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COLÓQUIO
ENFKDRMÁTHCA E BUNAHS
ê "Bases de Dados Administrativas e Jurídicas"
Bases de Dados no Instituto de Informática
por
V7' M. A. Fernandes Costa (Presidente do Institutode Informática)
e Luís Vidigal h” (Director de serviços no Institutode Informática)
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INFORMÁTICA
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M. A. Fernandes Costa (Presidente do Institutode Informática)
e Luís Vidigal Pereira (Director de serviços no InstitutodeInformática)
O Instituto de Informática, criado pelo Decreto-Lei n° 464/77, de 11 de
Novembro, com a finalidade de “promover o tratamento automático da
informação correspondente às funções do Ministério das Finanças e prestar o
apoio técnico necessário àutilização da informáticapelos serviços”, teve assuas
atribuições alargadas a toda a Administração Pública pelo Decreto-Lei n° 29/
/87, de24 de Abril.
Em síntese, podemos caracterizar o novo enquadramento legal como definindo
a actual missão do Instituto de Informática da seguinte forma:
Contribuir para modernizar a Administração Pública
através das tecnologias da informaçao
Nesse sentido, assumiu-se o objectivo estratégico de fazer evoluir o Centro de
Processamento de Dados do Instituto em Alfragide de acordo com o conceito
de Infocentro, embora sem prejuízo da necessidade de dar resposta às fortes
solicitações que continuadamente impendem sobre o organismo, nomeadamente
no domínio das Finanças Públicas. x
Tal implica o facilitar aoutilizadorfinal acesso directo - e por sua iniciativa
- aos dados que lhe interessam para os próprios fins, o que por sua vez
pressupõe a existência de ferramentas adequadas para selecção, extracção e
manipulação dos mesmos dados. Em particular, a existência de interfaces
amistosos que viabilizem efectivamente a realização destas operações por
pessoas não familiarizadas com astécnicas da informática.
A concretização deste objectivo, em que temos vindo a trabalhar activamente
há algum tempo, exige_ como é evidente um esforço sustentado em acçoes de
sensibilização e formação dos utilizadores.
n . . . . - . 7 . . . ' y a u ' 4
BASES DE DADOS NO INSTITUTODE INFORMÁTICA
Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
Ao longo dos anos, e como reflexo de numerosos projectos de grande fôlego
desenvolvidos no âmbito do Ministério das Finanças para as Contribuições e
Impostos, Contabilidade Pública, Junta deCrédito Público, INGA, etc., 'tem-se
vindo a acumular um acervo considerável de informações residentes em
suportes de diversificada estruturação, correspondente à época em que os
sistemas informáticosforamdesenvolvidos. Consoanteessasestruturas (ficheiros
clássicos, base Mapper, bases de dados relacionais, etc), e os instrumentos
disponíveis ou forjados caso a caso, assim a acessibilidade e a convivialidade
do diálogo foi sendo proporcionada em menor ou maior grau.
ãE
z
Ê
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Um caso particularmente interessante é o do Ficheiro de Identificação dos
Contribuintes - Pessoas Singulares (IPS), cuja matéria sensível dentro dos
temas que estão sendo discutidos no presente Colóquio desnecessário se toma
realçar.
O IPS, dada a época relativamente recuada em que foi concebido e constituído,
não possui a estrutura de uma base de dados moderna. Todavia compõe-se de
um agregado de ficheiros indexados apontando uns para os outros de modo a
permitir pesquisas segundo diversos critérios em toda a sua vasta extensão:
cerca de 9 milhões de registos, das maiores no País.
Com este suporte seimplantou uma completa arquitectura informática sobre a _
qual se veio a erguer a reforma ñscal em curso.
Como não podia deixar de ser, o acesso ao IPS é severamente coarctado, mau
grado as frequentes solicitações que severificam, oriundas das mais diferentes
v entidades (por vezes até departiculares, comjustificações algo fúteis...). E não
deixa de ser curioso referir que, embora a lei reserve o número de contribuinte
para fins meramente fiscais, se tenha enraizado o hábito de exigir a
identificação fiscal em actos tão diversos como a inscrição de novo eleitor ou
o arrolamento de testemunhas numa simples escritura de habilitação de
herdeiros!
De entre os projectos em que o Instituto de Informática ultimamente se tem
vindo a empenhar nos quais se descortina uma vocação manifestamente
horizontal é de realçar a constituição de bases de dados de interesse geral ‑
diga-se no âmbito do que se convencionou chamar o Mercado da Informação.
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
Detenhamo-nos então sobre alguns casos de mais acentuada relevância.
INFOGEP
Assenta numa base de dados do tipo relacional originalmente concebida no
âmbito de um sistema de processamento de vencimentos da Função Pública
segundo moldes actualizados.
A caracterização que ali se faz das situações individuais, com o ñm de
proporcionar meios eficazes de tratamento e em resultado da sedimentação de
experiências anteriores ao longo dos anos, autoriza se presuma a viabilidade
técnica de se constituir uma base de dados útil para suportar uma gestão
racional do corpo do funcionalismo.
No momento actual são regularmente tratados no Centro de Processamento de
Dados do I.I. para cima de 120 000 funcionários, ou seja cerca de um quarto
da totalidade conforme estimativa corrente.
Sendo uma boa amostra, encontra-se porém longe da exaustividade. É de
esperar, no entanto, que, no contexto da projectada reforma da Contabilidade
Pública, se venham a criar condições para um preenchimento mais
representativo da base.
Conta-se sobretudo com a implantação de um sistema distribuido na
generalidade dos serviços públicos, sistema esse em estado adiantado de
desenvolvimento, e cuja concepção e estrutura são reflexo do sistema central.
Da interacção entre os sistemas locais e o sistema central, a regulamentar em
termos algo estrictos, decorrerá um processo periódico de actualização.
Não se comentou a possibilidade de trocas de informações com outros centros
de processamento, por evidente. Também se não prevêem dificuldades ao nível
da privacidade de dados, uma vez que a pluralidade dos serviços públicos se
encontram sujeitos a um único estatuto do funcionalismo.
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BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA r
Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
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BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
INFOCID
É um sistema inter-departamental de informação ao cidadão suportado em
Videotex tendo por objectivo facultar ao público em geral o conselho 'de que
carece no seu dia a dia sobre as áreas mais relevantes da Administração
Pública.
