse animal, há uma cobra. No lado direito, um outro índio parece indicar o caminho para uma mulher, enquanto atravessam um tronco sobre um rio caudaloso. 2)A natureza foi retratada para destacar seu aspecto exuberante, majestoso. A grandiosidade das árvores é complementada pela luz que, entrando em raios por meio da vegetação, parece banhar a cena. A água abundante, representada pelo rio que corre caudaloso, a luminosidade, as árvores gigantescas e os animais selvagens compõem um quadro paradisíaco, de natureza intocada pela mão humana. 3)A relação é de perfeita integração. Os índios são retratados como elementos da natureza. Não aparecem como elementos estranhos, que vão destruí-la ou transformá-la. Eles representam os seres humanos puros, em estado original. 4)Sim. A ideia é criar, para o público, a imagem da natureza exuberante das matas brasileiras. Nesse sentido, o adjetivo “virgem” traduz bem a representação criada pelo Conde de Clarac, porque os índios são vistos como elementos integrados à natureza.
  • 6. Canção do exílio Kennst du das Land, wo die Citronen Bluhen, Im Dunkeln die Golg-Orangen gluhen, Kennst du es wohl? – Dahin, dahin! Mocht ich...ziehln. Goethe Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
  • 7. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Coimbra – Julho de 1843.
  • 8. 1)Qual é o contexto a partir do qual´o eu-lírico fala sobre a sua pátria? 2)Qual é a imagem do Brasil presente no texto? Como ela é construída pelo eu-lírico? 3)Explique a alternância, no poema, entre o uso de pronomes possessivos na primeira pessoa do singular e do plural. 4)Que semelhança é possível identificar entre o retrato da natureza brasileira feito no poema de Gonçalves Dias e no quadro do Conde de Clarac?
  • 9. 1) A fala do eu lírico é de alguém que está exilado, ou seja, vivendo fora de sua terra natal. 2)O texto apresenta uma imagem idealizada do Brasil, caracterizado como uma terra paradisíaca, de qualidades incomparáveis e insuperáveis por qualquer outro país. O eu lírico realiza, inicialmente, comparações entre o que pode ser encontrado no Brasil e em Portugal. Assim, o sabiá do brasileiro canta mas e melhor do que as aves portuguesas; os “primores” brasileiros não podem ser encontrados em Portugal. Em seguida, a comparação se generaliza: o eu lírico passa a fazer a afirmação da superioridade absoluta das coisas brasileiras na segunda estrofe (“Nosso céu tem mas estrelas”). Há a possibilidade de duas interpretações: nosso céu é o mais estrelado de todos os céus. Nos dois casos, a comparação é feita para enaltecer o Brasil, caracterizando-o como um país de beleza extraordinária. 3)O poema se inicia como um lamento particular, de um brasileiro que se encontra exilado em Portugal e sente saudades da pátria. Por esse motivo, as primeiras referencias feitas ao país são especificas e particulares (“minha terra”), indicando que ele fala da terra onde nasceu. Na segunda estrofe, o eu lírico passa a apresentar características do país, portanto, algo que não deveria estar associado somente aos seus sentimentos individuais, mas pode ser percebido por todos: as estrelas do céu, as flores e os bosques. 4)Tanto pintura quanto o poema criam uma representação idealizada da natureza brasileira. No quadro, isso se manifesta na representação grandiosa das árvores e do rio. No texto, as comparações estabelecidas entre os elementos nacionais e os dos outros países leva á constatação de que tudo o que é brasileiro é mais viçoso, mais belo, mais perfeito. Na base dessas comparações também está a natureza pátria.
  • 10. Contexto histórico:  1808 – Chegada da família real ao Brasil.  Início da publicação da gazeta do Rio de Janeiro.  1814 - Criação da biblioteca nacional no Rio de Janeiro a partir dos livros da Biblioteca real do palácio da Ajuda de Lisboa.  1816 – Chegada da missão artística francesa ao Brasil.  1817 – Chegada da Missão artística austríaca ao Brasil.