Pretende-se o acesso generalizado do cidadão, directamente ou através de
serviços deatendimento, aum sistema integrado e cooperativo deinformações
sobre direitos e obrigações, procedimentos e formalidades, locais e formas de
atendimento. *
Para além de uma sucessão de páginas estáticas organizadas emarborescência,
o INFOCID incluirá aplicações interactivas que simulem problemas e casos
concretos do quotidiano da relação entre o cidadão e a Administração Pública
(cálculo de uma pensão, aplicação de poupanças, fiscalidade, etc).
O sistema insere-se no programa de modernização administrativa visando
facilitar o contacto dos cidadãos com os serviços públicos: proporcionando a
estes, por um lado, uma resposta cada vez mais fácil, rápida e qualificada à
resolução dos seris problemas e conferindo aos serviços de atendimento um
instrumento eficaz para esclarecer as questões que lhes são postas. E isto
transcendendo o domínio próprio de cada um de modo a permitir-lhe abarcar
a globalidade da administração.
Em essência pretende-se dar resposta clara e concisa àquelas perguntas que o
cidadão habitualmente coloca: O que fazer? Como fazer? Onde sedirigir?
A estrutura de funcionamento do INFOCID prevê a existência de um "órgão
coordenador" colegial e três tipos de serviços cujas competências no âmbito
deste sistema decorrem na sua maioria das atribuições de organismos já
existentes: "órgão executivo" (Secretaria-Geralda PCM), "serviço hospedeiro"
que disponibiliza suporte informático e consultoria técnica (Instituto de
Informática)evários "serviços produtoresdeinformação" queprogressivamente
vão aderindo ao sistema como representantes naturais de áreas temáticas de
interesse para o cidadão comum.
É fundamental a ideia _de descentralização da edição de páginas, aproximando
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
Um Infocentra ao serviço da Administração Pública
o mais possível a concepção e tratamento da informação das respectivas fontes,
sem necessidade de grandes investimentos para as entidades produtoras.
Aguarda-se a próxima publicação da Resolução do Conselho de Ministros de 2
de Maio último que institucionaliza o sistema. .‑
INFOJ UR
Este projecto visa a constituição de uma Base Integrada de Informação
Legislativa, a partir da cooperação activa entre vários organismos ligados à
produção de informação normativa, quer a divulgada via Diário da República
quer a publicada em diferentes sedes. Sem prejuízo da articulação com outros
sistemas de informação jurídica de natureza jurisprudencial e doutrinária já
existentes, especialmente no âmbito do Ministério da Justiça.
Os estudos de viabilidade decorreram em 1985, tendo culminado na escolha e
instalação do suporte lógico UNIDASllOO no Centro de Processamento de
Dados do Instituto de Informática.
Logo no ano seguinte iniciou-se a colaboração com o Centro de Informação
Científica e Técnica da Reforma Administrativa (CICTRA) onde se vinha
trabalhando no projecto BIAL para a constituição de uma base de informação
legislativa. Em 1987 a equipa técnica do CICTRA acabou por ser absorvida
pelo Instituto de Informática, na sequência da extinção daquele organismo.
Entretanto foi progredindo um longo trabalho de adequação do suporte lógico
aos objectivos do INFOJUR, incluindo o desenvolvimento de interfaces
destinados a facilitar o enchimento da base e a obtenção de subprodutos.
Entre estes mencione-se o Boletim Infojur, cuja primeira publicação aconteceu
em Fevereiro de 1987, e no qual se contêm ligações jurídicas entre peças
legislativas.
Uma Deliberação do Conselho de Ministros de 26 de Maio de 1988 criou uma
Comissão sob a égide-_do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de
'mmESDEDADOSNOHQHHUTODEDWDRMÂHOÀ
. UmInfocentro ao serviço da Adminixtraçdo Pública
DEDf ©
Infraestrutura
Tecnológica.
Videotex
Telefónica
P o s t o d e
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C o n s u l t a C o n s u l t a C o n s u l t a
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BASES DE DADOS NO INSTITUTODE INFORMÁTICA
q UmInfocentro ao serviço da Administração Pública
Ministros, coordenada pelo Director do Centro de Estudos Técnicos e Apoio
Legislativo (CETAL) e constituída por representantes do Gabinete de Estudos
e Planeamento do Ministério da Justiça, do Gabinete de Documentação e
Direito Comparado da Procuradoria-Geral da República e do Instituto de
Informática, com a incumbência de proceder ao estudo do estabelecimento da
base de dados INFOJUR de acordo com asseguintes directrizes:
l Inclusão da totalidade dos actos normativos publicados na I Série do
Diário da República;
l Rigor da informação nela contida, designadamente através da
possibilidade de tratamento exaustivo da legislação específica por parte
de organismos mais directamente ligados àsua aplicação, permitindo-lhes
a constituição de sub-bases sectoriais complementares embora
subordinadas à base geral;
I Actualização permanente da informação;
I Facilidade de consulta e acesso generalizado por utilizadores públicos e
privados.
A Comissão iniciou os seus trabalhos em Outubro de 1988 e apresentou ao
Governo um circunstanciado relatório em Abril do ano seguinte, onde sefaz o
diagnóstico aprofundado da situação existente e se propõe a definição das
características jurídicas, informáticas e organizacionais a que a base de dados
há-de obedecer, com três cenários possíveis de implementação.
Entretanto tem-se avançado pragmaticamente com o projecto, numa prática
incrementalista do tipo bottom up, dentro de uma forte convicção estratégica
que motivou um certo acordo institucional entre a 'Secretaria-Geral da
Presidência do Conselho de Ministros, o Instituto de Informática e alguns
produtores sectoriais de informação.
Assim, desde o ñnal de 1989 que se vem procedendo ao carregamento maciço
da base de dados central, ainda com características provisórias, constituída pela
transcrição de mais de 60 mil referências legislativas elaboradas na SG-PCM.
Paralelamente iniciou-se o carregamento da sub-base REGTRAB., .sob. a
responsabilidade do Serviço de Informação Cientíñca e Técnica do Ministério
x. .a aúnãià».
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
. UmInfocentro ao serviço da Administração Pública
F o l h a de Leqislac'à'o
Area Partes Texto 1
Ti p o Num-D Dri-D Ano-D Rect
A / N / A Ent-Emi ‑
P a r ¡ t e S F o n t e Num -F' D a t a - F P a g
z.- Resumo 2
-i-ormatadas Partes de
Descritores _3
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Doutrina associada c 5 '
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Modificacoes sofridas
Hodificacoes p r o d u z i d a s
Jurisprudência associada
&acoes Jurídicas
Uioência Dia-Doc Nes-Doc Ano-Doc 12
A r t i g o Número A l i n e ¡ P a r á g r a í o Prior
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BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
do Emprego e Segurança Social, constituída por cerca de 10mil referências no
âmbito da Regulamentação do trabalho. O carregamento desta base sectorial
ficou terminado emFevereiro de 1991, data emque a mesma foi disponibilizada
aos mais directamente interessados.
Outra sub-base tem vindo a nascer graças ao carregamento sistemático das
circulares da Direcção-Geral da Contabilidade Pública, o que ao mesmo tempo
constitui a primeira experiência com texto integral no âmbito da INFOJUR.
Será ainda interessante referir o acordo obtido junto da Comissão das
Comunidades Europeias para a cedência do texto da base CELEX em suporte
magnético de modo a possibilitar a futura importação para abase INFOJUR da
versão portuguesa. Tal implicará como é evidente a resolução de alguns
problemas técnicos, no entanto asvantagens são óbvias no sentido de assegurar
maior comodidade e eficiência de pesquisa aos utilizadores, que assim veriam
mantida nos acessos à CELEX a funcionalidade a que estarão habituados em
ambiente I N F O ]UR.
O formato INFOJUR, tal como hoje o conhecemos, constitui o resultado dos
contributos dos diversos organismos que desde 1986 colaboraram naconcepção
e prototipagem desta base de dados.
Para além de um conjunto de campos incluídos em duas partes formatadas de
pesquisa directa, o formato de legislação comporta três partes destinadas ao
carregamento de descritores, quer sob a forma de tratamento conceptual quer
sob a forma de ligações jurídicas, e oito partes de texto livre que incluem
resumo, aplicações da lei, modificações sofridas e produzidas, jurisprudência
e doutrina associada, bem como o texto integral quando for julgado necessário
e viável o seu carregamento.
O formato INFOJUR não é nem pode ser considerado um produto acabado e
definitivo, dados oscompromissos institucionaisque rodearamasua elaboração;
no entanto, ele foi mantido fixo ao longo dos últimos três anos para permitir a
criação de interfaces mais amistosos para o carregamento de documentos em
condições mínimas de estabilidade e segurança.
Julgamos que a evolução_ e maturidade do projectojustificam uma reflexão mais
10
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
- Um Infocentro ao serviço da Administraçao Pública
profunda sobre o formato INFOJUR por parte dos representantes da
comunidade jurídico-documental: agora não apenas em termos teóricos e
abstractos mas apelando para um conjunto bastante amplo de referências
legislativas portuguesas entretanto carregadas no sistema e que permitemvalidar
com mais precisão as opções tomadas. 7
Quando se trabalha com sistemas de gestão de bases de dados documentais de
aplicação genérica, é natural que sejamos forçados a adaptar a nossa solução à
ferramenta que temos disponível, aproveitando oportunidades e evitando
constrangimentos de natureza técnica. Uma das oportunidades que temos vindo
a explorar com sucesso é a utilização de thesaurí no tratamento documental,
técnica aliás .bem enraizada na tradição europeia.
Os thesauri constituem os instrumentos e ao mesmo tempo os pontos de
referência fundamentais em todo o projecto INFOJUR, já que são eles que
orientam e suportam a maior parte da pesquisa, quer através de descritores
controlados racionalmente pelo tratamento documental e intelectual quer por
indexação automática das partes de texto livre.
Tendo em vista uma possível internacionalização do sistema Infojur, sobretudo
no espaço europeu, grande parte dos descritores da base central estão a ser
carregados em 8 línguas com base no thesaurus EUROVOC (português,
espanhol, francês, inglês, italiano,alemão, dinamarquês eholandês), permitindo
no futuro o acesso automático através destes idiomas.
x
Seria utópico pensar que à partida todas as entidades envolvidas no projecto
estivessem de acordo na concepção e utilização de um único thesaurus de
legislação portuguesa. Por isso temos vindo a aproveitar aspotencialidades do
UNIDASIIOO na gestão de até 99 thesauri lógicos diferentes, permitindo que
cada um dos parceiros efectue o tratamento das referências legislativas numa
perspectiva particular e segundo conceitos jurídico-documentais próprios. Se
nalguns casos a colaboração e a unidade é possível, existem entidades que
fazem questão em manter a sua individualidade conceptual a pretexto da sua
especiñcidade temática.
Sea pluraridade dos thesauri é permitida e até mesmo encorajada, já o mesmo
não acontece com os documentos, os quais são carregados na base de dados
12
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
_Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
D i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s
p a r a o m e s m o d o c u m e n t o
P a r t e s
F o r m a t a d a s '
Te x t o d o
D i p l o m a
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Te x t o d o
R e s u m o 1-2
D e s c r i t o r e s d e u m o u v á r i o s T h e s a u r i
x.
13
BASES DE DADOSNO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
- Um Infocemro ao serviço da Administração Pública
apenas uma vez, evitando-se redundâncias e sobrecargas- de informação num
sistema que se pretende a todo o custo integrado e cooperativo. Para oefeito
foi criada uma chave jurídica construída automaticamente a partir da
concatenação de vários elementos identiñcadores do diploma, que impede o
carregamento repetido de cada documento, podendo no entanto ser apontado
para vários thesauri diferentes segundo a óptica e a profundidade do seu
tratamento.
Esta ñlosoña permite-nos afirmar que o INFOJUR éconstituído por uma única
base dedados dedocumentos diferentes, que podemser carregados por várias
entidades sem riscosderedundância; porémintegrando logicamentevárias bases
de dados conceptualmente distintas umas das outras consoante os thesauri para
que estão apontadas, os quais servem de instrumento de referência ao seu
tratamento econsulta.
Por isso vimos dizendo desde o princípio que cada entidade produtora de
informação, desde que parceira do projecto INFOJUR, se sente ela própria
como uma "estrela solitária”, aomesmo tempo que pode ser considerada como
fazendo parte de uma "galáxia" abrangendo a própria Administração Pública,
enquanto sistema responsável pela maior parte da produção normativa do nosso
País.
Apesar da indefinição política, o carregamento progressivo da base de dados,
subordinado a princípios de cooperação sistêmica e integrada, tem permitido
obter resultados práticos muito significativos simplesmente por acordos
bilaterais entre serviços, sem necessidadede serecorrer à criação de estruturas
específicas e aproveitando-se sempre que possível recursos e sinergias geradas
na associação entre os diversos parceiros.
Sempre pensamos que não existia nenhum organismo do Estado capaz de levar
a cabo sozinho a enorme tarefa de construir e alimentar uma única base de
dados de legislação portuguesa representativa de todas as áreas de intervenção
da Administração Pública. Ao mesmo tempo, vem-nos preocupando, enquanto
órgão coordenador central das tecnologias de informação, a multiplicação de
esforços humanos e de recursos tecnológicos na proliferação desenfreada de
bases de dados pouco consequentes e excessivamente departamentalizadas.