  • 11.  1821 – D. João VI retorna a Portugal.  1822 – Proclamação da Independência do Brasil.  1824 – a primeira constituição brasileira é promulgada.  1831 – D. Pedro primeiro abdica do trono e tem início a Regência trina no Brasil.  1837 – inauguração do Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro.
  • 12. 1844 - Alexandre Herculano publica Eurico, o presbítero.  1846 - Gonçalves Dias publica primeiros Cantos.
  • 13. Missões artísticas:  Missão artística Francesa: chefiada por Lebreton.  Tinha a função de civilizar o povo brasileiro.  Criou a Academia Imperial de Belas Artes.  Debret, Taunay, Pradier, Montigny.
  • 14. As outras missões:  Missões científicas.  Pesquisar a fauna e a flora.  Pesquisar os indígenas.  Civilizar os brasileiros.  Idéias liberais e nacionalistas.  Ajuda para se construir uma identidade nacional.
  • 15. RUGENDAS  Johann Moritz Rugendas foi um pintor alemão que viajou por todo o Brasil durante o período de 1822 a 1825, pintando os povos e costumes que encontrou. Rugendas era o nome que usava para assinar suas obras. De família de artistas, integrou a missão do barão de Georg Heinrich von Langsdorff e permaneceu no Brasil três anos. Fez publicar suas memórias de viagem e transformou desenhos e aquarelas nas litografias do luxuoso álbum «Viagem pitoresca ao interior do Brasil». Sua temática era predominantemente paisagística e de representação de cenas do cotidiano. Deixou desenhos a grafite e bico-de-pena de tipos americanos, brasileiros ou latino- americanos, estudos de plantas, índios, negros, retratos, vistas urbanas, paisagens.
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  • 21. DEBRET Jean-Baptiste Debret ou Debret foi um pintor e desenhista francês. Integrou a Missão Artística Francesa (1816), que fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou pintura. De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX. Em suas telas retratou não apenas a paisagem, mas sobretudo a sociedade brasileira, não esquecendo de destacar a forte presença dos escravos. Foi iniciativa sua a realização da primeira exposição de arte no país, em 1829.
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  • 27. Para Von Martius, a gênese do povo brasileiro era a de seu povo nativo. Mas o autor destaca a importância das três raças na formação do típico brasileiro.
  • 28. O manifesto romântico brasileiro  Grupo de Paris – Gonçalves de Magalhães e Araújo de Porto Alegre.  Lançaram a revista Nitheroy – Revista Brasiliense de Ciências, Letras e Artes.  “Tudo pelo Brasil, e para o Brasil”  Gonçalves de Magalhães – História da literatura no Brasil – imitação.  Necessidade de reconhecimento do Brasil como nação pelo seu povo.  Valorização da cultura local.
  • 29. 1ª geração  “Cada povo tem sua literatura própria, como cada homem seu caráter particular, cada árvore seu fruto específico”.  Identidade nacional – amor à pátria.  Bom Selvagem de Rousseau – homem livre e incorruptível.  Europa – cavaleiro medieval  Brasil – Índio.
  • 30. Suspiros Poéticos e Saudades – 1836 – Gonçalves de Magalhães.  Crença no progresso da humanidade, no triunfo do belo, do santo e do justo pelo exercício da razão.
  • 31. Projeto literário da poesia de 1ª geração.  Propaganda nacionalista.  Olhar idealizado para a pátria – olhar dos expatriados.  Textos que respondiam aos anseios do povo.  Formação do público leitor.  Métrica e rimas – semelhantes aos tambores.
  • 32. Gonçalves Dias  Origem mestiça – português e uma cafuza.  Estudou Direito em Coimbra.  Natureza, Pátria, Religião.  Enobrecimento do Índio – Os timbiras, Canto do piaga, Deprecação, I-Juca Pirama.
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  • 35. I – Juca Pirama  Primeiras estrofes compostas por seis versos de 11 sílabas métricas (hendecassílabos).  Rimas AABCCB