O INFOJUR poderá não constituir um sistema tecnológica e juridicamente
14
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
Um Infocentro ao serviço da Administração Pública
perfeito, mas representa, de maneira que julgamos irreversível, uma tentativa
de trabalho sério e cooperativo que, apesar de ambicioso, pode traduzir-sea
longo prazo numa evidente economia de recursos humanos, financeiros e
tecnológicos, permitindo a cada organismo desempenhar o papel para que está
mais vocacionado em proveito de sí próprio e dos outros com quem está-em
permanente interacção.
Mais do que buscar a perfeição actual, é necessário criar condições de
permanente actualização tecnológica visando melhorar a qualidade do serviço
prestado a todos quantos vierem a estar envolvidos neste sistema, quer como
produtores quer como consumidores de informação jurídica. r
UNIFACE
No desenvolvimento do projecto INFOJUR fomos sempre sentindo a
necessidade de privilegiar a amistosidade e a economia dos acessos à base de
dados.
Seencontrámos nos acessos através da redepública de dados uma resposta mais
económica ebanalizável, vão-se verificando quase sempre quebras deeficiência
e maiores dificuldades na operação dos equipamentos quando sequer evitar os
elevados custos dos circuitos dedicados de telecomunicações.
Por outro lado, o desenvolvimento da microinformática e das tecnologias a ela
associadas (interfaces gráficos, rato, CD-ROM, etc.) e a sua utilização
especificamente para fins pessoais, criou novas necessidades e novos padrões
de interacção com as bases de dados. - ' "J
Seaté ao final dos anos 70 asbases de dados jurídicas e documentais estavam
associadas apenas aos grandes computadores centrais, distantes das necessidades
concretas decada utilizador emparticular, comarevolução damicroinformática
e o aumento das capacidades de armazenamento local foi possível alimentar a
esperança das bases de dados pessoais e departamentais produzidas e
alimentadas empequenas ilhas de informação, como sesetratasse de "gavetas"
electrónicas de caracter privado.
15
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA
UmInfocentroao serviço da Administração Pública
Com a convergência tecnológica derivada da normalização e dos sistemas
abertos, com o desenvolvimento das redes públicas nacionais de
telecomunicações, e com o aparecimento das linguagens de 4al e agora de 5a
geração, é possível hoje perspectivar, para os anos 90, novos desafios de
integração sistêmica entre a informática centralizada em grandes serviços
hospedeiros ea informáticapessoaloudepartamental, mais próxima eorientada
para o utilizador final. Trata-se deuma nova concepção vertical das aplicações
em que se procura tirar partido das potencialidades de cada tipo de
equipamento.
Neste sentido, e encorajados por algumas experiências de outros países, o
Instituto de Informática tem desenvolvido alguns esforços tendentes a criar um
interface amistoso e inteligente, e tanto quanto possível universal, para acesso
àsbases de dados residentes em vários hospedeiros centrais, especialmente para
aqueles onde se encontram as bases de dados jurídicas mais significativas.
Encontra-sejá desenvolvido umprotótipo, designado UNIFACE, emque foram
utilizadas metodologias recentes (programaçãopor objectos), uma linguagemde
inteligencia artificial (Smalltalk) e formas conviviais de interacção com a
máquina (janelas e rato).
Pretende-se que o utilizador tenha ao seu dispor uma ferramenta capaz de
automatizar as comunicações com os equipamentos centrais, a consulta
orientada àsgrandes bases de dados nacionais (e eventualmente internacionais),
a captação dedocumentos para o seu disco pessoal eainda facilidades locais de
consulta e impressão personalizada.
Neste caso, e porque se pode tratar de umverdadeiro sistema pericial, sera'
indispensável contar com o contributo de especialistas na consulta a bases de
dados e visar a normalização das várias linguagens de interrogação, por forma
a tornar a tecnologia cada vez mais transparente e amistosa.
O UNIFACE, na versão já desenvolvida, funciona num computador pessoal
compatível, com um mínimo de 2 megabytes de memória. central e um modem
para ligação, através do telefone, à rede pública de dados.
16
BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA'
UmInfocentro ao serviço da Administração Pública
INFODOC
Para além de envidar esforços para seassumir na função da "hospedeiro", o
Instituto de Informática propôs-se igualmente desempenhar o papel de
"produtor" de informação especializada no campo das tecnologias da
informação.
Com efeito, aproveitando o esforço deinformatização do Centro de Informação
e Documentação, concretizada desde 1985, procedeu-se à migração da
informação tratada para o ambiente UNIDASIIOO que, como sedisse, também
suporta a base INFOJUR.
Esta nova base bibliográfica passou a designar-se INFODOC, enriquecida em
relação à original em novas formas alternativas de pesquisa, indexação
automática dos títulos, autores, etc. Incluitoda ainformação tratada desde 1978
relativa adocumentos sobre matérias deinformática ealgumas disciplinas añns
como a organização, a gestão e as telecomunicações.
A INFODOC pode ser pesquisada mediante uma lista de descritores, estando
em preparação um thesaurus multilingue bastante aprofundado e de
características próprias, ao mesmo tempo que sevem dando contributo para um
thesaurus nacional mais genérico que está sendo elaborado no âmbito da
_INCITE com a participação _de várias entidades: da especialidade.
Dos 12 000 documentos incluídos neste momento na INFODOC, perto de 90%
correspondem a documentos editados nos anos 80, o que traduz o elevado grau
de actualidade da base.
Devido a obras de alargamento das instalações do Instituto de Informática não
é de momento possível proporcionar aopúblico externo a consulta deste valioso
acervo bibliográfico. Espera-seno entanto poder garantir, antes do final do ano,
o acesso à INFODOC através dos mesmos meios que sevierem adisponibilizar
para o projecto INFOJUR.
17
CENTRO DEwant-.ação
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1992 - Um infocentro ao serviço da AP - Infojur, Infocid e outros

  • 1. COLÓQUIO ENFKDRMÁTHCA E BUNAHS ê "Bases de Dados Administrativas e Jurídicas" Bases de Dados no Instituto de Informática por V7' M. A. Fernandes Costa (Presidente do Institutode Informática) e Luís Vidigal h” (Director de serviços no Institutode Informática) Maira, .24 2; à s @cm HW o. msmuro ca INFORMÁTICA Í REG N.” ______________________..E ._ A kal/vqlb _àrê/. m l ¡ÉTEmo DAS NNW/V” "N
  • 2. e a * e . . . , , _ a a , _ _ , _ , a . . M. A. Fernandes Costa (Presidente do Institutode Informática) e Luís Vidigal Pereira (Director de serviços no InstitutodeInformática) O Instituto de Informática, criado pelo Decreto-Lei n° 464/77, de 11 de Novembro, com a finalidade de “promover o tratamento automático da informação correspondente às funções do Ministério das Finanças e prestar o apoio técnico necessário àutilização da informáticapelos serviços”, teve assuas atribuições alargadas a toda a Administração Pública pelo Decreto-Lei n° 29/ /87, de24 de Abril. Em síntese, podemos caracterizar o novo enquadramento legal como definindo a actual missão do Instituto de Informática da seguinte forma: Contribuir para modernizar a Administração Pública através das tecnologias da informaçao Nesse sentido, assumiu-se o objectivo estratégico de fazer evoluir o Centro de Processamento de Dados do Instituto em Alfragide de acordo com o conceito de Infocentro, embora sem prejuízo da necessidade de dar resposta às fortes solicitações que continuadamente impendem sobre o organismo, nomeadamente no domínio das Finanças Públicas. x Tal implica o facilitar aoutilizadorfinal acesso directo - e por sua iniciativa - aos dados que lhe interessam para os próprios fins, o que por sua vez pressupõe a existência de ferramentas adequadas para selecção, extracção e manipulação dos mesmos dados. Em particular, a existência de interfaces amistosos que viabilizem efectivamente a realização destas operações por pessoas não familiarizadas com astécnicas da informática. A concretização deste objectivo, em que temos vindo a trabalhar activamente há algum tempo, exige_ como é evidente um esforço sustentado em acçoes de sensibilização e formação dos utilizadores.
  • 3. n . . . . - . 7 . . . ' y a u ' 4 BASES DE DADOS NO INSTITUTODE INFORMÁTICA Um Infocentro ao serviço da Administração Pública Ao longo dos anos, e como reflexo de numerosos projectos de grande fôlego desenvolvidos no âmbito do Ministério das Finanças para as Contribuições e Impostos, Contabilidade Pública, Junta deCrédito Público, INGA, etc., 'tem-se vindo a acumular um acervo considerável de informações residentes em suportes de diversificada estruturação, correspondente à época em que os sistemas informáticosforamdesenvolvidos. Consoanteessasestruturas (ficheiros clássicos, base Mapper, bases de dados relacionais, etc), e os instrumentos disponíveis ou forjados caso a caso, assim a acessibilidade e a convivialidade do diálogo foi sendo proporcionada em menor ou maior grau. ãE z Ê _i Um caso particularmente interessante é o do Ficheiro de Identificação dos Contribuintes - Pessoas Singulares (IPS), cuja matéria sensível dentro dos temas que estão sendo discutidos no presente Colóquio desnecessário se toma realçar. O IPS, dada a época relativamente recuada em que foi concebido e constituído, não possui a estrutura de uma base de dados moderna. Todavia compõe-se de um agregado de ficheiros indexados apontando uns para os outros de modo a permitir pesquisas segundo diversos critérios em toda a sua vasta extensão: cerca de 9 milhões de registos, das maiores no País. Com este suporte seimplantou uma completa arquitectura informática sobre a _ qual se veio a erguer a reforma ñscal em curso. Como não podia deixar de ser, o acesso ao IPS é severamente coarctado, mau grado as frequentes solicitações que severificam, oriundas das mais diferentes v entidades (por vezes até departiculares, comjustificações algo fúteis...). E não deixa de ser curioso referir que, embora a lei reserve o número de contribuinte para fins meramente fiscais, se tenha enraizado o hábito de exigir a identificação fiscal em actos tão diversos como a inscrição de novo eleitor ou o arrolamento de testemunhas numa simples escritura de habilitação de herdeiros! De entre os projectos em que o Instituto de Informática ultimamente se tem vindo a empenhar nos quais se descortina uma vocação manifestamente horizontal é de realçar a constituição de bases de dados de interesse geral ‑ diga-se no âmbito do que se convencionou chamar o Mercado da Informação.
  • 4. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA Um Infocentro ao serviço da Administração Pública Detenhamo-nos então sobre alguns casos de mais acentuada relevância. INFOGEP Assenta numa base de dados do tipo relacional originalmente concebida no âmbito de um sistema de processamento de vencimentos da Função Pública segundo moldes actualizados. A caracterização que ali se faz das situações individuais, com o ñm de proporcionar meios eficazes de tratamento e em resultado da sedimentação de experiências anteriores ao longo dos anos, autoriza se presuma a viabilidade técnica de se constituir uma base de dados útil para suportar uma gestão racional do corpo do funcionalismo. No momento actual são regularmente tratados no Centro de Processamento de Dados do I.I. para cima de 120 000 funcionários, ou seja cerca de um quarto da totalidade conforme estimativa corrente. Sendo uma boa amostra, encontra-se porém longe da exaustividade. É de esperar, no entanto, que, no contexto da projectada reforma da Contabilidade Pública, se venham a criar condições para um preenchimento mais representativo da base. Conta-se sobretudo com a implantação de um sistema distribuido na generalidade dos serviços públicos, sistema esse em estado adiantado de desenvolvimento, e cuja concepção e estrutura são reflexo do sistema central. Da interacção entre os sistemas locais e o sistema central, a regulamentar em termos algo estrictos, decorrerá um processo periódico de actualização. Não se comentou a possibilidade de trocas de informações com outros centros de processamento, por evidente. Também se não prevêem dificuldades ao nível da privacidade de dados, uma vez que a pluralidade dos serviços públicos se encontram sujeitos a um único estatuto do funcionalismo.
  • 5. r ? 1 1 - ' ' u . . u v - ' v a r ' J ' n w BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA r Um Infocentro ao serviço da Administração Pública J Z I Í I ? ( ) ( Z J L I ) S i s t e m a I n t e r d e p a r t a m e n t a l @ à É d e I n f o r m a ã o a o C i d a d ã o a ' ã H F n Í u E m '.l. E s t a d o c i v i l e B F a m i l i a e n a c i o n a l i d a d e s u c e s s o e s 2 D o c u m e n t o s e 9 C o n s t r u ç ã o l i c e n ç a s e h a b i t a ç a o 3 E d u c a c ã o A J u s t i c a 4 ! S a ú d e E 3 S e r v i c o m i l i t a r 5 T r a b a l h o C S e r v i c o c í v i c o 3 S e g u r a n c a s o c i a l D P e s q u i s a i n t e r a c ‑ ? 7 F i s c a l i d a d e t i v a S o o p ç o e s 2 , 4 , B , 8 . B , D e s t a o d e s e n v o l v i d a s
  • 6. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA Um Infocentro ao serviço da Administração Pública INFOCID É um sistema inter-departamental de informação ao cidadão suportado em Videotex tendo por objectivo facultar ao público em geral o conselho 'de que carece no seu dia a dia sobre as áreas mais relevantes da Administração Pública. Pretende-se o acesso generalizado do cidadão, directamente ou através de serviços deatendimento, aum sistema integrado e cooperativo deinformações sobre direitos e obrigações, procedimentos e formalidades, locais e formas de atendimento. * Para além de uma sucessão de páginas estáticas organizadas emarborescência, o INFOCID incluirá aplicações interactivas que simulem problemas e casos concretos do quotidiano da relação entre o cidadão e a Administração Pública (cálculo de uma pensão, aplicação de poupanças, fiscalidade, etc). O sistema insere-se no programa de modernização administrativa visando facilitar o contacto dos cidadãos com os serviços públicos: proporcionando a estes, por um lado, uma resposta cada vez mais fácil, rápida e qualificada à resolução dos seris problemas e conferindo aos serviços de atendimento um instrumento eficaz para esclarecer as questões que lhes são postas. E isto transcendendo o domínio próprio de cada um de modo a permitir-lhe abarcar a globalidade da administração. Em essência pretende-se dar resposta clara e concisa àquelas perguntas que o cidadão habitualmente coloca: O que fazer? Como fazer? Onde sedirigir? A estrutura de funcionamento do INFOCID prevê a existência de um "órgão coordenador" colegial e três tipos de serviços cujas competências no âmbito deste sistema decorrem na sua maioria das atribuições de organismos já existentes: "órgão executivo" (Secretaria-Geralda PCM), "serviço hospedeiro" que disponibiliza suporte informático e consultoria técnica (Instituto de Informática)evários "serviços produtoresdeinformação" queprogressivamente vão aderindo ao sistema como representantes naturais de áreas temáticas de interesse para o cidadão comum. É fundamental a ideia _de descentralização da edição de páginas, aproximando
  • 7. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA Um Infocentra ao serviço da Administração Pública o mais possível a concepção e tratamento da informação das respectivas fontes, sem necessidade de grandes investimentos para as entidades produtoras. Aguarda-se a próxima publicação da Resolução do Conselho de Ministros de 2 de Maio último que institucionaliza o sistema. .‑ INFOJ UR Este projecto visa a constituição de uma Base Integrada de Informação Legislativa, a partir da cooperação activa entre vários organismos ligados à produção de informação normativa, quer a divulgada via Diário da República quer a publicada em diferentes sedes. Sem prejuízo da articulação com outros sistemas de informação jurídica de natureza jurisprudencial e doutrinária já existentes, especialmente no âmbito do Ministério da Justiça. Os estudos de viabilidade decorreram em 1985, tendo culminado na escolha e instalação do suporte lógico UNIDASllOO no Centro de Processamento de Dados do Instituto de Informática. Logo no ano seguinte iniciou-se a colaboração com o Centro de Informação Científica e Técnica da Reforma Administrativa (CICTRA) onde se vinha trabalhando no projecto BIAL para a constituição de uma base de informação legislativa. Em 1987 a equipa técnica do CICTRA acabou por ser absorvida pelo Instituto de Informática, na sequência da extinção daquele organismo. Entretanto foi progredindo um longo trabalho de adequação do suporte lógico aos objectivos do INFOJUR, incluindo o desenvolvimento de interfaces destinados a facilitar o enchimento da base e a obtenção de subprodutos. Entre estes mencione-se o Boletim Infojur, cuja primeira publicação aconteceu em Fevereiro de 1987, e no qual se contêm ligações jurídicas entre peças legislativas. Uma Deliberação do Conselho de Ministros de 26 de Maio de 1988 criou uma Comissão sob a égide-_do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de
  • 8. 'mmESDEDADOSNOHQHHUTODEDWDRMÂHOÀ . UmInfocentro ao serviço da Adminixtraçdo Pública DEDf © Infraestrutura Tecnológica. Videotex Telefónica P o s t o d e @ÉP o s t o de P o s t o de >P°St0 de C o n s u l t a C o n s u l t a C o n s u l t a
  • 9. ;4' BASES DE DADOS NO INSTITUTODE INFORMÁTICA q UmInfocentro ao serviço da Administração Pública Ministros, coordenada pelo Director do Centro de Estudos Técnicos e Apoio Legislativo (CETAL) e constituída por representantes do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Justiça, do Gabinete de Documentação e Direito Comparado da Procuradoria-Geral da República e do Instituto de Informática, com a incumbência de proceder ao estudo do estabelecimento da base de dados INFOJUR de acordo com asseguintes directrizes: l Inclusão da totalidade dos actos normativos publicados na I Série do Diário da República; l Rigor da informação nela contida, designadamente através da possibilidade de tratamento exaustivo da legislação específica por parte de organismos mais directamente ligados àsua aplicação, permitindo-lhes a constituição de sub-bases sectoriais complementares embora subordinadas à base geral; I Actualização permanente da informação; I Facilidade de consulta e acesso generalizado por utilizadores públicos e privados. A Comissão iniciou os seus trabalhos em Outubro de 1988 e apresentou ao Governo um circunstanciado relatório em Abril do ano seguinte, onde sefaz o diagnóstico aprofundado da situação existente e se propõe a definição das características jurídicas, informáticas e organizacionais a que a base de dados há-de obedecer, com três cenários possíveis de implementação. Entretanto tem-se avançado pragmaticamente com o projecto, numa prática incrementalista do tipo bottom up, dentro de uma forte convicção estratégica que motivou um certo acordo institucional entre a 'Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, o Instituto de Informática e alguns produtores sectoriais de informação. Assim, desde o ñnal de 1989 que se vem procedendo ao carregamento maciço da base de dados central, ainda com características provisórias, constituída pela transcrição de mais de 60 mil referências legislativas elaboradas na SG-PCM. Paralelamente iniciou-se o carregamento da sub-base REGTRAB., .sob. a responsabilidade do Serviço de Informação Cientíñca e Técnica do Ministério x. .a aúnãià».
  • 10. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA . UmInfocentro ao serviço da Administração Pública F o l h a de Leqislac'à'o Area Partes Texto 1 Ti p o Num-D Dri-D Ano-D Rect A / N / A Ent-Emi ‑ P a r ¡ t e S F o n t e Num -F' D a t a - F P a g z.- Resumo 2 -i-ormatadas Partes de Descritores _3 ' Descritores Í É ll Doutrina associada c 5 ' “ s LIVFE A p l i c a d o p o r 7 Modificacoes sofridas Hodificacoes p r o d u z i d a s Jurisprudência associada &acoes Jurídicas Uioência Dia-Doc Nes-Doc Ano-Doc 12 A r t i g o Número A l i n e ¡ P a r á g r a í o Prior Ent-Res Class ' Texto 13 1B 11 F o r m a t o ¡Umf@jmw 9 . - -' "WHACÃT
  • 11. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA Um Infocentro ao serviço da Administração Pública do Emprego e Segurança Social, constituída por cerca de 10mil referências no âmbito da Regulamentação do trabalho. O carregamento desta base sectorial ficou terminado emFevereiro de 1991, data emque a mesma foi disponibilizada aos mais directamente interessados. Outra sub-base tem vindo a nascer graças ao carregamento sistemático das circulares da Direcção-Geral da Contabilidade Pública, o que ao mesmo tempo constitui a primeira experiência com texto integral no âmbito da INFOJUR. Será ainda interessante referir o acordo obtido junto da Comissão das Comunidades Europeias para a cedência do texto da base CELEX em suporte magnético de modo a possibilitar a futura importação para abase INFOJUR da versão portuguesa. Tal implicará como é evidente a resolução de alguns problemas técnicos, no entanto asvantagens são óbvias no sentido de assegurar maior comodidade e eficiência de pesquisa aos utilizadores, que assim veriam mantida nos acessos à CELEX a funcionalidade a que estarão habituados em ambiente I N F O ]UR. O formato INFOJUR, tal como hoje o conhecemos, constitui o resultado dos contributos dos diversos organismos que desde 1986 colaboraram naconcepção e prototipagem desta base de dados. Para além de um conjunto de campos incluídos em duas partes formatadas de pesquisa directa, o formato de legislação comporta três partes destinadas ao carregamento de descritores, quer sob a forma de tratamento conceptual quer sob a forma de ligações jurídicas, e oito partes de texto livre que incluem resumo, aplicações da lei, modificações sofridas e produzidas, jurisprudência e doutrina associada, bem como o texto integral quando for julgado necessário e viável o seu carregamento. O formato INFOJUR não é nem pode ser considerado um produto acabado e definitivo, dados oscompromissos institucionaisque rodearamasua elaboração; no entanto, ele foi mantido fixo ao longo dos últimos três anos para permitir a criação de interfaces mais amistosos para o carregamento de documentos em condições mínimas de estabilidade e segurança. Julgamos que a evolução_ e maturidade do projectojustificam uma reflexão mais 10
  • 12. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA - Um Infocentro ao serviço da Administraçao Pública profunda sobre o formato INFOJUR por parte dos representantes da comunidade jurídico-documental: agora não apenas em termos teóricos e abstractos mas apelando para um conjunto bastante amplo de referências legislativas portuguesas entretanto carregadas no sistema e que permitemvalidar com mais precisão as opções tomadas. 7 Quando se trabalha com sistemas de gestão de bases de dados documentais de aplicação genérica, é natural que sejamos forçados a adaptar a nossa solução à ferramenta que temos disponível, aproveitando oportunidades e evitando constrangimentos de natureza técnica. Uma das oportunidades que temos vindo a explorar com sucesso é a utilização de thesaurí no tratamento documental, técnica aliás .bem enraizada na tradição europeia. Os thesauri constituem os instrumentos e ao mesmo tempo os pontos de referência fundamentais em todo o projecto INFOJUR, já que são eles que orientam e suportam a maior parte da pesquisa, quer através de descritores controlados racionalmente pelo tratamento documental e intelectual quer por indexação automática das partes de texto livre. Tendo em vista uma possível internacionalização do sistema Infojur, sobretudo no espaço europeu, grande parte dos descritores da base central estão a ser carregados em 8 línguas com base no thesaurus EUROVOC (português, espanhol, francês, inglês, italiano,alemão, dinamarquês eholandês), permitindo no futuro o acesso automático através destes idiomas. x Seria utópico pensar que à partida todas as entidades envolvidas no projecto estivessem de acordo na concepção e utilização de um único thesaurus de legislação portuguesa. Por isso temos vindo a aproveitar aspotencialidades do UNIDASIIOO na gestão de até 99 thesauri lógicos diferentes, permitindo que cada um dos parceiros efectue o tratamento das referências legislativas numa perspectiva particular e segundo conceitos jurídico-documentais próprios. Se nalguns casos a colaboração e a unidade é possível, existem entidades que fazem questão em manter a sua individualidade conceptual a pretexto da sua especiñcidade temática. Sea pluraridade dos thesauri é permitida e até mesmo encorajada, já o mesmo não acontece com os documentos, os quais são carregados na base de dados 12
  • 13. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA _Um Infocentro ao serviço da Administração Pública D i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s p a r a o m e s m o d o c u m e n t o P a r t e s F o r m a t a d a s ' Te x t o d o D i p l o m a T1 Te x t o d o R e s u m o 1-2 D e s c r i t o r e s d e u m o u v á r i o s T h e s a u r i x. 13
  • 14. BASES DE DADOSNO INSTITUTO DE INFORMÁTICA - Um Infocemro ao serviço da Administração Pública apenas uma vez, evitando-se redundâncias e sobrecargas- de informação num sistema que se pretende a todo o custo integrado e cooperativo. Para oefeito foi criada uma chave jurídica construída automaticamente a partir da concatenação de vários elementos identiñcadores do diploma, que impede o carregamento repetido de cada documento, podendo no entanto ser apontado para vários thesauri diferentes segundo a óptica e a profundidade do seu tratamento. Esta ñlosoña permite-nos afirmar que o INFOJUR éconstituído por uma única base dedados dedocumentos diferentes, que podemser carregados por várias entidades sem riscosderedundância; porémintegrando logicamentevárias bases de dados conceptualmente distintas umas das outras consoante os thesauri para que estão apontadas, os quais servem de instrumento de referência ao seu tratamento econsulta. Por isso vimos dizendo desde o princípio que cada entidade produtora de informação, desde que parceira do projecto INFOJUR, se sente ela própria como uma "estrela solitária”, aomesmo tempo que pode ser considerada como fazendo parte de uma "galáxia" abrangendo a própria Administração Pública, enquanto sistema responsável pela maior parte da produção normativa do nosso País. Apesar da indefinição política, o carregamento progressivo da base de dados, subordinado a princípios de cooperação sistêmica e integrada, tem permitido obter resultados práticos muito significativos simplesmente por acordos bilaterais entre serviços, sem necessidadede serecorrer à criação de estruturas específicas e aproveitando-se sempre que possível recursos e sinergias geradas na associação entre os diversos parceiros. Sempre pensamos que não existia nenhum organismo do Estado capaz de levar a cabo sozinho a enorme tarefa de construir e alimentar uma única base de dados de legislação portuguesa representativa de todas as áreas de intervenção da Administração Pública. Ao mesmo tempo, vem-nos preocupando, enquanto órgão coordenador central das tecnologias de informação, a multiplicação de esforços humanos e de recursos tecnológicos na proliferação desenfreada de bases de dados pouco consequentes e excessivamente departamentalizadas. O INFOJUR poderá não constituir um sistema tecnológica e juridicamente 14
  • 15. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA Um Infocentro ao serviço da Administração Pública perfeito, mas representa, de maneira que julgamos irreversível, uma tentativa de trabalho sério e cooperativo que, apesar de ambicioso, pode traduzir-sea longo prazo numa evidente economia de recursos humanos, financeiros e tecnológicos, permitindo a cada organismo desempenhar o papel para que está mais vocacionado em proveito de sí próprio e dos outros com quem está-em permanente interacção. Mais do que buscar a perfeição actual, é necessário criar condições de permanente actualização tecnológica visando melhorar a qualidade do serviço prestado a todos quantos vierem a estar envolvidos neste sistema, quer como produtores quer como consumidores de informação jurídica. r UNIFACE No desenvolvimento do projecto INFOJUR fomos sempre sentindo a necessidade de privilegiar a amistosidade e a economia dos acessos à base de dados. Seencontrámos nos acessos através da redepública de dados uma resposta mais económica ebanalizável, vão-se verificando quase sempre quebras deeficiência e maiores dificuldades na operação dos equipamentos quando sequer evitar os elevados custos dos circuitos dedicados de telecomunicações. Por outro lado, o desenvolvimento da microinformática e das tecnologias a ela associadas (interfaces gráficos, rato, CD-ROM, etc.) e a sua utilização especificamente para fins pessoais, criou novas necessidades e novos padrões de interacção com as bases de dados. - ' "J Seaté ao final dos anos 70 asbases de dados jurídicas e documentais estavam associadas apenas aos grandes computadores centrais, distantes das necessidades concretas decada utilizador emparticular, comarevolução damicroinformática e o aumento das capacidades de armazenamento local foi possível alimentar a esperança das bases de dados pessoais e departamentais produzidas e alimentadas empequenas ilhas de informação, como sesetratasse de "gavetas" electrónicas de caracter privado. 15
  • 16. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA UmInfocentroao serviço da Administração Pública Com a convergência tecnológica derivada da normalização e dos sistemas abertos, com o desenvolvimento das redes públicas nacionais de telecomunicações, e com o aparecimento das linguagens de 4al e agora de 5a geração, é possível hoje perspectivar, para os anos 90, novos desafios de integração sistêmica entre a informática centralizada em grandes serviços hospedeiros ea informáticapessoaloudepartamental, mais próxima eorientada para o utilizador final. Trata-se deuma nova concepção vertical das aplicações em que se procura tirar partido das potencialidades de cada tipo de equipamento. Neste sentido, e encorajados por algumas experiências de outros países, o Instituto de Informática tem desenvolvido alguns esforços tendentes a criar um interface amistoso e inteligente, e tanto quanto possível universal, para acesso àsbases de dados residentes em vários hospedeiros centrais, especialmente para aqueles onde se encontram as bases de dados jurídicas mais significativas. Encontra-sejá desenvolvido umprotótipo, designado UNIFACE, emque foram utilizadas metodologias recentes (programaçãopor objectos), uma linguagemde inteligencia artificial (Smalltalk) e formas conviviais de interacção com a máquina (janelas e rato). Pretende-se que o utilizador tenha ao seu dispor uma ferramenta capaz de automatizar as comunicações com os equipamentos centrais, a consulta orientada àsgrandes bases de dados nacionais (e eventualmente internacionais), a captação dedocumentos para o seu disco pessoal eainda facilidades locais de consulta e impressão personalizada. Neste caso, e porque se pode tratar de umverdadeiro sistema pericial, sera' indispensável contar com o contributo de especialistas na consulta a bases de dados e visar a normalização das várias linguagens de interrogação, por forma a tornar a tecnologia cada vez mais transparente e amistosa. O UNIFACE, na versão já desenvolvida, funciona num computador pessoal compatível, com um mínimo de 2 megabytes de memória. central e um modem para ligação, através do telefone, à rede pública de dados. 16
  • 17. BASES DE DADOS NO INSTITUTO DE INFORMÁTICA' UmInfocentro ao serviço da Administração Pública INFODOC Para além de envidar esforços para seassumir na função da "hospedeiro", o Instituto de Informática propôs-se igualmente desempenhar o papel de "produtor" de informação especializada no campo das tecnologias da informação. Com efeito, aproveitando o esforço deinformatização do Centro de Informação e Documentação, concretizada desde 1985, procedeu-se à migração da informação tratada para o ambiente UNIDASIIOO que, como sedisse, também suporta a base INFOJUR. Esta nova base bibliográfica passou a designar-se INFODOC, enriquecida em relação à original em novas formas alternativas de pesquisa, indexação automática dos títulos, autores, etc. Incluitoda ainformação tratada desde 1978 relativa adocumentos sobre matérias deinformática ealgumas disciplinas añns como a organização, a gestão e as telecomunicações. A INFODOC pode ser pesquisada mediante uma lista de descritores, estando em preparação um thesaurus multilingue bastante aprofundado e de características próprias, ao mesmo tempo que sevem dando contributo para um thesaurus nacional mais genérico que está sendo elaborado no âmbito da _INCITE com a participação _de várias entidades: da especialidade. Dos 12 000 documentos incluídos neste momento na INFODOC, perto de 90% correspondem a documentos editados nos anos 80, o que traduz o elevado grau de actualidade da base. Devido a obras de alargamento das instalações do Instituto de Informática não é de momento possível proporcionar aopúblico externo a consulta deste valioso acervo bibliográfico. Espera-seno entanto poder garantir, antes do final do ano, o acesso à INFODOC através dos mesmos meios que sevierem adisponibilizar para o projecto INFOJUR. 17 CENTRO DEwant-.ação r “ › _ ' I ' Í ' 7 1 “ “ . DCv'Ji: E . . | 3 ^ 7 ' “ '